Enviado por Joaninhavoa em Sáb, 09/08/2008 - 15:11
*
Na Paz dos Anjos...
*
Sabes como adoro te dedilhar
meu amor
Como a uma flauta mágica
e te encantar
Em serpente vais levantando
sem parar
Na dança crescente num vibrato
de vigor
Aceleras o passo no descortinar
da tensão
Logo abrandas para não antecipar
a acção
Que ascende só em mim e nesse
ponto cego
Onde jorras abraçando o zénite
como morcego
Não sou como um fogo de vista
Que se apaga quando quer
Usar fruir e dispor
Assume-te. Revela-te
Mostra se és alguém
Por mim estou em paz
Sente no meu olhar!...
JoaninhaVoa,
In “Não Pude Resistir”
09 de Agosto de 2008
Enviado por Joaninhavoa em Ter, 05/08/2008 - 01:37
*
A Flauta Mágica
*
*
Flocos brancos caem em meus
pensamentos
Tão leves e tão brandos, chamas
de meus tormentos
Extremos que se tocam como
A Flauta Mágica…
Tocada!...
Encanta-me! Enfeitiça-me! Como
a uma serpente
Exala o perfume que tens na tua
mente
E mesmo que seja a Pacholi…
Lembra! Há quanto tempo, não o
cheiro em ti.
Mas eu queria ouvir o som daquela
flauta
A ária de Tamino, de Mozart, tocada
cantada
Música lírica levada para além
do sonho
Agora transformada em águas cristalinas nas cascatas
Jorrando êxtases de perfumes flocos de neve
Derretidos…
A noite cinzenta no hotel de solidão
A foz do Iguaçu que não ecoa na escuridão
O frio do Sul que sufoca o meu coração
Os pés trepados um no outro, protegidos, no chão.
O filho no MSN pedindo explicação
A sobrinha adolescente exigindo uma benção
Uma amiga solitária pedindo atenção
E o meu coração, esse, bem, sofrendo de solidão.
Ao fundo um smooth jazz tocando uma bela canção
Que me faz murchar de saudades do meu violão.
A distância de casa, dos filhos, amor, amigos e do cão,
Quero voltar correndo pro meu Rio, pisar no meu chão.
Escrevo sempre que estou triste
Melhor isso que ficar remexendo na cama.
Há tempo não sei como sorrir.
O afago de um beijo e o aperto de mão.
O som de meu sax, flauta, violino, latido de meu cão.
A saudade veio escondida na bagagem, no avião
Intrometeu-se no 206, em baixo de meu colchão
Ainda bem que não trouxe a sua irmã, a decepção.
Dias desses a vi escondida, telefone na mão.
Deixa estar, se desconfiar que chama a sua irmã
A despacho de volta pro Rio, sem compaixão.
Também vou, claro, em outro vôo, correndo pro meu violão.
Não quero a companhia da Decepção.
Em Foz do Iguaçu, não.
O som das águas que abundam por aqui
Não chegaram ainda ao meu coração.
Ledo engano, pois dissera a uma amiga
Que, cá, tocaria meu violino, na escuridão.
Olhando pro manancial de águas turvas
Misturaria os sons vindos da imensidão
Com a minha débil música, sofrida.
Pois bem, não vieram o sax, o violino e nem o violão.
E cá estou eu, MSN, estudando com meu filho
Que insiste não precisar do Inglês.
E nada de música, som, alegria e criação.
Sobra-me, somente, a melancolia
Nesse hotel de solidão.
Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.
Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.
Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.
Lembranças profundas.
Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.
Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas
No sorriso do velho,
Do homem,
Do jovem e
Do menino.
De ti MULHER.
NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL
Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes
Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes
Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada
Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...
Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.
Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.
Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.
Lembranças profundas.
Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.
Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas
No sorriso do velho,
Do homem,
Do jovem e
Do menino.
De ti MULHER.
NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL
Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes
Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes
Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada
Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...
O que é amar?
Amar é o maior sentimento do ser humano
É puro, sincero e verdadeiro.
Amar você pra mim é um privilégio,
Por você ser essa pessoa
tão maravilhosa.
Não importa que caminho andas,
Sei que estou sempre com você,
E sei que você sempre está comigo,
Por onde eu for.
Ter você junto a mim, é tudo que mais quero nesta vida.
Sei que Deus fez você pra mim,
E um dia vou realizar meu sonho.
De olhar nos seus olhos e dizer o quanto você é importante pra minha vida,
E sussurrar em seu ouvido... Eu amo você!!
Em meio aos meus caminhos e descaminhos,
Sempre encontrar uma forma de me aquietar,
Deixando o coração aberto para servir como flauta,
Para a ação, expressão e extensão da Paz.
Nesse mundo caótico em que se busca a constante e harmônica integração entre pessoas e meio ambiente,
Desejo com a força de minhas células, que o mundo acorde e se deixe ser acordado pelas forças da luz e do amor.
Quando a parei de escrever, foi por assédio de emissoras de televisão, que me escreviam.
Pensavam que eu era uma aspirante de escritora, que daria tudo para ler meu nome na capa de um livro.
