França

Foto de Carmen Vervloet

Acidente com o Air Bus rumo à França

Acidente com o Air Bus rumo à França

Numa curva do tempo
a morte constrói sua armadilha
sem dó, nem piedade,
sem respeitar idade...
Rouba projetos, sonhos, vidas,
tantas vidas...
Leva as almas,
joga os corpos no mar
sem se preocupar...
Deixa no âmago das famílias
feridas sangrando dor...
Deixa o vazio, a tristeza,
deixa insegurança e a certeza
da brusca separação.
Qualquer ato agora será em vão...
Palavras são levadas ao vento
não aliviam o tormento,
nem acordam qualquer ilusão!
Restam apenas
as boas lembranças
e a esperança
do reencontro
numa outra curva do tempo
em outra dimensão...
Por hora só lágrimas
lavando dor
e lamentação!

Carmen Vervloet

Foto de Bira Melo

FÉ RACIONÁRIA

Não sei ser útil, nem sentir;
E nem mesmo ser um fraco,
Como um povo meu irmão,
Que só vive uma fé sem ter
Nenhuma razão de esperança,
Muito embora outro povo ali na França,
Meu irmão como o de cá
Tem glamour e utopia
Come pão com caviar.

A nossa mesa é muito farta
De moscas, farinhas e grauçás.
Não dá para pressentir,
Quando a ordem e o progresso
Sairão desta bandeira,
Colorida de pierrô
Que nunca viu uma columbina.
Nas favelas, nas esquinas
Tudo é eterno carnaval.

Em fim esse povo é merecido!
Vive uma fé sem ter razão,
Ela é fé racionária
Pois quem não prima educação
O senso e o abalisamento,
Não tem fé nem argumento
Muito menos pensamento
Para dar resolução.

Antes deveriam avaliar
E bem na hora de votar
Escolher sem o medo de errar
Para o futuro que nunca chega
Um dia pudesse chegar
Pois esse país tem solução.

Bira Melo in Há um Anjinho de CARvão (direitos reservados).

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Teresa Cordioli

MAURI JUSTINO FRANÇA - Acróstico.

*
MAURI JUSTINO FRANÇA - Acróstico.
PRESENTE
Teresa Cordioli
*

......M uito mais do que “UM AMIGO”
......A ssim falam de ti...
......U m grande homem
......R ico em generosidade
......I mpecável profissional

......J usto como o próprio nome diz...
......U m grande irmão...
......S empre presente
......T rata a todos
......I gualmente...
......N unca se cansa de
......O uvir e aconselhar,

......F ranco e direto...
......R igoroso e prudente
......A tencioso e decente
......N a vida bem vivida
Qui Ç a conheceu os dois lados...
......A razão e o coração...um que diz sim, outro diz não...

A pedido de seu amigo João ...

Foto de SANDRO KRETUS

Ardente coração

No século XII, na França, um jovem cavaleiro, já cansado de suas intensas batalhas e de suas longas caminhadas pelo mundo, declarou em simples palavras seu amor por ela, que havia despertado nele, o mais voraz e puro desejo.

Chegará um dia em que eu irei naufragar em teus olhos e nunca mais subirei a superfície.
Chegará um dia em que eu sentirei com o toque dos meus lábios o doce e delicioso sabor da tua boca.
Chegará um dia em que eu descobrirei o teu corpo e farei com que o fogo que existe em mim queime delicadamente o seu intimo, tocar-te-ei como se fosses uma dádiva de Deus, e farei isso com tanto amor, que nenhum outro jamais fez, e nunca fará.
Chegará um dia em que tu estarás em meus braços, eu irei acariciar-te como se tu fosses a mais bela e delicada flor, e farei com que todas tuas mágoas e teus temores sejam esquecidos com um simples e quente beijo, irei protegê-la de suas sombras e expulsarei teus demônios, para que tu possas ser livre e comigo poder voar.
A paixão que arde em meu peito, fulmina minha alma, e desperta em mim, o mais feroz e faminto animal, que um dia irá lhe possuir, por traz desta imagem forte e misteriosa de mulher, se esconde a mais sensível e frágil menina, na qual um dia irei descobrir.
Não pode ser pecado o meu desejo, pois em varias batalhas muitas glorias eu conquistei, não pode ser pecado o meu amor, pois em outras vidas muitas mulheres eu já amei.
Ninguém pode condenar minha paixão, pois só tu minha bela, depois de muito tempo, tocou com tanta leveza meu coração.
Espero ansiosamente por este dia, já estou cansado destes combates medíocres e sem lógica, não luto pela minha pátria, nem por minha glória, mas sim pelo meu instinto, até lá, quando todas as batalhas estiverem terminadas, irei ao teu encontro, e por mais longes que estejas, eu a encontrarei.........

