Importantes

Foto de onil

O PORQUÊ E O TALVEZ

COM AMOR NUMA BELA CANÇÃO
QUE NA VIDA OUVI TANTA VEZ
ECOA AGORA NO MEU CORAÇÃO
O PORQUÊ E TAMBÉM O TALVEZ

O PORQUÊ DE PERDER UM AMOR
O TALVEZ SE NÃO FOSSE ASSIM
O PORQUÊ SUPORTAR ESSA DOR
O TALVEZ SE VOLTASSE PARA MIM

O PORQUÊ DO AMOR QUE ME FOGE
O TALVEZ DA PAIXÃO QUE PASSOU
O PORQUÊ QUE VEM DE TÃO LONGE
O TALVEZ NUNCA DISSO PASSOU

MAS O AMOR NUMA SIMPLES CANÇÃO
O POEMA DE NOVO SE ESCREVE
ÁS VEZES MUDA SOMENTE O REFRÃO
DESTE AMOR QUE NA VIDA FOI BREVE

E DO PEITO COM TRISTE PENAR
A CANÇÃO EU LHE ESTOU A ESCREVER
SE NA VIDA NÃO A POSSO AMAR
O PORQUÊ DE NÃO A ESQUECER

O TALVEZ DE NÃO A LEMBRAR
E TIRA-LA DO MEU PENSAMENTO
O PORQUÊ DE NÃO A OLVIDAR
DO AMOR ELA É MEU TORMENTO

O PORQUÊ DE SER SOFREDOR
POR ALGUÉM QUE TENTO ESQUECER
O TALVEZ QUE NUNCA HOUVE AMOR
APENAS MUSA PARA EU ESCREVER

NESTA VIDA QUEM MAIS ME INSPIROU
FOI O TALVEZ POR UM DIA AMAR
O PORQUÊ COMO O TEMPO PASSOU
POR SOMENTE UM BEIJO TROCAR

NOS MEUS SONHOS NÃO VOU ESQUECER
SÓ ELA FOI A RAZÃO DE EU SONHAR
O PORQUÊ NÃO SEI BEM RESPONDER
MAS ELA FOI A RAZÃO DE EU AMAR

E NOS VERSOS DE UM LINDO POEMA
ESTE AMOR SERÁ SEMPRE LEMBRADO
TALVEZ ARDA AO RUBRO UMA CHAMA
DE UM FOGO NO PEITO GUARDADO

O PORQUÊ E O TALVEZ ANDAM UNIDOS
INCERTEZAS PERGUNTAS CONSTANTES
MAS OCUPAM OS NOSSOS SENTIDOS
SÃO PALAVRAS DEVERA IMPORTANTES

O TALVEZ NÃO DEVIA EXISTIR
NESTA VIDA NÃO TERMOS TRISTEZA
DE CADA SONHO ACORDAR A SORRIR
O PORQUÊ TER DO AMOR A CERTEZA.

9/12/09
ONIL

Foto de Miel

Importância

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Engraçado como a vida passa,
Engraçado como as coisas são,
Às vezes parece que temos em nossas mãos tudo aquilo que é o suficiente,
Mas,
Chega um momento, um momento breve ou que perdura, embora imaginemos ser um momento,
Que o suficiente deixa de ter algum significado,
e é engraçado como nossa mente o transforma em algo sem sentido,
e nosso coração o trata como o bem mais precioso do mundo...
Talvez seja precioso mesmo,
Talvez não admitimos nossas fraquezas...
Por que algo tão sublime de repente se transforma?
Por que sentimos a necessidade de querer mudar todas as coisas, mentir para nós mesmos?
Por que não aceitamos que a vida passa e que ela passa de várias maneiras?
Por que não podemos apenas confessar que temos algo de importante,
algo que nos faz respirar todos os dias,
algo que acalenta o nosso coração?
Por que não conseguimos dizer verdades importantes sobre aquilo que nos angustia?
Talvez, novamente o talvez, porque esperamos mais do que possa ser dado... e temos medo de que o silêncio nos diga que realmente não somos importantes...
Essa vontade de querer ser importante!
Engraçado, como é engraçado a necessidade que temos de selecionar o tudo ou o suficiente como o mais importante e esperamos, de alguma forma, sermos tão importantes como o que escolhemos!
É difícil viver transformando vidas em essenciais e não fazer parte dessa inclusão.
Se rejeitamos nosso essencial, sofremos.
E se continuamos na jornada sozinhos, continuamos a sofrer...
Acho que devo, que devamos, esperar, por aqui mesmo nessa vida que passa, apenas de mim mesma, de nós mesmos, porque ao menos sei, sabemos, o que posso me dar, o que podemos nos dar...
Engraçado? Acho que não.

