Esperança

Foto de Carmen Lúcia

Quisera

Quisera eu ter o dom
De consolar os aflitos
Prevalecendo o perdão
E calar todos os gritos...
De dor, desamor, solidão...

Quisera eu levar paz
Aos corações em conflito
Acabar com a guerra fria
Aquela que trazem consigo
Fazer da mágoa, poesia
E da poesia, canção
Cantada em comunhão de amigos.

Quisera eu ter o dom
De devolver ao ente querido
O filho que não voltou
O pai que se perdeu na partida...
À mãe sofrida, o consolo
Pra sua dor mais condoída.

Quisera eu ter o dom
De invadir o universo
Com poemas, trovas e versos
E dispersar o que é perverso
Plantar sementes de amor
E de amor fortalecer a terra.

Quisera eu ter o dom
Da palavra que enxugue o pranto,
De levar esperança ao que creu
Mas que hoje lhe sangra a ferida
E que vive como quem morreu...
Ao desprezar a própria vida.
Se não posso ressuscitar os mortos,
Talvez consiga ressuscitar os vivos!

Foto de Jamaveira

Duas caras

Na ilusão do teu amor
Sentei a mesa com o futuro
Fizemos planos de felicidade
Brindamos em taças o enlace.

No brilho dos teus olhos
A esperança transluzia
Segui cego de paixão
O coração pleno de emoção.

Teus passos n’outra direção
Levou-me ao deserto
Lá a realidade se escondia
Você! Amiga da desilusão.

Jamaveira

Foto de SATURNNO

Quem sou!?

Sou uma duna no deserto
Aberto às transformações
Sou parte do futuro incerto
Que não acata as previsões

Sou Morte e Vida Severina
Morte à vida aberta
Sou bumba-meu-boi Catirina
Vida e desejo alerta

Sou a busca da salvação
Fácil de conhecer
Sou a certeza da condenação
Difícil de entender

Sou ciência e saber
Face da construção
Sou riqueza e poder
Herdeiro da destruição

Sou um abismo profundo
Um anjo na contramão
Sou esperança no mundo
Um demônio na redenção

Sou dia
Sou tarde
Sou terra
Sou marte

Sou vida
Sou verdade
Sou mentira
Sou arte

João F..R. 15/10/2007

Foto de NiKKo

Luz da minha vida

Vejo através da janela mais um dia amanhecer
Enquanto que meu peito se sente sufocar.
Minha vida perdeu o sentido e os sonhos
Tudo porque perdi quem sempre jurou me amar.

Porque o destino nos separou, eu me pergunto.
Não entendo o motivo porque isso teve que acontecer
Sem você tudo o que me resta é o vazio
Que me cala a alma e me faz sentir vontade de morrer.

Sem ter você ao meu lado nada sou
Sem você te confesso me sinto perdida
Nada me dá alento ou esperança.
Pois era você a luz da minha vida.

E hoje ao ver mais um dia que está nascendo
Eu me pergunto como vou sobreviver
Meus olhos inchados retratam o quanto chorei
Nessa noite triste que passei sem te esquecer.

Você era o motivo da minha vida
Meu rumo, meu norte, meu chão.
Hoje junto os fragmentos do que vivemos
para colocá-los junto aos pedaços de meu coração.

Confesso que eu vivo sem motivos e sem vontade
Entrego-me e simplesmente me deixo pela vida levar
Sou como flor que perdeu a raiz que a alimentava
Sou como peixe que foi tirado do mar.

Sem você ao meu lado nada quero da vida
Mas continuo contra minha vontade a viver.
E sigo por esses caminhos como um farrapo humano
Retratando a dor que não me deixa te esquecer

Confesso você é o amor que sempre desejei
E quem um dia jurou para sempre me amar
Mas descobri que para sempre é muito tempo
E vejo a luz da minha vida, aos poucos se apagar.

Eu sei que minhas lagrimas muitas vezes irão cair
Marcando as paginas que escrevo com tanta emoção
Será a forma que minha alma dirá ao mundo
Que você era e é a dona do meu coração.

