Carta poema.
Abaetetuba, 29/09/2006
Querido,
Hoje resolvi escrever-te uma carta de amor do jeito que os apaixonados faziam antigamente. Peguei caneta e papel e comecei a escrever e versar.
Compus muitos versos para ti,
eles falam de desejo, de paixão e de tesão,
mas também falam de admiração.
Meus versos falam de mistério, de esperança, de planos e também de um encontro marcado.
Nosso encontro já está agendado, pensado, sonhado, planejado.
Nos meus planos te vejo chegando, sorrindo, lindo.
Ès selvagem e apaixonado,
me tomas nos braços e beijas meus lábios,
feitos loucos nós fazemos amor.
Eu já te disse que sou fêmea no cio,
espero por você meu homem,
Vem apagar este fogo que me consome.
Todos os dias sinto uma ansiedade sem parar,
só consigo me acalmar quando leio teus e`mails.
Assim tu continuas a envolver-me nas malhas do encantamento.
Estou nas ilhas em Abaetetuba- Pará, mas...
em você eu não consigo parar de pensar.
Olho o sol se por e penso em você meu amor,
Quando vejo o sol nascer,
eu imagino que é você a me aquecer.
No igarapé sonho com a gente fazendo amor. É uma cena de arrepiar...
Vejo você chegar e a minha roupa arrancar,
nadamos nus no rio,
fazemos amor na água gelada,
eu sem pudor fico totalmente pelada,
sua boca gostosa chupa os meus seios.
Eu te pediria para mordê-los.
você obediente e indecente atenderia meu pedido.
Após morder, chupar e lamber me amarias na ponte.
ficaríamos cansados, abraçados e totalmente apaixonados.
Beijos, tua Fran/ tua rosa do norte.