Horizonte

Foto de Manuel Conde

Mae Africa

Terra de gente,
sangrenta e negra,
povo caluniado na injustiça
onde a consciencia faz a crença...

gente que sobe, e que desce
os meus olhos abri e vejo
junto ao horizonte...
A Mae Africa

Africa,
um continente berço e humanista
onde a hospitalidade de quem visita
empata a irmandade
com um eterno amor fraternal
como um sorriso de imfancia
...um olhar que atinge ao alem
...um tal de gente
gente com cultura
gente do semba
gente do fyote
gente da kisaca e da chicuanga

Eh!
a mae africa

Africa linda
Um alvorecer despertado pelo ecoar dos galos
galos da minha mae
a mae africa

Minha mae Africa

Africa, o holocausto do horizonte

Mae Africa

Foto de Elias Akhenaton

ALMA CAMINHEIRA


Livre como o vento
Assim é minh’Alma caminheira
Viajando e trilhando longas estradas
Do meu Sagrado destino...

E em minhas andanças tenho
Contemplado alguns fenômenos
Naturais como o Crepúsculo do sol
Se pondo na linha do horizonte
Deixando um halo de Luz avermelhado
Que divinamente
Desaparece...

São prenúncios,
Prelúdios
Místicos
De uma noite serena, enluarada
E encantada...

É o momento de quietude da
Minh’Alma cigana.
E sob o brilho das Estrelas no Céu
Com os cintilantes pisca-piscas
Dos pirilampos, adormeço
Sobre a relva macia...

Tenho sonhos com o VERDE
Esperança da Mãe natureza
Em toda sua plenitude,
Sutileza e beleza...

Sonho com flores e suas
Delicadas pétalas coloridas
Flutuando soltas no ar
E o leve toque do seu perfume
A impregnar o meu sonhar...

E lá está à rosa VERMELHA
Com a sua cor de pura emoção
E sedução
A aflorar todo meu ser
Numa grande paixão...

Ao acordar sinto em meus lábios
Gotículas de orvalho da madrugada
E ao meu lado a rubra flor delicada.
Transformando em realidade
Os meus sonhos de quimera...

No oriente meus olhos vislumbram
O nascer de uma nova Aurora
Um novo dia se inicia
E lindamente principia...

E o sol no céu totalmente AZUL
Mostra-me uma nova rota, uma nova
Estrada a trilhar com
Minha Alma caminheira,
Livre como o vento.

Elias Akhenaton

Foto de Thiago dos Santos

O fim

Preciso dizer como começou
No início tudo era amor
Lindo e puro com a mais bela flor
Me lembro de cada sorriso
Hoje então não visto

O tempo passou
E com ele o amor
Foi se desencaminhando para algum lugar
Antes dava-se para ver o horizonte em seu olhar
Depois nem a cor dos olhos dava pra enxergar

Só se via amor em vosso coração
Não se vê mais nada dentro dessa solidão
Perdoa-me se estou sendo cruel
Queria ter sido pior, ao menos infiel
Pois sofreria o que senti
Agora sim consigo sorrir
Pois não vivo mais um amor de mentira
Vivo apenas a vida
Agradeço que acabou
Esse foi o fim de um amor que nem se começou.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

DESMAIO

DESMAIO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Desmaiar e como morrer olhando o horizonte
E a luz da vida que se apaga num instante inesperado
E a cor que foge do humano semblante
Deixando-o palido e totalmente abandonado

Desmaiar e como morrer fora do tempo
Sem ter tempo de colocar o amor em dia
E deixar por um breve momento
O mundo, as estrelas, teu olhar, tua companhia

Desmaiar e esquecer o proprio pensamento
E nao sentir, nao chorar, nao agir, nao beijar
E como viajar suspenso no firmamento

Desmaiar e perder o sentido de tudo que existe
E mais ainda nao poder ve-la por um batimento
Posso te confessar que seria o mais triste

2010 Islo Nantes Music

Foto de Carmen Vervloet

Um Sopro de Amor - (no jardim dos sentimentos)

Jazia no chão quase sem vida
a murcha esperança,
tal qual prematura criança
abortada em ferida.
Ingênua... chamava-lhe o mundo!
E ela buscando sair
do desmaio profundo!
Levante-se flor... respire fundo...
Soprava-lhe ao ouvido o amor...
Receba o calor do sol
no infinito horizonte...
A vida é um jardim colorido...
E sou a inesgotável fonte
que rega o gerânio perdão.
Só ele é capaz de apontar
o caminho lírio da paz...
O ciúme só trás confusão,
esmaga a rosa felicidade,
e com vileza e maldade
atormenta o frágil coração...
Por favor, não lhe dê atenção!
O ciúme é o espinho
que fere a violeta relação...

