Espaço

Foto de Ju Romano

O poder do verdadeiro amor

Amor meu,
Oh noite mágica aquela em que te conheci.
Atingiu-me com a força de um raio, aqueceu meu corpo com o poder de 1,000 sóis e roubou meu coração como a velocidade da luz . Perfeito, intenso e tão completo como uma constelação que inundou minha vida com uma quantidade incessante de luz e junto com ela trouxe-me uma felicidade por indefinido espaço de tempo além previsto do que qualquer amor possa alcançar.
Cultivemos nosso amor da forma a compará-lo aos mais extremos da terra : tão imenso quanto o céu e tão profundo quanto o mar.
Mergulhe comigo em busca de momentos inesquecíveis e especialmente únicos para que nos tornemos incomparáveis aos olhares daqueles que pensam que sabem o que é amar, porque somente nós transbordados por tamanha felicidade poderemos mostrar-lhes o poder do verdadeiro amor.

Foto de gilsanjes

TRANSMUTAÇÃO

TRANSMULTAÇÃO

No portal das íris nua
Grita a realidade
A utopia é insana
Sem qualquer salubridade
A magia do eclipse
Reflete o apocalipse
No seio da humanidade
Certa vez eu naveguei
No espaço sideral
Desbravei seus quatro cantos
Com encanto sem igual
Eu vi a beleza nua
Das estrelas, sol e lua,
Em seu recanto natural
Vi o martelo de Deus
Orbitar sem direção
Eu vi a terra girando
Rumo a sua destruição
Um quilômetro por ano
Ela esta adentrando
Em um fótons cinturão
Sentimento consternado
Inspirou-me a vir embora
Cruzei a atmosfera
No esparzir de nova aurora
Degustei amargo fado
Por ver o ozônio aviltado
Rasgado de fora a fora.
Alegrou-me estar em casa
No colírio de Cabral
Mas as coisas por aqui
Não estavam em seu normal
A Amazônia quem diria
Secou da noite pro dia
Chão talhado no portal
As quatro estações do ano
Sofreram transmutação
O Outono e a primavera
Vem com forte inversão
Tudo esta desordenado
Sorri o inverno ensolarado
Choram procelas no verão
Na aldeia de tupi
Grita a evolução
O cocar de belas penas
Foi escalpelado á mão
Tupi tem computador
Tem diploma de doutor
Fala em inglês e alemão
Busquei novos arreboes
Vislumbrei o oriente
Vi de perto o anti cristo,
Em trajes de presidente
Em seu olhar o ódio insano
Um coração leviano
Ganância rangendo os dentes
Cojitou a guerra santa
Com o dedo no botão
Augivas e tomarróqs
Beijaram aquele chão
Mas a velha “raposama”
Não se deixou por a mão.
Tio Sam inconformado
Pulou pro outro quintal
Cobiçou o ouro negro
Em sua fonte natural
Sadan foi nocauteado
O Iraque detonado
Na maior cara de pau
A justiça é soberana
Não deixou a desejar
A fogo e ferro quente
Veio a ira de Alá
Todo o mal que semeou
A América ruminou
Câmi-casi estava lá
Acolheu-me o desespero
Lamentei por ter nascido
Sou somente um grão de areia
Nessa terra sem abrigo
Penso que a Divindade
Ver da glória a humanidade
Com olhar arrependido.

Foto de Carmen Lúcia

"Liberdade...ainda que tardia..."

Vago sem sentir o chão...
Estranha sensação...
Já posso voar?
Pra onde? Qual horizonte?
Ainda não sei...
Há muito o que desbravar.
Mundo sem fim...
Sem rédeas, sem lei...
Giro em torno de mim;
Vagarosamente, timidamente,
ao som de alaridos fantasmas,
apagando marcas de contundentes amarras.

É preciso conquistar meu espaço...
Me perco, me acho, me refaço;
alargo caminhos que traço
pra que não estreitem meus sentimentos
e neles transitem livres os pensamentos.

Liberto a liberdade
incrustada em meu âmago;
empoeirada, amedrontada,
escondida em minha verdade,
ameaçada anos a fio,
recuada aos desafios
de viver, renascer ...e ser.

