Esperança

Foto de Carmen Lúcia

Então é Natal...

Então é Natal!
Chegou tão rápido!
Veio de avião-a-jato!
Dizem os pais...
Demorou um ano...
Veio andando!
Pensam as crianças...
Sorrisos nos lábios,
Querem presentes,
Não perdem a esperança!
Sonhos persistentes...
Correria dos grandes,
A esquecer por instantes
Que a “grana tá curta”
Apesar da labuta
De um ano inteiro...
Arrumam dinheiro,
Que é tão passageiro,
E compram o carrinho
Para Joãozinho,
E a boneca Karina
Para Carolina...
Sorrisos escancarados,
Ainda meio acordados
Fazem uma linda oração!

“Papai Noel, bom velhinho,
Agradeço de coração,
Pelos presentes bonitos
Que cuidarei com carinho!”

Foto de Sonia Delsin

VIDA, VIDA.

VIDA, VIDA.

A vida é feita de um pouco de fadiga.
Um pouco de intriga.
A vida é feita de sorrisos, lágrimas.
Ela é feita de momentos.
Bons, maus, maus e bons...
Num vai-e-vem encontramos quem nos quer tanto bem.
Queremos muitas vezes bem também.
E muitas vezes não temos ninguém.
Na vida, no fundo, no fundo, temos o que nos convém.
Ela é feita de dias idos, de dias vindos.
É feita do ontem que guardamos nas lembranças por mais que tentemos apagar.
E do hoje que vem com novidades nos presentear.
É também um esperar...
Não adianta negar.
A vida é feita sim de tudo isso, por mais que tentemos ignorar.
É feita do teu beijo que não sei onde foi parar.
De teu olhar que a vida conseguiu mudar.
A vida é feita de uma nova esperança que me começa a brotar.
É tudo de bom que o céu vem nos dar.

Foto de Wing0Angel

BROKEN INSIDE ( Quebrado Por Dentro )

Tenho vontade de morrer
Quero desaparecer
Ninguém pode me entender
Não agüento mais sofrer

Você não vê meus esforços, só resultados
Mais tristeza, mais machucados
Essa é a rotina de dor
De um poeta sofredor

Não importa se aparento estar bem
Felicidade no meu coração, não tem
Aos poucos, sou destruído de dentro pra fora
Silenciosamente, minha alma chora

"Não posso fazer mais nada
Minha esperança foi roubada"
Confissão de um poeta desiludido
Que teve o coração ferido
E o sonho destruído

Se olhar de perto, verá meu coração partido
Não há salvação, estou perdido
Arrepender-se-á de me ter punido
Mas será tarde, estarei já falecido
A tormenta que sentirás, não me deixará ser esquecido

I'M STILL ALIVE
BUT BROKEN INSIDE...

( Eu ainda estou vivo
Mas quebrado por dentro... )

Foto de Cecília Santos

POESIA E CANÇÃO

POESIA E CANÇÃO
#
#
#
Não quero pensar em mim.
Não quero falar de mim.
Quero falar de amor.
Amor que por você eu sinto
Vou esquecer de mim.
Pra me lembrar de você.
Dos momentos bonitos,
Que ao seu lado passei.
Quero lembrar da canção,
Que trazia tantos sonhos.
Pura poesia pro meu coração.
Quero pensar em você.
Não quero pensar em mim.
Quero congelar as imagens.
Voltar os ponteiros do relógio.
Pro tempo que te conheci.
Quero lembrar dos abraços.
Das juras de amor eterno.
Ter de novo seu amor.
Sentir o pulsar do seu coração.
Você era meu sonho,
Minha fantasia.
Meu desejo.
Minha realização.
Você é ainda meu amor.
Minha esperança.
Minha vontade.
Minha confusão
Minha imaginação.
Minha perdição.

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de Carmen Vervloet

Terceiro Ensejo da Criança (Aquecimento Global)

Terceiro Ensejo da Criança
(Aquecimento Global)

Passaram-se alguns anos...
Já não posso chorar tantos enganos...
Minhas lágrimas se evaporaram...
Junto à terra, secaram...
Tudo virou deserto... Dias incertos...
Estou perplexo!...
O mar aumentou seu volume
E revoltado devorou
O que o homem dele roubou.
As cidades litorâneas desapareceram
Em meio a sustos e desalento...
Já não existe encantamento...
Já não reconheço o verde das florestas...
Hoje tudo é cinza...
O fogo brota da terra
Num clima de guerra!
A minha luz se apagou...
Voou com a esperança da minha criança
Junto à água potável que se esgotou...
Estamos morrendo à míngua!...
Fracos... Magros... Desidratados...
Maltratados... Famintos...
E tudo o que sinto
É um imenso desespero
Entre dor, revolta, destempero!...
Nós as crianças de ontem...
Seu neto... Bisneto... Filha...
Caídos nesta armadilha
Nesta desértica ilha!...
Sem alimento... Sem ação...
Sem água... Sem solução...
Só dor... Sem cor...
Já não me lembro da flor...
Do seu perfume...
Tudo cheira a estrume...
Esqueci qual foi meu derradeiro banho...
E o meu último sonho...
Brigo por um copo de água...
Dentro de mim só medo e mágoa...
Terremotos... Maremotos...
Ciclones... Tufões...
E a sede que me consome!...
Hoje só me resta o verso do poeta
Que num grito de alerta
Profetizou o fim
Que eu jamais escolheria para mim!...

