Gente

Foto de Maria silvania dos santos

Me cansei.

Me cansei.

_ Me cansei de ser o que na verdade não sou...
De me apresentar uma mulher alegre se o coração chora de tanta dor...
De ser uma mulher sorridente se no fundo me sinto tão carente...
De tentar unir a toda gente se me sinto presa como se fosse em uma corrente...
De buscar o que na verdade não sei se quero para aliviar minha enorme dor...
De tentar ser sincera para conquistar quem eu quero e no fim esta sinceridade voltar-se contra mim...
Cansei, já perdi as forças, me sinto em uma forca que transborda meus limites, cansei de viver assim, é muita angustia, dói demais.
Dói demais viver em um deserto de solidão se o que quero é conforta meu coração...
Dói demais, dói demais sentir e ver as pessoas especiais indo embora se quero apenas viver em fatos reais...
Já me cansei, promessas e pacto de amor em meu coração já sobrecarregou, na verdade já nem sei quem sou...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Vou sonhando

Se tu comigo vivesses
Á como seria tão bom
Podia mimar-te sempre
Beijar-te como seria bom
Veria sempre o teu rosto
A sorrir de alegria e felicidade
Seriamos muito felizes
Até á nossa eternidade
Ouvir de perto teu riso
E os olhos cheios de brilho
De tanta felicidade
De tanto te dar carinho
Eu sempre a te dizer
Que todo eu era só teu e tu minha
Quem sabe não viveríamos
Felizes toda a nossa vidinha
Nos dois formando um casal
Á se a gente vivesse assim
Como não vivemos vou sonhando
A imaginar o nosso amor sem fim

De: António Candeias

Foto de poetisando

Dizem que a vida é curta

Só que não é bem verdade
Pode ser para alguns
Não para quem vive de felicidade
A felicidade que se procura
Tantas vezes ela está disfarçada
Que podemos até passar por ela
E ela não nos querer dizer nada
Assim passamos a nossa vida
Em viagens que foram sonhos
Ao presente deixámos passar
Um amor que não tivemos
A vida que não vivemos
Não demos pela vida passar
Como uns meros passageiros
Tivemos medo de viver a vida
De expressar o que sentimos
Com medo de um dia morrermos
Acabamos por deixar morrer
O que temos dentro da gente
Enquanto a vida vivemos

De: António Candeias

Foto de Enise

GLITTER & GOLD - Rebecca Ferguson - TRADUÇÃO - TRILHA SONORA GUERRA DOS SEXOS

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)

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Foto de Carmen Lúcia

Não queria que fosse assim...

Não queria...
sofrer duras consequências,
atar-me de abstinências,
ter que roer os ossos,
captar dores e lamentos
meus, teus, nossos...

Não queria ...
ser tão incontingente,
rebelar-me com problemas de toda gente,
ser um pouco mais complacente;
bradar alto o que sinto, o que sentes...

Não queria...
Ter esse sangue quente
que corre nas veias, borbulha inerente,
tropeça, recomeça
e segue sempre em frente.

Não queria...
Ser apenas uma voz ou porta-voz,
mas o coral de uma orquestra sinfônica
e em volume máximo deixar as pessoas atônitas.

Não queria que fosse assim...
Gentes se afastando,
amores se desgastando,
flores se fechando,
continentes se desagregando,
oceanos se revoltando,
planeta pedindo fim.

Não queria que fosse,
mas está sendo assim...
Aos poucos vão tragando
a vida que há em nós, em ti, em mim,
e toda a inconsciência se revela
nessa inconsequência que impera.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Saudades de Coimbra