Feito ave fora do cativeiro
alço vôo, embora rasteiro.
Solo, único, primeiro...
Rodeio e volto ao mesmo lugar;
Quero me redescobrir antes de partir.
Revelar o meu sentir...
Certificar-me de que não vou cair.

Procuro me equilibrar
mantendo-me firme e calma;
livre das correntes da alma.
E corro atrás dos sonhos...
Dos que restaram...
Os que não foram tragados
pela voracidade do tempo
que cobre e descobre feridas...
Da vida...

Um sopro de vento
dissipa a poeira, revela o brilho
de quem se escondia...
Vazia, sombria.
“Liberdade...ainda que tardia...”

Carmen Lúcia

Foto de pedro felipe

Diário da vida não desejada

Essa história relata a vida de um garoto
Que o tempo em que viveu por seus pais foi mimado
Sim, seus pais faziam tudo o que ele queria
E se ele fizesse algo de errado
Eles permaneciam calados
Ele foi o primeiro filho do casal
Aquele muito querido
Mas com o tempo, aquela pessoa especial
Estava sendo treinada para ser um bandido
Afinal ele tinha tudo o que queria
O mundo para ele era só alegria
Não conhecia a palavra obediência
E agia sempre com violência
Pois depois dos 13 anos de idade
O filho seus pais começou a maltratar
Ele estava com um tipo de mentalidade
Impossível de apagar
Pois tudo era como ele queria
E era assim que ele vivia.
Como o tempo não para nessa vida
O filho completou os 17 anos de idade
E ele começou a perceber uma grande ferida
Mas a ferida era a falta de autoridade
Era uma ferida no coração...
Ele se viu em um caminho sem direção
Drogas ele passou a usar e vender
Começou a enfraquecer
Suas dívidas com os traficantes foram aumentando
E daquele jeito ele estando
Começou a assaltar
Pessoas, lojas, banco e até bar.
Até que um dia, a polícia o prendeu
Levou ele para a prisão
Sua vida logo perdeu
Pois pegara 80 anos
E uma incurável ferida em seu coração
Foi ai que ele olhou para trás de sua vida
E começou a ver o seu “diário”
Logo ele viu, que dês de seus 13 anos já não tinha saída
E que mesmo com seus pais, ele sempre foi solitário.
Começou a se jogar contra a grade
Sua cabeça na parede começou a bater
E agora a sua única vontade
Era morrer.
Depois de muito machucado
Pediu para seus pais ali chamar
Eles vieram desesperados
Sem saber o que pensar
Chegando lá viram a situação
E logo deu aquele aperto no coração
O filho sem forças, na beira da morte
Tentou ainda ser forte
E ao seu pai e sua mãe começou a dizer
Pai...
Olha bem para mim, veja a minha situação
Isso que aconteceu comigo, foi falta de amor.
A verdade é que você não teve a paixão
Dessa minha história, você foi o autor.
Mãe...
Com tudo, nunca me corrigiu
Mostrou-me o mundo como uma fantasia
Aquela simples criança evoluiu
E infelizmente não foi como Deus queria
Eu? Comecei a pensar que tudo nesse mundo era do meu jeito
Pensei que tudo o que eu queria,
Com um simples pedido eu teria
Pensei mãe, que eu era perfeito...
Nunca ouvi um não
Depois aqui na prisão
Murro na minha cara era um carinho...
Nunca falaram pra mim sobre Jesus
Que talvez em minha vida tivesse colocado a luz
Minha vida foi sempre nas trevas
Mas não esquece de mim não mãe
Apesar de tudo, o amor ainda fica aqui no meu coração
Brigando por espaço com minhas feridas
Mas o que me resta dizer então
É que isso é uma despedida
Deus me chama, não sei se com ele irei
Pois na maldade eu sempre mergulhei
Depois destas palavras o seu olho fechou
Ali morto ele já estava
Seu pai já era velho, e não agüentou
E seu coração fraco, logo parou.
A mãe com aquela dor que não cabia em seu ser
Escolheu para si, também morrer.
Uma faca pegou com muito jeito
E logo colou contra seu peito...
Essa é a história da vida não desejada
Não esqueça que a vida é uma longa estrada
E se você esquecer da palavra autoridade
A vida não deseja você terá
Essa é a verdade.

