Escritos

Foto de Joaninhavoa

DÁ-ME TUA MÃO...

*
Dá-me tua mão...
*

Vejo-te agora anjo revestido
Com tuas asas e canções de amor
Solta o grito pra se ouvir bem alto
O sonho querido

Estar em teus braços maravilhada
Suspirando aquela música assolapada
Olho teus olhos e vejo os caminhos
Há muito escritos em pergaminhos

Traz o mapa para desbravar trajectos
Temos um mundo nas nossas mãos
Juntos alcançaremos as metas

Neste vôo de quimera me aquieta
Dá-me tua mão pra levitar
Nossos sonhos sem nuvens no céu

JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
11 de Julho de 2008 (14:11h)

Resposta sob a forma de poema
inspirada no poema de angela lugo,
intitulado, "Vôo de quimera".

Foto de Graciele Gessner

Até Onde Chegaremos Com a Virtualidade? (Graciele_Gessner)

Deparo-me através do monitor meus escritos, esta tela fria e sem vida. Contudo, obtenho a conexão para a internet e lá, encontro mais pessoas como eu, que escrevem seus escritos. Sim, encontro pessoas que expressam sentimentos, independente se isto foi apenas uma inspiração ou mero acaso ocorrido.

Esta conexão de amizades virtuais está fazendo grandes revoluções nas vidas das pessoas, esquecendo de viver, de abrir a janela e ver que também fora do seu habitat existe alguém aguardando um “olá!”, ou quem sabe um lindo sorriso, uma piscada inocente, um riso de malícia, um abraço de urso (sim, neste inverno é preciso!). Quantas situações saudáveis deixam de viver por causa da internet.

Com o surgimento da Internet deixamos de amar, na verdade a grande novidade é amar o nosso monitor. Não conhecemos mais o que é contato pessoal, escolhemos ficar por detrás desta tela gelada e sem visualizar a verdadeira emoção. Há quem utiliza este sistema de comunicação para encontrar seu amor, muitas vezes desfazendo uma família para ir ao encontro deste afeto. Todavia, o amor é um sentimento intenso que necessita de corpo, de beijos, de abraços, do toque do amado. Amor virtual é uma ilusão para quem não tem amor-próprio e não sabe valorizar o que a vida lhe oferece.

No entanto, esta nova mania virtual tem auxiliado as pessoas solteiras a encontrar seus amores. É preciso muito cuidado para não cair numa armadilha e acabar caindo numa profunda depressão amorosa.
As amizades virtuais servem como aulas práticas de geografia e história contemporânea. Mas envolver-se emocionalmente é perda de tempo, alguém terá que ceder e ir à busca do outro, porque uma relação não sobrevive por detrás de um monitor, só se for um doente solitário.

Uma possibilidade bem remota é se encontrar com alguém no nosso dia-a-dia e inusitadamente descobrir pelo mundo virtual e tentar uma possível aproximação. Quem sabe, de uma amizade virtual, tenham mais contatos pessoais e um novo sentimento nasça. Isto seria fenomenal e saudável!

Realmente, os contatos virtuais têm revelado um cupido positivo em nossos atuais relacionamentos! Porém, é preciso uma pitada de maturidade e uma análise crítica até onde podem chegar com tudo isto. A vivência tem mostrado que tudo é bem diferente do que os encontros virtuais. No dia-a-dia não estaremos sempre de bom humor e não teremos o tempo que dedicávamos por detrás do monitor. O corre-corre diário infelizmente nos afasta, mas para aquele solitário de carteirinha, o seu monitor estará aí para possíveis encontros virtuais.

Não tenho nada contra a internet em seu contexto geral, é apenas uma reflexão do que trocamos e onde estamos chegando com esta moderna relação. Eu mesma a utilizo para divulgar meus textos e nem por isso troquei uma relação humana pela virtual.

11.07.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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Nota: Crônica destaque no site Imóveis - Imóveis Ipatinga
http://www.vaimoveis.com.br/abreartigo.php?cdartigo=64

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

SITE POEMAS DE AMOR (homenagem)

*
*
*ACRÓSTICO
*
S ite poemas de amor, nos acolhe com amor.
I nspiramos em todos os temas, é nosso lema.
T odos estamos aqui com grande objetivo.
E stamos juntos para fantasiar amar, inspirar.