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Foto de Felipe-Mazza

Uma pessoa que me fez sofrer muito

Bem tudo começou quando a conheci, foi meu que inusitado, nos conhecemos pela NET por assim dizer, ficamos amigos, eu sabia que ela tinha namorado (de anos), mas até ai tudo bem era só amizade mesmo, não tinha muita importância, mais depois de um tempo (e não levou muito) comecei a me apaixonar por ela, eu queria desistir, desconversar, sair daquilo porque já via o que iria acontecer, mais não consegui de maneira nenhuma, foi maior do que eu, aquele desejo de tentar, de ir até o fim, disse pra ela que estava me apaixonando por ela, pensei que ela ia me cortar, mais não aconteceu isso, acho que ela tinha se encantado comigo, pelo meu jeito, mais ai ela me falou “vai encarar ?” eu tremi, juro que tremi, mais ai falei “posso até estar entrando em uma batalha já perdida, mais sim vou entra nessa de cabeça, vou encarar sim”, e assim foi. Conversamos sempre, por horas até e todos os dias, falávamos de tudo, sonhos, medos, o que esperávamos da vida, de tudo mesmo, trocamos muitos e-mails, telefonemas, trocamos um carinho indescritível um pelo outro, mais ai fiz mais uma besteira, comecei a ama – lá, meu coração simplesmente batia mais lento quando estava com ela, chegamos a acretidar em um futuro juntos, achei que tinha encontrado a pessoa certa, a pessoa que passaria o resto de minha vida junto. Sei o quanto isso soa infantil, bobo, ingênuo, besta, tudo que se possa imaginar. Mais parecia que tínhamos uma ligação. Com o tempo passando decidimos nos encontrar, viajei para encontrá-la, mais não foi como eu esperava, ela tinha mudado me dado as costas literalmente. Disse que amava o namorado, nossa aquilo acabou comigo, fiquei sem fôlego, não sentia minhas pernas, aquilo abriu um enorme buraco em meu peito, uma sensação indescritível, foi um dos piores momentos da minha vida. Me senti usado, um passatempo, um brinquedo, não tenho nem palavras para o que eu senti. Não vou negar que sofri muito, perdi peso, perdi a vontade de sair, fiquei um tempo muito mal, estou me recuperando ainda de tudo isso, mais é difícil, só o tempo cura. Pensei que ganharia aquela batalha mais parece que foi tudo em vão, que nada do que fiz, do que falei para ela fez efeito. Que fui um estúpido em acreditar que daria certo.
Não tenho rancor, nem raiva dela, só fiquei profundamente magoado com tudo o que aconteceu, pois ela me fez acreditar e depois simplesmente me virou as costas. Ela apenas destruiu uma das coisas mais importantes pra mim, meus sentimentos.
Já si passou um bom tempo que isso aconteceu, hoje estou melhor, não 100% mais estou bem. Encarando um dia de cada vez. Procurando pensar positivo, tentando voltar ao o que eu era mais não vejo volta, pois sei que mudei, sei que daqui pra frente não serei mais a mesma pessoa, não que me torne alguém frio, mas menos eu mesmo.

Foto de Peter

O Céu na terra

Aqui fica uma grande mensagem em forma de poema que faz bem a qualquer alma:

Isto poderia ser o paraiso
Se cada um desse um sorriso
Isto poderia ser melhor
Se cada um olha-se em seu redor

Um nascer do sol esplenderoso
Apreciar esse astro poderoso
Ver a beleza de uma flor
Admirando todo o esplendor
Mergulhar no mar
E esquecer a dor

Reaprender a amar
Esquecer o odio e o rancor
Saber perdoar
E a amizade valorizar

Porqué olhar o outro com desdem?
Se afinal o nosso e o melhor que se tem
Ver para além da tristeza
Esquecendo-a como fraqueza
Encarar a dadiva da alegria
Aproveitando-a com toda a sabedoria

Buscar a nossa essencia
A unica razão para a nossa existencia
Olhar a vida como uma oportunidade
E não como uma fatalidade

Este mundo poderia ser o céu
Se todos tirar-mos o véu
E mostrar-mos a nossa beleza
Fazendo dela a nossa fortaleza

Unir-mos as mãos para tocar-mos no coração
Amor, paz e compaixão
Terão que ser os mais importantes valores
E só a eles dar-mos louvores

Porque o material?
Se o organico é essencial?
Porque a maldade?
Se o bem é a nossa identidade?

