São nos dias mais cinzentos,
que a esperança se vai,
onde tu desapareces,
onde a lágrima cai.
São em dias como esse,
que não me reconheço.
São dias como esse,
em que simplesmente desapareço.
São nesse dias,
que me falta a inspiração,
são nesses dias,
que não encontro a razão,
da tua partida,
do meu coração,
da minha vida.
Se alguma vez te magoei,
acredita que não foi por querer,
por o fim nunca esperei,
e muito menos te fazer sofrer.
São em tais dias,
que não consigo andar,
são em tais dias,
que no pulmão se aperta o ar.
Tem vezes que olho para o céu,
aquela imagem de fundo a brilhar,
que me recorda algo teu,
que nada mais era do que o teu magnifíco olhar.
Tem vezes que me chego perto do mar,
só para mais uma vez a tua voz escutar,
só para mais uma vez me relembrar.
Recordo dias em que só tu me conseguias alegrar,
dias esses que irei para sempre recordar,
recordar-me do teu tocar,
da tua maneira de falar,
do teu lindo olhar
e jamais esquecer o teu explendido beijar.