Humildes

Foto de laurinda malta

crianças, inocência nata

Irrequietos, dóceis brincam com objectivos inocentes, e firmes do que querem;
São crianças de várias idades, ingénuas, alegres, reguilas, atentos e aprendizes;
Inocência vivida num infantário, ou como companhia, as pedras duras das ruas,
Alegria convencida, comungada nas brincadeiras de uns sorrisos malandros petizes.

Crianças trabalhadoras em peças didácticas, ou em castelos de areia gelatinosos;
Traquinices em olhares lindos, vestidos de encanto, magia e imaginações subtis;
Sonhos e desejos por vezes adquiridos e manipulados em choros soluçados,
São realidades infantis, meiguices espontâneas, em abraços e muitos corações em xis...

Rebentos novos, florescem ao som do vento e da raiz protectora e amorosa,
Folhas crianças, trepando os anos da meninice abandonando a inocência mas com alegrias,
Meninos e meninas, azuis e cor-de-rosa, pedidos humildes numa mãozita carinhosa,
Olhares vivos, atentos às oportunidades repetidas da agitação de todos os dias.

Foto de Rosye

Tanta gente...

Tanta gente …
tanta gente que passa ali na calçada
tantos rostos sorrindo, outros que se apagam
tantos outros perdidos e encontrados
passeiam crianças que brincam
tanta gente …
ao longe que passa …
rostos diferentes, desolados e outros cativos
lindos e envergonhados
mimos de gente que sente
corações esquecidos …
perdidos no meio de tanta gente.

Tanta gente …
gente que tem sua história …
toda aquela gente que passa
gente que já foi graça
ricos hoje colados á vidraça
outros que pedem esmola
gente de barro que nunca foi á escola
e outros, doutores sem livros
surgidos de alguns papeis perdidos.

Tanta gente …
gente que passa pela calçada
presos nos versos que escrevo
acreditam ou não ser gente indiferente
outros tocam, cantam e gritam
sussurram no teu ouvido
escritos que agora canto
o sol de toda a gente
a sombra de quem merece.

Tanta gente …
gente que pensa que não tem cabeça
gente por aí perdida no vento
gente que é gente
crê numa vida diferente
gente que fala grosso
agressivos de corações feridos
comem caroço de alguém que oferece
gente muita gente tanta gente
que vive que tanto fala
mas não escuta o que está ouvindo
gente indiferente de costas voltadas
ditado que já foi dito
boca que entra mosquito.

Tanta gente …
vencedores e vencidos … pequenos humildes
despeitados por gente que não é gente
toda esta gente
filhos de um criador ausente
presos culpados ou inocentes
outros por aí que não acreditam
esperam um grão de milho
fazem-se passar por gente
no meio de tanta gente
pequenos vadios de orgulho ferido.

Tanta gente …
homens iguais são diferentes
cada um tem seu valor seu sentido
conforme aquilo que acreditam ser gente
e muita gente passa … tanta gente
como esta que vejo passar na calçada
senhoras com altos vestidos
de mãos atadas nos maridos
olhando o céu vazio
outros são meninos
assubiando, saltando, sorrindo
de mãos nos bolsos de ombros caídos
sacola ao ombro
caminham para a escola.

Tanta gente …
cavalheiros que fumam cachimbo
gente que é gente, tanta gente, por aí
que passa pela calçada
que pensa que é diferente
mas que no real sentido
é igual a tanta gente.

Autora: Rosye

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