P oemas poesias textos e prosas,escritas honrosas.
O verbo vem como rima , afina fascina e muito ensina.
E ste site nos deixa a vontade.
M uitos com muita formalidade.
A qui é uma família, juntos noite e dia.
S ucesso vindo de cada usuário,poeta escritor, seja La quem for.

D edicação a cada poeta, em postar seus sentimentos.
E stamos sempre em conjunto, votando opinando comentando.

A qui tem-se liberdade em nossos escritos.
M uito bem cuidado este site, pelas mãos de talentosos proprietários.
O rgulho do Miguel e da Fernanda,são eles quem comanda.
R ecado dado em retribuição de amor. Acróstico ao site poemas de amor.
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*-* Essa homenagem é para Fernanda e Miguel e demais responsavéis participantes, e a todos os meus amigos poetas escritores, que assim como eu, ama aqui estar!!!
Aqui fui muito bem acolhida, e agradecida!*-*
Obrigada por tudo!!!
Anna A flor de lis.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

♣ NO SILÊNCIO DA NOITE ♣





No silêncio da noite , que venho poetizar.
Que venho embriagar-me de inspiração.
Para dar o toque de minhas mãos.

Nó silêncio da noite, uma grande comunhão.
Eu minhas escritas, e minha solidão.
Ponho-me sempre a poetizar,antes de deitar.

No silêncio da noite, sinto falta do calor.
Minha cama vazia, e somente meus escritos.
Ao lado fazendo-me companhia.

No silêncio da noite, que observo que analiso.
Meus contos e escritos, meus sentidos de poeta aprendiz.
Vou versificando me inspirando, e inspirações chegando.

No silêncio da noite, penso em você, meu amor!
Que não sei por onde estas.
Tu fazes parte do meu poetizar noturno,
Depois de pensar em você eu durmo.

No Silêncio da noite, que me entrego aos meus amores.
Entrego-me a poetizar, e penso em te amar.
Mas você , longe de mim esta.
Minha cama tem o seu lugar.
Até quando vazia ficará?

Enquanto , você não vem,
Estou às noites a poetizar,
Até um dia você perto de mim, esta!
E no silêncio da noite, poder te amar!
E em versos minhas mãos te tocar!

Foto de Gideon

O Trem da minha sina

O sentido da vida
jamais poderemos saber,
os dias corridos e apressados
jamais poderemos reter.

Observo os outros, próximos,
que ao meu lado movem-se
pelo instinto do viver.
Vão e vêm sem perceberem
que uma sina oculta
cumprem sem merecerem.

Eu também da minha sina
não consigo fugir,
de tudo fiz, de tudo aprendi.
Faculdade de gente rica,
como diziam lá na vila,
profissão de família boa,
que não se consegue à toa.

Pois bem, por mais que tentasse
e tudo fizesse ao meu alcance,
cá estou em pé no trem parador
seguindo obediente pro meu labor.

A trilha do ruído dos trilhos
remete-me às histórias de meu pai,
que cumprindo por si também a sua sina
nos mesmos trens paradores e diretos
apertado e inconformado subia e descia.

Não, não entrego os pontos assim facilmente,
da bolsa de couro macio
saco a caneta e o caderno, paciente.
Anoto as expressões dos pobres coitados
e transformo-os em atores,
essa gente de recursos tão parcos.

Pelo vagão procuro feições tristes
prá rechear os meus tristes escritos,
mas sorrisos ingênuos e olhares candentes
surpreende a minh’alma de poeta reticente.

Volto-me para a minha própria condição,
passageiro desta tão pobre e nobre condução.
Na chupeta pendente agarro a minha mão,
pro balanço do trem não jogar-me na solidão.

Por de trás de meus óculos, disfarçado,
observo Maria de cabelos ondulados
e tosca roupa na moda dos rebolados.
Mastiga um chiclete já meio deformado.

Ela serve, quem sabe,
prá ser a minha heroína dum conto qualquer,
que insisto escondido ali existir,
e naquele cenário tão pobre
tento ainda alguma arte produzir.

Com uma das mãos sustento o caderno
com a outra a caneta retiro do terno.
Próximo à porta apoio as minhas costas.
As histórias de Maria
vou tentando dar forma
com letras tortas.

A sina da vida sofrida de Maria
insisto incluir no meu conto,
mas ela é bonita demais
e distraio-me com o seu encanto.

