Horizonte

Foto de Carmen Lúcia

"Liberdade...ainda que tardia..."

Vago sem sentir o chão...
Estranha sensação...
Já posso voar?
Pra onde? Qual horizonte?
Ainda não sei...
Há muito o que desbravar.
Mundo sem fim...
Sem rédeas, sem lei...
Giro em torno de mim;
Vagarosamente, timidamente,
ao som de alaridos fantasmas,
apagando marcas de contundentes amarras.

É preciso conquistar meu espaço...
Me perco, me acho, me refaço;
alargo caminhos que traço
pra que não estreitem meus sentimentos
e neles transitem livres os pensamentos.

Liberto a liberdade
incrustada em meu âmago;
empoeirada, amedrontada,
escondida em minha verdade,
ameaçada anos a fio,
recuada aos desafios
de viver, renascer ...e ser.

Feito ave fora do cativeiro
alço vôo, embora rasteiro.
Solo, único, primeiro...
Rodeio e volto ao mesmo lugar;
Quero me redescobrir antes de partir.
Revelar o meu sentir...
Certificar-me de que não vou cair.

Procuro me equilibrar
mantendo-me firme e calma;
livre das correntes da alma.
E corro atrás dos sonhos...
Dos que restaram...
Os que não foram tragados
pela voracidade do tempo
que cobre e descobre feridas...
Da vida...

Um sopro de vento
dissipa a poeira, revela o brilho
de quem se escondia...
Vazia, sombria.
“Liberdade...ainda que tardia...”

Carmen Lúcia

Foto de Joaninhavoa

ESTOU INDO

*
ESTOU INDO
*

Eu danço turvo no horizonte
Para lá do monte acobreado
Sem bordão e sem cajado
Voo num manto de leite
derramado

Sombras estendem as caudas
Afiadas
Muralhas suspensas
Saias de sedas roçam as coxas
encarniçadas

Brindam aos pares aos sons
das guitarras
Que gemem baixinho
Teu nome
E o nome dela

E o manto tão branco
de alvo linho
De altos e baixos
Murmura sozinho

Minh`ave onde estás
Indo?!

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/07/2009

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"SEM VOCÊ"!

SEM VOCÊ!

Vem que a vida
é sinal fechado
n'um auto-retrato,
vale nada sem você.
Viver além horizonte
o presente, infinito.
Sem você,
esta noite
por instantes
o mundo se acaba,
só ressuscitará
com a chuva
que arrasta dilemas
bane dissabores.
Assim, nosso bem-querer
iluminando o amor
olvidando o lápso
eclode em prazer,
revivendo o encanto
sem dor e sofrer.
Sem você,
morrer de amor
sangrar coração
viver como for,
sonhando aos confins,
no mais me perder.

Alvaro Sertano!ed. "Eu, Poeta". http://alvarosertano.blog.dada.net visite!

Foto de Elias Akhenaton

Nosso jeito de amar!


Neste tema,
que nos envolve num sensual poema,
só eu e tu, apaixonados, deitados na areia
da praia e nossos pensamentos de amar
atrevidos como às águas do mar.

Parece um sonhar,
mas é a mais pura realidade o nosso
tocar...afagar... beijar...
Louca paixão, sedução, frenesi delirante!
Fogo alucinante!

Nossos corpos rolando na areia,
sedentos, um eterno desejar
numa encantada noite de luar
a nos inspirar no nosso jeito de amar!

Saciados, pela manhã, vemos o
despontar do sol na linha do horizonte.
Fascinante! Radiante!
Que emoção!
Nasce uma nova inspiração!

Elias Akhenaton

Foto de Joaninhavoa

NO MAR ALTO.

*
NO MAR ALTO.
*

No mar alto louca no horizonte
P`la beleza infinda
Perdida! Perco-me ainda
Entre as linhas cujo limite
não vejo nem sinto nem deduzo
Mas conduzo no mar alto!

Virgem de todas as Marias
na Terra
E mais das que do nome nada têm
Rogai por nós
Rainhas! Mulheres
Meninas.

Vós sois as flores mais lindas! Belíssimas
dos jardins encantados
Abertas! Imensuráveis fendas
túlipas d`riachos
Conduzidas na cidade seguimos
os rastros
da luz do horizonte! Lá do mar alto

Joaninhavoa
(helenafarias)
12/07/2009

Foto de Fernanda Queiroz

Poemas de Amor divulga oportunidades - Concurso Literário em Minas Gerais

Prefeitura de Belo Horizonte abre inscrições para o Concurso Nacional de Literatura
Publicado em 03/07/2009 15:14:13

Revelar novos talentos e promover a literatura são propósitos do Concurso. Este ano, os vencedores, além do prêmio em dinheiro, terão a obra publicada

A Literatura contemporânea brasileira tem seu destaque na cidade de Belo Horizonte. Mais uma vez, a Prefeitura da capital mineira lança o Concurso Nacional de Literatura com o prêmio “Cidade de Belo Horizonte”, que este ano contempla três categorias Ensaio, Poesia – Autor Estreante, Dramaturgia e o prêmio “João-de-Barro”, destinado à literatura infantil. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 07 de agosto. Os regulamentos e fichas de inscrição dos prêmios, que estão entre os mais importantes e tradicionais do país, podem ser encontrados no site www.pbh.gov.br/cultura. A realização do Concurso Nacional de Literatura é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de sua Fundação Municipal de Cultura.

Prefeitura de Belo Horizonte abre inscrições para o Concurso Nacional de Literatura

Desejando a todos os participantes desta casa de poetas, muita inpiração e participação.