Pedro Gomes

Foto de Martinha Brito

Para meu miguxo Michael!

Creia.
Creia q todas as manhãs acontecem pra você!
Creia em cada batimento de seu coração!
Creia nos momentos felizes!
Creia no carinho das pessoas!
Creia no sorriso!
Creia nos sonhos!
Sempre me pergunto: porque crer?
Simples,
Porque a fé nos move,
Porque acordar é uma benção,
Porque viver é uma aventura,
Porque a felicidade são momentos tão raros q temos q aproveitar,
Porque o carinho é acolhedor,
Porque um sorriso quer dizer q vc é especial pra alguém.
E os sonhos?
São importantes, pois eles são realidades possíveis, podem ser a porta de nossa felicidade.
Então meu querido amigo, esse depoimento é uma das formas de lhe demonstrar meu carinho.
O que desejo a você?
Nossa, desejo tudo de bom q a vida tem a lhe oferecer.
Com altos e baixos, pois assim amadurecemos.
O tempo nos apresenta as respostas q necessitamos,
A vida ensina e tenha certeza, ensina bem.
Te adoro, se cuide sempre e não esqueça de sua miguxa!
Bjs bb!

Martinha Brito
Em 26.02.2010.

Foto de Paulo Zamora

Vida preciosa (www.pensamentodeamor.zip.net)

Vida preciosa
A preciosidade da vida somente é vista quando nos encontramos com ela. Quanto tempo faz que você não admira algo na criação? Descobrimos o amor quando nos permitimos mudar de comportamento. Há uma grande possibilidade de vivermos com qualidade. Você se permite ver a vida com os olhos do coração? Você já conseguiu se ver no espelho da alma?
Nossas ações pecaminosas podem ser vencidas, primeiro você precisa reconhecer a necessidade de mudar, de questionar os assuntos mais importantes e saber que; o prazer de viver está na complexidade do seu ser, esperando você permitir compreender um simples motivo talvez, saber viver é encarar a seriedade da existência.
A emoção é a parte mais sensível de uma pessoa, então por favor, tome cuidado para não machucar sua emoção; todas as dores possuem curas, e você pode aprender lições com os erros do ontem, mas uma decisão tomada significa vida renovada, e além do mais o tempo nunca voltará; por isso não faz sentido achar que amanhã será como ontem ou mesmo hoje, tudo muda, todos mudam...
Pode-se ter a certeza de que chega um dia de importantes decisões em sua vida, quanto aos planos e sonhos, é quando se consegue ver a estrada, esta formada por um destino escrito por você mesmo; com seus comportamentos. Quer levar uma vida diferente? Então, a faça ser diferente. Ao tomar uma decisão hoje não se esqueça amanhã de tal. Existe a fraqueza, assim como existe a certeza de que podemos vencer o mau.
Ame com um amor capaz de perdoar, ame acreditando que as pessoas sonham e se modificam; ame pensando em ajudar sempre com um verdadeiro afeto; ame sem medidas, até mesmo diante de lágrimas que se perdem...
A vida é preciosa, muito preciosa. Não minta quando falar dos sentimentos, eles retratam você. Não se engane confundindo amizade, nem todos os atos revelam uma paixão, tem todo comportamento nasce de um desejo ardente da carne.
Defenda o que é correto aos olhos de Deus, ame, sonhe, transmita virtudes e lute contra os defeitos da imperfeição. Os conceitos mudam com o passar do tempo. A juventude nunca esteve contida na pele, mas é algo tão perfeito na mente que não se permite ver rugas; você escolhe entre ser jovem ou idoso.
Qual é a sua maior esperança? Não desista, os obstáculos tendem a nos cansar e pensar que nada mais vale a pena, que não há mais tempo, quando se precisa unicamente de coragem para continuar se enriquecendo na maturidade. Quem não ama não consegue ver a realidade da vida. Quem não sonha não tem alegria no sorriso. Me diga, você alguma vez já sentiu a preciosidade da vida fluindo no seu ser?
Não se feche, não feche os outros, saiba que nem tudo aquilo que você acredita é verdade, nem tudo aquilo que duvida tem que ser como você quer; há contradições, não tem como negar; mas uma coisa é verdade, quanto mais tempo você passar dando asas para a negatividade mais complicará sua vida. Você é um ser feito de amor, vislumbre mesmo sem perceber, defenda a vida, acredite no seu potencial de mudanças, mesmo que sejam radicais; se é para seu bem, isso é uma escada...
A tristeza é um sentimento muito pequeno comparado com as branduras do amor, a vida é feita de escolhas, se hoje está como você não quer, infelizmente foi você quem escolheu, e se amanhã espera ser um dia melhor, com certeza dependerá das suas escolhas no hoje. Compreende aonde quero chegar com esse assunto? Mudar é preciso, e você precisa; sonhar é meta, e deve-se ser cumprida. Você é uma vida preciosa, como deseja levar sua vida? Responda ao coração e encontre dentro da emoção armas capazes de lhe fazerem um campeão.
(Escrito por Paulo Zamora em 28 de janeiro de 2010)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Peter