Um lugar prá Maria, enfim,
não encontro no meu conto.
Contudo logo percebo,
que o personagem que descrevo
sou eu mesmo,
que do trem da Central do Brasil
ainda é prisioneiro.

A sina da vida, insisto,
ainda quero incluir no meu conto.
Mas não é a realidade que de fato vivo?
Pergunto-me com desencanto.

O sofrimento do enredo
que sobrepõe a minha inspiração
vai desfazendo daquele conto
que não consigo continuação.

A minha sina parece que segue
no trem da minha vida
e cá estou de caderno fechado,
caneta no bolso borrado,
observando Maria que com charme
o chiclete ainda mastiga.

O balanço desse sofrimento
atormenta o meu coração
que é solitário de paixão,
Maria, quem me dera,
que prá ter o seu olhar tudo faria
mesmo que fosse por compaixão!

Na estação da Central
o meu sofrimento fita o chão.
O olhar de Maria se foi na multidão.
Meu caderno de escritos agora
descansa triste na minha mão.
Ainda ouço, ao longe, com emoção
o clamor da última pregação.

Anúncios saindo dos alto-falantes da estação
ecoam agora inundando o saguão.
Eu caminho apressado
esbarrando nos braços
de tantas marias
e em tantas mãos.

O poeta desce pro Metrô, frustrado,
e na escada rolante, agarrado.
desvia-se dos braços de esmola, esticados,
pendendo o seu corpo pro lado.

O conto sobre Maria
e o trem dos amontoados
ficarão prá outra viagem.
Quem sabe um dia sem esperar
a inspiração virá
e outras marias com outros penteados
serão heroínas do poeta,
que segue a sua sina
no trem dos desafortunados.

Foto de Graciele Gessner

Intenso Mês de Julho. (Graciele_Gessner)

Nunca esquecerei deste mês,
Neste período que juntos viveram;
Das diversas conversas profundas;
Dos registros que ficaram marcados;
Tudo muito intenso e perfeito!
Meus escritos cheios de sentimentos,
Cheios de anseios e declarações quase vividos.

O telefone que toca; eu corro para atender.
Uma ligação que levou horas para finalizar.
Marcamos o primeiro encontro para nos conhecer.
Chegando ao local marcado, fiquei retraída por alguns segundos.
Tive certa pressa em iniciar a conversa, talvez por ansiedade.
Hoje, é história que recordamos com muita felicidade!

Nosso encontro foi envolvido com uma conversa amistosa.
Expor os problemas que ambos estavam vivendo
E concluir que nem tudo era tão fácil.
Relacionamentos anteriores já eram páginas viradas;
Decepções, perdas, traições...
Aprendizados vividos.

Parecia um conto de fada com direito a castelo.
Estava frente a frente da pessoa que um dia gostei.
O Passado Virou Um Lindo Presente diante de mim,
Tudo tão inesperado e tão desejado por mim.

Nesta inicial amizade cultivamos a confiança.
Falamos de relacionamentos e respeitamos o tempo.
Cada um teve o seu espaço, a sua liberdade.

Lembro que foram raras as exceções que fiquei quieta.
Falei com ele como se nos conhecêssemos séculos...

Um intenso mês de julho inesquecível!

04.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Você e Eu. (Graciele_Gessner)

Você ali do outro lado desejando estar comigo e a escritora aqui tão solitária, querendo estar entre seus braços, me aquecendo do frio desta noite. É bem verdade que não estamos suportando essa distância que a cada dia se transforma numa nova muralha.

A cada nova viagem, um novo episódio emocional acontece. Desta vez, não foi possível nos despedir e a tristeza veio bater rapidamente no meu coração. Foi complicado não pensar em você e tive que me manter centrada, pois eu tinha uma semana de trabalho pela frente.

O engraçado disto tudo, era que ambos queriam se despedir, mas aconteceram uns contratempos e não foi possível. Era preciso estar de bom humor, porque a vida continuava e não havia sido pedido uma parada estratégica.

Como queria tê-lo neste instante pertinho de mim e sentir seus lábios tocando os meus; sussurrando a nossa expressão de amor tão original e expressiva de nossos sentimentos. Receber aquele abraço que dei num trovejar de relâmpagos: “não te solto por nada deste mundo”. Infelizmente veio uma trovoada do outro lado do continente e me vi obrigada a te libertar.

