Esplendor

Foto de angela lugo

Pétalas de Flores!

Esta noite sonhei com você
Que percorríamos uma estrada
Repleta de pétalas de flores
Que as decoravam com esplendor
Corríamos descalços e despreocupados
Quase que voávamos sobre as pétalas
Que lugar tão belo!
Você segurava minhas mãos suavemente
Com muita delicadeza
Podia sentir sua respiração a meu lado
Seu perfume misturava-se com os das pétalas
Exalando um odor maravilhoso e sensual
E quando paramos e nos olhamos
Senti o coração como o badalar de sinos
Com muita euforia
As pernas vacilavam com sua aproximação
E o amor cada vez mais aflorava
Em meu coração com delicadeza
Você procurava meus lábios
E deixei-me levar suavemente
Pelo seu beijo ardente
Pelo seu poder sedutor sobre o meu amor
E quando dei por mim lá estávamos
Rolando sobre as pétalas de flores
Elas suavemente nos selavam
Unindo-nos um ao outro tornando-nos um só
Oh! Sensação maravilhosa
De ser uma só pessoa quando se faz amor
Com quem se ama de verdade
Acordei! Que triste
Olhei a meu lado, e lá ninguém encontrei
Só um imenso vazio
O vazio de você não estar a meu lado
Ainda posso sentir o seu perfume
Misturado ao das pétalas de flores
Na penumbra do meu quarto
Quero outra noite sonhar
Para poder te encontrar na estrada das pétalas de flores
E então poder dentro do meu sonho... Sonhar

Foto de Mitchell Pinheiro

Gessica

G randiosa de todo esplendor
E ncanto que espanta o pranto
S aída de todo desamor
S abiá de apurado canto
I´mpar guardiã da felicidade
C aminho do encanto e da perdição
A miga íntima da verdade, guardiã fiel do coração.

Foto de MARTE

TU ÉS O MEU REVIVER

Quando olho os teus olhos
Vejo a magia de um amor
Sentido nos meus sonhos
Eles são um esplendor!
Fazem-me tudo sentir,
Neste espaço sorrir,
Uma vontade de cantar
E contigo caminhar!
Neles sinto a esperança
Da minha vida renascer...
Numa sentida lembrança
Do meu querer reviver!
Vejo no teu doce olhar
Um desejo lascivo,
Em quereres-me beijar
Com esse teu olhar vivo
Sinto as tuas macias mãos
Nos meus lábios a tocarem,
Os teus harmoniosos vãos
Em louca sedução a ficarem
És tudo o que eu sonhava,
Tudo o que eu mais queria,
Nos sonhos eu te visualizava
E perguntava-me,... como seria!
És a minha doce inspiração,
Com quem quero caminhar
És a magia e a sedução
Na essência do verbo amar !

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Wendell

Minha linda garota

Conquistou-me com esse teu jeito de ser,me deixa louca ao me dar um pouco de prazer.

Me faz sonhar no momento da tua sedução,quando sinto um desejo,de ter você em minhas mãos.

Às vezes,imploro por um pouco do teu amor,você vem até mim,cheia de beleza e esplendor.

Foto de Gata Apaixonada

Quando penso em você

Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...

Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.

Lembrando dos momentos
em que juntos nosso amor se conjugava
em uma só pessoa, nós ...

É através desse tal sentimento, a saudade,
que sobrevivo quando estou longe de você.
Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...

A delicadeza de tuas palavras
contrasta com a imensidão do teu sentimento.
Meu ciúme se abranda com tuas juras
e promessas de amor eterno.

A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...

E nesse momento de saudade,
quando penso em você,
quando tudo está machucando o meu coração
e acho que não tenho mais forças para continuar;
eis que surge tua doce presença,
com o esplendor de um anjo;
e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante...

Tudo isso acontece porque amo e penso em você...

Foto de Maria Paula

Anjo Protetor

Se tu me chamas;
Em teus sonhos a minha imagem permanecerá.
A paz, a harmônia e a beleza divina encontrará,
O cântico e a mais bela melodia de amor ouvirá,
A exaltação e a pura essência da vida tu herdarás.

O amor e a paixão para sempre contigo estará.
E que na minha inexistência,
Eu seja apenas um anjo,
O seu anjo protetor.

De ti zelarei com muito carinho e amor.
Alegria lhe darei mesmo nos momentos de dor,
Para que tu brilhes sempre com muito esplendor.
E assim está escrito,
Que seja eternamente eu o seu anjo protetor.

