Gente

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

A mentira.

A mentira é prima-irmã do fracasso, toda aquela pessoa que mente, jamais olha diretamente nos olhos da gente.

Foto de Marilene Anacleto

Para Quê?

Para que trabalharmos tanto,
Se as crianças estão morrendo
De aids, fome e abandono?

Quem irá dar continuidade
Se os jovens estão-se indo,
Sem emprego e identidade?

Quem vai usufruir o construído.
Se tudo, em tempo se esvai?
Liberdade e Amor estão sumidos
Entre os que deveriam governar.

Sem um ponto de equilíbrio,
Amor para os pequeninos,
Respeito aos jovens meninos,
Viver seria um desatino,

Não fosse a intensidade
Do amor distribuído
Por gente de toda idade,
De todo jeito oferecido.

Nas tantas mudanças da terra,
Nas infames armadilhas da guerra
Por maior poder e mais dinheiro,
Brilha , do coração, a Luz
Que nos veio trazer Jesus.

Para quê? Para arrefecer
O caminho de nossos filhos,
O viver dos nossos netos,
E a vida do que ainda não nasceu.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Espelho

Engana-se o fotógrafo e a fotografia
Com sorriso aberto finge que sorria

O espelho, triste constatação
Rugas não esconde, não.

Aquela que é fotogênica
Que foi tão bem retratada
Parece que fez arte cênica
Usa até ficar desbotada.

Mas o espelho não tem mente
Nem fotografa na memória
Registra só o que reflete
Num instante daquela hora.

Minutos seguem, horas avançam,
Dias rápidos sem descanso.

Sobrepõem cabelos e faces
Já não se pode usar disfarces.

Mas os olhos, ah os olhos
Guardam da alma a singeleza
Do tempo que não passou nas horas.
Neles permanece a alegria e a leveza.

Qualquer olhar de setenta,
Cinquenta, oitenta ou cem,
Guarda na esperança da gente
A certeza de ter vivido bem.

Marilene Anacleto
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 20/04/07
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 13/11/03

Foto de P.H.Rodrigues

Comprimentos.

Um viva aos quadrados , que conseguem
viver lado a lado com os alucinados
que enxergam as coisas de mudo justo
que vivem nas normas dos quadrados

Um oi aos falsos corretos,
que se assustam com pessoas por perto
que se acham superiores aos loucos, que se acham melhores que os quadrados
que conseguem mentir e iludir sem se preocupar, que conseguem os quadrados superar

Um abraço a falsa milícia
que além de falsa é corrupta, é cega, é injusta
culpa inocentes, prende Skatistas, agride sem pensar
enquanto os que deveriam estar presos, se pegam a festejar,
pois o seu suborno deu certo

Um comprimento aos repugnantes
que nada tem, que nada são
mais que agem com se tudo fossem
que agem como se os outros nada fossem, ou fossem o que eles podem pisar

por ultimo mais não menos importante, vale observar
um aperto de mão aos governantes e presidentes
que roubem e escondam, que iludam e não se importem
mais que se toquem, que um dia foram gente como a gente

E que os Alucinados, não se deixam virar Quadrados
mas se virarem, que virem bons quadrados,
e que que os Quadrados, não se deixem transformar
em falsos corretos, que só existem para prejudicar

que se transformem em corretos, dispostos a lutar
que os corretos, não influenciem negativamente a milícia
e muito menos não dêem brecha para se transformar em repugnantes
ou simplesmente meros arrogantes

E que talvez, não se deixem virar maus governantes
que sejam governantes de verdade
que pensam e agem de acordo com a realidade, de seu pais
não visando implantar uma política que a nós não pertence
não deixando o povo de lado pra dar mais valor ao que enrrequece
que façam valer o nome de político, que honrem o que deveriam ser.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Última Cruz

Não foi o primeiro pai de família que existiu, nem o último que faleceu. Sua vida, assim terminada, refletiu a solidão que quer queremos ou não, nos faz sentir saudade, amor, essas coisas de gente viva. Deixou uma falta que não se sacia nos dias de finados, aniversários, missas de sétimo dia. Foi, e não voltou mais. Quem sabe um céu lhe aguardava.

Sua morte foi trágica, solitária, isolada. Ninguém deu-se conta de tanto, ou melhor, poucos. Seu corpo ficou ali, largado por dois dias entre o chão da cozinha e a entrada do banheiro, era uma casa de pobre, mas bem assentada, na periferia de uma cidade periférica. Morreu e o esqueceram, ali na sua morte. Houve um vizinho não se preocupou com sua recente podridão, razão de seu óbvio enterro.

Uma coisa deve ser explicada, para melhor entendimento do texto. Ninguém quer a morte. Ela é um processo doloroso, traumático. Não há um ser humano que não responda aos seu instinto de não sofrer, sentindo uma dor que só se apagar com a entrega ao sono final, o último descanso injusto ao redor que lhe agride, a última cruz que se carrega para se manter a existência.

Mas o mundo é um quente, corrosivo, oxigenado pelos ares das novidades. Não há lugar para o sofrimento eterno e improdutivo, ainda mais o próprio. Sua dor cessou, mas foi uma pessoa útil. Assim merece essa homenagem.

Foto de odias pereira

" EM BAIXO DO EDEDRON "...