O céu na terra

Isto poderia ser o paraiso
Se cada um desse um sorriso
Isto poderia ser melhor
Se cada um olha-se em seu redor

Um nascer do sol esplenderoso
Apreciar esse astro poderoso
Ver a beleza de uma flor
Admirando todo o esplendor
Mergulhar no mar
E esquecer a dor

Reaprender a amar
Esquecer o odio e o rancor
Saber perdoar
E a amizade valorizar

Porqué olhar o outro com desdem?
Se afinal o nosso e o melhor que se tem
Ver para além da tristeza
Esquecendo-a como fraqueza
Encarar a dadiva da alegria
Aproveitando-a com toda a sabedoria

Buscar a nossa essencia
A unica razão para a nossa existencia
Olhar a vida como uma oportunidade
E não como uma fatalidade

Este mundo poderia ser o céu
Se todos tirar-mos o véu
E mostrar-mos a nossa beleza
Fazendo dela a nossa fortaleza

Unir-mos as mãos para tocar-mos no coração
Amor, paz e compaixão
Terão que ser os mais importantes valores
E só a eles dar-mos louvores

Porque o material?
Se o organico é essencial?
Porque a maldade?
Se o bem é a nossa identidade?

Pedro Gomes

Foto de Angela Fersi

Eu mesma.

Seria estranho colocar as coisas numa mochila e seguir por aí, rumo a um caminho desconhecido. Seria besteira arriscar a certeza de meu cotidiano e não me preocupar até onde isso pode afetar a mim e a outros. É natural que um dia eu decida partir, que um dia escolha andar com minhas próprias pernas e me veja diante de um mundo gigante e lotado de problemas que são exclusivamente meus.
Grande parte das vezes não é por escolha, decisão pessoal. As circunstâncias nos levam a crescer antecipadamente, e, isso resulta em grandes necessidades, passamos a depender de coisas que achamos que não seriam importantes. Uma coisa que aprendi com a minha responsabilidade forçada, foi que não são todos que aparecem em nossas vidas, que merecem um Eu Te Amo, que merecem que chame-os de amigos.
Pude aprender que diante de tudo que vi, ouvi e presenciei, foram poucos aqueles em que conheceram o meu pior e se arriscaram a continuar caminhando ao meu lado. Costumamos pensar que amigos trocam abraços, tapas e saem juntos para festas, mas dificilmente entendemos que a geografia é apenas uma forma de conhecermos o espaço em que vivemos e não dependermos dele.
Eu vejo as linhas imaginárias como linhas imaginárias e não como barreiras para conter meus sentimentos.
Sei que o melhor de mim é dar o meu melhor. Talvez eu pareça um pouco distraída,tentando encontrar sempre razões até mesmo no que não é racional, assumo meu enorme problema com números... não gravo sequer meu numero de celular, mas eu também sou cultura. Falo umas besteiras e crio algumas teorias que fazem rir e, até mesmo algumas pessoas franzirem a testa tentando me decifrar. Garanto, um sorriso de um amigo, me faz mais feliz do que qualquer memória superpotente.
Eu não sou a melhor conselheira, muito menos a pessoa mais sã do mundo, mas em algumas situações, digo palavras que são bem absorvidas e até mesmo praticáveis.
Independente do que eu tenha passado pra chegar até aqui, sei que valeu mesmo a experiência e as lembraças de uma vida pouco vivida.
Valeram os medos, os valores, os conceitos que foram se formando a medida que o tempo passava, acima de tudo, valeram os poucos e bons, os raros e valiosos, o passar, o sorrir, o chorar.
Talvez amanhã as coisas mudem de rumo, tomem caminhos que não espero e nós não podemos prever.
Mas uma coisa é certa: de tudo vou tirar o melhor que eu puder.Tenho certeza, a amizade que construí se inclui nisso. Por mais que um dia eu me afaste, sejam pelos motivos que forem, sei que permanecerá uma grande lembrança de que tudo o que sou no presente, tenha valido à pena.
Eu tento preencher minha vida com o vazio das palavras nas músicas que ouço. Eu tento caminhar com as próprias pernas a fim de não depender do caminho que meus dedos seguirão.
Eu tento engolir as lágrimas para não aguar o construído. Eu tento não olhar para trás, porque só o passado tem o poder de remeter-me às mais diversas sensações e ocasiões, e minha mente e meu coração, continuam sempre me dizendo:
- Tente nunca se lembrar do que foi ruim.
Nunca fui o que quis. Nunca quis o que fui. Nunca fui invadida por uma felicidade duradoura. E nunca fizeram questão de tentar. Mas eu tentei tudo o que não tive. Pensei em todos os detalhes que não deram certo, os que estão dando certo e os que, futuramente, darão certo.