Lembra deste abraço? Aquele abraço que te abracei tão intensamente, aquele de nossa reconciliação, de nosso entendimento, de esquecer as mágoas e viver das recordações amáveis? Realmente aquele abraço ficou registrado no nosso inconsciente eternamente.

Os abraços têm disto, aliviar as dores, as angústias, as saudades; também tem a dimensão de pedir perdão, de demonstrar o nosso carinho, nosso respeito, nosso amor.

Fico a analisar cada foto de nossos momentos e me pergunto, por que a nossa história não pode começar antes? Sinceramente, talvez não fosse o período certo. E reavaliando tudo, muitas vezes por insegurança e sem saber o seu real sentimento por mim decidia-me afastar de você.

A cada nova situação uma nova insegurança, a cada nova ansiedade gerada, eu estava sendo consumida e tentava-me libertar desta angústia através dos meus escritos. Meus escritos foram meus fiéis parceiros desta prisão que por várias vezes me senti encarcerada.

Hoje, escrevo como forma de inspiração, mas quando necessário escrevo para aliviar essa alma de mulher sensível que precisa ser forte.

Finalizando, quero relatar que tudo valeu à pena! Quero olhar para trás e confirmar que foi maravilhoso ter caminhado com você este percurso. Quero-me arrepender apenas de coisas que não tenha tido a ousadia de arriscar. Por tudo isso, você me completou, me ensinou, me respeitou!

Nesta recordação memorável do tempo, sou franca em declarar que somos almas que se completam. Pense nisto!

Uma eterna apaixonada pelo seu amor.

14.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Maria Goreti

PARA MANU HAWK E DEMAIS ESCRITORES DE POEMAS DE AMOR

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Peço-lhes que leiam até o fim.

Hoje é, talvez, o dia mais feliz da minha vida!

Hoje tenho a oportunidade de me retratar diante de uma pessoa, com a qual cometi um grave erro e com toda a Comunidade Poemas de Amor.

Manu, não conheço você, ou talvez nos conheçamos até demais, já que aqui você se apresenta com pseudônimo.

Ao ler o teu poema Sinfonia, pela aparência muito forte com antigos versos meus, fui ver o seu perfil. Intrigou-me a data do seu nascimento. Imaginei, é mais um fake tentando tumultuar o site.
Tenho sido vítima deles no orkut.
Entrei imediatamente em contato com Fernanda pelo orkut, através de depoimento e aguardei resposta. Depois comentei com a minha parceira de poesia e algumas amigas muito íntimas. Quando uma delas me falou que também assina “Howk” em Poemas de Amor e, por não ter recebido nenhum pronunciamento de Fernanda, até aquele momento, vim e publiquei o poema “TOCA-ME” em parceria com Verluci Almeida e, num impulso emocional, denunciei o plágio.

Foi quando Verluci mandou para mim a seguinte mensagem:

“ *Verluci:
Boa Noite parceira de poesias e amiga querida!

Goreti... a nossa parceria é de 11-01-2007

Veja este link em 17-08-2005
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=1411592&tid=
8921803&kw=sinfonia+manu+hawk&na=3&nid=
1411592-8921803-120778433&nst=55 ”

Fiquei muito embaraçada. Afinal, os versos que se assemelham aos do seu poema, contém palavras de um antigo poema de minha autoria, adaptado para compor a parceria com a Verluci. Perguntei-me como poderia isto ter acontecido, se os meus manuscritos datam de 1980 (tenho como provar, se necessário) e eu só estou no orkut há três anos, onde comecei a postar meus escritos?

Meu primeiro impulso foi apagar o texto, mas, uma vez lançada a pedra e se alguém saiu ferido, nada mais a fazer senão procurar o medicamento certo para a cura.

Não apaguei, nem apagarei, para que sirva de lição a todos, assim como está servindo para mim.

Como eu disse à Fernanda, por e-mail e depoimento no orkut, foi um erro meu acusá-la de plágio.
Reconheço que plágio é um termo muito pesado e até evito usá-lo. Releitura seria o termo mais correto, no caso, porém nem isto caberia, pois o meu poema estava no meu caderno e só foi digitado, já com as devidas alterações, para compor a parceria com Verluci.
Não sei que tipo de sintonia houve entre nós, se é que podemos dizer que houve, já que não acredito em coincidências, para escrevermos palavras tão próximas em épocas tão diferentes.

