Escuro

Foto de Ana Rita Viegas

Rumo

Rumo em tua direcção
Tuas pegadas marcam meu chão
Sem pressa caminho
para junto de ti
O teu sorriso
Aproxima-se
bem devagarinho
As tuas mãos
Aproximam-se
Sinto o teu calor
Sinto o teu cheiro
Cada vez mais próximo de mim
Não importa se tuas pegadas
São quentes, ou são frias
Rumo na tua direcção
Inquieta,
Atravesso este quarto escuro
Não importa o mundo
Não importa esta revolução
O que importa
É que
és quem eu chamo de meu homem
E o dono do meu coração

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Foto de Anderson Maciel

MEU AMOR

estavamos juntos unidos por um único sentimento aonde a dor e a tristesa de nada adianta para nós dois, tragados na escência de um amor puro e verdadeiro que me singe os lonbos. Meu corpo susurrando loucuras; desejo da minha alma, sentimento do meu coração... ver-te assim tão linda com seus olhos filtrados em minha direção perco-me no brilho dos teus olhos, na cor lisa dos teus cabelos e deleito-me nos teus calorosos braços que me aquecem do frio e me faz repousar, faz-me viver além do amor sentindo a pura realidade da vida o único desejo realizado dentro de minha alma que pairava a procura de um ser que a completasse; sendo este ser lindo e maravilhoso você quem eu tanto sonho em noites de lua cheia, quem tanto venero dentro de meu ser. A mim resta esperar dias, meses, anos para poder desfrutar de tudo que ja vivo em sonhos... podendo dizer-te que se te amar fosse um pecado sem perdão entraria no berço escuro ficaria sozinho com você noites e noites no frio da lua, mas sabendo que você me aquece, você me ilumina você é simplesmente tudo o que eu quero ter. Anderson Poeta

Foto de Ana Rita Viegas

Anelante

Acordo cedo
Sinto-te
beijando o meu rosto.
Sinto-te
junto de mim Suado.
Não existe
cumplicidade maior
de que estarmos juntos.
Sinto, pressinto,
tua respiração anelante (ofegante).
Ardentemente absorves
o meu amor.
És forma.
És gramática erótica.
Tu anulas meu escuro.
Dás forma ao meu ser.
Dás conceito à minha vida.
És um exagero, exagerado.
És meu pecado incontrolado.

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Foto de Shyko Ventura

"Segundo Lapso"

Você lembra daquela noite?
Dos pingos caindo sobre o telhado;
E que descia lentamente até o nosso jardim;
Você lembra daquela noite?
Dois corpos incandecestes
Procurando se completar
Buscando intensamente ao outro
Como se não houvesse o amanhã;
Você lembra daquelas noites?
Daquelas horas em todos os seus segundos,
Que voavam sincronizadamente com nosso pulsar;
Que emanavam de nossos corpos
Assim como notas musicais em um concerto.
Você lembra de uma daquelas noites??
Em especial, a que coberta estavas, sob fundo escuro,
Mas com delicado tecido,
Que permitiu sentir-te, sentindo-me?
Você lembra daquela noite,
Que misturou-se com o dia,
Prolongando-se até uma nova noite que,
Com certeza seria de lembranças também?
Você lembra das lembranças que tivemos
Por lembrarmos de muitas outras em que
Estivemos juntos por querer,
Por se olhar,
Por se sentir,
Por não se tocar,
Por desejar,
Por esperar,
E por intensamente se amar!"