Gosto de coisas simples, como ler frases bonitas, pensar e realizar, querer e poder, sentir que sou o que não sou para me satisfazer, escutar o que expressa o que está dentro de mim, fazer o que eu tenho vontade, escrever o que sinto, ser quem as pessoas não podem deixar para trás, amar infinitamente, sentir reciprocidade de sentimentos bonitos, olhar a lua, pensar e transmitir, rir, fazer rir, dizer frases feitas, ter felicidade instantânea, sorrir, fazer sorrir, sentir uma brisa de felicidade, ouvir uma música linda e chorar, ouvir uma música legal e mexer as mãos, agitar os dedos, gesticular (não consigo falar sem espressar através das minhas mãos), exteriorizar os meus pensamentos, falar uma coisa, sentir outra, fazer as pessoas felizes, fazer as pessoas se sentirem bem, arrancar seus vestígios ruins, sentir bem estar, conversar e mostrar o quanto eu posso qualquer coisa que eu quiser.
Talvez diante de tudo o que foi dito, haja a pergunta: Quem é esta mulher?

Talvez eu possa lhes responder com a frase de uma antiga lenda Grega que diz:
DECIFRA-ME OU DEVORO-TE.

Foto de Juhh Ribeiro

Saudade

Desde quando você partiu
Saudade é o que eu sinto
E eu não consigo dormi
Sem lembrar de ti

Os dias passam
E sinto mais saudade
Sinto falta de estar ao seu lado
Pra te abraçar

Você foi uma das pessoas
mais importantes da minha vida
E hoje fico buscando uma saída
Para amenizar essa saudade

Quando lembro de você
Desespero é cortante
E eu não consigo durmi
Lembrando teu semblante

