Fôlego

Foto de Teresa Cordioli

Mais que um simples olhar....

Teresa Cordioli
Sumaré SP.

.

Senhor dono destes olhos verdes...
Desvia de mim, este olhar perturbador
Que me tira o fôlego! Sinto no rosto o rubor.
Me levas à loucura... Assim queres ver-me?

Troque este olhar por caridade, amor!,
Peço-te sempre, nos melhores momentos.
Afaste-o de mim, ele lê meus pensamentos,
Desvendando assim meu coração amador.

Nosso tempo, nosso passado volta à tona.
Meus segredos ficam expostos, a cada olhar.
Mostrando-os ao mundo, luto, e vou à lona.

Sou algo que te pertence? Me digas "sim", apenas.
És o único dono de meu corpo, de minh’alma,
Que por ti não é pequena... nem frágil... mas serena!

Foto de Carmen Lúcia

Amor sem fim...

Enamorei-me de ti...
Quando em meus sonhos te vi
A saciar meus anseios,
Desejos que eu reprimi
E tua chegada antevi...

Enamorei-me de ti...
Quando senti teu perfume
A queimar-me, tão forte ardume,
Deixando um lastro, teu rastro,
A me persuadir e a ti me induzir.

Enamorei-me de ti...
Pelo teu jeito sutil
De arrebatar-me o fôlego
Num beijo prolongado, demasiado,
Que me roubas, num gesto sôfrego.

Enamorei-me de ti...
Quando teus versos senti
Bordados em meu corpo,
E da tua poesia me servi,
E da tua inspiração eu bebi.

Enamorei-me de ti...
Em outras vidas, amor atemporal,
Que a tudo resiste, amor irracional,
Onde uma existência não basta
Para acolher tanto amor que se alastra.

Foto de Poeta Desastrado

já fiz

Eu já ri até a barriga doer,
Já nadei até perder o fôlego,
Já dormi nu,
Já tive uma borboleta pousada na minha mão...
Já fiz cocegas na minha irmã só pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com velas,
Já fiz bola de chiclete e sujei todo o rosto
Já conversei com o espelho,
Já quis ser astronauta, medico, mágico, caçador e professor.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado,
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei seca por telefone,
Já quis ser uma ave e voar bem alto para longe...
Já tomei banho de chuva,
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para ela que não me quis
Já confundi sentimentos,
Já peguei atalhoss errado e continuo andando pelo desconhecido...
Já raspei o fundo da panela de arroz...
Já me cortei a fazer a barba apressado,
Já chorei por dentro ouvindo música no autocarro... (tanta vez!!!)
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. (como eu concordo!)
Já tentei pegar estrelas,
Já caí da escada de cu..
Já conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia...
Já fiz juras eternas, (que acabam por durar pouco tempo...)
Já escrevi no muro da escola, nas carteiras, no chão... (é mau exemplo mas já...)
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante...
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas...
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só...
E isso sempre acontece...
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me atirei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, (n foi wisky...)
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar...
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade... ( a culpa é daqueles cabronnes dos homens!!!!)
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
JÁ CHOREI AO VER AMIGOS PARTINDO...
Já descobri que a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração...
E agora um formulário me interroga,
me encosta na parede e grita:
'- Qual sua experiência?'
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
' Experiência... experiência..' Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Não???
Talvez eles ainda não saibam colher sonhos...

(autor desconhecido)

Foto de Mathefius

Frio

Frio

O dia surge lindo e quente. O sol brilha com uma intensidade invejável.
O cheiro da terra ainda úmida pelo orvalho da madrugada, torna-me ébrio de saudade.
Não sei ao certo o que faço aqui. Por que está tão escuro? Por que as paredes parecem vir de encontro a mim tomando-me o fôlego?
Lembro-me do teu sorriso, puxa! era avassalador!
Sempre que me sorria parecia que o céu vinha ao meu encontro.Teu beijo doce me fazia pensar em pêssegos. Tua pele suave, tal qual a mais pura lã, me aquecia e confortava. Toda vez que eu respirava tinha a certeza da vida!
Frio!!!
Por que parece que não posso enxergar? Bom, ao menos me conforto em saber que estou aquecido envolto nessa lã tão macia, mesmo assim ainda sinto frio, meu corpo estático, rígido, o que há?
Percebo o dia tão belo, o sol brilha, as flores daquele jardim parecem compôr um balé. Vejo a terra! Ainda está úmida do orvalho da manhã. me parece agora que estou vendo através dela.
Mais porque estou deitado? Pareço tão pálido! Porque estou me vendo como se...
As flores murcham rapidamente, o sol está incoberto por um grupo de nuvens negras, o vento sopra ferrozmente.
Não sinto meu corpo! Não consigo respirar! E esse gosto de fél em minha boca.
Frio, frio, frio!
Onde está você? por que não a vejo? Porque não estás do meu lado para confortar-me e me guiar para longe desse pesadelo?
A insanidade já toma conta de meus pensamentos. Já não me pertenço!
Vermes malditos!!!
Vejo a alegria e o sorriso sarcástico em suas bocas.
Comam! Saciem-se!
Podem devorar meu corpo mais jamais terão a minha alma ou o meu coração. Estes eu já não tenho mais, presente-ei em vida ao meu grande amor e nela sei que sobreviverei.
Gélido, me despeço.

Adeus!

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Paraíso de esperança

Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)
www.pensamentodeamor.zip.net
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Foto de pmgp3795

Sem Força

Quando me vi sem fôlego e sem força,
Navegando por um mar deserto e sem amor.
Cheguei mesmo pensar estar morto!
Quando meu olhar às estrelas se elevou
Um Anjo pedi, mas foste TU quem desceu.
Surgiste como que por milagre
Minha alma vieste conduzir
Neste imenso mar cheio de dor
Pois que sem TI, me teria perdido
Por TI rumarei ao Amor
Tempestades de dor virão
Mas contigo a meu lado vencerei
Tu és a Luz que me guia
Por ti serei mais forte que a dor
Vem minha Vida perfumar
E a dor do meu coração erradicar…

Por: Pedro Pereira – 29 / 07 / 2007

Foto de Cecília Santos

MEU CORAÇÃO

MEU CORAÇÃO
*
*
*
Porque meu coração dói tanto,
Que dor é essa?
Que me sufoca,
Que me tira o fôlego,
Tudo me parece irreal,
Tudo me parece um pesadelo,
Um sonho ruim, que me faz chorar,
Tenho medo de abrir meus olhos,
Quero fazer de conta, que nada aconteceu,
Quero pensar no ontem, no anteontem,
Quando a vida era real,
Quando um bom dia, um beijo, um eu te amo,
Era parte da vida, e da realidade,
Queria tudo isso de volta...
Queria a vida que foi ceifada,
Queria continuar, vendo o tempo passar,
E voce do meu lado,
Ver o dia nascer, e a noite chegar,
Sabendo que voltarias pra casa,
Mas o sonho acabou...
Não posso viver assim, de olhos fechados,
Sei que a vida, segue a diante,
Como as águas, de um rio caudaloso,
Que corre seguindo seu curso,
Sei que esse caminho, que você percorreu,
Todos nós percorremos um dia,
Eu sei dessa triste verdade...
Mas, meu coração não sabe...
Ou sabe, e não quer aceitar,
Por favor coração entenda, e aceita os fatos,
Me ajude a manter, meus olhos abertos,
Me ajude a conter o meu pranto,
Me ajude a não sofrer tanto,
E em troca...coração!!
Eu te ajudo a voltar a sorrir.

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007*

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

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