Fantasia

Foto de Priscila Salles

Minha doce ilusão

Lembranças de conversas boas.. saudades de momentos que seriam inesqueceveis!!!Sua presença em minha vida se tornou fundamental....hoje sei o quanto voce fazia parte de mim!! Não sei se isso foi bom...não sei se tudo que eu acreditei era verdadeiro... tristeza sinto em perceber que mesmo não querendo acreditar, mesmo demonstrando outra coisa... vivia sonhando com o dia em que juntos iriamos ficar.
Mesmo tentando provar a mim mesma, que tudo não passava de fantasia....no meu ser mais profundo sentia uma pontinha de esperança...esperança essa que tomou conta do meu coração.
Não sei porque estou escrevendo todas essas coisas..mas sei que Te amo!!

Foto de giogomes

Meu caminho

Andei perdido, largado, sem notícias suas.
Como um meliante embriagado, perdido nas ruas.

Procurando uma via que me levasse a você.
Desejando te abraçar, beijar, querer te ver.

Quanto mais eu andava, cambaleava, mais me perdia.
A cada passo dado, trocado, deixava a alegria.

Apanhava da vida, nas esquinas nas quais caía.
Vivia triste, marcado, sem nenhuma fantasia.

Ao me ver naquele estado, dopado, em plena letargia.
Viu só uma sombra, um farrapo, de quem já fui um dia.

Não era a mim que olhava, odiava, era minha tristeza.
Querendo você de volta, inconcebível ato de avareza.

Em um estado lastimável, desagradável, de me ver.
Acho que pensava, olhava, mais a mim, do que a você.

Não que um dia, mês, a tenha deixado de amar.
Pois a falta de você, sem você, me deixava sem ar.

Não podia viver, sobreviver, daquela maneira.
O que eu realmente queria, desejava, era você por inteira.

Nem como amigo, querido, você me aguentava.
Um Tigre deprimido, com dó de si, coisa bizarra.

A Rosa que eu conheço, vejo, não gosta de pessoas assim.
Gosta de homens corajosos, alegres, enfim.

Com pena de mim mesmo, confuso, sem querer saber de nada.
Andava cada vez mais desviado, tropeçando na estrada.

Aos poucos, comecei a sentir medo, raiva.
Quando vi, não queria saber mais de mim, nem lembrava.

Quando a sua ausência, ida, me fez perceber a insanidade.
Voltei para a minha terra, lugar, a minha cidade.

Lugar no qual amava, lutava, e bem conhecia.
Olhando para mim, naquele estado, não me reconhecia.

Aos poucos fui voltando, andando, caminhando.
Enquanto melhorava, alegrava, voltava voando.

No caminho de volta, pessoas que gostavam de mim.
Me dando apoio, gritando, torcendo por mim.

Me fazendo pensar, raciocinar, como cuidaria de você ?
Se nem mesmo a mim, naquele momento, podia manter.

Hoje sei por onde vou, ando, qual estrada caminhar.
Tenho consciência do que sou, o que represento neste lugar.

Querendo te achar, mostrar, que estou bem de verdade.
Voltei a ser quem eu era, forte, sem auto-piedade.

Grito alto para que ouça, escute o que tenho a dizer.
Ainda não sei o caminho, o destino, que me leva a você.

Não sei se um dia verei, ou irei descobrir.
Pode ser que vá embora um dia, tenha que partir.

Talvez encontre comigo, esbarre em um cruzamento.
Me mostre um sorriso lindo, gostoso, como nos velhos tempos.

Estou curioso, intrigado, com que a vida vai me mostrar.
Nessa viela sem tamanho, que ela me faz trilhar.

Se um dia ler isso, e ainda se importar.
Saibe que voltei a andar, caminhar e até voar.

Por esse local emocionante, assustador, como uma grande avenida.
Que todos nós chamamos, pelo nome de VIDA.

Foto de Carmen Lúcia

Nunca estarei só...

Não estou só...
Ainda que a solidão teime em me sequestrar
e meus dias amanheçam calados
fazendo do tempo o algoz de meu sorriso,
inserindo lacre no fosco de meu rosto,
sem aviso, de improviso, de mal gosto,
realçando marcas que se mantinham abrandadas,
apagando de meu álbum, fotos de pessoas amadas,
que ficaram pelos caminhos de nossa jornada,
ainda assim não me sinto só.

Mesmo que dos sonhos reste apenas um,
não o deixarei que morra, cultivá-lo-ei,
pois sei que sonhando, sobreviverei...
Ainda que as emoções se tornem mais amenas
obedecendo o ritmo de minha limitação, apenas,
seguirei em frente, rumo à superação,
e mesmo só, nunca estarei só...
Dormirei, sonharei, brincarei com a fantasia,
caminhando de mãos dadas com a poesia.

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

O sonho do Pierrô

Do que versar agora,
se me inspirava o sonho,
e vem surgindo a aurora.
O sol ao qual não me exponho...

Como retornar ao sonho,
se o acordar já me queima,
e retornar bem suponho,
seja uma inútil teima.

