Fundo

Foto de RenatoJr

O que eu aprendi...

Passei por momento da minha vida que parecia que a minha magoa nunca iria acaba.
As lagrimas continuavam a cair, o sofrimento parecia sem fim.
Desapontamento, rejeição, fracasso e promessas
Nada dói mais do que isso.
Elas deixam você em pedaços e rasgam o seu coração.
É como se você levasse um soco na barriga, todo o seu ar é empurrado para fora,
e toda a sua energia é drenada
Às vezes parecia ser insuportável.
Esses sentimentos doloroso e horrível que pude experimenta o de "não pertencer".
Foi algo que jamais irei esquecer.
Nesse período me sentir no fundo do poço.
Sem opções, onde fiz tudo o que pode, e nada funcionou.
Fiquei confuso, com medo e sozinho.
Comecei a olhar tudo e minha volta e percebi que tudo mundo tinha sumido de repente.
Nesse momento meu coração acelerou enquanto a minha imaginação voava.
" Talvez todos tenham desaparecido."
Alguns de nós procuramos durante toda vida algo ou alguém que nos complete que preencha e
mantenha longe da solidão querendo a felicidade pra si mesmo.
Mas nem todos sabem onde e como encontrá-la. (eu fui um dessas pessoas)
Busqueis em coisas sem sentido algum.
Achava que o prazer de alguns minutos iria me fazer feliz, mas no dia seguinte batia aquela à solidão.
Até então eu não sabia por que minha alma foi criada para viver.
Afinal de contas qual sentido da vida?!
Mais uma coisa eu tenho certeza que tem um HOMEM que me ama e que sempre tarar ao meu lado.
É difícil imaginar um amor que nunca vai acabar
Bom...
Talvez exista!
Mas...
O amor pode ser tornar algo fugaz.
E difícil mantê-lo.
Por que um mal entendido pode transformar um grande relacionamento ou grandes amigos em inimigos da noite para o dia.
Entender o amor e muito complicado.
O mais próximo que achei em palavras talvez seja isso:
“O amor, elemento desconhecido até hoje pela comunidade científica, é um dom, e só pode ser bem compreendido por quem o adquiriu, ou seja, por quem pratica verdadeiramente a arte de amar.
A arte não é de natureza humana, pois somos apenas cópias defeituosas de um mundo perfeito, onde a arte é praticada de forma serena e eterna, de onde podemos escutar apenas suas emanações.
Sorte daqueles que puderem ouvir este mundo perfeito, pois compreenderão todas as coisas, entre elas a origem do amor, que já consiste na alma de cada um, durante a sua própria criação.”

Cometi muitos erros.
Um dos piores foi fazer da mentira um habito natural na minha vida.
Eu conseguia modificar a verdade desta ou daquela maneira,
Transformando o que é preto e branco em tonalidades de cinza.
Fiz tantos erros no passado que fiquei tão confuso que acreditei que coisas erradas eram a coisa certa.
Talvez a parte mais difícil seja encarar a pessoa e admitir que você não e perfeito, que você errou e que estar arrependido.
E de tudo isso...
Aprendi que quando você comete um erro, a primeira coisa a fazer é ser sincero consigo mesmo.
Mas talvez a coisa interessante foi ver que existem pessoas que aprenderam como manipular e agradar ao outros para seus próprios propósitos egoístas!
Em muitos momentos deixei essas pessoas tomassem decisões na minha vida.
Mais hoje as coisas estão mudando...
tive que acabar com hábitos ou terminar amizades que já existem, porque elas não faziam o mesmo bem do que antes.
isso foi muito duro.
Portanto, quando você estiver decidindo qual é a melhor opção ou que caminho escolher, pergunte a si mesmo:
De que maneira essa decisão me faria bem?
Por que você controla a o seu destino até certo ponto.
O que você coloca para dentro da sua vida agora vai ter impacto sobre o que você vai tirar dela mais tarde.
E isso é verdade!
É só pensar nas pessoas que estavam nosso lado e que hoje não estar.
Mais hoje não olho para trás e desejando que as coisas fossem do jeito que erram, pois o passado se foi, o amanhã e um sonho e o AGORA é o único momento que tenho para desfrutar.
R.P.L.J

Foto de Carmen Lúcia

Bem-vindo ao mundo!

Sem passaporte, confiando na sorte,
meio que se atropelando
entre atropelos vagando,
junte o que pode juntar
e se embrenhe pelo mundo
vasculhando o vazio e o fundo,
indo aquém e além
do que se possa imaginar...
Caminhadas desacertadas;
um ir e vir sem definição,
sem mudanças, mesma direção...
“Mens (in) sana in corpore (in) sano;”
pisando o sagrado, driblando o profano,
finitos e infinitos superando;
sempre viajando,
perdendo-se em labirintos,
achando-se em círculos...
Movimentos cíclicos
que levam ao mesmo lugar
da chegada...ou da partida?
Quem há de saber?Tanto faz!

