Horizonte

Foto de CarmenCecilia

DESAFIO POEMA

Desafio

Desafio esse mundo frio...
Esse calafrio...
Essa indiferença...
Cada vez mais imensa...

Desafio esse tom de desdém...
Essa farsa... [Essa margem...]
Esse vai e vem...
Essa mídia que entretém...

Desafio... Desfio...
Esse mundo por um fio...
Esse rio caudaloso.
Marchando contra corrente impiedosa...

Desafio... Destilo...
Esse caminho sem trilho...
Sem brilho...
Da manhã seguinte...
Sem aguardente...

Desafio o frio...
A falta de brio...
O deserto...
E esse Mar aberto...

Desafio o incerto...
Por estar certa...
De um novo horizonte...
Trazendo luz...

Iluminando... Dourando...
Acalentando
E a todos aquecendo...
Com esperança...

E principalmente com a crença...
Que faz a sutil diferença...
De quem desafia...
E não teme nenhum desafio...

Carmen Cecília
21/08/2009

Foto de carmencunha

MEU AMOR!MINHA PAIXÃO!MEU PACHECO...

Sonolenta, desperta pelo sol...
E o cheiro gostoso dom teu café,
Que insiste fazer parte dos tantos sabores
agregados aos desejos deste amor maduro,
Eloqüente, vivido como se fosse um presente.
Embalado sob as ondas do mar, regendo...
Marés na magia que entorpe dois seres enamorados.
Antes desenfeitiçados agora recuperando;
Seus sonhos, diferenciando o amor especioso.
Escondido, dormente nos recantos silenciosos;
E incomutáveis da alma de dois amantes

Calmo amor!Calma meu amor!

Pois estrelas hilariantes acabam de descer do céu, trocaram a noite.
Pelo teu toque da lavorada.
Deslumbradas, dançam nas ondas do mar, uma melodia indisponível, mas presente...
Somente neste momento indivisível, invisível...
Que juntos na mesa do café visualizamos este balé estrelar,
E temos a nítida certeza que o espetáculo apresentado é divino,
Uma dádiva a estes corações espectadores aquecidos de amor neste calor de verão.

Calmo amor!
Veja amor, lá estou eu...

Entre vagas espumantes, bóias amarelas,
Bananas boate e surfistas sentinelas de prontidão á espreita de uma onda menina,
Vestida de azul e espuma, para com eles se enrolarem no divagar de uma valsa vienense.
No compasso socrático deste mar catarinense.

Calmo amor!
Veja amor, lá esta você...

Ilha majestosa, que o tempo brinca...
Em tuas encostas, delineando tua bela geografia, transformando tua biologia...
Para completar nossa química em vã filosofia.
Teus pesadelos de ventos fortes, agora, suave brisa, que beija teus lábios:
Fazendo-te menino Poeta,
Das minhas fantasias, eternizando meus, teus momentos felizes em Amor,
História e nossa Biografia.

Calmo Amor!!!
Veja amor, lá estamos nós...
...Correntes que atravessam o oceano.
Sujeitas à intempérie, porém absolutas e fortes;
Seguimos nossa viagem para o além do horizonte,
Onde aportaremos serenos e felizes em porto seguro
Terra fértil de dois corações enamorados.

Veja amor!
Creia amor!

Aqui estamos nós
Vivendo do lúdico para o real

Foto de carmencunha

CORAÇÃO VALENTE

GUERREIRO DO AMOR.
TANTA GUERRA VENCEU.
FRUTO DESTE SENTIMENTO,
FERIDO, MAS NUNCA DERROTADO,
SEMPRE SE FEZ BRILHAR EM ACÃO.
COBRINDO-SE COM A LUZ DA PUREZA.
CORAÇÃO VALENTE COM A TUA ARMADURA.
QUERO FAZER O QUE FAÇO,
E DEIXAR DE FAZER O “DEIXO DE FAZER’’”.
DE O MEDO ARRANCAR SEU DOMÍNIO, E DÁ-LO AO AMOR.
QUERO CRER NA MAGIA DE UM SORRISO, DE UM OLHAR,
DE UM ABRAÇO, DE UM CARINHO, UM HIPER JARDIM.
ENCANTADO, OLHOS DE FADA, BEIJOS INSACÍAVEIS.
EMBEBIDOS EM DESEJO, VIAJAR NUM AMOR TÃO BONITO.
ONDE PREDOMINA A POESIA SOBRE A RAZÃO.
VAI CORAÇÃO VALENTE, VISLUMBRAR TEU TROFÉU.
NESTE NOVO HORIZONTE!

