Fundo

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Hoje o meu amor é teu

Eu te encontrei
quando a vida pra mim era nada;
meu coração aos pedaços...
perdido na estrada.

Eu nada te prometi,
pois, minh´alma vazia,
farta de tantos fracassos
outro alguém não queria.

Mas devagar foste entrando,
meu coração conquistando
e hoje o meu amor meu amor é teu.

Tudo o que eu tinha pra dar
eram sonhos perdidos,
velhas lembranças passadas,
amores falidos.

Tu me fizeste acordar,
me tocaste tão fundo...
deu-me razão pra viver,
alegrou o meu mundo.

Me fez sorrir para a vida,
iluminou o meu céu
e hoje o meu amor é teu.

Foto de raziasantos

Anjos caídos.

Oh! Que amarga tristeza!
No olhar ansioso e aflito.
Dos que caminha na noite escura.

Perambulam sem destino em busca da própria destruição.
Sem âncoras nem refugio nem um lugar para chamar de lar.
Como almas penada trêmulos caminham sem direção.
São os filhos das drogas, que os consome sem compaixão.
É uma desumana desventura.

Elas não têm preconceito, ou descriminação.
Adotam crianças, adolescentes, jovens, sem distinção.
Corroem a mente mata a alma, destrói e leva maldição.

Quando cansa de suas vitimas entregam aos frios véus da sepultura
Ou da prisão.
E dos olhos do que assistem surgi lagrimas de compaixão.
Fecham os olhos serenos morrem em silencio na solidão.

Os que penetram nesta noite escura deixam rastro de lagrimas.
Corações despedaçados, mais família que levam flores no dia de finado.
Mães que se agacha humilhadas e revistadas no dia de visita nas penitenciárias.
Aos ecos dos soluços, esperam a vitoria,
No fundo as gargalhadas do diabo como vendaval inimigo fatal!
Como anjos caídos vagam na intensa escuridão.

Foto de Arnault L. D.

7º Concurso literário (Faces do amor) Lado escuro da Lua

Quando ela pensa em amor,
se apega em olhar a Lua.
A vê brilhando, iluminada.
O espetáculo em cena que atua.

Nenhum astro há de destoar,
Colaborando a ornar o infinito.
Tendo ao fundo um azul-ultramar,
tanto ponto de luz, tão bonito...

Quando ela pensa no amor,
suspira, a olhar para o céu...
Colorindo em lápis de cor,
lambuzando, o querer, de mel...

E o luar flui exuberante.
Brilhante, no céu faz-se impor.
Um adorno de diamante,
nos dedos da noite, a se expor...

E entre astros estou consumido.
Quando pensa em amor, eu não sou...
Estou lá, mas, como se escondido,
no lado oposto da Lua estou.

Por seus olhos, cegos pelo brilho,
eu opaco tornei-me invisível.
No lado escuro da Lua me exílio.
Ela pensa o amor, e eu (a amo), no impossível.

Foto de Melquizedeque

Poeta da montanha

Sentado no alto da montanha, vejo nuvens, pássaros, terras
Ali me torno imortal. Sou uma fera que se alimenta de sonhos
Em silêncio construo reinos... Em pensamento destruo ídolos
Não quero virtudes. Quero apenas os acasos, os incertos

Sem medo da morte respiro bem fundo. Acima das nuvens quero estar
Banhar-me com o sangue que jorra do teu medo. Apenas o imperfeito da vida, do opróbrio na existência
Não quero aplausos dos hipócritas, nem fama ou sorrisos. Prefiro subir, findar-se no tempo

Que me enterrem dentro de mim após ouvirem meus poemas
Não espero ser aprovado nem ao menos entendido. Quero apenas que perceba meus olhares e sorrisos
Assim tiro proveito dos signos que me rodeiam. Cada mensagem que arremesso é para o universo que eu miro

Cuspo ao vento meus desejos, que desintegra essa regra. O todo e o tudo que se funde e se afoga em minhas mágoas
São as leis desse universo que se dissipam em meu ser. É um viver bem protegido carregado de escudos

Talvez eu ouça esses gritos que de ti me vem correndo. Em minhas veias há sangue novo, bem escarlate e abundante
Queres vida onde há guerra? Um sobrevivente eu quero ser... Que da batalha eu ganhe o mundo e, dentro de mim eu tenha glória

Um gramado verdejante com inscrições em cada pedra. Ali repousarei... Esquecido em sua memória. Talvez eu volte em seus sonhos ou na revolução de suas idéias!