______________________by Shyko060309.

Foto de Ana Rita Viegas

Escuro do meu quarto

Sob o escuro do quarto
Percorro teu corpo como um olhar
Um olhar delirante
Enquanto o fogo da sedução
Me percorria
Relembrei as loucuras
Relembrei as fantasias
Teu corpo alto, magro e desnudo
Repousa nos lençóis
Que fluentemente
Aquece os nossos desejos

Deito-me a teu lado
E inicio uma alucinante
Viagem pelos traços do teu corpo
Que treme de prazer quando
Minha língua quente causa deleite
No teu abdómen partido em busca
Do máximo prazer

Devoramo-nos como loucos famintos
Enquanto nossos corpos se perdem
Em carícias, beijos, dentadas
Explodimos delirantemente
Em comprazer

Tudo presenciado apenas pelo
escuro do meu quarto

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Ana Rita Viegas

Lágrimas

Aquela pergunta
Fez-me cair
O meu interior resvalou.
Escorreguei e tropecei
Na minha consciência pesada.
O teu doce olhar
Ficou sombrio (triste)
As lágrimas
Prontas a espirrar
Com violência
Fizeram um brilho no olhar
Não caíram
Permaneceram nos teus olhos
Permaneceram nos meus olhos
Aquela pergunta
Tornou escuro
Tornou negro
O nosso olhar apaixonado

http://drafts-of-my-life.blogspot.com/

Foto de Izaura N. Soares

Conduzindo ao Infinito

Conduzindo ao Infinito
Izaura N. Soares

Todos os dias arrancam suspiros de desejos
Do meu corpo em transe, que do alto mar,
Visto o meu corpo com o raio solar
e me banho com a proteção do teu olhar.
Todos os dias, o meu corpo frenético
Desliza sobre o seu, roçando os seios
Rígidos nos seus lábios ornando um princípio
De êxtase, sugando todo o suco da paixão.
Adormeço na tarde nos braços do amor.
Tudo em forma de sedução que se baseia
Numa verdadeira orgia no silencioso coração.
O céu está escuro sinto a escuridão do céu...
Somente as estrelas a brilhar!
Incontrolável é o nosso espírito aventureiro
Que seduz apenas com um piscar de olhos...
E com o calor dos nossos corpos ardentes
De prazer, navegamos pelos os mares sem maré.
Somente as ondas calmas é que se movimentam
Fazendo chegar num clímax por onde canto
O teu corpo desnudo, onde mora a razão
Com sua insensatez que em seus sonhos,
Buscam os prazeres da vida e o meu corpo
Despido ao léu, coberto apenas com um alvo
Véu, que desperta para um lindo sonhar...
E vamos à busca do amor...
Que nos conduz ao infinito!

Foto de Miguel Vieira

Poemas diários

Miguel Vieira

“Traz no peito a tristeza mórbida dos poetas malditos e lança a última maldição: O suicídio irreal que é a vida na sua mais absoluta crueldade”.

VÍCIUS*

Sonhei desertos dos sorrisos fáceis
Majestosamente pus minha solidão
No espelho do quarto escuro
Reluzia um espírito triste

Avesso a afetos e alegrias
Subitamente e, de estranho fato
Aproximei-me da luz de cores claras
Igual a mim, antes do contágio pela cor!

Fiz-me inerme, soluços e desejos
De quem procura mesmo que na memória
Fragmentos de uma alegria para sempre

Dispersa em sombras, desfiz os sonhos
Para não acordar ao pasmoso destino próprio
Dos que sofrem misteriosa dor.

*em homenagem a Vinícius de Moraes

Miguel Vieira

SOL NEGRO

Um dia eu tenho que pagar por tudo que devo
O dinheiro, o amor, a dor, o tédio e a solidão
A loucura, a depressão...
Os dias de sol negro e a angustia dos que vivem
A verdade e o medo da mediocridade
Os sonhos e a total falta de esperança
A lascívia de quem já passou em minha cama
A morte e a escuridão da vida
A fé e toda a idéia maldita
O poder e a necessidade de nos tornarmos livres
Ser mesmo que invisivelmente forte, colher cada
Pedaço de carne de nossos próprios corpos que
Talvez sobre, voar mesmo que tarde , gritar
Seu nome quem sabe um dia se pode
Criar versos na miséria que nos cobre
Ejacular nas suas vísceras apodrecidas
Toda maldição que você suporte
Dizer que sou livre e estou farto de pedir
O pão, compaixão e seu perdão.