Nunca foi assim, gosto de escrever, para mim, para as pessoas, mas não para fazer de meu trabalho o resultado da avareza dos editores, que mafiosamente usam os escritores como se todos fossem inquilinos de tuas casas de portas muradas.
Já faz um tempo que estão querendo editar o livro, fizeram várias ofertas, mas somente hoje percorreram o caminho que transporta mensagens para minha mente.
Além do Horizonte, será lançado sem custo algum, com previsão de dez milhões de livros na 1ª edição no Brasil, como Campanha Educativa Para Gostar de Ler.
Se for traduzido em outras línguas, não importa qual,o recurso financeiro terá destino a África, Etiópia.
No Brasil, Hospitais de câncer, núcleos de pesquisas neurológicas em busca do equilíbrio entre a mente e o corpo, como uma alimentação espontânea e estimulante à saúde
Entre a diagramação e venda, não está estipulado tempo, mas o importante é que a bandeira fincada no solo de teu site, Miguel Duarte, hoje em haste, esvoaça, onde a brisa a fez transportar barreiras, e atingir um ideal, que como uma missão solidária, se fará cumprir, no protocolo de tua edição, o direito em ser doação.
Obrigada, sinto duas emoções antagônicas, uma feliz, de poder ser parte de um benefício, outra um pouco egoísta penso eu, em ver a Day partindo, deixando de ser uma parte do site, para habitar um todo, e voar livre, livre como o som de uma flauta, livre como as espumantes gotículas que caem na cachoeira, livre como uma gaivota, livre como um sonho de poeta, que depois de realizado, abre espaço para mais um, onde existi uma incógnita erguida pelo receio de não conseguir novamente.
Em meu PC, esta carinhosamente salvo todos os comentários recebidos, os quais sempre me estimularam a seguir em frente, eles são a tatuagem que ornamenta meu coração, é parte de minha trajetória, momentos em que todos estiveram muito perto de mim, e me ajudaram a enxergar Além do Horizonte.
Meu carinho incondícional e meu grande abraço à todos
TRANSCRIÇÃO DE PARTE DA PROSA POÉTICA INTERATIVA....
de autoria de DIRCEU MARCELINO...
Nosso anfitrião.
Será o nosso amigo poeta MFN:
O Manuel.
Com "U".. Uuuuuuuu... ooooo.. nãããoooo.. uuuu....
"Pedimos ao poeta Carlos Mustang,
Que nos ajude achar
"A Salomé,
Pois, ora ela vive aqui no Porto,
Outras vai para Paris,
Vocês sabem como é que é,
Ela pode ter saído de Paris
Ido para a Galícia,
Mas o Carlos sabe onde encontrá-la,
Pois, vai levar sua flauta encantada.
Acho que a encontraremos na Galícia,
Ou então, em Buenos Aires.
Talvez, já tenha voltado para cá.
Portanto, peço que tentem vê-la,
Pois, a queremos na confraternização,
Com nosso anfitrião.
Se não a encontrarmos,
Teremos de retornar à América Latina
E ver onde estão tocando e dançando:
“Uno ‘Tango Galego Spanish Guitar”.
Pode ser que seja na Argentina...
Xiii! Agora temos mais uma preocupação.
Uma das passageiras pretende ficar em Portugal,
Para achar o Português,
Aquele que "roubou o coração"
De mais uma "brasileirinha",
Como diz o Hildebrando.
O Hilde, da Enise...
E sabem quem é a brasileirinha?
-"É a Claraaaaaa..."
Aquela de "Amor sem fronteiras".
Mas não se preocupem,
Pois, se não as vermos,
Com certeza nos encontraremos
Na "casa portuguesa"
E "brasileira"...
Na "Escolinha da Fernanda",
Ao lado da Casa Transparente de CECI
No Jardim Encantado com o seguinte endereço
www.poemas-de-amor.net
Queiram tomar seus lugares...
E boa viagem
Phiiirriiii..."
Autoria de JOANINHA VOA - Diretora da "Escolinha da Fernanda".
Lá vem o Trem!... Lá vem... Lá vem...
Que bom que é vê-lo... o Trem!...
E meus versos verdejantes
Aqueles! que saem versejantes
Nem sei como! mas saíndo...
Do Trem!... que lá vem...
O Trem conduzido por Dirceu
O Anjo por todos nós já conhecido
Que não sendo segredo pra ninguém
Vai na frente corajoso e destemido
Desbravando trajectos, o caminho
Vai e segue, o Trem!... Enaltecido!
Certo que tem ajuda d`outros Anjos Energia, Luz, Amor, Alegria, Felicidade
e até Humor...
Eles nos conduzem por caminhos
Certos outros incertos, mas o certo
É sempre na paz do Senhor!
Curioso foi n´outro dia...
Quando o Trem parou numa Estação
E alguém me perguntou com emoção
Quem conduzia?!...
Pronta! Respondi sem hesitar
Rosas! Senhor, são Rosas!...
Estas que nos conduzem
No dia a dia...