Foto de Welington Pecoraro

Eu e Você

Em um lindo jardim florido
Eu sem você fico perdido
Ai eu paro, penso e vejo
Pelo seu amor fico louco de desejo
Amar, amor
Com você ao meu lado não terá espaço para dor

Foto de GRAZVIE

AQUELE ABRAÇO

AQUELE ABRAÇO

Como quem paira no espaço,
Respondi ao teu abraço
Coração com coração.
Interpelo o sentimento
Que me invadiu no momento
Em que ateaste um vulcão.

No fundo do teu olhar
Vi a centelha chispar
De um desejo mal contido
Nos teus braços envolvida
Eu me senti tão querida,
Nada mais tinha sentido.

Impôs-se a realidade
Que nos separa. É verdade.
Quadro que faço e desfa챌o!
Podem passar muitos dias!
Tristezas e alegrias…
Mas não esqueço aquele abraço.

Graziela Vieira
Ourém, 2008-04-07

Foto de Welington Pecoraro

Você é ùnica

Ja fiz poemas, estrofes e ate versos;
Mas nenhuma eu escrevi como a beleza do universo;
Por que o universo é uma imensidão sem fim;
E lindo como uma flor no jardim;
E essas e outras belezas eu posso comparar com a pureza do meu amor;
Por isso minha princesa que te amo, e sempre te amarei, mesmo na alegria e na dor;
Dor que em nossas vidas não terá vez;
Por que tudo sera lindo como se fosse a primeira vez;
Um beijo, abraço e ate um aperto de mão;
E tudo isso por vc cativou um espaço no meu coração.

Foto de Manu Hawk

Desejo X Desejo (Conto)

O que fazer quando o desejo é maior que a razão? Quantas pessoas já não se imaginaram em situações inusitadas? Quantas tiveram coragem de levar adiante a imaginação? Quantas se arrependeram depois? Mas quantas se sentiram plenamente realizadas...

Fim de festa, taças e copos espalhados por mesas, canteiros, janelas, em todos os lugares... Agora somente os mais amigos estavam reunidos, alguns ainda dançando na pista, outros sentados na beira da piscina do Iate Clube, hoje palco de risadas e olhares cheios de tesão. Tudo era perfeito, cada palavra saía deliciosamente da boca, combinando com cada gesto, lentos, leves, soltos.

Estava cansada depois de um dia de trabalho, mas nada poderia quebrar o encanto dessa noite maravilhosa, onde todos da empresa puderam se conhecer um pouco mais. Não somente conhecer, mas extravasar os desejos mais ocultos depois de algumas doses.

Ric estava mais lindo do que nunca, livre da fisionomia tão séria e preocupada que carregara durante todo o ano. Conversamos, rimos, e dançamos muito. Estávamos conversando na beira da piscina, liberada para os poucos que ficaram. Mauro, amigo de Ric, e divulgador de uma das empresas que trabalhavam conosco se juntou ao nosso grupo. Era extremamente simpático, inteligente e agora pude reparar cada detalhe, era divinamente másculo e lindo. Enquanto falava fiquei extasiada, o que ele não demorou muito a notar. Fomos dançar, e ao sentir seu corpo tão próximo, me senti culpada. Mantinha um certo relacionamento com Ric, sem compromisso, eu sei, mas era um relacionamento afinal. E como negar? Desejava até o perfume que sentia em Mauro, naquele momento. Voltamos e Ric me chamou para irmos, havia combinado de dormir na casa dele. Para minha surpresa chamou Mauro também.
No caminho pensei em como fugir daquela situação, nenhuma idéia. Fui...

Ao chegar fui direto para a cozinha, queria água, muita água, me afogar se possível, para apagar aquele fogo louco que sentia. Como poderia estar desejando aqueles dois homens assim? Mauro entrou na cozinha, passou entre o pouco espaço que havia entre a cadeira e meu corpo, bem devagar, roçando, provocando, arrepiando-me. Pegou o copo, me olhou firme, sorriu e saiu.
Quando cheguei ao quarto, Ric estava no banho, fiquei da porta admirando como era lindo. Suas mãos esticadas na parede, descansando, e a água escorrendo pelo seu corpo. Pediu-me que pegasse algo para bebermos, isso não ia dar certo, rs. Na sala Mauro já havia se servido, estava deitado no sofá, seguindo cada passo que eu dava, sempre sorrindo...eu queimava...isso definitivamente não vai dar certo, rs.

