Imaginação

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****DEIXE-ME SONHAR****

Não me acorde!
Não quero acordar deste sonho tão sonhado.
Deste sonho onde tudo é possível.
Onde faço o que quero.
Vivo maravilhas.
Deixe-me sonhar!
Sonhar com o amor verdadeiro.
Com as dúvidas esclarecidas.
Com os sentimentos mais explícitos.
Onde o medo não existe.
E a fantasia é pura magia.
Não me acorde!
É nos sonhos que vivo o mais ousado dos meus desejos.
Onde eu posso voar, onde posso ir ao fundo do mar;
E não me afogar.
Onde eu posso ir a lua sem foguete precisar.
Onde eu posso matar minha sede de ser feliz.
Onde eu posso ser mais que um aprendiz.
Onde eu posso ir além.
Deixe-me sonhar!
Pois os sonhos nos dão asas.
E se me acordarem elas podem se quebrar.
E corro o risco do mesmo sonho;
Não mais sonhar.
E perder a alegria de voar nas asas da imaginação,
Esculpida pelos mais valiosos sonhos.
Não me acorde; deixe-me sonhar!
Acordar somente quando os sonhos,
Se propuserem a virar realidade.
Quem sabe assim, poderei trazer dos sonhos.
O que é a verdadeira felicidade.
A realidade sem sonhos;
É como um pássaro de asas quebradas.

A FLOR DE LIS.

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NA REVISTA DA POESIA. ACESSE ABAIXO.

http://poetisaflordelis.blogspot.com/

Na Telinha Gelada deste meu computador

dedilhando poesias aquecia meu coração

adornando meu mundo de imaginação,

Neste imenso mundo virtual

O amor cúpido se tornou Real

Nossos olhos deram o primeiro sinal

Nossas Risadas,também nossas lágrimas

e tuas palavras pousavam em minha face

que se deixava pintar de Vermelho

Moldavam o Amor com muito carinho,

Nossos dedos desenhavam um coração,

dentro dele colocávamos nossa ilusão

de um beijo ardente; coração arremetia...
Até chegar ao abraço apertado.

Que soletrava uma canção:

Sei que vou te amar...

Por toda minha vida... Vou te amar

Amor à primeira vista sarou nossas feridas

para mais tarde,reabri-las

deixando o Amor em fração

Recolhemos também nossa canção e

Tornamos tudo num mero ACASO DE EMOÇÃO!

A um pai pobre

Tu és a estrela do meu caminho!
Eu sei, que a tua face enrugada,
Meu pai, ó meu adorável velhinho!
È fruto da dura vida passada.

Por trás da imaginação bizarra,
Ficou-me dentro da alma a certeza;
Tocavas magistralmente a guitarra;
Às vezes para enganar a pobreza.

Um dia! Um dia vi-te chorar.
Não disse! Não disse nunca a ninguém.
Choravas, porque não tinhas p’ ra dar
O pão, que eu pedia à minha mãe.

Nem sempre em nossa casa houve benesses.
De quase tudo, um pouco nos faltava.
E por mais sacrifícios que fizesses,
A nossa má fortuna, não mudava.

Não davas a teus filhos, o que aqueles
Mais ricos, davam aos seus de melhor.
Mas sendo pobre, davas mais que eles:
Davas compreensão! Davas amor:

Junho 1978
Graziela Vieira