Enviado por SANDRO KRETUS em Dom, 13/07/2008 - 20:48
Ninguém pode ver-te
Ninguém pode sentir você como eu sinto
Ninguém pode sentir o toque de suas mão, porque agora entre nós só existe a chuva
Ninguém pode tirar-te de mim, pois meu amor é forte e profundo
Mesmo que ceguem meus olhos, poderei ver-te
Mesmo que silenciem meus ouvidos, ouvirei tua voz, porque sei que Deus mandou-me um anjo, e mesmo sem assas, voaremos juntos no céu
Veja aquelas flores que nascem, cada uma delas guarda um segredo, e nas pétalas de cada uma, está escrito o teu nome
Ouça o vento que suspira por você, em cada sopro meu coração se eleva junto com as folhas perdidas e esquecidas de amor
Agora sinta o meu amor, e veja que sou as flores que estão em suas mãos
Veja que sou o vento que suspira em teu corpo
Veja que sou o homem que espera por você, sem mesmo saber se um dia irá chegar
Toda criança tem o direito de ser respeitada
O amor é um sentimento
Lindo que nos traz alegria, tristeza.
O amor nos faz sonhar ter esperança
Faz-nos sonhar como criança
Que brinca de
Paga-paga...
Escondi-escondi...
Pula corda...
Em uma simples brincadeira
Pula de alegria
Não espera nada em troca
Ser criança é viver cheio de esperança
Toda criança tem o direito de ser respeito da
Amada, compreendida ser defendida.
Por seus pais, avos, tios.
Mas na maioria das vezes as crianças
Tem seu direito violado
Por quem menos esperamos
O amor constrói as pessoas que destrói tudo a sua volta
Não destrua a infância de uma criança
Esta espera que consome e que consegue destruir meu sentido;
Aos poucos nos distanciando pelo tempo e pela razão.
Nosso amor ganha mais força em imaginar finalmente junto.
Sinto, espero e vivo a súplica do meu coração.
Estarei em acreditar, o quanto for preciso esperar.
Enquanto o amor durar dentro de mim...
Infelizmente é preciso confiar na sua volta,
Por esta espera do meu amor sem fim.
A espera que tenta criar raiz permanente,
Em segundo vai acabando comigo lentamente.
A cada nova espera se torna contagiante;
E cada novo reencontro, nosso amor se torna importante.
Esta espera sem fim já consumida
Esgota os pingos de sangue do meu coração.
É preciso muito amor e compreensão
Para aguentar tanta saudade e solidão.
O sol brilhava
Uma brisa de vez em quando passava
Uma nuvem por ali andava
Um ponto rosa também lá estava
Lá bem no cimo do céu, deitado na nuvem
A cantar, a sonhar, a sorrir, a viver...
Mas assim, de repente, muito de repente, sem ele se aperceber
Sem o sol se dar conta, sem a nuvem estar à espera
Ficou de noite..
Ficou o céu tão escuro
O vento tão frio
Foi tudo tão rapido...
Dias e dias se passaram
Semanas.. meses.. anos..
O sol nunca mais apareceu
Nunca mais se viu a luz do dia
Nunca mais se sentiu a leve brisa
Ninguém viu
Poucos perceberam
Poucos sentiram
Poucos ouviram
Que a noite nunca mais foi o dia
Que a lua nunca mais foi o sol
Que o vento nunca mais foi a brisa
E a nuvem ?
É agora a terra onde estou sentada
Com um caderno e um lápis
A contar-vos a história
Do ponto negro que outrora foi rosa...
Enviado por SasukeUchiha em Seg, 07/07/2008 - 08:35
Senhora fada, que se esconde nas paredes;
A vida é curta e a espera é longa;
As estrela, lá no alto;
Desaparecem com o amanhecer;
Senhora fada, que se esconde nas paredes;
Seu conto acaba de se iniciar;
Começa lá de longe;
Na terra de lugar nenhum;
Onde o vento sopra um som pra lá de conhecido;
Senhora fada, seu amor a muito foi embora;
Oh querida, ouça minha alma e cuide de meu choro;
Porque todas as minhas lagrimas;
Podem criar um rio em meu coração;
A vida é boa;
Tão boa quanto voce quer que seja;
Oh querida, ouça minha alma e cuide de meu choro;
Porque todas as minhas lagrimas;
Podem criar um oceano em meu coração;
Pequena senhora; seu conto tem um fim;
Para o céu, o seu amado foi mandado;
Ele se transformou em faiscas que brilham com as estrelas;
E á noite ele sempre estará lá;
Para cuidar de sua fada;
E assim ele nunca morrerá.
Enviado por carlosmustang em Seg, 07/07/2008 - 03:51
Quem ama, como os corações, mesmo longe,
aprende a conversar!
Sente a pessoa amada, a sua presença almejar!
Quem ama com sinceridade, sabe que o outro,
diz a verdade, e espera o momento do abraço!
O amor verdadeiro, que mexe com a alma,
e o corpo inteiro, nunca nos deixa enganar-se;
Sempre há fidelidade, em quem ama intensamente;
Sente o outro ser único, e que ninguém o fará feliz,
nesse mundo, a não ser esse, com amor puro.
Quem ama não se irrita facilmente, e tenta entender o
outro, que lhe faz suspirar profundo;
Nunca transpareça orgulho
Mesmo quem está com a razão, seja você;
Se acontece, uma desavençazinha e tal,
para o amor sincero, perdoar é natural!
Se tens um amor assim, não espere só receber;
Doe-se mais que puder, e a felicidade da pessoa
amada, será seu bem mais precioso;
Se entregue ao amor total, e sejam "um só".
A graça do amor, o dom mais recompensador
para se viver.
OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.
POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte
A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume
Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando
As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.
Enviado por Carmen Lúcia em Sex, 04/07/2008 - 20:03
O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina...
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação...Primavera?
Tão linda ela era...
O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados...
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...
Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia-a-dia!
Pela sobrevivência...pela conveniência!
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça!
Algo surge no céu, sem escarcéu...
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)
Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas!
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça!
Coitadas!Tão sem graça!
E o corre-corre continua...
Agora a paisagem é crua e nua!
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis!
Casas noturnas, peças teatrais...
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais...
O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais...
Poetas observam, perdem-se em rimas...banais.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.
Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão!
Uma coruja espreita, assustada...
Espera o dia surgir
pra dormir...sossegada(?)