De volta ao quarto, entreguei o copo a Ric, que me puxou para debaixo do chuveiro. Minha roupa caiu tão rápida quanto à água pelo corpo, nos beijamos com tanta loucura, como nunca havia acontecido. Senti que não estávamos sozinhos, aquela sensação de que alguém observava, mas não paramos, estava queimando, louca de tesão por Ric e por saber que Mauro poderia estar ali. Isso me deixou mais excitada, sentia que Ric também havia percebido e gostava. Suas mãos percorriam meu corpo, a água caindo, bocas unidas, sugando, encaixamos...

A música invadia o quarto, banheiro, meus ouvidos, movimentos deliciosos, a cabeça rodava. Senti me acariciarem nas costas, dedos percorriam levemente até minha nuca, parei! Não sabia o que fazer, tudo era muito louco para minha cabeça! Queria pensar, raciocinar, mas não era isso que meu corpo pedia, deixei-me levar. Pela primeira vez me entregaria a imaginação, aos desejos somente.
Ric estava louco de tesão, me penetrava firme e deliciosamente, olhou como se perguntasse se continuaria...sim, sim, responderam meus olhos, mãos, boca, pernas, movimentos...movimentos deliciosos que faziam sentir cada vez mais o corpo de Mauro próximo, roçando em minhas costas, beijando meu pescoço... PAAAAAAAAARA! Vou enlouquecer!
Não sabia mais o que queria, quem beijar, abraçar, corresponder. Parar? Não! Decidi não pensar, atenderia somente meus instintos. Como um animal? Sim! Não vou me condenar, queria os dois e se havia chegado até ali, não recuaria.
Desejava loucamente sentir o gosto de Mauro, desde a festa pensava nisso, como seria sua boca, seus beijos, seu corpo. Ric sorria como se adivinhasse meus pensamentos, naquele momento nós sabíamos exatamente o que cada um desejava. Saciei-me dos beijos, carícias e corpo de Mauro! Me entreguei plenamente a dois homens maravilhosamente viris e carinhosos. Foi uma noite lindamente estranha, dupla penetração, tripla emoção, infinito tesão!

( por Manu Hawk - 13/06/2004)
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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de LuizFalcao

O TEAR

De Luiz Antônio de Lemos Falcão
Olhem o tear!...

A vida está na máquina...Espaço para ela... Espaço!...
Metros de fios tecidos, cada um representando um aspecto da vida de cada ser!

Do novelo os fios saem lentamente para o tear.
O fio do desespero, bem como o da esperança.
O fio do ódio e juntamente o do amor.
Tristeza, alegria.
Aventura, razão!

Fios que representam atributos, virtudes, defeitos e emoções.
Em cada volta as engrenagens tecem,
Arrumam os fios de tal forma que do outro lado surge um tecido de padrão próprio.
É a vida!

A combinação das cores,
Da textura de cada fio depende da escolha de quem tece.
A máquina processa o desejo do tecelão.
A vida é como um pano mesclado de emoções,
De cores!

Sejam tristes ou alegres,
Frias ou quentes...
Tudo depende de quem a tece!
Que padrão escolher?
Qual a intensidade do amor ou da ira?
E o perdão?
Onde fica?

Os fios estão na máquina...
Ela não para...
Cuidado!

A vida está no tear...
Espaço para ela...
Espaço!....

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Vorta Sêca"!

VORTA SECA!

Sou borboleta gigante
colibrí, beija-flor,
Sou lembrança, esperança
dor do amor,
chama viva, aliança;

Sou filho desse chão
do solo a colheita,
vento forte, vorta sêca;
Sou canto de passarinho
nordestino do sertão;

Sou corrente, liberdade
no tempo sou espaço,
sou ruínas, olhos dágua,
sou a gota do orvalho
rancor e felicidade;

Sou cortiço em procissão
ave de arribação,
Sou a fonte que secou
o sol na primavera,
puro amor,
nordestino do sertão.

Alvaro Sertano,
Saga Poética.

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