Enviado por Ana Botelho em Sáb, 07/06/2008 - 14:31
ÊTIA MÊIS BÂO!
OCEIS VÃU MI DÁ LICENÇA
CAREÇU MI APRESENTÁ
EU NASCI FOI IM FAZENDA
MUITIU ALÉM DI LUMIÁ
I PASSEI PUR MUITAS TERRA
PRÁ HOJI TÁ NESSI LUGÁ
MEU NOMI É ANA BOTEIU
DI ISCOIA SÔ PENSERA
I DI TANTAS VEZ RIMÁ
JÁ ISCRIVI UM CANCIONERU
FESSOREI 30 ANU INTERU
I SI OCÊ QUÉ UM CONSEIU
NUNCA PENSI IM FESSORÁ
DÁ UM TRABAIU DANADU
U NEGÓCIU É VERSEJÁ.
MAIS EU VIM FOI PRÁ FALÁ
E DA FÉ EU PROFESSÁ
PUR ANTÕI, JUÃU I PEDRU
AS FESTA QUI VÃU ROLÁ
LÁ PRÁS BANDA DU ARRAIÁ
NÓIS VAI MERMU É FESTEJÁ
I NU FOLCRORI INCONTRÁ
IXPRICAÇÃU PRUS MUTIVU
PRÁ MODI NÓIS CONFIÁ
TÊ CUMPANIA I CONTÁ
SEJI IM TERRA, Ô IM MAR
I DUS PIRIGU NUS LIVRÁ
JÁ QUI SÂU US VÉI GUERRERU
QUI TUDU ARRESORVEU
NÃU IMPORTANDO U INTERVEIO
QUI TIVESSI QUI INFRENTÁ.
AQUI DEMO U RECADU
DESSIS HOMI MUITU BÃO
VIVA EIS, I VÃU DANÇÁ!
PRUS MAL SEMPRI AFASTÁ
I NÓIS INRICÁ SEM PARÁ
I A GRAÇA DI DEUS ALCANÇÁ.
SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ
PRINCESA DO XADREZ
Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.
Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.
De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.
O xadrez.
Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.
Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.
Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.
Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.
Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.
E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.
O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.
Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.
Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.
Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.
Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.
E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,
Carinhosamente,
Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.
Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.
POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:
1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I
Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.
Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.
Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,
Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.
2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO
Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.
Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.
Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".
Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.
Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",
Aroma embriagador
Rima com muito amor.
Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.
Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.
Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes
Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.
Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.
Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".
Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,
Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".
Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?
Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.
Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?
Será que será a última.
Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.
Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.
Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:
"_Por favor..."
Ela já saiu,
Penso:
"_Ah. Então depois complemento:
Por favor ... Meu amor".
Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.
3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II
A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,
Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.
E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,
Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.
Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...
"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades
dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre muito louca, propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE
sem poder conter-se perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos
e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos
saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA,
que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar: a VERDADE preferiu não esconder-se.
"Para que se no final todos me encontram?"- pensou. A SOBERBA opinou que
era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não
tivesse sido dela ) e a COVARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro, ... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA que caiu atrás da primeira
pedra no caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da
sombra do TRIUNFO que, com seu próprio esforço, tinha conseguido subir
na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu
esconder-se, pois cada local que encontrava parecia perfeito para algum
de seus amigos: se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a
copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o vôo de uma borboleta,
o melhor para VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE.
E assim acabou escondendo-se num raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário,
encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas
para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano ( mentira! ela se
escondeu mesmo foi atrás do arco-íris ) e a PAIXÃO e o DESEJO,
no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO... não me recordo onde
se escondeu mas isso não é o mais importante...
Quando a LOUCURA já estava lá pelos 999.999 , o AMOR ainda não
havia encontrado um local para esconder-se pois todos já
estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente,
decidiu esconder-se entre suas pétalas.
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos da pedra.
Depois, escutou-se a FÉ discutindo zoologia com DEUS no céu.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido,
encontrou a INVEJA e claro, pode-se deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu de
seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao se aproximar de um lago,
descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois estava
sentada em uma cerca sem saber de que lado esconder-se...