Saudades de Coimbra
Que saudades de ti tenho
E Que bela recordação
Do penedo da saudade
Dos tempos que já lá vão
Penedo da saudade
Refúgio de poetas
Onde estão escritos
Lindos poemas nas pedras
Penedo também meu refúgio
Onde tanta vez eu pensei
No que ia ser da minha vida
Tanta vez que eu lá chorei
E o belo jardim da sereia
Que era um sítio de paz e sossego
Onde os estudantes estudavam
Sem terem qualquer medo
Recordações da Sé Velha
Das serenatas que lá ouviam
O seu largo enchia de gente
E todas as serenatas aplaudiam
Coimbra e as tuas repúblicas
Que vida te davam cidade
Tempos que já lá vão
Que me deixam tanta saudade
O Portugal dos pequenitos
Que por tantos é visitado
É onde se vê a história
Onde é tudo nos é contado
Coimbra que és tão bonita
E a tua imponente universidade
Que vista sobre o Choupalinho
E toda Coimbra linda cidade
Montes claros no alto
Com vista sobre a cidade
O Mondego la ao fundo
E a torre da universidade
Se eu fosse um poeta
Das minhas recordações
Sobre ti só escrevia poemas
E tantas lindas canções
Coimbra cidade que me acolheste
Quando ainda era criança
Não me esqueço de ti
Estás na minha lembrança
De: António Candeias

Foto de poetisando

Não desejo

Não desejo que fiquem comigo
Por de mim terem piedade e dó
Senão gostam como eu sou
Antes quero que me deixem só
Por muita amizade que falem
Quando eu vejo ela não existir
Mostram me boas aparências
Levando todo o tempo a fingir
Por tudo isso que estou vendo
Para que me estarem a enganar
Se é para me verem feliz
Antes sozinho quero estar
Já conheço muita gente
Muita mesmo até demais
Que se dizem meus amigos
Mas que o foram jamais
Desculpem se vos ofendo
Mas tinha que isto dizer
Vale mais estar sozinho
Que mais tarde vir a sofrer

De: António Candeias

Foto de poetisando

Mendigo

Tu que passas o dia na rua
Vivendo da acridade alheia
Quantas vezes chegas a casa
Sem ter dinheiro para a ceia
Levas o dia de mão estendida
Que uma esmola te vão dar
Muitas vezes vais para casa
Só tens vontade de chorar
Queres a fome aos filhos matar
Mas esmolas não deram
Quantos até por ti passaram
E te olharam com desdém
Não se lembrando que tem filhos
E que és um ser humano também
Quantos de vós mendigos
Não tem casa nem familiares
Dormem na rua ao relento
A cama fazem com cartão
Os cobertores são os jornais
E nestas noites de inverno
Quando o frio é mais forte
Tu a dormires ao relento
Sem teres comido uma refeição
Vais enganando a fome
Com o que nos jornais vais lendo
Triste sorte tens tu mendigo
A viver da caridade alheia
Também tu muita vez te deitas
Sem um pouco de pão como ceia
Tu até que trabalhaste uma vida
Agora estás a viver da mendicidade
Dormindo pelos cantos das ruas
Comendo de gente de boa vontade
Tu mendigo que até tens filhos
Mendigas para lhes dar de comer
Quantas vezes os abraças chorando
Por não lhes poder a fome matar
E sem comerem os vais deitar
Triste é o destino do mendigo
Que leva o dia inteiro a pedir
E ver os que por ele estão passar
A virarem a cara fingindo não o ver
Só para uma esmola não lhe dar

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Passos lento ...

Passos lento ...

_ O meu coração as vezes é triste, desiludido se poe a chorar mas não desiste...
Não sei cantar, apenas chorar, se quero algo irei longe buscar...
O que sinto quero expressar, mas não sei como falar....
O meu pensamento é imaginário; o meu amor excessivo insuficiente, as vezes em passos lento me permaneço carente...
Eu quero estar contente, ser valente e unir com toda gente...
Acredito na natureza, curto dela toda beleza...
Quero sentir a terra girar, na esperança que entre um giro e outro a minha vida possa mudar....
Deus não falha comigo, é meu amigo e me livra do perigo....
Eu sei que Deus me conhece, nas minhas oração tudo que preciso eu peço...
AUTORA: Maria silvania dos santos

Foto de Enise

ALCIONE - Você Me Vira A Cabeça - TRILHA SONORA DA COR DO PECADO

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)

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