Foto de Marsoalex

ESTORINHA BESTA

ESTORINHA BESTA

Há muito tempo, num reino bem distante, havia uma menina muito só, mas muito feliz.Ela sabia que era muito diferente da maioria dos habitantes do reino, e até achava engraçado, embora estranho, alguns de seus costumes. Um deles era o uso de máscaras. A menina compreendia que a visão que ela tinha do reino, não era alcançada pela maioria de seus habitantes, porque as máscaras impediam que eles enxergassem o reino tal qual era: um paraíso. Por mais que a menina tentasse mostrar-lhes essa verdade, eles não entendiam, não acreditavam, e se ela insistia era chamada de louca por todos.
O reino, como todo reino, tinha suas lendas, seus deuses, seus mitos. Havia, no entanto, um deus e um demônio muito cultuados e temidos mais do que todos os outros:o deus "Dinheiro" e o demônio "Sexo".
A menina não compreendia porque ninguém percebia que um não era um deus nem o outro era um demônio, tudo era apenas uma visão distorcida pela máscara, pensava. Ela, como não usava máscara, podia vê-los tal qual eram, anjos bons, necessário à vida de todos, sem que fosse preciso cultuá-los, temê-los, amá-los ou odiá-los, bastando apenas conviver com eles de uma forma simples e natural.
Não era difícil para a menina aceitar e conviver com os habitantes do reino, mesmo não os compreendendo, sabia que eles não eram maus, apenas estavam tão acostumados ao uso da máscara, que mesmo tendo condição de tirá-la na hora que quisessem, eles não sabiam como fazê-lo. Isto tirava-lhes o direito de trilhar a estrada coração, uma das mais bonitas e importantes que havia no reino. Esta estrada era a única que dava total liberdade, levando qualquer um que a trilhasse a outros mundos, outras dimensões infinitas. Poucos habitantes tinham acesso a essa estrada, por isso, a menina sentia-se muito só. Mas ela sabia que um dia encontraria alguém que teria a visão tão ampliada quanto a sua, a quem ela se aliaria e seguiria a estrada coração acompanhada por seu eleito.
Um dia, ela encontrou um menino muito só e muito triste. Apesar de toda tristeza que ela viu em seus olhos, ele não usava máscara, portanto, podia, com ela, trilhar a estrada coração, indo além dos limites do reino, em direção à liberdade de mundos infinitos.E eles se deram as mãos e caminharam como se levitassem. Sabiam que o que estava lhes acontecendo não era simplesmente um encontro entre duas pessoas. Era como se um fosse a parte do outro que estava faltando. E, apesar das diferenças, eles se completavam, pois, falavam a mesma linguagem.
Ele foi contagiado pela alegria que dela emanava, que adormeceu a tristeza que havia em sua alma, e juntos, através da estrada coração, atingiram o mundo mais distante do reino. Um mundo mágico que tinha a palavra "amor" como senha. Aquele que conseguia adentrar nesse mundo, era contagiado pelo sentimento imprimido na palavra da senha, permanecendo puro, livre e criança enquanto vivesse.Eles foram contagiados pelo sentimento e viveram juntos o tempo curto, mais longo de suas vidas.
Não se sabe porque o destino resolveu interferir na estória separando aqueles dois que, pareciam ter nascido um para o outro.Ninguém no reino conhecia as leis do destino, e por mais que a menina perguntasse "por que?", sua pergunta ecoava no vazio dela mesmo.
A menina mais só do que antes, e muito triste, resolveu colocar a máscara e tentar esquecer como tirá-la, para não saber como trilhar a estrada coração, pois, sem a companhia do menino, outros mundos, reinos e dimensões, tinham perdido toda a importância para ela. Com o uso da máscara, ela ficou igual a maioria dos habitantes do reino, aparentemente feliz.
Assim, ela limitou-se e dividiu sua vida com outro habitante do reino, que nunca havia tirado a máscara, por isso, não sabia nada sobre outros mundos nem tampouco sobre o menino.
O tempo passou e na rotina dos dias que se transformaram em anos, a menina se habituara à vida limitada do reino, mas era extremamente infeliz. Sabia que o uso da máscara lhe vetara o acesso a estrada coração, e ela tinha muito medo do desejo que gritava dentro dela. Desejo de tirar a máscara, pois vidas estavam em sua depedência. Se ela tirasse a máscara e enveredasse à estrada coração, iria em busca do menino esquecendo deveres e obrigações que a nova condição trouxera para sua vida.Continuou infeliz, mas consciente da responsabilidade assumida seguiu o seu destino resignada, sem revolta.
Mas, como o destino tem suas ciladas, suas artimanhas, de repente, um dia, ela se viu diante do menino. A emoção que ela tentou conter, irrompeu através da máscara, tomando conta de seus olhos, de suas mãos, de sua voz...