E nessa roleta-russa
denominada “Vida”,
há o certo e o incerto
e também a sobrevida...
Um jogo de azar,
a bala não vencida,
cartada pré-estabelecida,
vitória favorecida...
Sorte?
Única certeza:
Morte!

(Carmen Lúcia)

Foto de NiKKo

Metade

Quando eu te conheci meu mundo se iluminou;
Senti que renascia em mim a alegria há muito perdida.
Desejei do fundo do meu coração estar sempre ao seu lado
e fiz de você o único sentido e rumo de minha vida.

Quando eu me aproximei de você sentindo tantas emoções,
deixei que meu coração inquieto se acalmasse mesmo na espera.
Pois criei para mim fantasias que envoltas em nuvens róseas
que me ensinaram que o sonho é mais que uma simples quimera.

Quando eu te toquei pela primeira vez eu pude sentir
que teu corpo despertava em mim tanto desejo.
Que meu Ser envolto em seus toques carinhosos
irradiava suave luz de ternura que explodia em longo beijo.

Quando senti teu calor em minha pele
deixando seus braços meu corpo envolver.
Senti que meu sangue fervia em minhas veias;
senti que do teu amor eu não poderia me esconder.

Pois o teu meigo sorriso minha alma iluminou
e no teu coração como pássaro livre, eu quis me abrigar.
Desejando fazer de sua presença meu porto seguro
como barco guardado no cais, eu quis ficar.

Assim eu fiquei presa de livre e espontânea vontade
sabedora que você é tudo aquilo que eu sempre procurei.
Que somente ao seu lado eu me transformo e sou feliz
por isso neste céu noturno em sua direção eu voei.

E la do alto do céus a terra na sua grandeza eu pude olhar
e cada detalhe que eu vi em versos eu tentei descrever.
Tendo as estrelas como minhas guias solitárias
deixei que luz de seu doce olhar iluminasse meu Ser

E foi assim que eu me descobri ressurgindo das cinzas
ao permitir que meus sonhos se transformassem em realidade.
Me entregando a você sem traumas ou medo,
percebi que antes de você eu era apenas uma metade.

Foto de Elias Akhenaton

Flor-de-lis

Tu representas a pureza
De corpo e alma...
És flor...
És amor...
De encanto e beleza...
És cheia de vida...
És a luz que ilumina o caminho...
Em cada amanhecer...
És a alegria no viver.
Tua sensibilidade de bela flor é
A minha inspiração
Que brota
Do fundo do meu coração.
És a suavidade em destaque no
Jardim florido
Como é lindo o teu colorido!
És soberana em tua história...
És mística em tua composição...
És pedra de alquimia,
Transformando em versos
Esta doce poesia.

Elias Akhenaton

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de luiggibolonha

Comeram o Fruto da Árvore do Conhecimento e Criamos o Capitalismo

Comeram o fruto da árvore do conhecimento e criamos o capitalismo, assim destruímos o amor e descobrimos a dor, da fome, da sede, da ansiedade em comprar, da felicidade em competir e julgar.
Com a agressividade da concorrência das empresas, onde não podemos ter dignidade, temos que estudar, estudar e estudar, se profissionalizar, aprender a falar em outras línguas, para se comunicar, sendo que não conversamos mais com os nossos pais.
No intuito de conseguir um emprego, mas temos que trabalhar como estagiários palavra dada é sinônimo de escravos, para adquirir experiência e possuir uma referencia, somos contratados, passamos anos trabalhando quase nossa vida útil inteira, sempre querendo que o mês passe e o ano acabe, para terminar de pagar o que não mais vai acabar. Esquecemos os nossos valores, perdemos o nosso caráter, celebramos os inúteis desejos, e a incapacidade de se contentar com aquilo que realmente queremos, para conquistar aquilo que os outros desejam, para apenas se mostrar melhores, e se sentirem piores! A vida era fácil quando criança, até começarmos a raciocinar, que ironia, não queríamos o conhecimento, agora sofremos por dentro com um sorriso exposto no rosto!
Todo esse tempo para ganhar dinheiro e comprar objetos sem valores morais, aquecendo a economia dos paises sem diretrizes, humanas, destruindo a beleza da nossa natureza. O amor das pessoas, a felicidade em apenas ter uma vida simples e modesta.
O que não entendo é a desvalorização da razão da nossa existência, do amor, da convivência a troca de experiência.
Somos o fruto do que deveria ser o amor dos nossos pais, já fomos á esperança de um dia trazer-mos Paez.
Talvez a esperança nunca acabe, mas estamos sentados esperando “Deus”, dar uma solução para o problema da sua criação.
O vazio que sentimos por dentro, ainda não paramos para pensar o que verdadeiramente vai nos completar, mas lá no fundo sempre sabemos, por pior que seja admitir o que queremos.
Não quero que pensem que sou diferente, também estou sentado, escrevendo, tentando abrir a sua mente.
Para que veja alem da nossa imagem e semelhança, e perceba o calor do amor, nascemos dele, vivemos dele, a morte não deveria ser uma dor, mas sim o final de uma vida cheia de esplendor.
Gastamos muito tempo, para trabalhar, construir e chegar no “paraíso”, da onde nuca saímos, apenas o modificamos, hoje ele é conhecido como Planeta Terra.
Mas o mais engraçado é que passamos a vida inteira para sentir o amor, que deixamos com rancor.

