Espírito

Foto de MarvinCesvaz

Crônica da Felicidade

Sustentamos como evidentes estas verdades:
Que todos os homens são criados iguais
e que são dotados por seu Criador
de certos direitos inalienáveis.
Que entre estes estão:
A vida, a liberdade e a busca da felicidade

Engraçado como isso não faz sentido, não?
Penso;
A felicidade, é algo que não se procura.
Se lhe dissessem que tem o direito de ir atrás de seus sonhos e,
se Deus quiser, isso te faz feliz, provavelmente acreditaria. ( mentira? )
Talvez eu esteja errado, e não que eu tenha razão ou seja vidente, no entanto,
só não esta implícito como é evidente; e Deus me perdoe e eu estiver errado...
Mas evoluímos condicionados a isto: "A busca da felicidade e sua falsa Promessa."
Esquecendo-nos ou nem nos dando conta de que, pode ser surpresa e surpreendente,
e não estar somente (ou nem um pouco) nos objetivos e ideais. Não é isso que é felicidade.

...Semântica?
Não, é filosofia!
A felicidade é intangível, é uma emoção.
Não pode ir a sua busca.

Então um de nossos fundamentos está enganado?
Se quiser considerar desta forma, é exatamente isso.
A felicidade não é um causador;
É causa! Não é dinheiro, objeto ou um estado.
Não é uma ciência física, não é estratégia, uma invariável nem material.
A felicidade é simplesmente felicidade.
Algo derivado e que se deriva.
Não se planeja não encomenda, simplesmente vem; vem-nos; chega
E não procuramos nem buscamos.
Primeiramente, ela não esta perdida!
Segundo pode se dizer que simplesmente, ela não nasceu.
Está para nascer, esperando, ou ainda não fomos apresentados.

As vezes indesejável (indesejada), as vezes de proveta.
Por fim, quando nasce ou se apresenta
É um bebê, um filhote, é uma constante e mutável.
O emprego da(de) felicidade na construção de frases pode ser um recurso estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.
Ou ela pode não ser empregada, e ser autônoma (na integra desempregada);
Um cachorro sem dono, um gato sem lar ou simplesmente ser vida e/ou vivida.
Finita ou infinita não importa.
Pode ser limitada ou ilimitada, durar 100 anos ou 10 minutos.
E, a felicidade pode ter vários nomes,
Se chamar "Pai", "Mãe", "Filho";
Se chamar "Amante", "Esposa" ou "Amigo".
Pode também não ter nome nenhum.
Cada um tem sua visão, seu ponto de vista.
Opinião pessoal, sua intuição e tradução específica, ou singularidade; diferencial.

Há quem conhece a felicidade ainda inocente
Pode alguém também levar uma vida inteira sem saber o que de verdade seja isso.
Talvez eu tenha mais dez anos em vida,
Talvez não acorde para contar história, ou que viva dez vezes em anos o que já vivi e conquiste, quiçá até lá, meu nome no livro dos recordes (“O Homem mais velho”) e contudo, poderia eu morrer sem conhecer ou saber o que é:

“F-E-L-I-C-I-D-A-D-E”

Irrefutável espírito
Espírito em estado e não estado de vida, nem status
Felicidade, estado de espírito e não vida balizada.

A minha (por exemplo) pode vir das esperanças de um sonho
Uma vida em comunidade, uma rua de mão única, ou, uma conquista profissional.
Ou, pode se encontrar depois de uma encruzilhada,
(Seguida confim) N’uma casinha com cercadinho branco, pequenina e no alto do morro
E pode estar sujeita a mudar e ser em uma mansão, ou naquele AP apertadinho do centro;
Em um bairro afastado (é indiferente), no entanto, recheada com esposa e lindos filhos.

Não importa! A felicidade é o inesperado, como disse,
Indiscutível, irretorquível e indescritível anseio.
Felicidade é contudo, passar pela porta estreita.

Muitos até individualizam felicidade com paixão absoluta
Embora não seja somente isso!
E outros, vêem felicidade como um mercado fechado
Apenas segurança se esquecendo do sentimento.
Se formos focalizar, por exemplo, felicidade quando confundida a contos de fadas
Relacionadas ao coração (tolos aqueles que se limitam apenas à)
Obteremos então um caminho mais abrangente.
Assim, é legal por hora, lembrar que
Na vida real, os amores não são como nos contos de fada.
A pessoa escolhida para ser amada é bem concreta, com defeitos e qualidades.

Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco.

Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo.
Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas de felicidade (em amor) vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa.
Quanto menos enxergamo-nos a nós mesmos, mais são as exigências que fazemos.
Isso deveria nos fazer parar para rever nossos conceitos. (“Que isso, pura bobagem!”- sociopatia)

Entretanto a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre o sonho e realidade,
descobrimos que tal felicidade e o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na
verdade não passava de uma projeção de carência e idealizações.

Não podemos nos esquecer de que o amor humano só é possível a partir da precariedade. Somos a mistura de qualidades e defeitos, de belezas e feiúras.
O amor só é verdadeiramente consistente no dia em que descobrimos o que o outro tem de melhor e de pior.
O problema é que, na projeção de nossas necessidades, cegamo-nos para o real, para o verdadeiramente possível.

Assim, nos tornando passivos no sentimento, à uma emoção inerte,
Ignorada e posta a morte, enquanto amamos e felizes somos na passiva ate que, amor ou felicidade não tenha passado de mais um conto d’uma pagina em nosso livro.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades (ou exigências/conceitos e pré conceitos mal formados) e que, a felicidade (assim neste aspecto) se torna utópica e então criamos além e também, inúmeras e varias outras, e barreiras, que não caberia de impedir um bem maior. (o que infelizmente se sucede)

Assim sendo, o seu príncipe tão esperado pode até existir.
E a sua princesa tão desejada pode estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista!
É preciso baixar as expectativas.
O amor de sua vida e sua felicidade virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos e pote de ouro no fim do arco-íris são muito raros nos dias de hoje.
É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67 e sua felicidade se encontrar em uma casinha na beira de um pequeno lago.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto.
É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa de supermercado mais próximo.

Não tem problema...
Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, todos têm o direito de viverem “felizes” para sempre!

Simplesmente espero que, não tenham certo julgamento a respeito de felicidade.
Amor é amor, alegria é alegria e Felicidade é felicidade e não “Feliz-Cidade”!
Abram os olhos, não está a “olho nu” e sim além...
A felicidade está em você, a felicidade agrega, é você; somos nós!
E não se acomode ou acanhe por conta da sociedade
Pois você se conhece, os outros, só te imaginam...!” ( MarvinVaz – Crônica da Felicidade )

Foto de pttuii

Feérico desnível

fruto do apaziguamento da criança que ruge,
levantaram-se do chão as dúvidas de um homem classificado,....

ordenaram-se princípios de racionalidade por cores mortiças,
e o sonho descarnou,
infectou,
desnutriu,...

sonora paz,
distinto sentir,
foi um tumulto dos roídos de espírito que
polvilham o núcleo do planeta,...

o dia ressuscitou depois de um longo arroto de todos os capitéis dos monumentos que contam,...

cláusulas postas em chaga porque o homem,
recusa esmagar as insensibilidades deste pedregulho.....

Foto de Concursos Literários

Encerramento do 5º Concurso Literário

Sem dúvida alguma, este foi o mais longo Concurso do Site de poemas de Amor.

Muitos e muitos poemas e poetas de mãos dadas em uma missão, fazer poesia, transportar magia, fazer soar alegria em nosso dia a dia

Não é a primeira vez que faço este manifesto no site, mas certamente não se faz algo grandioso apenas em uma tentativa, tudo nesta vida depende de esforço, dedicação, responsabilidade e ação, o importante é não deixar que vitórias não alcançadas nos impeçam de lançar novos vôos.

Hoje com mais experiência e organização, voltamos à pauta da "Edição dos Livros".

Cônscios que este evento acontecerá pelo esforço em cumprimento das obrigações que exige tua legalidade, e que esta é uma tarefa de todos os componentes do mesmo, e não apenas uma tarefa isolada minha e de Miguel.

Miguel, um jovem Portugues que acredita em um mundo melhor, que tem como meta contribuir por onde passa para que isto venha a acontecer.

Que se honrado por ser solo desta junção de raças Português e Brasileiros, já unidos e descritos em nossa história.

Conversando com Miguel dias atrás, o assunto da Edição voltou à baila.
Marcamos uma reunião hoje, e esta resultou neste planejamento.

Planejamos editar duas coletâneas, sem fins lucrativos, toda renda seria voltada para entidades beneficentes, no Brasil e em Portugal, que seriam selecionadas em três ou quatro, para que fosse escolhida por votação pelos poetas, tornando assim uma doação de todos os participantes.