Miguel Vieira

TRUST ME II

Estou tão triste, baby.
Que chego a pensar,
Em tudo que já passou,
E na memória um grito de amor,
Simbolicamente delírio em paixão,
Loucuras e saudades
De um eterno abandono
Isso é o meu amor
Você nem imagina, baby.
Toda essa dor no peito,
Ontem, chorei...
Pedindo socorro,
Beija-me, baby,
Salva-me...
Não suporto mais os dias,
Por favor, resgate-me!
Mostre o lado claro da vida,
Com seu amor é possível, baby.
Só seu amor é capaz,
De curar minhas chagas
Nesse longo dia há um paraíso distante,
Feito para nós, baby.
As flores têm seu cheiro,
E cada amanhecer é de puro amor.
Sou louco por seus olhos
Agora eu tenho paz
Ajude-me
Ame-me, baby.

Miguel Vieira

FULGAZ

O que sou afinal?
Sou apenas
Vestígios!
De toda
Afirmação humana
Choro
E morro
Ao entardecer...
Se toda minha poesia
Coubesse em meu
Sofrimento
Talvez de fato
Seria poeta
E, não essa carne
Podre
Que insiste
em estar
de pé.
Gostaria de sorrir
Mas a dor é maior
Maior angústia
Maior que o amor!!!
Pois sendo assim
Não cabe a mim
A alegria,
Mas a demasia
De ser infeliz.

Miguel Vieira

ATRIZ DE FILME PORNÔ

Minha alma é negra
Como é negro o meu olhar
Como são negros
Os meus sentimentos.
Já que não tenho coragem
De botar uma bala
Na minha cabeça...
Deixe o colesterol
Tomar toda artéria!!!
Sou suicida indeciso
Poeta maldito...
Homem frustrado!
Praguejei à vida
Sorri para à morte
Abracei o tédio
E, cuspi na sorte!!!

Miguel Vieira

DEMÔNIO DA TANZÂNIA

Lágrimas de cicatrização
Em conteúdo utópico, ilusório
Quase... solidão
Procuro o êxtase
Dos dias mais brilhantes
Talvez, seja algo de incorreto
Do cérebro
O meu coração
É apenas uma bomba
De sangue sem valor
Vivo toda essa dor!!!
Sinto frio
Saudades dos dias de sol
O que devo encontrar
Arco-íris?
Ou sombras
De presente cruel?
Gosto de estar só.
Sozinho, solitário, solidão!
Que minha doença mental
Não progrida
Já basta pensar
Ser... poeta!

Miguel Vieira

SUAVE MOMENTO

Imagino eu,
Em nova orleans
Pairando em cada casa,
O seu canto!
Até parece que já estive lá,
Será que eu pertenço a esse tempo,
Talvez seja apenas um sobrevivente
Que não sente mais o tempo passar
Estou aqui repetindo todas essas retóricas
Lembrando do passado e fico triste
Com esse som que inunda a alma e a vida.
Frases soltas de um louco suicida
Que quer apenas mais um dia
Ame-me com furor
Capaz de derreter o sol
Com força e suavidade
Dos que vêem na sua própria retina
Toda maravilha que senti
E não importa as lágrimas
Também sou parte e criador
De todos esses mistérios.

Miguel Vieira

NOSSA LINGUA

Não acredito mais no amor
Ou é não creio?
Não sei
Só sei que ignorei
Regras simples do saber amar
Não só dizer do amor
Mas do sentir
Sentir cor, dor e calor
Sentir seus beijos
E ainda assim não sentir
Disfarçando o sentimento
Que seu ser representa
Uma fortaleza...
Na imensidão do mar vazio que sou.
Ouço os pássaros á cantar
Igual aos versos portugueses
Que sua boca pronuncia
De amores e solidão.
Canto os versos de nossa mãe: A língua!
Único elo do amor desconhecido
Não só por mim
Sangro, sangue liso
por que é de mim a essência
e de ti esse amor.