E assim foi encontrando todos: o TALENTO entre as ervas frescas,
a ANGÚSTIA numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris
( mentira! na verdade estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO,
a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local...
A LOUCURA procurou em baixo de cada rocha do planeta,
atrás de cada árvore, em cima de cada montanha...
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a remover os ramos, quando,
no mesmo instante, escutou um grito de DOR. Os espinhos
haviam ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o
que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou,
pediu desculpas e perdão e prometeu ser seu guia eternamente...
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de
esconde-esconde na Terra:
O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."
Enviado por Ana Botelho em Qua, 04/06/2008 - 17:33
ÊTIA MÊIS BÂO!
OCEIS VÃU MI DÁ LICENÇA
CAREÇU MI APRESENTÁ
EU NASCI FOI IM FAZENDA
MUITIU ALÉM DI LUMIÁ
I PASSEI PUR MUITAS TERRA
PRÁ HOJI TÁ NESSI LUGÁ
MEU NOMI É ANA BOTEIU
DI ISCOIA SÔ PENSERA
I DI TANTAS VEZ RIMÁ
JÁ ISCRIVI UM CANCIONERU
FESSOREI 30 ANU INTERU
I SI OCÊ QUÉ UM CONSEIU
NUNCA PENSI IM FESSORÁ
DÁ UM TRABAIU DANADU
U NEGÓCIU É VERSEJÁ.
MAIS EU VIM FOI PRÁ FALÁ
E DA FÉ EU PROFESSÁ
PUR ANTÕI, JUÃU I PEDRU
AS FESTA QUI VÃU ROLÁ
LÁ PRÁS BANDA DU ARRAIÁ
NÓIS VAI MERMU É FESTEJÁ
I NU FOLCRORI INCONTRÁ
IXPRICAÇÃU PRUS MUTIVU
PRÁ MODI NÓIS CONFIÁ
TÊ CUMPANIA I CONTÁ
SEJI IM TERRA, Ô IM MAR
I DUS PIRIGU NUS LIVRÁ
JÁ QUI SÂU US VÉI GUERRERU
QUI TUDU ARRESORVEU
NÃU IMPORTANDO U INTERVEIO
QUI TIVESSI QUI INFRENTÁ.
AQUI DEMO U RECADU
DESSIS HOMI MUITU BÃO
VIVA EIS, I VÃU DANÇÁ!
PRUS MAL SEMPRI AFASTÁ
I NÓIS INRICÁ SEM PARÁ
I A GRAÇA DI DEUS ALCANÇÁ.
Enviado por Ana Botelho em Qua, 04/06/2008 - 17:33
ÊTIA MÊIS BÂO!
OCEIS VÃU MI DÁ LICENÇA
CAREÇU MI APRESENTÁ
EU NASCI FOI IM FAZENDA
MUITIU ALÉM DI LUMIÁ
I PASSEI PUR MUITAS TERRA
PRÁ HOJI TÁ NESSI LUGÁ
MEU NOMI É ANA BOTEIU
DI ISCOIA SÔ PENSERA
I DI TANTAS VEZ RIMÁ
JÁ ISCRIVI UM CANCIONERU
FESSOREI 30 ANU INTERU
I SI OCÊ QUÉ UM CONSEIU
NUNCA PENSI IM FESSORÁ
DÁ UM TRABAIU DANADU
U NEGÓCIU É VERSEJÁ.
MAIS EU VIM FOI PRÁ FALÁ
E DA FÉ EU PROFESSÁ
PUR ANTÕI, JUÃU I PEDRU
AS FESTA QUI VÃU ROLÁ
LÁ PRÁS BANDA DU ARRAIÁ
NÓIS VAI MERMU É FESTEJÁ
I NU FOLCRORI INCONTRÁ
IXPRICAÇÃU PRUS MUTIVU
PRÁ MODI NÓIS CONFIÁ
TÊ CUMPANIA I CONTÁ
SEJI IM TERRA, Ô IM MAR
I DUS PIRIGU NUS LIVRÁ
JÁ QUI SÂU US VÉI GUERRERU
QUI TUDU ARRESORVEU
NÃU IMPORTANDO U INTERVEIO
QUI TIVESSI QUI INFRENTÁ.