Sei dos transtornos e aborrecimentos e tristeza que causei a você e a toda a comunidade Poemas de Amor e peço desculpas a todos.

Quanto a você Manu, peço perdão, se conseguir perdoar.

Deixo-os muito à vontade para interpretarem da forma que melhor lhes aprouver.

Assumo meu erro, minha responsabilidade e suas eventuais conseqüências.

Agradeço a atenção de todos.

Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/07/08

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS - VÍDEO-POEMA - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - Dia dos Namorados - Inscrição para LU LENA e SEMPRE-VIVA a q. homenageio

1ª - PALAVRAS DE AMOR

Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer

Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas

Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...

Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,

Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...

E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:

- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )

2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar

Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.

Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez

Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento

D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.

3ª PALAVRAS AO VENTO II

São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,

Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.

Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido

A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )

4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO

"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras

Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"

Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira

Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )

Foto de Manu Hawk

Meus Poemas e Contos na Internet e Orkut, consultem antes de acusar!

Com imensa tristeza, mas com total segurança e certeza dos meus atos, venho deixar essa mensagem para todos os que participam do site. Não são explicações, pois não cometi nenhum erro, apenas um esclarecimento para que não vire uma bola de neve as suspeitas e acusações errôneas de plágio que já existem contra mim.

Todos os meus poemas e contos foram escritos no período de 2002 a 2006, e foram postados em minha antiga comunidade no Orkut, de nome "Poesia Erótica", que hoje em dia não existe mais. Nesse mesmo período assumi uma outra comunidade, que depois passei a uma pessoa muito querida, membro ativo da comunidade. Essa existe até hoje, quem quiser pode conferir com o atual proprietário: Otton Silveira. A descrição da comunidade foi por mim criada, e permanece até hoje.

Comunidade Haicai|Haikai|Hai Kai|Haiku:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6675326

Nesse tópico ainda encontram uma mensagem minha:
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=6675326&tid=2458031812397527182&kw=manu&na=4&nst=-9&nid=6675326-2458031812397527182-2463055371503169678

Gostaria de pedir mais cuidado com as acusações que fazem, e um mínimo de respeito por parte de alguns ao se referirem a mim.
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Poema "Sinfonia" em comunidades do Orkut:

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=1411592&tid=8921803&kw=sinfonia+manu+hawk&na=3&nid=1411592-8921803-120778433&nst=55

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=12794968&tid=2473258382006954344&kw=sinfonia+manu+hawk&na=3&nid=12794968-2473258382006954344-2475784022482874065&nst=71

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=5313203&tid=2487319836504657141&kw=sinfonia+manu+hawk
(Reparem nas datas)
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Poema "Sinfonia" em perfil do Orkut:

http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=7538629277637454570
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Poema "Sinfonia" em sites da internet:

http://gothicc.weblogger.terra.com.br/2005/1/index.htm
http://www.flogao.com.br/flut/foto/115/103800716
http://pt.netlog.com/lilithyBaby
(É por isso que peço tanto pra zelarem pelos Direitos Autorais, em nenhum dos três sites tem o meu nome, no último ainda pior, a pessoa assina o dela. Reparem as datas também nesses.)
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Outros poemas e contos em comunidades do Orkut:

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=39465&tid=5622500&kw=manu+hawk&na=3&nid=39465-5622500-31367067&nst=3

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=55800&tid=3178406&kw=manu+hawk&na=3&nid=55800-3178406-23441289&nst=4

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=189098&tid=5818729&kw=manu+hawk&na=3&nid=189098-5818729-35638591&nst=82

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=55800&tid=5529555&kw=manu+hawk&na=3&nid=55800-5529555-122859956&nst=9
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E pra finalizar, alguns dos meus haicais no melhor site sobre haicais da internet, o mesmo que indiquei na descrição da minha antiga comunidade de "Haicais" do Orkut citada acima:

http://www.kakinet.com/graffiti/
(procure pelo nome no menu de autores)
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Essas informações seriam fáceis de encontrar, bastava procurar pelo meu nome ou parte dos poemas no Google e Orkut. É assim que devemos fazer antes de acusar.

Grata,
Manu Hawk

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