Foto de Murilopoético

Poemas

1- Peso Mental

Oh.. quanta barbárie.
Crianças morrendo de fome e guerras sem fim,
Como resolver essa barbárie?
O meu Deus tenha compaixão dos desvalidos,
Pois estes também são queridos.
Já pequei muito em minha vida,
Estou com a saúde muito sofrida.
Esses lírios sarcásticos me mata,
Mas nada nesse mundo é perfeito
Nem o amor é perfeito.

2-Futuro incerto

Quantas desgraças, guerras sem fim,
Mas ninguém muda a ideologia de um povo,
Somos seres unos no universo sideral.
O material é ilusão.
No entanto tudo tem sua razão.
Razão essa acompanhada de Filosofia,
Que Filosofia?
Sei que nada sei, sou um ser sempre incompleto.

3-Escrever o Futuro

Alma querida, escuta:
O futuro só Deus o sabe:
Diga não aos Charlatões.
Vivem de ilusões.
Vivamos nossa vida individual,
Dizendo:Sou imortal.
Misticismo é corrente do mal.
Devemos ser o que somos,
Esquecer o que fomos e lutar pelo cosmo.

4-Alma infantil

Você também irá apanhar na vida,
Personalidade querida.
Saiba que suas necessidades são especiais,
Para um mundo de disparidades sociais.
Você pode sucumbir no meio do caminho,
No entanto representas a única esperança para o mundo.
Ouça as boas intuições que te acalenta seu coração,
E busque ser a encarnação do amor divino em sua própria regeneração.
5- Desertos

Escuta humanidade:
Quantos milhões de hectares de areia perdidos no deserto,
Improdutivos e pessimistas.
Quantos desvalidos no mundo,
Pobres de espírito e desprestigiados.
Seria importante olharmos para os desertos e analisar:
O que posso fazer com o deserto?
Os desertos podem salvar muitas vidas sofridas,
É possível fazer deles campos floridos onde reine a paz e a alegria.
Imaginem um mundo de paz onde não exista deserto,
Somente o ar verdejante e a natureza exuberante.
Onde todos os irmãos tenham amor entre si, independente
De raças ou etnias.
O Mundo não precisa de divisões de castas e cultura.
Precisamos de Amor e ternura.

Foto de NiKKo

MInha poesia

Eu me descrevo em versos e rimas
Exponho meu coração nas minhas poesias
Transformo-me em letras simples no papel
Ali sepulto, todas as minhas agonias.

Nas minhas palavras sou eu traduzida
As vezes com esperança, as vezes com dor.
Soletro em versos meus sentimentos
Rendendo homenagens ao amor.

E quem lê aquilo tudo o que escrevo
Diz que escrevo com emoção e ternura
Que muitas vezes me exponho de forma tão clara
Que quem nunca amou diria.. isso é loucura!

Na poesia eu me reencontro
Sempre que a dor se aloja em meu peito
Ela é a minha companheira constante
É ela que aquece minha alma e me dá alento.

Assim sou uma visionária rebelde
Uma operária do amor em construção
Faço da poesia um meio de desabafo
Colocando ali as magoas do meu coração.

Talvez por isso eu nunca esmoreça
Pois sei que a poesia nunca irá me abandonar
Assim vou soletrando minha vida em rimas
Versos feitos para não me ver chorar.

Assim somente eu sei ler nas entrelinhas
Aquilo que meu coração ali escondeu
E quando exponho no papel essa dor
É porque mais uma poesia nasceu.

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Andarilha...

Amo a vida,
Sou andarilha,
sou alada,
quase mágica.

Sou até poetisa!
Caminho com a brisa,
envolta às vezes em neblina.

Rabisco na esquina.
Ao mundo que se apresenta ingrato
declamo poesias.
Minhas lágrimas molham
o solo que fertilizam esperança.

Adormeço em jardins.
Cubro-me com as estrelas,
uso o luar como abajur...
Faço seresta na festa.
Toco até um violão,
como lamento triste de
um poeta perdido na
noite da solidão.

Caminhando vou,
aprendendo aqui,
lecionando lá...
Querendo sugar do universo,
que em tempos remotos
deixei pra lá.

Sou andarilha,
sem rédeas,
desbravando florestas,
para desfalecer na relva,
de um canteiro, onde um
dia meu avô plantou lindas
margaridas, e me chamou
de Flor!

Sou andarilha a procura
do colo desse senhor!

Saudades do meu avô...

Maria Flor!