Como ser poeta assim?
Sem delírio, sem a musa...
E a ilusão, que teve fim,
na esperança que se escusa.

Um Pierrô vaga a rua,
de fantasia rasgada,
e em seu rosto figura
uma lágrima não pintada.

Agora o Sol vem dizer,
que Colombina não torna.
Que dela, pode esquecer,
que ao dia ele já não orna.

Do que versar, se a poesia
se rompeu a claridade...
Como durante o dia,
o orvalho tornou saudade.

Foto de raqueleste

Carnaval

Hoje meu corpo dança
Minha alma canta
E na passarela pessoas de todas as idades
Vejo a igualdade
Eu sigo fazendo de tudo um pouco
Com meus glitters e balões
Que canção
Estou feliz mais alguém pegou meu violão
Então vou ter que batucar
Não ligo
É dia de riso e alegria
Vou nessa com minha fantasia
Cantando uma marcha
E com samba no pé

Hoje minha rua brilha
Luzes e enfeites em todo lugar
Um dia de esquecer os sofrimentos
As guerras as enchentes
Em busca de um pouco mais
Em busca quem sabe de um pouco de paz

Foto de Arnault L. D.

Esse amor, meu amor... ( Fim da poesia )

Esse amor, meu amor,
foi assim perdido.
Boiando, num mar de lágrima
até o horizonte, onde ido.
Até o além do sentido,
até o romper da “ânima”...

Foi-se indo, de mansinho,
lentamente, a mim sumir...
Seguindo noutro caminho
distanciando o meu seguir.
Nada, além é a paisagem,
do não ter prosseguir

Mas, quando, aonde, esteja.
onde a mão se cansa;
onde eu não mais veja;
no morrer da esperança.
Na inanição do que almeja;
no esforço do que não alcança.

Por quando, onde, haja,
o não saber que se eterniza.
Nas rimas de uma poesia,
no coração, que o paralisa.
Num oculto de fantasia,
que ao sonhar, me ameniza.

O amor meu, que não é meu,
nos olhos, verdes, brilhante.
O sorrir, calmo e feliz,
que para mim já se deu...
mas, o mesmo obstante,
por mim, nada mais diz.

As palavras que me disse,
usadas foram de novo.
Já não mais para mim.
Agora e como se novo,
como se o eco repetisse
o amor que não sabe o fim.

Ah... tristeza que me mata,
que em ecos reflete-se,
que transpassa e refrata,
tanta que entorpece.
E o querer se esquece,
de querer-se e fenece,,
mas, se outro eu tivesse
não trocaria o meu mal.
Esse amor... meu amor,
terminou... Sem final...

Foto de Joseph Bach

Pelo menos ...

Gostaria de ser poeta escritor,
pra te recitar como se fosses poesia,
ou ter voz e ser cantor,
pra te poder cantar noite e dia,
ou ser apenas pintor,
para te pintar, retocar, e guardar em galeria,
ou ser compositor,
para me inspirares e eu compor uma ária ou sinfonia,
ou ser encenador,
para te recrear, e transformar-te em fantasia,
ou pelo menos ser actor,
pra representar só pra ti, e no final saber que me aplaudias

Foto de Diario de uma bruxa

Carnaval

Vamos pular cantar e sambar
Curtir a folia
Viver estes cinco dias em plena alegria
Misturar-se com a bateria
Sambando até raiar o dia

Vamos sorrir
Vestir a fantasia
Curtir o baile
Desfilar na avenida

Quantos rostos felizes
Quanta gargalhada
Maquiagens gritantes
Roupas extravagantes

É festa... É folia
É carnaval
Venha! Vista a fantasia
A partir de agora é só alegria

Poema as Bruxas

Foto de Carmen Lúcia

Fantasia

Visto a fantasia
A mesma alegoria
Desse meu dia a dia
Que cobre meu interior
E agora tripudia,
Extrapola meu exterior.
Caio na folia
Busco alegria
Em meio à nostalgia
De mil foliões...
Falsa euforia!
Em plena orgia
Vejo amanhecer o dia,
A alma vazia,
É só fantasia...

Mas é carnaval...
Dissipa-se o mal.

(Carmen Lúcia)

Foto de Paulo Gondim

Mutismo

Mutismo
Paulo Gondim
01/03/2011

Você alimentou meus sonhos
E um a um foi realizando
Reformou meus conceitos
Dissipou preconceitos
Remexeu meus desejos
Descobriu meus segredos
Deixou-me a alma nua

E simples presa tua
Devorou-me por inteiro
Víscera por víscera
Fez de mim sua vítima
Oferenda em sacrifício
De seu deus pagão
Esgotou minha mente
Tomou-me o coração

E no jazigo de sua indiferença
Fui lançado, ali deixado
Esquecido e sepultado
Até mumificar-se
Pelo desprezo imposto
No silêncio de sua voz

Nem mais uma palavra
Mutismo total
Morreu a poesia
Perdeu-se o sorriso
Perdeu-se o encanto
Dessa fantasia

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