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Natal da criança pobre

E enfim chegara o grande dia...
Tão esperado, planejado, encantado...
O pinheirinho guardado era tirado e enfeitado,
Bexigas coloridas, laços de fitas e na ponta a estrela-guia.
Um sorriso iluminava o trabalho artesanal
Da menina que admirava o símbolo de Natal...
Tão simples... o significado era o essencial.
Cheirinho de rabanada era tudo e mais nada,
Que se unia ao do amor no olhar da criançada.
A noite vem...a esperança também...
Sapatinhos na janela bailavam como ninguém!
Dentro deles, bilhetinhos, segredinhos de papel
Confessados, tão somente, para o bom Papai Noel!
Quem me dera eu pudesse esse presente lhe dar,
Tanto amor, tanta alegria, tanta pureza embrulhar
Numa caixa enfeitada de lembranças da infância...
Só entenderia quem viveu lindos sonhos de criança!

Foto de Sirlei Passolongo

Lá vem Papai Noel

Lá vem o velhinho gorducho
Roupas vermelhas fascinantes
Longas botas, barbas brancas
Vem na noite mais brilhante
Nos lábios, sorriso meigo.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem alegrar as crianças
Trazer alegria ao mundo
Inteiro.

Lá vem a salvação renascer
No nascer do Menino Jesus
Vem o amado bom velhinho
Avisar: Natal é dia de luz

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem anunciar a festa da
Mais abençoada Criança
Trazer a certeza aos homens
De que o Natal é o dia
Em que nasceu a Esperança.

Lá vem o velhinho mais amado
Lá vem do céu estrelado
Em seu trenó encantado

Vem anunciando a mais linda
De todas as mensagens
É dia do nascimento
Do nosso Bem Aventurado.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Com suas mágicas renas
Brilhando por todo o céu
Às crianças, ele acena
Vem cantando,
Vem ligeiro,
Alegre-se!
Natal é dia de amor...
Chegou o Papai Noel!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Paulo Gondim

Natal sertanejo - (Cordel)

NATAL SERTANEJO
Paulo Gondim
04/12/2007

O natal do sertanejo
Não tem muita regalia
Com pouca coisa se faz
Como é seu dia-a-dia
Vai à igreja rezar
Pede a Deus pra lhe ajudar
Pede paz e alegria

Não é dia de natal
É dia de Nascimento
Natal é coisa de rico
Que vive criando invento
É pra quem tem muito dinheiro
E o nosso pobre roceiro
Só ganha para o sustento

Por isso o bom sertanejo
Não faz festa no natal
Não se dar a esse luxo
É coisa bem natural
Nem por isso sente culpa
Nem sequer se preocupa
Se alguém vai falar mal

O rico, sim, é de festa
Com seu povo da cidade
Come e bebe como bicho
Tudo em grande quantidade
Se mostra ser poderoso
No seu jeito escandaloso
Com luxúria e vaidade

O rico faz muita festa
Mas nem sabe pra quem é
Coitado do Deus Menino
De Maria e de José
Por ninguém vão ser lembrados
Ficam sós, abandonados
Ali, num canto qualquer

É assim há muito tempo
Um natal de hipocrisia
De divino não tem nada
Só profano, só orgia
Só comércio, só consumo
Eis o mais triste resumo
Desta triste fantasia

Mas tem muita gente pobre
Que embarca nessa farsa
Quer fazer natal de rico
E acaba na desgraça
Se comprou não vai pagar
Quando a loja vem cobrar
Suja seu nome na praça

Por isso que o sertanejo
É mais sábio, sim senhor!
Sua festa é mais discreta
Mas é cheia de amor
Não se mete com “gastança”
Mas não lhe falta esperança
E a Deus canta louvor

Sua festa é muito simples
Diferente da cidade
Nela se festeja a vida
Sem nenhuma vaidade
Não se bebe caros vinhos
Mas com todos os vizinhos
Se pratica a caridade

É com esse objetivo
Que se festeja o natal
Com respeito ao Deus Menino
Que vem combater o mal
Renovar a esperança
Reforçar a confiança
Num plano espiritual

Foto de Marta Peres

Solidão

Solidão

Maria, estou só em minha vida
Sofrendo os horrores da dor,
Da paixão e da incerteza da Fé!

Conduz minha vida, dá-me Tua graça
Permitindo dias melhores, mais
Esperançosos.

Me tira desta solidão que aniquila
Que me deixa na incerteza de uma
Vida cheia de esperança.

Marta Peres

Foto de Carmen Vervloet

Primeiro Ensejo da Criança

Primeiro Ensejo da Criança

Luz...
Nascente...
Semente...
O amanhã...
Alma sã...
Porvir...
Aurora...
Esperança de futuras horas...
Outra história
Na vitória de valores reais...
Rosas imperiais
Exalando seu perfume
Outros costumes...
Renascimento do respeito
Outros conceitos...
Renascimento da honestidade...
Bondade...
Paz...
Porque só ela é capaz
De ressuscitar o amor
O eterno valor
Que pode mudar a vida
Num avizinhado alvorecer!

Carmen Vervloet

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