E então a flor esperança suspirou...
E ao jardim do amor retornou...
Guardou no baú das lembranças
a feia e velha desconfiança
e qual alegre menina
deu a volta por cima
em gingados de dança
com uma orquídea na trança.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Sedutora

Escrevo como se fosse
Para salvar a vida de alguém...
Escrevo como se fosse
Para salvar minha vida também.

Escrevo porque o sentimento
Fala mais alto do que eu...
Escrevo porque o momento
Num outro instante já morreu.

Escrevo porque o tempo urge
E a manhã varada de luz
Nem bem no horizonte surge
E já se apaga em meia luz.

Escrevo porque cada emoção
Que em letras bordo o papel
São palavras do coração
E giram em mim qual carrossel.

Escrevo apenas porque escrevo
E se sem motivos me atrevo
É porque da poesia sou cativo
E pleno me sinto vivo!

Carmen Vervloet

Foto de maurosouza

MINHA FELICIDADE

Sempre quando estou só
É inevitável! Logo penso em você.
Sinto que é impossível
Eu tentar te esquecer.
Esquecer os momentos
Que juntos passamos,
Seria esquecer a própria felicidade,
Pois a felicidade para mim é você.
Lembro-me de teu sorriso,
Que me faz sonhar
Com mundos encantados.
Tua voz suave,
Soa aos meus ouvidos,
Como um harmonioso
Cântico de pássaros.
Teus braços em um abraço
Levam-me às fontes dos riachos.
Teu andar é como o luar,
Que caminha lentamente
Pela madrugada.
Teus lábios são doces
Como os favos de mel.
Teus cabelos são como os lírios
Que embelezam os vastos campos.
Tuas mãos finas e delicadas
São macias como a lã.
Tua beleza para mim é incomparável.
Não encontro palavras para defini-la.
Você foi como um raio de sol
Que despontou no horizonte de minha vida
E não sei até quando resistirei sem você.

Retirado do Livro: Os mais Belos Instantes da Vida
A VENDA NO SITE: http://www.editorausinadeletras.com.br/catalogoDetalhesIO.html

MAURO TEIXEIRA DE SOUZA

Foto de Carmen Vervloet

Canção ao Vento

O vento cantava tanto
Varrer as dores ele queria
O vento ventava enquanto
No horizonte eu me perdia

Na cauda do vento que soprava
Além do mar que se encolhia
Entre nuvens e a estrela Dalva
Voavam meus sonhos em poesia.

Anjos me envolviam num abraço
Protegendo-me do sol que ardia
Abriam para mim um espaço
Onde em luz eu me fazia

Sou ar, sou pássaro, estou solta
Conheci com o vento a alforria
Vôo no universo sem escolta
Sem mágoas desfolho a alegria.

Carmen Vervloet

Foto de Flávia Simplicio

No cair da noite

No cair da noite

No cair da noite,
Tudo acontece,
Os pássaros se calam,
E a noite emudece.

Por aonde a noite chega,
Cada animal se aconchega,
Mas nem por isso,
O tempo para,
E ao uivo de um lobo,
O coração dispara.

No cair da noite,
Nada se ouve e nada se vê.
O sol some no horizonte,
Gaivotas voam por trás do monte.
Mas ainda é calada,
A noite enluarada.
Até o caçador,desiste da caçada.
A noite é fechada.
O sol e a lua entram em um consenso,
E resta somente,
O silêncio.

A noite se cala,
O silêncio transborda,
Então o sol acorda, trazendo o dia,
Que é pura cantoria.
Mas hoje, mais tarde,
Haverá... O cair da noite!

Flávia Simplício Rodrigues
Todos Direitos Reservados

Foto de marylife

AMEI E NÂO FUI AMADA...

Amei e não fui amada, intacta e estática vi esse amor.
Correr para os braços de um novo horizonte
Estive presente nesse amor vendo-o fortalecer e se multiplicar
Dia após dia, e eu lutava calma, paciente, acreditando que nessa
minha luta o vento, me devolveria esse amor de novo.
Fez se então o enlace, baixei então minha armas não tinha
Mais por que lutar tudo tinha acabado para sempre.
Sai em retirada não infeliz nem derrotada, estranho! Senti uma alivio,
um bem estar que a muito não sentia.
Meu coração não teve nenhuma reação
ficou ali quieto, frio, me veio uma alegria de dentro de mim, a paz veio
Acariciar-me e me fez desejar que fossem muito felizes, foi como se
estivesse desejando felicidades a um grande amigo.
Começo a querer voltar lá atrás, e pensar nos parcos e confusos
Momentos que vivi com esse amor, meu
pensamento então me diz que dessa relação nada restou
Meu coração insiste em me dizer que sim sobraram mágoas muitas
mágoas afinal eram três contra uma, decido ouvir meu coração
Saindo de tudo que me fizesse lembrar dele, mas... Ainda dá tempo
De ver que ele me leva em praça publica perante a sua platéia
E me esquarteja sem me dar o direito de defesa.
marylife

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