Foto de NiKKo

Recordar não é viver

Abri a janela da alma e das minhas recordações
E por momentos cheguei a realmente a desejar
Que tudo não fosse apenas um sonho louco e apaixonado
E que de fato, eu fosse te reencontrar.

Mas assumindo a dura realidade em que hoje eu vivo
Descubro que recordar, não é como dizem, reviver,
Vejo que amar não é sinônimo de felicidade
E que recordar sem lhe ter... é mil vezes morrer.

Ainda assim saio pelas ruas com sorriso nos lábios,
E componho versos de amor e canto a fantasia
Vou tecendo rimas costuradas na esperança
De quem sabe ter seu perdão, um dia.

Se hoje eu canto, brinco e escondo meu pranto,
Em meio a canções e poesias que faço com prazer
Não é por ser falsa ou desejar enganar as pessoas
Mas sim porque preciso e estou tentando sobreviver.

Embora eu esconda que trago na alma sonhos mortos
E que meu coração soluça nas noites de solidão.
Não nego que digo seu nome ao meu travesseiro molhado
Esperando sentir nele, o contato de sua mão.

Mas isso tudo eu sei que é fruto de minha fantasia
Que minha mente entorpecida cria por causa da saudade
Talvez para tentar me fazer entender que a vida continua
Mesmo que para mim, sem você, não exista felicidade.

Assim vou sobrevivendo mesmo sem esperança
E sigo cabisbaixa pela minha vida e por essas estradas
Onde busco rezar no altar do amor uma prece sentida
Esperando ver minhas feridas pelo tempo cicatrizadas.

Foto de NiKKo

Recordar, não é viver.

Abri a janela da alma e das minhas recordações
E por momentos cheguei a realmente a desejar
Que tudo não fosse apenas um sonho louco e apaixonado
E que de fato, eu fosse te reencontrar.

Mas assumindo a dura realidade em que hoje eu vivo
Descubro que recordar, não é como dizem, reviver,
Vejo que amar não é sinônimo de felicidade
E que recordar sem lhe ter... é mil vezes morrer.

Ainda assim saio pelas ruas com sorriso nos lábios,
E componho versos de amor e canto a fantasia
Vou tecendo rimas costuradas na esperança
De quem sabe ter seu perdão, um dia.

Se hoje eu canto, brinco e escondo meu pranto,
Em meio a canções e poesias que faço com prazer
Não é por ser falsa ou desejar enganar as pessoas
Mas sim porque preciso e estou tentando sobreviver.

Embora eu esconda que trago na alma sonhos mortos
E que meu coração soluça nas noites de solidão.
Não nego que digo seu nome ao meu travesseiro molhado
Esperando sentir nele, o contato de sua mão.

Mas isso tudo eu sei que é fruto de minha fantasia
Que minha mente entorpecida cria por causa da saudade
Talvez para tentar me fazer entender que a vida continua
Mesmo que para mim, sem você, não exista felicidade.

Assim vou sobrevivendo mesmo sem esperança
E sigo cabisbaixa pela minha vida e por essas estradas
Onde busco rezar no altar do amor uma prece sentida
Esperando ver minhas feridas pelo tempo cicatrizadas.

Foto de Lorenzo Petillo

Ondas da Vida

A vida segue seu curso
Imitando as ondas vão e vem
Nesse teatro sem ensaios
Em que permanece um alguém...

Contemplando as estrelas
Com a cabeça repousada na areia
Enquanto escuta o mar
Sentindo o vento frio na face
E algumas gotas de ondas salpicarem
O corpo tão cansado de chorar

O consolo para o coração é lento
Mas sempre acaba com o sofrimento
De que o carrega sem perder a esperança
E de repente vão-se os fingimentos
Dos sorrisos que foram com o vento
E que agora só existem na lembrança

Assim é ela... Vivendo por viver
Se lembrando daquilo que tenta esquecer
Sem saber que o remédio da alma é o tempo
Assim vai ela no labirinto da vida se perdendo
Se afastando de um amor que pode aparecer
Pelo medo de acabar, novamente, sofrendo

Pare de chorar, não desista nunca de lutar
Enquanto choras outro toma a recompensa em teu lugar
E quanto mais difícil for, quanto mais dor sentir
Nunca se esqueça que é possível ser feliz.

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