JoaninhaVoa, In "O Trem, do Dirceu Marcelino"
(2008/04/05)
2ª PARTE da PROSA POÉTICA INTERATIVA - VIAGEM DO TREM ENCANTADO para a "Escolinha da Fernanda", a partir da chegada em Costa de Caparica e onde embarcamos a Diretora JOANINHA VOA, na Estação 9. 3/4... Saliente-se o acréscimo nesta PROSA da participação do - poeta diamante - HENRIQUE FERNANDES...
Em seguida iniciaremos a travessia do Atlântico
Desceremos na Costa de Caparica
Onde na Estação 9.3/4
Estará a Diretora Joaninha,
Que irá à frente voando,
Ou, nos meus braços
(Do Maquinista...Eh, Eh,Eh...),
Pois é a Diretora.
Após vamos a Lisboa,
Estação de Santa Apolônia,
Perto da Alfândega do Jardim do Tabaco,
Onde vamos beber algo a ser servido
Por nossa anfitriã.
Ali embarcará nosso amigo MFN:
O Manuel.
Com "U".. Uuuuuuuu... ooooo.. nãããoooo.. uuuu....
O Joaquim não sei se matriculou.
Levarão-nos até o Porto,
Para embarque de Albino Santos,
Ele marcou passagem
E vai nos ajudar a achar.
............................................................ ( partes novas - interativas )
Xiii..
Agora a coisa complicou
Não sei...
Ele disse
F I M
O que será de mim?
Da Rose,
Do nosso jardim,
Se ele realmente fizer
Assim!
(A Joaninha
Disse que não,
Por isso nem votou
Ele não vai aguentar
E vai nos acompanhar)
Afinal,
É o Grande Poeta
O grande inspirador
E sempre nos amou,
Tua nau navegou,
Nestes rios,
Nestes mares,
E versos para o futuro
Lançou
E agora
Esperamos-os
Tão puros,
Como seu pingo de Luz
Que iluminaram e
Iluminam
Os olhos
Os corações
Destas poetisas,
Nossas amigas.
Por isso
Esperamos encontrá-lo
Na Estação São Bento do
Porto.
.....................................................................
Mas, agora temos novo passageiro
É como diz o Edson
Nosso grande companheiro,
Em Portugal
Existem muito poetas
É muito legal.
Teremos de passar pela serra do Marão,
Serra de encantos e poesia
Terra de meus ancestrais
Onde brilha o sol da liberdade,
Entre os vales e montes de
Trás-dos-montes.
Lá estará a nos esperar
Henrique Fernandes
Muito legal
O poeta diamante
Que honra
Esperara-nos em
Vila Real.
Nós trará novas energias invisíveis,
Fortalecendo as nossas palavras
De poetas da esperança...
“uuuuuuuuu uuuuuuuuuu estou esperando essa boleia
Rumo ao desconhecido
Que nos é apresentado tão verdadeiro”,
Em Portugal
Por este humilde brasileiro.
***
A Salomé,
Se é que é,
Que vamos lá encontrá-la
Pois, vocês sabem como é que é
Ela pode ter saído de Paris,
Ido para a Galícia
Mas o Carlos sabe onde encontrá-la,
Pois, vai levar sua flauta encantada.
Acho que a encontraremos na Galícia,
Ou então, em Buenos Aires,
À rua Corrientes, nº 3458,
No segundo andar,
Com Carmem Vervloet
Que só volta em trinta dias.
Pelo menos, foi o recado que deixou.
Pois disse que foi dançar tango:
Inspirado em nós:
Eu e Carmem Cecília, já estamos aqui,
Só falta a Salomé.
Então, talvez, tenhamos que retornar para a América Latina
E ver onde estão tocando e dançando:
“Uno ‘Tango Galego Spanish Guitar”.
Xiii! Agora temos mais uma preocupação.
Uma das passageira pretende ficar em Portugal,
Para achar o Português,
Aquele que "roubou o coração"
De mais uma "brasileirinha",
Como diz o Hildebrando.
O Hilde, da Enise...
E sabem quem é a brasileirinha?
-"É a Claraaaaaa..."
(Cá entre nós, sem "fofoca", dizem por aí que é a própria
Carmem Cecília), aquela de
"Amor sem fronteiras".
Mas não se preocupem,
Pois, todos nos reencontraremos
Na Escolinha da Fernanda,
Ao lado da Casa Transparente de CECI
No Jardim Encantado com o seguinte endereço
www.poemas-de-amor.net
Queiram tomar seus lugares...
E boa viagem
Phiiirriiii...
OBSERVAÇÃO: 1. Esta é uma PROSA POÉTICA INTERATIVA, pode ir aumentando, diminuindo, até todos embarcarem, ou transforma-se nas versões III, IV... Puxa já chegou na 8ª parte.
2. Em face da limitação em 10 minutos, a viagem terá de ser dividida.
Solicito as colegas poetas que vão embarcar que por favor apresentem fotografias, do tipo dessas utilizadas pelos primeiros passageiros, pois, assim todos aparecerão na "janelinha do trem". Desculpe quem ainda não inclui, mas fiquem sossegados que o trem é muito grande, como o coração deste amigo.