Eruditos

Foto de Carmen Lúcia

"Criança"

“São as crianças que, sem falar,
nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir.
No entanto elas sabem o essencial da vida.”

“É através dos olhos que as crianças tomam
contato com a beleza e o fascínio do mundo...
Elas ainda têm olhos encantados.
A capacidade de se assombrar diante do banal.”

“Para as crianças tudo é espantoso:
Um ovo, uma minhoca,
uma concha de caramujo,
o voo dos urubus,
uma pipa no céu...
Coisas que os eruditos não veem...”

“As crianças não têm idéias religiosas,
mas têm experiências místicas...
que é ver esse mundo iluminado pela beleza.”

“Quem não muda sua maneira adulta
de ver e sentir...e não se torna como criança,
jamais será sábio.”

(Carmen Lúcia-Releitura)

***Fragmentos de um texto do educador

Rubem Alves***

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS - VÍDEO-POEMA - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - Dia dos Namorados - Inscrição para LU LENA e SEMPRE-VIVA a q. homenageio

1ª - PALAVRAS DE AMOR

Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer

Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas

Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...

Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,

Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...

E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:

- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )

2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar

Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.

Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez

Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento

D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.

3ª PALAVRAS AO VENTO II

São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,

Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.

Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido

A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )

4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO

"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras

Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"

Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira

Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS AO VENTO II - Homenagem ao Poeta BIRA MELO = CARAMELO

*
* Poesia inspirada em poemas de duas amigas e em BIRA MELO
*

São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,

Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.

Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido

A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar.

Foto de Dirceu Marcelino

AGRADECIMENTOS II

Caríssima Poetisa e Musa Coordenadora.

Caríssimo Miguel Duarte.

Sempre as Damas em primeiro lugar.

Aqui aconteceu do mesmo modo. Uma amiga OSVANIA SOUZA tomou a iniciativa de agradecê-los e eu venho seguir seus "PASSOS".

Agradeço de coração a vocês que nos dão oportunidade de expressar nossos sentimentos. Muitos de nós sequer sabíamos que tínhamos o DOM DA INSPIRAÇÃO POÉTICA.

Foram as MUSAS deste site que nos revelaram, esse termo que utilizei foi feito por uma Poetisa GRACIELI GESSNER, em uma das minhas primeiras poesias aqui postadas.

Dela e de outras nobre poetisas senti um estímulo tão grande que escrevi várias e apenas postei algumas.

As poesias ENIGMA DAS ROSAS escrevi com fundamento nos comentários e representam sim, todas as poetisas que aqui deixaram o perfume de sua inspiração divina. Digo isto porque a arte de algumas delas pode-se dizer apresentam algo de transcedental, tal como, para citar apenas um exemplo CECI POETA. Todos sabemos que ela se inspira em sua querida e saudosa filha.

Vou citar outra, se me permitem ROSANA = PODER ROSA, pois, como ela própria revelou ama os contatos com seus amigos virtuais, mas é uma mulher tão cativante que realmente dá-nos a impressão que vemos seu olhar, seu sorriso na tela de nossos monitores.

Outras, além de maravilhosas mulheres, são professoras, pedagogas, pós-doutorandas em assistencia social, e por incrível que pareça se fazem empaticamente passar por "damas da noite", pessoas, que também sofrem no "dia-a-dia" as amarguras da vida como "Andarilhas", mas todas são flores, rosas maravilhosas, que cada um de nós homens, com certeza como se expressaram vários dos poetas em seu comentários gostariam de tê-las como mulheres amadas, como "Rainhas de seus Lares", mas, nunca podemos nos esquecer que alguns de nós já a temos e se temos essa felicidade, pois uma simples "Dona de Casa" já é muiito, póis é mãe, criadora de suas proles e muitas ainda escrevem, como vimos com vários que tem um "Dom Natural de Poetizar" e por isso devemos preservá-las como fala em seus poemas o Poeta ELCIO.

Outros poetas são críticos e de fato devem sê-los como OSMAR FERNANDES, pois, as inspirações poéticas não podem se restringir só aos eruditos, aos formados, aos letrados, devem sim atingir os mais sofridos, os excluídos e nossas preocupações ficaram evidentes quando em plena data de celebração da "CONSCIÊNCIA NEGRA" eclodiram importantes poesias sobre o tema e ainda continuam sendo postadas outros belos poemas.

