Hoje sou a saudade da estrela D’alva
Do que já na existência que em mim vivi
Eu próprio sou aquilo que senti
E nesta linha vertical para curva
Floresce Brumen imperatriz turva
As ervas no planeta que comi
Eu que nao sei onde ou como vivi,
Uma coisa me parece ser,
O ser entre o que sou e que vi
No sono do encoberto aparecer…
Fui assomo doirado nas artes gnômicas,
Com assoma fui Gandhi em terras temporândicas
Daquilo que aqui na vida näo me houvesse pertencido
No meu intuito com alas do meu único pomo ido
Fosse eu um símbolo de linguagem em algum livro subserviente
Dum amigo „caritatoso“ na penungem sedenta de ferrugem
Ele ergue as espadas no crepúsculo do deus doente
Na frutrica bandeiras levanta a semente no império pool demente
Prefiro ficar ignomado no meu destino preso entre eleos e palios sempre a vista
Num painel dourado de chispas de douros contornados num hino incivitas,
No meu hiperponteado de frases com soletrasapos onde o desatino póstumo atino levanta,
Cuja arremecada é um fagulho vitalino que alcanca…
E pelos meus campos ricos de ócios entrevio em mim antilhas musas orfeônicas
Através de, com palavras findando os apartados, a frênesi arte idiônica
Ela me pega de pousada fazendo acrobacias com pórticos velados
Ao sentido velo o mar que veio na noite arraiar sentidos constelados
Em constelacöes triunfosas esguiam partidas mercuriosas
em ritos estrelados
Do alto infinito!
FESTA DA PIZZA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Baseado no Hino Nacional Brasileiro
Ouviram pela nacao os choros das maes entristecidas
E os pais com seus coracoes nas dores agonizantes
E a mancha da impunidade, em passadas atrevidas
Brilhou no ceu de nossos dias em todos os instantes
Se o temor dessa criminalidade
Sentimo-nos cativos pela mafia forte
Em teu seio , o impunidade,
Sera ferido nosso peito por qualquer tipo de morte
Ó Patria abandonada,
Maltratada,
Chora! Chora!
O Brasil, um pesadelo intenso, um raio apagado
De temor e de desesperanca a terra gira
Se em teu perigoso ceu, tristonho e palido
A imagem do Cruzeiro ja nao brilha
Gigante pela propria natureza
Es duro, es temivel, impavido e perigoso
E o teu futuro espelha um prato de pizza
Terra ensanguentada
Entre outras mil,
Es tu, Brasil
O patria abandonada!
Dos filhos deste solo es cruel e vil
Patria abandonada
Brasil!
Derrubado eternamente em berco de sangue
Ao som de tiros que atravessam o ceu profundo
Criticas, o Brasil, o vilao da America,
Chegam de todo as partes do mundo!
Do que a terra mais sofrida
Teus tristonhos, grandes campos tem tantas dores
Nossos bosques enterram-se a vida
E em nossa vida perdemos nossos amores
Ó Patria abandonada,
Maltratada,
Chora! Chora!
Brasil, da dor da perda seja livre
O braco da justica alcance os culpados
E diga a todo o povo calado e triste
Paz no futuro, e cadeia para os condenados
Mas, se ergues da justica a clava forte
E convoca uma reuniao para uma festa da pizza
O Brasil continuara nesta agonizante morte
Terra ensanguentada
Entre outras mil,
Es tu, Brasil
O patria abandonada!
Dos filhos deste solo es cruel e vil
Patria abandonada
Brasil!
Não vai haver momento mais bonito
após nossa primeira noite-amor;
Que poderá passar tempo infinito
Não terás ninguém como eu, seja quem for.
Em teus braços dar-me-ei sem rito,
Banhando-me em tua pele, em teu suor.
Com boca de menina oculto o meu grito
Desejo, esse, que explode em mim sem dor!
Amo-te enquanto canto o nosso hino;
Nossa musica: TI VOGLIO_TANTO_BENE
Gemidos junto aos sons do violino.
Depois tento dormir tal como tu,
Pra descansar o corpo que ainda treme,
Mas não consigo ao ver teu corpo nu.
Jovens perambulam pelas ruas
Sem rumo, desesperançados, carentes,
Quadro desesperador e freqüente
Nas cidades do nosso Brasil,
Pátria mãe gentil
De solo fértil e abundâncias mil!
Ignorados pela vida
Ou pelo Poder?
Escolas sucateadas, esquecidas,
Ruindo abandonadas,
Verbas públicas que nunca
Chegam ao seu destino
Mudam o rumo
De brasileiros tão meninos
Ferindo os versos do seu hino!
“BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.”
Raras oportunidades de emprego
E assim deixam em arrego
Os seus míseros barracos
Onde viviam amontoados como sacos
Vazios de alimentos,
Cheios de ressentimentos!