É necessário frisar, que o sucesso deste evento se dará exatamente a seriedade em que for tratado pelos componentes, não podemos nos responsabilizar por omissão, ou cumprimentos em partes, serão anunciados prazos e protocolos a serem respeitados na íntegra, pelos convidados que desejarem participar, o não cumprimento, acarretará a exclusão da participação do mesmo.

Como temos um arsenal de bons poetas e poemas, ficou estabelecido que a 1ª Coletânea se dará com as postagens que reunirá todos os concursos até o momento, até mesmo o 5º encerrado aqui.

PS Já encontra-se aberto o 6º Concurso, aguardem Edital, podemos adiantar que este será direcionado também para o estímulo e criação de novos poetas, para futuras Coletãneas

Para continuação de nossa busca e incentivo, será aberto o Concurso Coletânea, o qual só receberá poemas inéditos, ou seja, ainda não postados, aguardem o Edital.

Será aberta uma loja On Line no site, pós a elaboração das coletâneas, nesta será possível adquirir os livros, onde abriremos um espaço também para poetas que já editam, para que possam divulgar teu trabalho.

PS: Esta seleção de divulgação se dará somente a poetas participativos na integração do Site, ficando a cargo de Fernanda Queiroz, contato e aprovação.

A seleção dos Poetas e dos Poemas se da exclusivamente pela comissão de moderadores do Site, representado na liderança de Fernanda Queiroz.

Descrevendo um passo a passo.

1 - Os Poetas selecionados receberão um e-mail de Fernanda Queiroz

2.- Solicitando a participação, com a expressa concordância dos termos exigidos para publicação.

3 - As respostas devem ser enviadas para fernandaqueiroz23@gmail.com

4- O Poeta participante receberá a retorno da mesma em seu e-mail, com a especificação dos poemas selecionados, os quais devem ser encaminhados para Portugal para Miguel Duarte, em endereço também especificado.

Despeço-me colando um comentário de um poeta deste Site ( Demom), em resposta a primeira postagem, sobre a Edição de Livros.

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota"

.(By:Cesar)

Miguel Duarte e Fernanda Queiroz

Foto de Apóstolo

Manancial ...Diante do Trono -

Senhor, estou aqui para te adorar
Em tua presença desejo estar
Eu sei que nada sou
Mas vim me humilhar
Preciso de ti
Vem me restaurar
Eu quero ser
Como um jardim fechado
Regado e cuidado
Pelo teu espírito
Flua em mim
Como um manancial
Do meu interior
Com águas vi - vas
Restaura o meu ser
Para o teu louvor
Eu te farei
Como um jardim fechado
Regado e cuidado
Pelo meu espírito
Eu fluirei
Como um manancial
Do teu interior
Com águas vi - vas
Te restaurarei
Para o meu louvor.

.........

Se precisas de oração ou interseção,
me envie vosso pedido pelo meu e-mail :
oprofetadejeova@gmail.com |
E na madrugada quando for orar no pó,
te apresentarei ao Pai, junto com teu pedido!
Ficas desde já de posse de vitória...

Que o Senhor Deus esteja convosco!
Ficas na paz...
O Apóstolo

.

Foto de caetano trindade

ode a Manuel Bandeira

Ode as Baratas
Dedicado a Manuel Bandeira

Envaidecendo as baratas,
Levanta do bueiro.
Aos vôos, as baratas.
A noite do matuleiro.

Em antena ligada,
Grita estapafúrdico baratão cascudo:
__ “Meu trono!”__ “O dono!” __ “Sou chifrudo!”

Quanto conceito e norma,
Normalmente moral,
Nas ciladas humanas
A barata se dá mal.

Elas ainda resistem,
Bravamente em épocas atomizadas,
Contando a história de um povo
Que viveu marginalizado.

Ainda insiste:
“Ninguém desista!”

“Os sapos” de Manuel Bandeira grita ao modernismo.
Marginalmente enfunando os urubus rei,
Entro desvalido,
Ao cheiro de espírito deliquente,
Estonteante progresso crente.

“Homens partido”
Púnicos mantos cobrem a face.
O espírito cérbero de Caronte vagueia.
Túnicas circulares em tônico ser figuraste.

“quem casar com dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”
Peituda barata cascuda
Que ainda canta dote oferecendo a caixinha.

Zé Capeta

Foto de Rosinéri

ADORMECER

Fecho a luz,e os olhos
e lentamente
o meu espírito se acalma,
só o sonho
permanece acordado.
O meu coração palpita
vivendo a noite
calma e serena.
Mas meu pensamento
continua firme
sonhando, vivendo...
Só assim sei
que vivo o dia
e a noite também
e que nada seria do dia
sem a calma da noite,
tempo de refletir
e sonhar.