Ele estava ali, diante dela, sem máscara. E ela pode ver ver nos olhos dele a mesma emoção que estava sentindo e a mesma pureza do sentimento que eles haviam trazido do mundo mágico, único, capaz de remover a máscara que ela estava usando. A chama que irradiava dos olhos de ambos, deu-lhes a certeza que nada havia mudado. O amor brilhava com a mesma intensidade, com a mesma força e a mesma pureza. Nem o tempo nem a distãncia conseguira desmanchar a magia do sentimento que existia entre eles.
A menina estava presa a uma situação muito comum, mas muito respeitada por ser parte dos costumes do reino. Além desta situação, muitas vidas estavam envolvidas com a sua vida. Vidas que não compreenderiam nada, que não sabiam sequer da existência de outros mundos, e ela precisava ensinar aos pequenos, como evitar o uso da máscara, para que pudessem ter acesso a tudo que a visão ampliada podia lhes oferecer, e isto, exigia tempo, muito tempo...
O menino era livre, não estava preso a nenhuma situação nem tinha vidas em sua depedência. E como ele nunca tinha usado máscara, teve como mostrar a menina que, se a chama continuasse acesa, ela seria livre sempre. Falou, ainda, que ela poderia trilhar a estrada coração quando quisesse estar com ele, mesmo ele não estando junto, estaria com ela, pois nada nem ninguém poderia separá-los, já que eram parte um do outro. E a menina voltou a ser feliz, abulindo definitivamente o uso da máscara de sua vida.
Foram muitas idas e vindas do menino.E quando ele voltava, na chama de amor que havia em seus olhos, a menina encontrava razão de viver e força para continuar presa a situação do reino, mas livre através do que sentia, e que, a cada dia aumentava mais e mais. Quando ele estava perto, bastava se olharem e tinham um mundo só deles, mesmo que não pronunciassem uma única palavra, diziam tudo e se compreendiam mutuamente.
Enquanto isso, as coisas no reino haviam mudado.O demônio "Sexo", se transformara em um deus e estava em pé de igualdade com o deus "Dinheiro". Os dois eram cultuados por quase todos os habitantes do reino de uma forma obsessiva.Com as mudanças no reino, mudaram algumas regras e padrões, costumes e valores. Quanto mais as coisas mudavam, mais os habitantes ficavam desnorteados, confusos, porque continuavam a usar a máscara e as mudanças não se ajustavam a ela. Isso gerava uma confusão tão grande no reino, que ninguém sabia mais o que era certo nem o que era errado. Dinheiro e Sexo eram os únicos objetivos dos habitantes. A menina ficava triste por ver anjos tãop bons transformados em deuses sanguinários. Acompanhava as mudanças sem aderir a nenhuma delas, já que, crescera dentro do reino, mas sempre vivera além dele, e qualquer mudança que houvesse, ela estava adiante, dada a sua visão privilegiada pelo não uso da máscara.
O reino era dividido em muitas cidades, e o menino estava muito distante em algum lugar que a menina não conhecia. Mas através da estrada coração, ele sempre esteve perto e ela se acostumou a tê-lo junto de si, mesmo que quiloômetros e quilômetros os separasse.
Ela sabia que o menino se ligara a uma habitante do reino, numa situação um pouco diferente da sua, mas era algo que ela sabia que mais cedo ou mais tarde, aconteceria. E quando, as vezes, vinha o temor de perdê-lo, lembrava do que ele havia lhe dito: que eles seriam um do outro para sempre, e o temor se dissipava.
Outros anos se passaram para que eles se vissem novamente. E quando aconteceu, foi para viverem um dos momentos mais bonitos de suas vidas.Foram momentos mágicos, quando o amor deixou que o anjo sexo, os envolvesse em suas asas, levando-os, através da estrada fantasia, para o mundo dos sonhos, onde o amor falou a sua linguagem mais bonita: a linguagem do corpo, que vibra de emoção na entrega sublime dos que amam. E o amor se fez corpo, alma e sentidos. Parou o tempo para ser eternidade em apenas um momento...
E a vida seguiu seu curso. Eles foram distanciados novamente, cada um levando suas lembranças...
E mais uma vez, muitos e muitos anos se passaram. O reino estava cada vez mais mudado e seus habitantes cada vez mais confusos. A menina continuava livre, presa dentro da situação que assumira perante o reino. Os pequenos já estavam crescidos, e ela já os ensinara a não usar a máscara. Ensinara também ao parceiro com quem se unira,para que todos que convivessem com ela, desfrutasem de uma visão ampliada, tendo acesso a outros mundos, através da estrada coração. Ela, com toda sinceridade e pureza, que o não uso da máscara lhe proporcionava, deu de si o de melhor, para aqueles que as leis do reino havia colocado sob a sua responsabilidade. Mesmo não levando o seu parceiro ao mundo mágico, levou-o a outros mundos onde conseguiu subsídios que tornou a vida de ambos boa, válida de ser vivida. Levou-o ao mundo da amizade, ao reino da lealdade, a dimensão do companheirismo, enfim, a todos os lugares de onde trouxessem substâncias para uma vida harmoniosa. O mundo mágico pertencia a ela e ao menino, somente com ele, ela se permetia adentrá-lo. O sentimento que acionava a senha para abrir a porta do mundo mágico, fora entregue ao menino, que, mesmo distante, era presente, diário, permanente, e ninguém mais podia substituí-lo em mundo nenhum. Mas isso não impedia qua a menina tivesse uma vida normal, tranquila e em paz. Pois o sentimento era tanto, que preenchia a sua vida de uma forma completa, total.