Foto de Bianca Ruiz

Como dizer o que Amor

Eu estava procurando quem pudesse me dizer o que era amor,
Procurei nos dicionários, eles me disserem algo do tipo
“Atração afetiva ou física que, devido a certa afinidade, um ser manifesta por outro;
forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consangüinidade ou de relações sociais.”
Aquilo não eram exatamente palavras que me saciavam a dúvida,
Então continuei minha busca,
Uns diziam que podia ser pouco ou muito,
Outros me disseram que era uma coisa quase impossível,
E o que mais me intrigou foi quando me falaram que era fatal e inexplicável.
Passei anos tentando entender o que isso significava,
Quando eu já estava quase desistindo da palavra, você apareceu,
Senti um frio na barriga, a perna tremula e meu olhar fixado no seu.
Não consegui dizer se quer uma palavra, não sei o que aconteceu,
Dias e noites pensando em você,
Minutos e segundos passando e eu já louca para te ver,
O que eu senti naquele momento não tinha explicação,
Tentei pegar um papel para descrever, e cheguei a uma conclusão,
Foi intenso, fatal e inexplicável...
Logo lembrei das palavras que antes não me faziam sentido,
Tudo de repente teve encaixe,
Certeiro foi aquele cupido,
Mas eu quis experimentar mais daquilo que eu havia sentido,
Todas as vezes que eu te olhava não havia como resistir,
Eu poderia pensar em mil e uma histórias para nós dois,
Tive medo de não te ter, de você simplesmente ir,
Mas era só eu sentir que, nós estamos juntos,
Longe ou a sós no mundo e além
Pode crer que tudo bem,
O amor só precisa de nós dois,
Mais ninguém...
Se você quiser ser meu namoradinho
E me der o seu carinho sem ter fim
Pra você eu digo sim!
E já que aconteceu, é amor,
Que seja fiel , sincero, verdadeiro,
Intenso e inteiro!
Resumo aqui, em novecentas e noventa e nove milhões de palavras,
Nem mais, nem menos, o que eu sinto por você,
Amor tão grande e eterno que sem você não posso viver,
Tanto amor que em todos os meus dias rezo a Deus,
Para não te fazer sofrer,
Agradeço por te ter,
Nunca pensei que eu fosse merecer alguém tão especial como você,
Que me faz sorrir, amar e sonhar como nunca ninguém mais conseguiria fazer,
Como explicar que você é o único, e que só você sabe como me proteger,
Suas palavras que me acalmam,
Seu jeito tão doce e forte de ser,
O medo de nos deixar perder,
Essa nossa insegurança de um dia todo esse nosso sonho acabar,
Esse nosso jogo de sempre nos conquistar,
Foi de pouquinho em pouquinho que entendemos nosso amar,
Amor, à nossa maneira, se torna a nossa perdição, e a nossa salvação,
Essa paixão que nos leva ao topo, e com medo de um sopro,
Que fizesse tudo cair ao chão.
Mas eu não quero parar, não quero te perder,
Vem comigo, vamos caminhando,
Nós precisamos estar para sempre juntos e aprender a viver.
Então não, não tenha medo,
Sim, sei que somos jovens, e tem muito tempo,
Muita coisa para acontecer,
Mas as coisas só aconteceram se você estiver aqui,
Ao meu lado, e não me deixe só,
Nada eu poderia fazer sem você me ajudando em cada passo,
Ninguém separará esse nosso laço,
Eternamente juntos e apaixonados,
Amantes e enamorados,
Estamos confiantes e entregues a esse amor,
Sei que não vou me arrepender,
Pois sei que vou te ter,
Em cada amanhecer, e anoitecer,
E nada mais poderá atrapalhar tudo que para nós esteja para acontecer,
Sem medo de me entregar a você,
De sentimento e alma sem pensar,
Se um dia esse nosso sonho vai acabar,
Porque se depende de mim,
Não acabará assim,
E simplesmente não terá fim.
Pegue a minha mão,
Tome meu corpo em seus braços e não me largue,
Nunca mais,
Não me deixe ir, porque eu também não irei o deixar,
Olhe nos meus olhos e me peça com jeitinho um beijo,
E à nossa maneira de amar,
Continuamos, em cada dia de nossas vidas,
Cada dia sem temer,
Porque não deixaremos nosso sentimento adormecer.
Palavras essas que me consomem,
Que me dominam, sem medo de pará-las,
Que tentam de tudo para te dizer, que para sempre é você meu homem,
Meu único e eterno amor,
Cheio de esperança, sonhos e esplendor.
Se me apaixonei?
Com certeza sim, e agora eu sei,
Amor Incondicional,
É o que eu sinto por você,
Que vencerá as barreiras, vencendo todo o mal,
Diz-me se é normal?
Amor tão forte, intenso e inteiro.
Pois não é, nosso amor é mais e muito mais,
Nosso amor é simplesmente especial.

Foto de rodrigues

ANGUSTIA

Coloco-me a pensar como será minha vida...
Como será sem seus abraços...
Como será sem seus beijos...
Como será sem seus carinhos...
Como será sem o seu “colo”...
Como será sem você...

Hoje, mais uma vez, a solidão e a angustia me dominam...
Novamente, coloco-me em busca do amor...
Estou sem esperanças de encontrar a felicidade...
Pois sei que meu destino é cruel e infiel...

Sei que minha vida será só amargura...
Sei que a felicidade irá partir da minha vida, deixando me mais uma vez no chão gélido da solidão...
Sei que estou afundando...
Estão me submergindo nas profundezas da angustia...
E não tenho forças para nadar...

Estou sem forças para subir a montanha...
Sem forças para lutar contra o inevitável...
Sem forças para ser “eu” novamente...
Sem forças e sem querer lutar, somente querendo me afundar ainda mais em angustia, dor e sofrimento...

Não consigo amar...
Não consigo pensar...
Não consigo sonhar...
Não consigo viver...

Minha vida se transformou num enorme caos...
As luzes que brilhavam na minha vida se apagaram...
A lua já não da mais o seu brilho...
O sol já não mais me aquece...
Pois um terrível eclipse apareceu na minha vida...
Um eclipse que parece não ter fim...
As estrelas já não mostram mais o seu esplendor...
Já não brilham mais pra mim...

Já perdi a sede de viver...
Agora tenho que comer comida sem gosto...
Tenho que viver numa vida sem sal...
Tenho que ser e tenho que fazer...

Não sei quanto tempo essa chuva de amargura irá durar...
Mas espero que depois de todas essa tempestade...
Eu possa amanhecer num lindo dia de sol...
Num lindo e eterno dia de esplendor...
Onde todas as coisas voltem a ser como antes...
E ver e sentir a vida novamente me tocar...
Sentir que posso ainda ser feliz ao seu lado...
rodrigues.srodrigues@hotmail.com

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