Eu, particularmente, tive o prazer e a honra de conhecer aqui ANA APARECIDA, uma digna representante das mulheres brasileiras, da Baiana descendente desses Africanos que tanto contribuiram e contribuem para nossa cultura.

Também, quero agradecer a honra de termos oportunidade de manter contatos com nossos irmãos portugueses, dignos representantes de nossa cultura maior, como MFN e DELEONES. Aliás esta exerce lá em Portugal o mesmo trabalho que nossa amiga poetisa OSVANIA realiza aqui no Brasil.

Sei que estou indo além de um mero agradecimento, mas como tive oportunidade de me expressar na primeira vez que correspondi com a Poetisa Coordenadora, agora quebrei os meus grilhões da timidez e tomei a liberdade de prolongar-se e por fim.

Reitero minha oração que fiz em forma de poesia, na qual pedi PERDÃO AO SENHOR, nosso DEUS ÚNICO E VERDADEIRO e agora, AGRADEÇO-O pela benção a nós concedida de nos ter permitido expressar nossos sentimentos assim como o fizemos de forma poética.

Amém...

Foto de Junior A.

Homenagem a um poeta... (Carlos Magno)

Caro Carlos Magno

Sua última carta era dessas que ou se responde imediatamente, na paixão da leitura, ou não se respondem nunca. Creio que optei pela segunda decisão, ou antes, que fui levado a ela. O certo é que li sua carta com um interesse danado, que a vivi intensamente, que tornei a lê-la muitas vezes, e que, apesar da distância em tempo e espaço, me senti acompanhando você na terrível e dolorosa descoberta do poema "Um dia Eterno". Não sei se você meditou bem no que escreveu sobre isto, mas considero sua carta muito mais importante do que qualquer poética ou tentativa de explicação e interpretação de poesia, dessas que os eruditos escrevem, escrevem... friamente. Impressionou-me ver você tateando no escuro, apalpando, procurando, monologando, sofrendo e ao mesmo se observando tão lúcido, desdobrado e ao mesmo tempo uno, que poder! Me perdoe se achei sua confissão admirável, certamente você não quis se dar para mim como espetáculo, nem eu senti isso, mas não posso deixar de manifestar a espécie de susto iluminado, de terror feroz, não sei bem, todas estas palavras parecem bestas, diante do itinerário do poema que você traçou. E você me pede opinião! Como posso dar opinião sobre aquilo que resultou de uma experiência tão pessoal e tão direta de você, cada palavra tendo surgido de uma necessidade ou uma circunstância específica de você, o poema todo sendo tão propriedade sua que.. A verdade é que acabo não podendo escolher entre as variantes, aceito todas as variantes, e você me ensina que é possível fazer um poema com diversas redações, todas rigorosamente legítimas, coisa em que eu não acreditava. Já vê você que abandono toda atitude crítica e só lhe confesso a emoção grande que me provocou esse episódio poético do "Um dia Eterno". E não considero esta carta resposta da sua, porque o gênero de coisas que ela acordou em mim não encontra expressão idônea nestas palavras que estou escrevendo.
Devolvo esta folha de caderno, embora quisesse ficar com ela; mas deve voltar ao caderno. Agora fico desejando que você me mande sempre coisas novas... Pelo menos quando puder mandar, e isso não o chatear muito. Obrigado pelas boas palavras sobre minha situação pessoal. Mas não há nada de escuro no céu, e vai-se vivendo, às vezes com gosto, às vezes enfezado. E tudo dá certo, enquanto há força no braço, vontade e sentimento cá dentro... Me sinto capaz de viver. Não uma grande vida, nem uma vida cheia, mas o meu pouco de vida tímida e inconformada, com desejo de fazer alguma coisa que não sei o que seja, mas que seja bom para os outros, isso eu vivo. E é bom saber, no momento indeciso, que a amizade de alguns poucos como você está vigiando e solidária. Adeus, Carlos.Dê notícias suas. O abraço forte do seu velho

Junior

PS:Esta carta Carlos Drummond de Andrade escreveu ao seu grande amigo Mário de Andrade quanto ao poema Reis dos Reis,mas faço minhas as palavras aqui descritas em homenagem ao grande poeta que a pouco tempo conheço... Mas me encanto a cada dia com suas expressões. Carlos Magno

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