Neste amaranhado de vidas, um dia, a menina teve oportunidade de conhecer aquela com quem o menino se unira. Viu, sem nenhuma surpresa, que ela usava máscara. Mas, confiando na visão ampliada do menino, deixou que o destino se encarregasse de reaproximá-los quando fosse tempo.
Algum tempo depois, a menina soube que, como ela, o menino tinha responsabilidade com outra vida, mas continuou confiando na ampliada visão dele e no que sentiam um pelo outro. E foi levando a vida sem drama, sem sofrimento, sem infelicidade, com naturalidade, características peculiares daqueles que têm o privilégio de uma visão sem máscara.
Décadas e décadas tinham se passado quando o destino resolveu que era hora de reuní-los mais uma vez. Quando eles se viram, toda emoção irrompeu novamente através da chama que brilhava nos olhos de cada um, acionando a senha, abrindo a passagem para estrada coração, que os levou ao mundo mágico mais uma vez.
Passado o impácto do primeiro momento, a menina começou a sentir que algo havia mudado no menino, mas ela não conseguia identificar o que era.Ela o olhava e o via do mesmo jeito. Quando o ouvia falar, as palavras eram iguais as que ela estava acostumada a ouvir, mas havia nesta igualdade uma diferença que ela captava mas não sabia definir. Ele sempre se mostrara complexo, ambivalente, paradoxal, contraditório, mas o quê, em suas palavras tão iguais, tinham uma conotação diferente? O quê, naqueles olhos tão transparentes, embassavam o brilho? Por que ele era o mesmo e não era o mesmo?
E um dia a resposta veio deixando a menina atordoada: ele estava usando máscara! Se tornara igual a maioria dos habitantes do reino. A máscara o havia cotaminado, estava tão aderida a ele, que distorcia toda a sua visão. Ele se tornara limitado, padronizado, regulado pelas leis que regiam o reino e deixara de ser livre.Com o uso da máscara, se identificara com a parceira que´há uito tempo estava em sua vida, vivendo num mundo bem menor do que os limites do reino lhe permitia.Não sendo livre, não compreendia a liberdade da menina, que mesmo presa, era tão livre, que podia voar e chegar até à porta de seu pequeno mundo. Ele esquecera totalmente que a ensinara a ter essa liberdade, quando através do amor, mostrou-lhe que o uso da máscara era uma eterna prisão.
O menino tinha aprendido a cultuar o deus Dinheiro, acreitando apenas na força e no poder que esse deus podia proporcionar.Ele deixara de acreditar no sentimento imprimido na senha que um dia lhe abrira as portas do mundo mágico, e ainda debochava da menina, por ela acreditar e viver a força e a beleza de um sentimento, que para ele, não fazia o menor sentido, não tinha a mínima importância e nenhum interesse. Tudo o que eles haviam vivido juntos, era rotulado de "passado", e, as vezes, até vulgarizado por ele, tirando toda pureza, toda beleza, toda magia que envolviam os momentos vividos com tanta intensidade e simplicidade, que seriam eternos para qualquer um que não estivesse contaminado pelo uso da máscara.
E de nada adiantou todas as tentativas que a menina fez para que o menino removesse a máscara e voltasse a ser livre.
Ele não era feliz, ela sabia, mas nada podia fazer. A não ser, ter esperança de que, um dia ele abrisse as portas da própria prisão e voltasse a voar. Mesmo que não fosse em direção a ela, ela ficaria feliz por vê-lo livre outra vez. Era horrível vê-lo tão comum, tão parecido com os outros habitantes do reino. Ela sempre o viu diferente. Se ele fosse realmente diferente como ela o via, bastaria tirar a máscara para que sua visão voltasse a se ampliar, e través dela, ele tiraria de dentro de si, o menino adormecido, para ser livre, puro e criança enquanto vivesse.
A estória não tem final. A menina segue o seu caminho, tentando entender as leis do destino, sem saber porque a sua vida continua entrelaçada a vida do menino, já que hoje há uma enorme distância entre eles, sem nenhuma possibilidade de um dia trilharem novamente a estrada coração. A menina não sabe se esses laços serão cortados um dia, pois, a única coisa que ela sabe, é que o sentimento imprimido na senha que um dia abriu a porta do mundo mágico, continua a existir nela, e através deste sentimento, ela será livre, pura e criança enquanto viver...

Marsoalex

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