Grande abraço

Fernanda Queiroz

Foto de Carmen Vervloet

Manhã de Domingo na Praia do Canto

Manhã de Domingo na Praia do Canto

Surge o rei sol no horizonte
Mira-se no espelho do mar
Mistura-se ao reflexo dos montes
Encanta-se com seu esplendor
Sente-se absoluto, senhor
Espalha-se sobre a Praia do Canto
Calma nesta manhã de encantos!
Sente por ela grande afinidade
Um paraíso de sonhos, afetividades!

Um barquinho desliza sobre o mar
Neste domingo de luz e paz
Minha alma menina a velejar
No barquinho que desliza
No macio azul do mar!

Misturo-me a esta beleza
Surfo nas marolas deste mar
Envolvo-me na ternura que me invade
Entre raios ensolarados
Que dançam sobre a cidade!

Ao meu lado, minha doce mãezinha
Com sua sabedoria me diz:
“Veja filha o poder da natureza,
O motivo que nos deixa tão feliz!
Deus se mostra assim
Entre delicadezas e belezas sem fim!”

Sorrio, motivada por tanto fulgor...
Tatuo no coração,
Inundado de emoção,
Tela viva do Criador!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de LuizFalcao

"LIBERDADE"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão em 01/06/2004.

Qual pássaro que ingênuo pousa para comer o grão,
Que por mais arisco que seja em laço se vê.
E assim, qual pequena ave engaiolada, a “Liberdade” finda,
Na rotina do não e do sim;
E do talvez;
E do quem sabe;
E do não sei.

“Soltai-me, peço-vos, para a vida lá fora!”
Implora a “Liberdade” tristonha, agitada nas grades da gaiola!
Seu clamor é a bela melodia que todas as manhãs antes de raiar o dia,
A todos na casa acorda,
Vibrantes, belas e inúteis notas,
Flutuam no ar sem resposta.
Não há quem entenda tratar-se de uma súplica!

E assim, chora a “Liberdade” em todas as manhãs de todos os dias,
Exceto um.
O canto súplice termina...
Pobre “Liberdade”!
No chão da gaiola cansou de cantar!
O suplicatório em notas sufocou na garganta!

Não salta mais “Liberdade” em seu pequenino cárcere dourado!
Caída no fundo de sua injusta prisão,
Jaz inerte a ave graciosa.
Dos olhos vívidos extinguiu-se a luz.
Jamais verão novamente os galhos da arvore onde nascera.
Nem suas asas em surf planarão nas ondas do vento.
Nem seu canto encherá de notas harmoniosas o firmamento.

Morreu!...
Morreu mesmo a “Liberdade”?
Desistiu do seu brado a poderosa ave?
“Liberdade”!... “Liberdade”!... “Liberdade”!...

O grito de “Liberdade” não pode morrer!
Enquanto houver quem sonhe com ela,
Enquanto existirem encarcerados,
“Liberdade” será “Esperança”,
E “Esperança” tornar-se-á “Vontade”
E “Vontade” será novamente “Liberdade”.

“Liberdade” alçará um vôo ainda mais alto e mais livre.
Planará como a águia,
“Liberdade” nunca mais cantará o canto dos aprisionados,
Nunca mais ao chão pousará para comer o grão.
Arrebatará ainda em vôo suas presas,
Elevando-as as alturas, alimentando-se dos sonhos e dos anseios!
Avolumando seu canto em ondas sonoras que se espalham no ar,
O brado eterno que ecoa nas almas humanas!
Seu ninho estará nos altos rochedos.
Contemplando a planície dos campos,
As copas das matas, o leito dos rios e as ondas dos mares.
Não haverá limites além do horizonte para a fênix ressurgida,
Reerguida das cinzas da morte.
Senhora dos céus, novamente livre a amada “LIBERDADE!”

01/06/2004.

Foto de MyMistake

Somos céu

Somos céu... e tudo o resto é ar.
Os sonhos são nuvens que se desfazem ao toque...
Porque ao atingir-se o horizonte este deixa de o ser.E logo inventamos novas utopias que nos alegrem insignificantes dias de tédio...Aquilo que os olhos alcançam é sempre muito pouco para nós...
Desejamos continuamente tudo o que está para além de todos os mapas e definições geográficas.
O desconhecido é adrenalina a correr-nos nas veias, que não conseguimos rejeitar como se regurgita algo indesejável...
À noite desejamos as estrelas... simplesmente porque são inalcançáveis. E queremos também tudo o que está para além delas e de nós. Quando amanhece, desaparecem as estrelas... Mas eu tenho-as a todas na palma da mão...
O impossível somos nós que o fazemos quando deixamos que o medo se torne maior que os sonhos.

Foto de Carmen Vervloet

Liberdade

Liberdade

Além da linha do horizonte
plainando num vôo orbital
fugindo de mordaças, correntes,
numa opção luminal.

Bato asas livre de amarras
respiro ar puro em liberdade
ouço o cantar da cigarra
celebro audaz felicidade!

Meu eu livre de preconceitos
nem sabe em que esquina se encontra
mas pode sentir o efeito
da intuição que se levanta!

Meus sonhos vão juntos comigo
neste céu azul anil
ao bom Deus eu só bendigo
livrou-me de basto ardil!

Meu corpo deixa minha alma passar
penetro no útero do mundo
meus olhos sorriem ao vislumbrar
o sol em seu sono profundo!

Sigo um rastro de brilho e paz
contemplo a lua prazerosa
acaricia-me porque fui capaz,
ousei e fui talentosa!

Sigo meu caminhar errante
sou ainda uma aprendiz
estrelas iluminam meu semblante
estou alforriada e feliz!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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