Sonhei que estava embaixo do ededron contigo,
E que estava-mos fazendo um amor gostoso.
E que você havia me pedido abrigo,
E eu não resisti ao teu perfume cheiroso.
Sonhei que tu tinhas entrado,
Em minha vida denovo.
E que pra mim tinhas voltado,
Pra minha familia , pro meu povo.
Eu sorria e era feliz, naquele ededron quentinho,
Porque tinha a tua companhia.
Tu me enchia de beijos e carinhos,
E eu sonhava uma linda fantasia.
Um amor gostoso cheio de tesão,
Embaixo daquele ededron, a gente se amava.
Com beijos abraços e muita paixão,
A gente ao ápice se realizava.
Um sonho que não deveria ter terminado,
Embaixo daquele ededron continuar sonhando.
E nunca jamais eu ter acordado,
E no ededron, ficar em um sonho profundo , continuar te amando...

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
17/03/2011

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Será Sempre Como da Primeira Vez.

A gente sempre se encontra
E é como da primeira vez
Teu olhar ainda me sufoca
Faz o meu coração bater
Tua voz me estremece
Quero de novo te ter
Acordando em teus braços
Cantando canções
Baixinhas ao pé do ouvido para me comover
Ainda sinto o gosto dos teus beijos
Ainda guardo o mais especial que era o de bom dia
Ainda sinto suas mãos em meu peito
Ainda sinto o calor do teu corpo
Aquecendo meus pés e minhas mãos frias
Toda noite.
Ainda vejo o teu sorriso
Que me tirava qualquer mau humor
Mesmo nós dois hoje
Fugindo um do outro
Procurando outros amores,
Sempre quando nos encontramos
Será como da primeira vez.

Foto de Willian Esledi

O Sonho

sou aquele que sempre adava sozinho sem rumo

sou aquele que amigos poucos tem mais verdadeiros são

sou aquele que busca o caminho pra ser feliz

sou aquele que se pergunta todos os dias..

porque eu nasci ?

porque nada é do jeito que a gente quer ?

porque a vida tem que ser tão injusta assim ?

porque ?

porque?

Porque ?

Estou cansado não aquento mais esse sofrimento..paro penso..

Por que não pego uma punhal em enfio bem no fundo de meu coração ?

Por que sou medroso tenho medo da dor da do punhal entrando em meu peito

Mais a dor desse punhal nem se compara a dor que estou sentindo no meu coração nesse momento…

Doe mais muito mais do que um punhal entrando em meu peito e rasgando meu coração

Olho pro céu peço a deus..

Por favor senhor Deus faça essa dor parar faça com que ela se amenise

Coloque a mão na cabeça daquela que esta distante faça ela pensar em não me deixar

São tantas as coisas que eu poderia pedir mais a única que eu quero é

O amor dessa pessoa so quero vela ao meu lado so quero me sentir amado outra vez

Ameninse nossa dor tire essa dor de nosso peito..

Pois já não aquento mais estou morrendo, morrendo por dentro morrendo aos poucos

Sou aquele que so quer estar ao lado da pessoa que ama

Sou aquele que esta lutando com todas as forças para que ela não deixe com que esse sonho acabe

Sou aquele que quer fazer esse sonho se tornal real…

E sei que vai se tornal real..

Pois eu sei que nada nesta vida é impossível sonhar lutar,lutar já mais desanimar

Que um dia vamos nos encontrar.

Olhar um nos olhos do outro e falar, agora nosso sonho não é mais sonho

Agora é tudo real o que sempre quisemos que aconteça, aconteceu

Vou te abraçar e falar o quanto você me é importante

O quanto você me traz paz

O quanto você me faz feliz

E por fim te beijar e tudo se realizara.

Poesia que escrevo com lagrimas nos olhos de tanto chorar

Apenas por não querer que você se va ..

Não se va vem me abraçar.

Sou aquele que um sonho realizara , o sonho de te amar.

Autor: Willian Esledi.

Foto de juliana assis

Paixão ao amor

Sei que não sou perfeita
Mas tento ser a mulher dos seus sonhos
Desejei você ao meu Deus
A qual ao meu desejo me concedeu
No seu olhar
Enxerguei que poderia amar
Pois nele estava o amor a qual sempre procurei
Certo dia cansei de procurar,
E guardei meu amor lá no fundinho
Bem escondidinho
Na superfície ficou o medo, a tristeza
Alegrias passageiras
Quando me dei por conta eu já havia sido achada
Por alguém que há tanto tempo procurava
Tudo foi tão rápido e de repente
A paixão foi bem passageira
Pois o amor florescia constantemente
Me assustei , me desesperei
Que amor é esse me pulsa dentro da gente
Jamais sentiria algum assim por outro alguém
Quando estou com você não me lembro o que passou
Apenas me lembro que uma nova historia de amor recomeçou
Minha personalidade espontânea define quem eu sou
Peço-te desculpas se um dia te magoou
Mas pra que se preocupar se com o amor
Tudo pode mudar.
De uma coisa tenho plena certeza
Que por mais que as lembranças insistem voltar
Sei que o futuro ainda não foi escrito tudo pode mudar
E nos seus braços é onde desejo ficar.

Foto de Marilene Anacleto

Anjos 6 - Um Anjo Passou por Aqui

Um anjo passou por aqui
Com imensos castiçais
Pairam incensos divinos
Em chispas azuis flutuantes.
Ofuscam grutas de cristais
De amores incandescentes
Transformam orações e louvores
Com bênçãos para a nossa gente.

Um anjo passou por aqui
Deixando verdades várias
À medida que se espalham
Tornamo-nos pérolas raras.

Nossa vida se transforma
Em enredo celestial
O viver tem outro sentido
Não se pode voltar atrás.

Marilene Anacleto
Publicado no livro Jardins, Jardins : [poemas[ / Marilene Anacleto. – Itajaí (SC) : 2004. 72 p. : il.

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