Espinhos

Foto de Joaninhavoa

Bouquê branco

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«... a cor é uma mistura de verde
e amarelo transmutando
no rebento tímido em livre canto.

Visualizo o bouquê branco
de rosas redondas e perfeitas
de espinhos fiéis...

Com mil e um corséis
há algo que não vejo
mas atinge-me em flecha.»

Joaninhavoa,
(Helena Farias)
2012/02/23

Foto de carlosmustang

Witney Houston

As vezes os sentimentos
Parecem tesorinhos
Ficam escondidos em lamentos
Disfarçados em espinhos
E a rosa a delirar
Sonhos vencidos, à conceder
Sonhos a sonhos
Realizei você

Foto de junior coelho

ACREDITAR

Poema: ACREDITAR
Autor: JUNIOR COELHO
Acreditar em sim é nunca deixar de sonhar ainda q as lagrimas contornem sua face, e q os espinhos da caminha firem nossa carne, é ser forte quando perdemos quem mais amamos, é sorrir quando a tristeza estar nos torturando, é viver quando nao se tem razao para viver, é amar sem ter medo d sofrer, é ergue a cabeÇa quando nao tem mais saida, porém assim é a vida, um desafio a cada novo dia, é o tentar, o persistir, o viver, o amar, o sofrer, o lutar o nunca dxar d sonhar. Acreditar é nao se acomodar quando o tempo estar passando ao seu redor, é o dizer eu sou melhor e vou vencer. Acreditar é levantar d pois de uma grande batalha contra a DECEPÇAO. Acreditar é uma atitude que depende somente d vc reconhecer que DEUS nunca desiste de você.

Foto de Alexandre Montalvan

Destino

Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você

Esta dor me consome
Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua
Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão.

Alexandre 14/03/2011

Foto de nelson de paula

EXCORPORAÇÃO(de "Vozes do Aquém")

Aceito a carona do súcubo
e cavalgo por uma planície
estranha e perigosa.

Posso sentir, de tão perto,
os espinhos finos dos cactos do caminho,
enquanto estalam os cascos
nas pedras brancas e duras,
arrancando faíscas e sangue.

Atrelado ao açoite
percebo que há uma falácia,
já que negada a palavra,
só sobra o soluço
e, depois dele,
o devaneio.

Ambos tiram o fôlego.

Reponho com o calcanhar.

Ainda que a porteira
pareça quebrada,
opto pelo trote.

Cabeças encobertas me esperam
do outro lado da moita.

E lá vão ficar,
já que o sol vem no meu encalço
e atira as sombras
para muito longe.

Bruscamente tomo ciência
de que não sou mais
mero passageiro,
mas feito presa
pelo incorrigível raptor.

Não passa de um passatempo,
do qual não quero nem um pouco
ser parte,
assim agarro
em um galho
e tento dar fim
à correria.

Mal sabia que havia posto a mão
na cumbuca,
derramando o mel
para raiva das abelhas
e das avós.

Só me restava colocar a cabeça
em um buraco,
o que fiz em seguida,
felizmente encontrando dentro dele
o às de copas,
que me permitiu
quebrar a banca
e levar a bolada total.

Foto de Carmen Lúcia

Entre espinhos e pétalas

Várias foram as estradas por onde passei
pra chegar onde cheguei.
E não vou parar...
Tenho muito que andar.
Feri meus pés em espinhos
e os esfacelei nas pedras;
também os reguei de carinhos
caminhando sobre pétalas.

Caí e me levantei.

Em tempos escuros me desviei.
Percorri outros caminhos. Desnorteei!
Retrocedi. Parei. Olhei pro chão. Desanimei.
Ergui a cabeça e abri os olhos...
Consegui vê-las!
Mostraram-me o caminho, as estrelas.

E um brilho intenso livrou-me da cegueira.

A ponte podre me levou ao fundo;
senti que ia se acabar o mundo...
Usei todas as forças, até as que me impus,
as que recriei...
E vi no fim do túnel surgir aquela luz...

Segui-a firmemente, até que me repus.

Várias foram as lutas que me derrubaram;
muitas as vitórias que me levantaram.
Planos que não deram certo,
enganos descobertos,
afetos, desafetos,
amores encobertos,
oásis no meio dos desertos...

Enfim, hoje, estou aqui.

Parei pra descansar, mas não estacionar.
A vida é como um rio;
morre se não chega ao mar,
que o espera, submisso,
abaixo de seu nível
facilitando-lhe passar.

É crer sem ver, ou desacreditar.

Durante as caminhadas
encontram-se gravadas
as grandezas da vida,
que muitas vezes
passam despercebidas.
Só quem as percebe,
mesmo sorrindo ou sofrendo,
pode bater no peito, clamando:

-Estou vivendo!

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Aquele sorriso franco

Já não trago o sorriso escancarado
mas um riso teso, meio que forçado...
Se se abrisse em sonoridade esfuziante
certamente não seria livre, mas forjado.

Já não trago nos olhos o brilho de antes
a refletir da vida a alegria pujante.
Olhos que falavam o que a voz não conseguia
e hoje, anuviados, observam calados.

Já não sinto o mesmo frisson
da paixão que arrebata, rouba os sentidos,
nos faz submissos, tira-nos o chão
e nos (en)leva a uma viagem plena de emoção.

Hoje descrevo o que vivi, o que senti,
a essência do que chorei e do que ri,
carícias de pétalas, crueza de espinhos,
sentimentos que transcrevo em poesia
e vejo renascer na folha de papel em branco
a luz que reluzia de meu sorriso franco.

_Carmen Lúcia_

Foto de Pedro Rodrigues1969

Rosa encarnada

Rosa encarnada

Deixa-me envolver-me
Insana mente, apaixonadamente
Em tuas macias e perfumadas pétalas
Contornarei teus presentes espinhos
Porque os passados não significam nada
Só quero, amar-te até de madrugada

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Elias Akhenaton

Pensamento

“Na estrada da vida,
Apesar dos muitos espinhos
Pelo caminho...
O importante é não desistirmos...
Fé em Deus e força no coração
Que ao final colheremos as
Flores da vitória.”

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Felipe Ricardo

Um Divino soneto Para a Menina Que Reza

A todos os anjos faço um
Simplório pedido em forma
De reza cabocla, peço que
Que a nova estrela se faça

Aqui em min'alma que tanto
Roga no calvário dos espinhos
Da rosa que nunca a dei, por
Sempre em tentação cair no

No pecado de cada olhar que
Tal luz divina adentra e purifica
Minha mundana essência que

Dos pecados morre e dos pecados
Se faz em martírio desta longa
Distancia de voce, meu céu e anjo [...]

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