Miguel Vieira

ABRIU-SE

Primeiras horas do outono
Planto milho ao cair chuva,
Na ilusão da colheita,
Nesse desafio constante pela vida,
Pensamentos e sonhos,
Chocam-se em minha mente,
Já não sei se é calor ou frio? !
Se é censura ou punição?!
Sei que é estação do mês de abril!
Uma voz canta dentro de mim,
Melodias já ouvidas,
Sentidas em todas partes,
Mesmo em caminhos distantes,
Camuflam cores e vícios
Sons e saudades em pleno mês de abril!
Sinto o verde do mato
Enxergo o cheiro da terra
Bebo o doce do mar
Choro as lagrimas do vento
Sim, faz calor no mês de abril!
Canto estradas errantes,
De destino próprio das causas perdidas.
O mar evapora gotas de azul anil
O rio recebe gotas de amarelos cintilantes.
E, eu? Contemplo tudo isso
Nos meus poucos meses de abril!!!

Miguel Vieira

TIME OF DAY

A incerteza...
Mãe de todos os medos!
Senhora das dúvidas,
Irmã do sofrimento;
Capaz de chorar
O mais forte dos homens
E lamentar o covarde em soluços...
Diante de ti,
O limite transforma-se em sonhos,
Em ecos...
Sombras do passado,
Reprise do presente,
Incapaz este de viver plenamente,
O mais simples dos dias.
Grita bem baixinho,
Seu lamento,
Não desperte as ninfas do impossível,
Não seria bom,
Acorda nas frustrações do desejo,
Melhor caminhar,
Tranqüilamente pelo vento,
Abrindo as asas lindamente,
Bebendo silenciosamente os seus beijos,
Disfarçando misteriosamente com o tempo...

Miguel Vieira

RUA ÁGUAS BELAS, 12

Andei pelas ruas
De minha infância
O sentimento de solidão
E abandono voltou
Em saber que antes pisei
O chão de terra da época
De inocência
E hoje, velho
Relembro o passado e o
Presente
Procurei nos rostos o
Reconhecimento, só havia
Estranhos, separados de
Mim pelo tempo.

Miguel Vieira

A BELEZA

Ao poetas sonham
E em seus sonhos
Buscam enigmas
Que antes acreditavam
Ser pesadelos.
Alimento pequenas ilusões
Pois é necessário tê-las,
Antes do homem
Sonhar com o universo...
Pensou primeiro em
Sua mediocridade
E para compensar
Suas frustrações
Imaginou ser grande!
Ser belo.

Miguel Vieira

Poeta : Miguel Vieira
E-mail: mvsprofessor@hotmail.com

Foto de junior coelho

Sua Ausência

Poema = Sua Ausência
Autor = Júnior Coelho

Não sei o caminho do amor Sem você,
Tudo se torna solitário e vazio, Sem o brilho dos seus olhos,
É como uma estrada infinita
Nada que se leva o lugar nenhum,
É fulminante sua ausência
Atroz e voraz,
A lua que não nasce sem sua presença,
O sol se esconde atrás das nuvens escuras,
O tempo passa, o vento sopra as folhas da primavera.
Quero o seu calor
Seus carinhos com fulgor,
Como é torturante
A falta de suas palavras,
Tão escuro se torna meu mundo do amor
Sem seu perfeito sorriso estupendo,
Andarilho se torna meu olhar
A procura de uma simples
E rara flor Você,
Pois digo ao sofrimento que sei AMAR,
E entendi que Amar
É o sentido de viver feliz
E que sofrer é a razão
Para continuar AMANDO-LHE.

Foto de Carmen Vervloet

A VOZ DO TEMPO

A pena do tempo
Que conta a história
Perdeu-se ao vento
Descorou a memória

O tempo sem tempo
Não olhou para trás
E o homem em tempo
Arriscou-se atrás.

Subiu íngreme rochedo
Buscou o tempo sem medo
E do escuro veio à voz

Deixe que eu te leve
Sê... grande e breve
Ou gire sem face, a sós...

Carmen Vervloet

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