( O príncipe de Tartária)

http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1066234

Foto de matematicoAzevedo

"SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS"

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da Educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi à resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

"Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, ser manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

"Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

"Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. "Só nossa!."

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.

Foto de Lou Poulit

Hoje Celebro uma Estrela

Hoje celebro uma estrela.

Porque, como de todas as estrelas,

Devemos desistir de tê-las

E como o barco, que apetece Pessôa,

De tão boa apenas pertencê-las...

Pelos cantos, sob os estrelados mantos,

Em cujas noturnas lembranças vagueio.

Hoje celebro muitas coisas.

Até aquelas crianças cheias de dentes,

Tão ricas, tão felizes, tão magrelas,

Que hoje celebro a lembrança delas,

Das velas que seus sorrisos dispensavam

(Quando até a luz faltava);

Porque tímidas estrelas guardam

O sonho radiante das manhãs

E aqueles sorrisos de dentes

Guardavam e protegiam pra gente

As nossas esperanças terçãs.

Sobretudo, do meu amor não apanhe,

Por celebrar com tão simples champanhe

O mais nobre e verdadeiro sentimento:

O querer-tão-bem mais insuspeito,

Que assim como um fermento do peito

Enobrece o tempo e a distância...

É uma prece, uma constância...

Quanto mais velho: melhor.

Hoje celebro uma estrela

Que não pode pertencer à noite

Nem ao dia, nem a ninguém;

Pois que seja, pois que sobreviveu!

Nos protegeu, pois que nos beija!

Nos fez crescer além da idade...

E tão injustamente amesquinhamos:

É só amizade.

Lou Poulit, jul/2006

(Aniversário da bailarina e amiga antiga Agda França, prestes a embarcar para um trabalho no Japão).

Foto de Nascido_pra_sofrer

Hoje eu sonhei

Hoje eu sonhei
vi o sol brilhar
o vento soprar
os passáros cantar

Hoje eu sonhei
pensei em você
fui te procurar
pra me decepcionar

Hoje eu sonhei
minha vida virou um temporal
meu coração sangra sem parar
não consigo mais respirar

Hoje eu sonhei
Meu amor é só teu
como as ondas são do mar
nada pode separar

Hoje eu sonhei
as montanhas podem desaparecer
os montes podem se desfazer
mas o meu amor por você
não acabara nunca.

ASS: Wellington França

Foto de Nascido_pra_sofrer

Noite Escura

Noite Escura
. .
Noite escura
No meu quarto
Sem saber o que fazer
Procurando alguma forma de eu conquistar você

Já é meia noite, to sem dormir
Olhando a lua para te ver refletir
Já é meia noite, penso em você
Fico esperando o dia amanhecer
Mas não amanhece
Meu dia virou noite
Minha confiança foi destruída
E a solidão apareceu na minha vida

Estou trancado em mim pensando em você
Sei que um dia eu vou enlouquecer
As lembranças que guardo para mim são caminhos que me levam a você

Sei que um dia tudo isso mudara, e eu terei ao meu lado minha doce metade, E nesse dia terei prazer em ver o sol nascer, pois saberei que nesse dia, enxergarei os primeiros raios de sol sair do meio da escuridão.

Ass. Wellington França

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