E perambulam pelas ruas
Hostis, frias, secas de amor,
Cheias de armadilhas e dor!
O tempo ocioso, o estômago a roncar,
Um pão a mendigar!
Buscam outras escolas
Prá preencher o vazio e a fome
Companheiros de toda hora,
Neste amanhecer sem aurora!
Encontram a escola dos excluidos,
Dos preteridos e desiludidos!
Matriculam-se na escola da marginalização,
Do tráfico, do crime, da violência,
Suprindo suas carências
De amor, de teto, de alimentos,
De esperança no futuro
De uma pátria mais amável
Como versa a letra de seu hino
Num sentimento genuíno!
“DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!”
Excluidos pelo destino
Ou pelo Poder?
A história vai dizer
Escrevendo em negras letras
A insensibilidade do Poder
Que não quis ver
Em cada um desses jovens
Um cidadão brasileiro.
Mancha na história deste
País hospitaleiro!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.
Peço a todos os amigos poetas e participantes do site, que leiam o post da Fernanda com o resultado do "I Evento Literário 2008 - Hino do Site", no endereço abaixo:
Parabéns Carmen Lucia! Aproveito para estender os parabéns a todos que participaram com seus escritos no Evento, principalmente as poetisas maravilhosas (Carmen Vervloet, Maria Goreti e Ceci Poeta) que estiveram praticamente empatadas no 1º lugar, o que caracteriza a qualidade nos versos dos maravilhosos poetas do nosso lar Poemas de Amor!
Parabéns também a Fernanda e Miguel, e toda comissão julgadora!
* BLOG da Carmen Lúcia: "I Evento Literário 2008 - Hino do Site"
http://www.poemas-de-amor.net/poemas/i_evento_literario_de_2008_hino_ao_site
Feito viajantes
De diversas estradas,
Partimos a procura de tudo
Ou em busca de nada...
De diferentes pontos
Seguindo a jornada.
Quem sabe um encontro
Sem data marcada,
Levando conosco
A alma escancarada...
Cheia de fantasias,
Despejando poesias,
Centelhas divinas
Sem palcos, cortinas.
Sentimentos variados,
Simples e complicados,
Explosões de emoções,
Lágrimas, sorrisos, sensações,
Aportando o que somos
Nesse lugar de sonhos...
Onde almas diferentes
Fazem parte da estrada da gente.
E se um dia partirmos,
Queremos deixar saudades...
Amigos, flores e uma imensa vontade
De aqui retornar
E de novo ficar...
Aqui, onde tudo nasceu...
Aqui, onde o amor floresceu...
Aqui, onde o bem prevalece,
“Poemas de Amor”,
Que ninguém esquece!
Quer saber como localizar os textos inscritos nos Eventos e Concursos?
Quer ler mais daquele poeta ou poetisa que gostou?
É fácil, basta utilizar a busca do Google que temos aqui na coluna lateral esquerda do site, logo abaixo dos "Blogues Ativos", e acima dos "Comentários recentes". A opção "Este site" deve estar marcada. Depois, basta você digitar o que deseja localizar:
=> no caso de Eventos, digite evento literario (sem acentuação), com certeza aparecerão todos que utilizaram o título corretamente. :)
Se quiser especificar qual Evento, digite outra(s) palavra(s)-chave pra facilitar a busca.
Exemplos: evento literario hino evento literario mae evento literario namorados evento literario cumpade
=> no caso de Concursos, digite apenas a palavra concurso, aparecerão todos.
=> no caso de poetas, digite o nome que ele assina no site, aparecerão todos os textos e comentários que ele(a) já postou, inclusive os artigos, que não constam nos blogues pessoais. ;)
CANTEMOS!!!
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Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos está linda canção.
Que uni povos e raças.
Irmanados na mesma emoção.
Cantemos os nossos costumes
e também nossas tradições.
Sempre de mãos dadas,
como patrícios e irmãos.
Cantemos, Juntos, Cantemos!
Cantemos versos de amor.
Pois aqui somos todos,
poetas, amigos e irmãos.
Cantemos os nossos anseios,
e também nossas inspirações.
Que saem da nossa alma,
em forma de coração.
Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos nesta total integração.
Dividindo as tristezas, somando
as alegrias e multiplicando o amor.
Assim vamos escrevendo, nossas
histórias de amor.
Cantemos, Poetas, Cantemos!
Cantemos este hino de louvor.
Nesta casa hospitaleira.
Sem portas, para serem
abertas ou fechadas.
Que recebe aqui quem chega
sem nenhuma indagação.
Cantemos, Todos, Cantemos!
Cantemos o amor e a paz.
Cantemos em versos e prosas.
E nossa mensagem ao mundo
vai se espalhar!!