Foto de Rawlyson junqueira

mais uma vez

Mais uma vez.

Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Momentos em que antecede a hora de sua angustia, e te puxa para o mais fundo abismo de seus demônios. E mexe no mais profundo e intimo de seus segredos, e lhe concede um enorme medo.

Revelando quão fraco és tu, vitima de suas loucuras.
Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Parábolas de mente confusa, o qual não entende o que acontece. E ali parado a mercê, olha distante e desfalece.

Arrepender se é algo bem forte ao qual bem se entende o que acontece.
Mais se enganar é algo tão fraco, que nem na mente se prevalece.
Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Um minuto com sigo mesmo te faz pensar e repensar, será? Será? Vale a pena mesmo lutar?
Ou regredir se a covardia é a melhor solução que há?

Cada segundo é valioso, ande não perca tempo.
É hora de expulsar os demônios e cumprir o seu lamento.
Sinta a intensidade da vida e supere todos seus medos.

Levante da beira da morte e se entregue por inteiro.
Se prometeu então cumpra.
Ou se si enganou , que pena mente confusa?
Será? È isso mesmo?
Arrepender ou se enganar.

Rawlyson Junqueira

Foto de Diario de uma bruxa

... Procura...


Passo o tempo a procurar
algo que não sei onde está
Preciso encontrar
mas nem sei como é...

Minha procura é insana
meio desumana
Procurar algo
que nem imagino como é...

Mas vou arrumar um modo
de poder ver... imaginar
E no fundo da alma
Poder te encontrar...

Para poder finalmente
te amar...

autora: Poema as Bruxas

Foto de Alexxa

a ti

procuro-te
no raio de sol que me esperta
na seiva de orvalho a gotejar no vidro
na transparência da lágrima que se não detém

procuro-te
no passado lançado no fundo das planícies
no sorriso esmorecido nos meus lábios
na mão que implora em pleno vento

procuro-te
no meu presente íngreme e escarpado
rasgado de vielas desamparadas
escrito em sombrias furnas de olvido

procuro-te
em oásis que invento em mim
fulgurantes de fantasias deléveis
e em lagos translúcidos de ti
tão de ti
vulto etéreo de contornos impalpáveis
que escoas como bruma em meus abraços

Alexxa

Foto de Leonilson Veras

Somniu

Palavras doces numa canção singela
E sonhar um sonho apenas não revela
Teu beijo adoçado sabor de canela

Vi num jardim uma flor amarela
Rosas, roxas, azuis e outros tons
Bem ao fundo, ouvi sinos e ouvi sons
de um passarinho a cantar na janela

um olhar meigo, sério e penetrante
em uma face bela e carismática
um aroma suave e cativante
uma adorável paz enigmática

Uma esperança em si tão redimida
uma célebre fé compartilhada
uma doce canção, o som da vida
À luz da felicidade almejada

és minha sina, meu porto seguro
és minha estrela, meu sol, minha paz
meu singelo sorriso prematuro
fonte da vida no abismo obscuro
desejo que habita um sonho fugaz

Na esperança de ter-te delicada
Alimentando esta paixão voraz
Rogam a ti os anjos, minha amada
Em minhas preces tenho-te abraçada
um sonho que anima um desejo aldaz

És Pura, menina, não és de ninguém
Tens o aroma das flores, o doce do mel
A luz de uma estrela, as estrelas no céu
Não são como tu, pois são tuas também

O perfume que exalas nos céus e além
A alegria de um dia coberto de cores
A magia da vida, a mais linda das flores
E um brilho nos olhos é o que ela tem

E a doçura nos lábios da virgem donzela
Suave na voz, em doce melodia
Um anjo a cantar, transmitindo alegria
E um beijo adoçado, sabor de canela.

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