AQUI DEMO U RECADU
DESSIS HOMI MUITU BÃO
VIVA EIS, I VÃU DANÇÁ!
PRUS MAL SEMPRI AFASTÁ
I NÓIS INRICÁ SEM PARÁ
I A GRAÇA DI DEUS ALCANÇÁ.
Quero cantar uma canção
Não sei por onde começar
Talvez a encontre num sonho
Ou entre as nuvens a voar
Somente quero cantá-la
E um verso de amor ninar.
Uma canção que embale
A graça da vida e das lendas
Que encante poetas e poemas
E toda angustia se cale...
E faça dançar as estrelas
Fazendo eco além das geleiras
E beije a lua serena...
Há de fazer sorrir almas tristes
Num refrão que o amor existe
Há de fazer bailar a emoção
Ecoando além das colinas
Além de tudo que se aviste.
Há de cantar a esperança
De levar fé e amizade
Há de cantar o amor sincero
Que o poeta traduz
no que há de mais puro e belo.
JESUS É
...VERDADE
....QUE LIBERTA
.....ESPERÂNÇA
......QUE CONSOLA
........FÉ
.........QUE REVIGORA
...........LUZ,META,CAMINHO
.............QUE CONDUZ À ETERNIDADE
...............PAZ
................QUE SARA DOR
..................VIDA
....................QUE MANIFESTA O DOM SUPREMO
......................E REVELA O GRANDE "EU SOU"
........................ELE É TUDO!
...........................É AMOR
..............................SÓ ISSO!
Enviado por Wilson Madrid em Qua, 28/05/2008 - 11:54
*
* HOMENAGEM À
* MINHA CIDADE
*
São Paulo locomotiva de luz solar, do luar e da garoa,
formigueiro agitado de gente operosa e muito boa,
universo do nosso gigante adormecido e querido Brasil,
brilhante guerreiro, branco, verde, amarelo e azul anil,
colmeia de estrelas valentes, nascidas para enfrentar a labuta,
caminheiros perseverantes que não desistem e vão à luta ...
São Paulo de Anchietas, paulistas e paulistanos,
virgulinos, marias bonitas, baianos, cearenses e paraibanos,
jesuítas, portugueses, potiguares e pernambucanos,
salesianos, italianos, sergipanos e alagoanos,
brancos, negros, espanhóis, piauienses e franciscanos,
japoneses, maranhenses, índios tupis e latino-americanos ...
São Paulo dos irmãos da Praça da Fé e dos manos da periferia,
do admirável gado novo de todos os recantos brasileiros,
dos malucos belezas, católicos, evangélicos, espíritas, ateus,
pacatos cidadãos, carismáticos inconfidentes maneiros,
da fraternidade, das músicas e poesias do alto astral,
palco das lutas pela democracia, cidadania e justiça social ...
São Paulo do arco-íris sonoro do pagode, do forró e do axé,
do sertanejo, do funk, do rap e do clássico samba no pé,
bilheteria da estação dos passageiros do trem das onze
do maquinista Adoniran Barbosa que brilha lá no céu,
com os turistas Betinho, Helder, Gonzaguinha, Herzog, Fiel,
Vinícius, Drummond, Jobim e a perfumada Elis Noel ...
Enviado por Wilson Madrid em Ter, 27/05/2008 - 20:28
*
* ( ACRÓSTICO )
*
*
F elicidade é um rico tesouro que existe sim,
E la está ai, tanto pra você como pra mim,
L uzes existem a brilhar e para orientar,
I lusões também, só para atrapalhar,
C uidado para não se ofuscar e errar,
I nvertendo os valores reais ao optar,
D ando é que se recebe,
A mando é que se é amado,
D ividindo é que se é multiplicado
E o resultado é só você quem percebe...
E ncare a vida com alegria e otimismo,
X ô! Para o negativo e o pessimismo!
I nvista no amor, seja ele qual for,
S empre o resultado será a seu favor,
T enha vontade, fé em Deus, seja um sonhador,
E seja um eterno lutador e aprendiz, mas sempre feliz!