Foto de caetano trindade

filosofia dionisíaca

A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.

Foto de caetano trindade

Ode a Bandeira & una paródia

Ode as Baratas

Envaidecendo as baratas,
Levanta do bueiro.
Aos vôos, as baratas.
A noite do matuleiro.

Em antena ligada,
Grita estapafúrdico baratão cascudo:
__ “Meu trono!”__ “O dono!” __ “Sou chifrudo!”

Quanto conceito e norma,
Normalmente moral,
Nas ciladas humanas
A barata se dá mal.

Elas ainda resistem,
Bravamente em épocas atomizadas,
Contando a história de um povo
Que viveu marginalizado.

Ainda insiste:
“Ninguém desista!”

“Os sapos” de Manuel Bandeira grita ao modernismo.
Marginalmente enfunando os urubus rei,
Entro desvalido,
Ao cheiro de espírito deliquente,
Estonteante progresso crente.

“Homens partido”
Púnicos mantos cobrem a face.
O espírito cérbero de Caronte vagueia.
Túnicas circulares em tônico ser figuraste.

“quem casar com dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”
Peituda barata cascuda
Que ainda canta dote oferecendo a caixinha.

Dionisio Donato (pseudo de Caetano Trindade)

Foto de jcguimaraes

22 ARCANOS





O Mago da natureza
exibe em forma de jogo,
repousados sobre a mesa,
terra, água, ar e fogo.

A influente Sacerdotisa,
símbolo da imortalidade,
dá à alma que agoniza,
a paz da espiritualidade.

Imperatriz e Imperador
que educam nobres herdeiros,
mostram que a fome e a dor
são sofrimentos passageiros.

O sábio Sumo Sacerdote,
grande voz do conhecimento,
antes que o mal nos derrote,
dá-nos luz e discernimento!

O jovem Enamorado
que corta o laço materno,
busca o amor açorado
para que seja eterno.

O Carro conduz, na verdade,
a vontade de seu condutor,
seu destino é a liberdade
seu desejo, o libertador.

A Justiça nos faz entender
que no peso de cada ação,
a balança deve pender
para o lado da razão.

O Ermitão se isola do mundo
para rever o seu próprio eu,
e num mergulho profundo
percebe o que não percebeu.

A Roda da Fortuna gira
como um ser em evolução,
que do passado retira
a herança da geração.

A Força dos nossos instintos
que nos faz agir sem pensar,
é caminho de labirintos
sem saída para encontrar.

O Enforcado nos aponta
o sentido da iniciação,
é quando a fé se confronta
com a grande transição.

A Morte nos faz renascer
com a purificação do fogo,
pois, das cinzas vamos crescer
para a nova etapa do jogo.

A Temperança realizadora,
é a força da purificação,
a alquimia que sintetiza
o poder da transformação.

O Diabo traz o oculto,
que perturba a nossa mente,
para um confronto adulto
com o que nos faz impotente.

A Torre destrói padrões,
quebra a estrutura do ser,
rompe com as relações,
para voltar a crescer.

A Estrela é inspiração,
é toda leveza do amor,
é o espírito em ascensão,
é a vida com esplendor.

A Lua nos faz mergulhar
nas profundezas da dor,
e descobrir ao chorar
a nossa força interior.

O Sol ilumina os caminhos,
da jornada espiritual,
na qual não estamos sozinhos,
como num grande ritual.

O Julgamento é necessário
no confronto de valores,
pois, senão, do contrário,
de nada valeram as dores.

O Mundo é o fim da jornada
que une os lados distantes,
é a premiação almejada,
o fim da busca incessante.

O Louco segue adiante,
na sua eterna procura,
um cavaleiro errante,
movido pela aventura.

Foto de keila Patricia

A dor que atravessa esse espírito

A dor que atravessa esse espírito,
Anestesiando o sentido.
É como uma espada no peito
Ferindo o coração traído.

Carregado de sofrimento
Aflito, angustiado e só,
Ultrapassando o seu domínio,
Ansioso, tenso e confuso,

Limite da razão não há
Dolorosa é a sensação.
Menti a piedade que há.

Sofrendo de dor a alma amada,
E eternizando assim o amor
Sendo que o incerto é ser amada.
(Keila P. C. Rocha)

Se copiar favor divulgar a autoria.

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