Foto de Felipe Ricardo

Beatriz

Mulher dona de minhas palavras e
Versos nascidos do mais sutil
Labor imposto pelo prazer de viver
Do amor, torno-me poeta apenas de ti

O que vejo em tu face o brilho do
Gracioso prazer que assim me faz
Vivo em cada olhar para o horizonte que
Brincando vou modelando nuvens para ir
Feliz e te amando e criando mis
Versos tão insanos como estes meus
Antigos amores que logo logo a minha
Tristeza e vejo parti de meu

Esquecido coração que é teu como
Alguns olhares que fazem agora
Singelo e fico embriagado em
Amor de poema ou de uma vida, voce

Foto de Paulo Master

Auto-Retrato

Da janela vejo o homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico, sua face guarda um semblante embaçado e sem nexo, sem face seu brilho não existe no universo, as mãos cada vez mais trêmulas, parece que existe uma tragédia por trás dessa folha de papel, sua escrita é serena e seu gesto parece ter odor, cor e forma, mais e mais vai se aproximando do seu objetivo e mais triste vai ficando aquele homem, ainda consigo perceber um suspiro mais profundo, é como a chegada de um choro, seu momento é tênue, por alguns instantes ele pára e pensa, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez num passado muito distante, depois volta a rabiscar seu papel, através da sombra que se faz à meia luz consigo ver a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calma e mais serena, como se estivesse tecendo cada verbo, cada canto de sua escrita, talvez nem estivesse pensando no que escrevia, apenas rabiscando e vivendo seu momento, eu me ponho a pensar que momento seria vivido por ele agora.
Então calmamente o homem se levanta, olha para frente e pensa por alguns instantes, dá alguns passos, pára novamente, olha para trás, olha para sua escrita, por alguns momentos ele fica estático, depois se vira e vai ao oposto de onde estava, segue seu caminho em passos calmos e sem pressa.
Com tremenda sensação de curiosidade não resisto ao que para mim é mais forte que tudo nesse instante, então calmamente vou à sua mesa e vejo o pedaço de papel com o desenho de um homem muito triste, e em baixo escrito: "eis me aqui, assim me sinto no momento".

Foto de Joaninhavoa

Uma imensa flor de dedos...

*
Uma imensa flor de dedos...
*

"Abro as minhas mãos
Uma imensa flor de dedos
Faço uma dança!
Imagino uma música
e os conecto...
Em consonância! Dois leques
perfeitos

Sobre os ventos coloridos,
surgem lírios do campo...
Abrindo caminho convidam
orquídeas a dançar...
Irradiam felicidade e alegria...
Paz e harmonia...
Logo espreitam açucenas
e um narciso...
Bem vaidoso! Venera amarílis
E as mensageiras íris! Flores primaveris
Dançam! Girassóis em torno da flor de liz

Dança! Dança uma dança
Óh flor das estrelas e dos artistas
Óh tulipans!
E sobre os ventos amarelos,
Crisântemos!
Sorriem de beleza e perfeição
aos amores-perfeitos em comunhão

Ajoelha a violeta e faz proas de prata.
Tão modesta! Tão timbrada
Como a papoila solteira...
Imaginário prazenteiro!
Sobre os ventos de pó

As flores dançam...
Os ventos voam...
Pela brisa do horizonte...
Fecho as minhas mãos
Uma imensa flor de dedos
Feridas de espinhos
Rosas vermelhas terão brotado
do sangue do meu amado."

Joaninhavoa
(helenafarias)
08/08/2009

Foto de gilsanjes

BARQUINHO DE PAPÉL

Chuva fina afaga o leu
Vento forte afaga ao leu
A deriva em alto mar
Meu barquinho de papel

Nevoa no olhar
Afogando o azul do céu
A deriva em alto mar
Meu barquinho de pape

Horizonte apagado
Meu barquinho orvalhado
Lagrimas que caem

Maré brava, maré mansa,
Meu barquinho é uma nuança
Utopias que não saem.

Foto de Felipe Ricardo

A Viagem

De pranto faço minha doce saudade
Hoje vejo a lua como a min tu foste
Apresentada de forma gentil e calma
Mas a ti conselhos dei e me fiz apaixonado

Gosto estrdente este que em minha
Garganta estala este louco sentir que
Me embebeda e de voce tenho saudade,
Mas logo distante estou e só aqui fico.
Ah terra gelada no sopé de minha
Alta morada que de toda a terra
A min se rende em um olhar
Louco olhar voltado a um triste

Horizonte que como a minha
Essencia escura é, pois sem minha
Vida estou e só fico, te querendo
Menina te quero e te quero [...]

Foto de Fagner Boelter

Amor Perfumado

Voei alto em busca de ti
Pintei Arco Iris aclamei de emoção
o brilho da luz refletiu em meu olhar
viajei fui as alturas pra te alcançar

Ouvi tua voz no silêncio da noite
Plantei canteiro de flores ao léu
Criei laços, colori a vida
Salpiquei brilho na lua para iluminar teu céu

Alimentei meus sonhos viajei nas asas do vento
contemplei as estrelas além do horizonte
E como um vento que sopra alcancei teu amor

Fagner Boelter Dias

Foto de Peter

O precepicio

O mar esconde segredos
Estes cheios de enredos
Dificeís de revelar
Como se algo os estivesse a guardar

Vozes ecoam no horizonte
Provindas de uma qualquer fonte
E que alí aterram sem benevolencia
Sem qualquer ciencia

Não há chance para estas gentes
Navegam em mares revoltos
E mergulham em negras mentes
Buscando monstros nas trevas
Em nuvens negras são envoltos

Aquela é a última paragem
Alí já não há mais coragem
As rochas esculpidas pelo mar
Estão alí para os receber
Não há ninguém para os amar
Os montros vão vencer

Esperam que o sofrimento termine
E que uma nova vida germine
Como se acreditassem numa outra chance
Como se outro amor os alcance
Perdidos no mar da desordem
São trevas que lhes dão a ordem

O salto para a morte
Ou para a eternidade

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