(Melquizedeque de M. Alemão, 13 de janeiro de 2011)

Foto de Fernando Vieira

O Poeta é Bamba

O Poeta é Bamba
(Fernando Vieira)

A vida é feita de momentos
De emoções, de sentimentos
Quanto mais fundo se adentra
Mas forte é o envolvimento

Poesia é coisa tão bonita
Quando se fala do amor
Mais linda ainda ela fica
Na bela voz de um cantor

Palavras soltas que se juntam
Que o poeta vai buscando
Com seu instrumento de trabalho
Uma caneta rabiscando

Eu vou tocando,vou criando
Meu violão tá afinado
Eu interpreto o sentimento
De quem esta apaixonado

Harmonia e melodia
Entoando a minha voz
Quando me vejo estou catando
Lembrando de nós dois a sós

O teu olhar trás emoção
Teu corpo lindo é tentação
O teu sorriso é tão bonito
Faz balançar meu coração

Um sentimento verdadeiro
Que ecoa do seu peito
Tum, tum, tum, bate ligeiro
Como o toque de um pandeiro

Agora não falta mais nada
Só você aqui dançando
Ao som de minha batucada
Me abraçando e me beijando

No fim de tudo virou samba
E uma canção então surgiu
O poeta assim mostrou que é bamba
E o seu amor sambou, sorriu

Foto de Dirceu Marcelino

FACES DO AMOR - FASES DO AMOR PLATÔNICO

FACES DO AMOR
FASES DO AMOR PLATÔNICO

LARA
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.

Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.

Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tua face corada e magnetizante.

Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado de quem está te amando.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No fundo das gavetas

Dou uma volta pelo fundo das gavetas
onde velhas palavras repousam
no pó amarrotado de folhas esquecidas

tinta seca de outros dias
na face por polir de versos rejeitados

Dou uma volta pela inspiração gasta
que geme na clausura do tempo
à procura de antigos sentimentos

qualquer coisa que faça renascer
a juvenil fantasia do teu rosto esbatido

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No silêncio do teu corpo adormecido

É quando dormes,
no silêncio arrefecido das tuas noites profundas,
que desperta em mim
o esplendor amadurecido do teu rosto.
Envolto no musgo inocente dessa juventude gasta
bebo os resíduos palpitantes da tua respiração,
atravessando as colinas do teu corpo retalhado,
onde revejo as encruzilhadas que cruzámos,
de mão dada,
contornando o vazio dos abismos
e fugindo às armadilhas traiçoeiras do deserto,
de oásis em oásis,
onde nos deitávamos à sombra do veneno dos dias.

Tão perto e tão longe te acho agora,
mergulhada nas margens de um rio cansado,
fechada numa concha obscura
no mais fundo que há em ti,
onde em silêncio digeres
lágrimas antigas que não derramaste.

Dormes.
Olhos pousados no espanto do infinito,
vagando na glória indefinida de um sonho,
construindo mundos atrás de uma porta entreaberta
onde buscas o equilíbrio
perdido no pesadelo escarlate das horas.
Moves-te, sem gestos,
num arfar sereno e perfumado,
pequenos gemidos que crescem no sono,
numa litania que te embala o corpo
e sobressalta a inocência da tua nudez
debruçada sobre as asas da madrugada.

Quase nada sei de ti.
Dos segredos que ocultas nos labirintos do peito,
e que são só teus,
apenas vislumbro rumores desvanecidos
ecoando nos espelhos da ventania
que agitam, ao de leve, a tua sombra suspensa.
Embora tenha penetrado vezes sem conta
os abismos profundos do teu corpo,
em lentas e repetidas viagens
saciando o fogo de estranhos desejos,
e plantado, na luz suave do teu ventre,
as sementes que nos hão-de perpetuar,
quase nada sei de ti.

No silêncio do quarto povoado de velhas imagens,
permaneço, acordado a teu lado,
a soletrar as batidas do teu nome,
num sussurro que invade a noite demorada
tecendo um rosário de eternas lembranças,
à espera que o sol se levante no horizonte
para vir saudar as núpcias do teu despertar.

Foto de Diario de uma bruxa

Sozinha

Provei o descontrole
A luxúria a ilusão
Não quis saber de conselhos
De ajuda de compaixão

Maltratei, zombei
Ri do seu coração

Depois adormeci
E quando acordei
Vi que havia perdido minha razão

Virei escrava da bebida
De todos os erros da vida
E mutilei meu coração

Agora não sei como retornar
Como controlar novamente
Minha vida
Fui atrás da minha antiga sina
Mas ele me esnoba
Não quer mais meu coração

Estou sozinha
Nesta minha vida bandida
Desiludida sem dignidade

Perdi amigos e família
Estou sem vida
No fundo do poço
Fui me encontrar

Poema as Bruxas "Pb"

Foto de CarmenCecilia

ATRAÇÃO VÍDEO POEMA - NARRATIVA

POEMA: CARMEN CECILIA
EDIÇÃO E NARRATIVA: CARMEN CECILIA
FUNDO MUSICAL: TOM JOBIM

ATRAÇÃO VÍDEO POEMA DE AMOR PAIXÃO E SEDUÇÃO

ATRAÇÃO

Ai essa atração... Tentação!
Vem em ondas
Ronda-me...
E deixa-me sem ação...
Um vendaval de sensações.
Vem devagarzinho...
Com carinho...
Circunda-me
Inunda-me...
Incendeia-me...
Clareia
Como lua cheia
Destelha-me
Como um ciclone
Deixa-me afônica...
Insone...
Tateia curvas...
Olhos turvos
Todos os segredos
E medos...
Envereda
Enreda...
Diz sim e não
Quando diz não e sim...
Deixando-me assim...
Metade de mim...
Porção de ti...
Porção de mim...
Até o fim...

Carmen Cecilia

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