Entrega

Foto de Fernanda Carneiro

QUE VEM A SER O AMOR?

um amor doentio, escravizado, dependente, e que invade a vida alheia de forma a tirar a própria individualidada é capaz de nos fazer sofrer.Tenho como concepção de amor aquilo que nos irradia felicidade apesar dos momentos sombrios, e que com o tempo nos faz maiores, nos faz crescer como ser humanos, nos dá asas para voar sem tirar os pés do chão, nos faz vibrar ao mais puro toque e no faz acima de tudo se doar sem cobrar nada em seguida. Amor é dedicação, é alma com alma, é uma entrega inexplicável e que faz de duas pessoas uma só, um só coração, um só corpo... Assim, as pessas de hoje em dia não sabem amar, querem receber sem saber se doar, desejam "o ter" mais que "o ser". As pessoas esquecem de amar, esquecem de que a vida passa, e amanhã pode ser muito tarde para viver um grande amor. A sociedade determina os valores da época, o consumismo exarcebado, a vontade de sucesso custe o que custar, a fama, a posse, e aonde fica o AMOR?! BJ

Foto de Alyryo

Eu, você, nós, sempre.

Quero te amar a cada dia, a cada instante...
Te amar sempre, sempre inconstante.
Por que amor não requer constância e sim, entrega.
Entrega de alma e não de corpos.

Quero te amar agora, deitado sob lençóis frios...
E depois de te levar ao gozo, cobrir teu corpo com beijos, carícias, amores sem fim.
Sim, sou seu amante...
Errante, às vezes, mas seu.

Sendo eu, seu.
E você, meu.
Somos juntos o amor, a palavra e o toque.
Somos mais que corpos.
Somos dois, sendo um.

E, logo, fortes.
Por que amar, também requer força, empenho...
Sou tua fortaleza, teu porto seguro, tua âncora, teu lar.
Sou eu o amor personificado.

Pretensão?
Não, desejo.
Vontade... Verdade...
Amor!

Eu, você.
Nós...
Sempre.

Foto de Junior A.

Amar enganado

Dentre todas as dores de amar,ou do amor
Não considero a dor do amor não correspondido
A mais triste de se aturar
Mas a dor de se amar enganado
De se dar e ter por merecedor alguém que jamais valeria tanto sofrer
Tantas lágrimas,tanto amor...
O amor enganado é aquele que não volta,que não se conquista mais o que foi almejado
E nem irá se colher o fruto do que tanto labutou
Apenas foi mal empregado,como uma propriedade mal adquirida
Porém sem o direito de te-la
O amor enganado e a certeza de que se perdeu tempo,se perdeu valores
Se perdeu amores por alguém que não era digno
Que não valia o valor então estimado
O amor enganado é juras sem consequencias
Ou melhor com apenas uma consequencia
O abismo do vazio
É sentimento sem essencia
E amor sem verdade,blasfemia...
O amor enganado é pior que a dor do amor rejeitado
Porque o amor de quem nos rejeitou nunca o tivemos
Apenas gostamos sozinhos,apenas sonhamos...
O amor enganado é aquele que por muito tempo pensamos possuir
Porém jamais se tornaria aquilo que pensavamos
A dor do amor enganado não tem explicação
A entrega que de nada valeu
Os sonhos que era só seu e achava que de fato
Se sonhava a dois...
O que no passado era o mel dos teus lábios
E hj caindo em teu estomago
Se torna o fel de sua alma
Juntamente com a dor do futuro frustrado
Que dói não por saber que não irá chegar
Mas dói por saber que jamais iria existir
O amor enganado é o mais egoísta
Pois além de não nos desejar
Também não nos liberta para amar...

Sempre usei palavras para exprimir sentimentos
Mas nunca usei de falsos sentimentos para descrever palavras...

Foto de LETICIA MARQUES

Título: Fogo

Acende a chama

Labareda insensata

Do sentimento

Verte sobre o vento

As carícias torturantes

Do amor descontrolado

nefasto

despudorado

Entrega-te ao insano

Desliga-te do real

Viaja no nada

Do amor proibido

louco

improvável

Corre que o calor insuportável

Arde e queima

A cidade inteira

Rompe o dia

Incendeia o mar

Dos delírios trôpegos

Dos que querem

Apenas amar!

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

O ato de escrever

A escrita aproxima as pessoas de uma forma quase assustadora.
É como identificar, nos outros, parcelas de nós mesmos.
Ler nas palavras perdidas em blogs, livros, crônicas, as nossas loucuras, os nossos mais inconfessados anseios.
Os laços que se criam entre duas pessoas apaixonadas pela escrita faz com que se apaixonem entre si e, partilhem, silenciosamente, rasgos mentais.
Um espelho por vezes algo grotesco em que vemos o nosso íntimo no íntimo do outro, o nosso sorrir no sorriso do outro.
E a dor na dor do outro.
Duas pessoas que partilham dor nunca mais poderão ser indiferentes aos vultos dos seus corpos.
Quantos desses encontros fugazes com as nossas metades perdidas no mundo, soltas a voar no espaço da criação?
Quantas palavras ficam por ser ditas nessa mútua compreensão amargamente doce.
Quantas sensibilidades iguais, atrações criadas e recriadas nesse espaço-tempo criativo e sensual?
A escrita é espaço de tentação. De tensões que aproximam e a afastam os possuídos.
Só outro possuído para compreender a possessão.
E não é isso que todo o ser humano procura? Compreensão?
Essa identificação serena e ao mesmo tempo revoltada em que queremos ser o alvo do poema, queremos ser o amor e o amado, queremos ser o destinatário dessas palavras, dessas teias invisíveis e, no entanto, tantas vezes palpáveis.
Sim, a escrita, é um ato sensual.
Uma veste que nos torna tão deslumbrantes aos olhos dos outros... dos que nos desnudam devagar, com profundo deleite.
Talvez tudo se resuma a isso... A um amor imenso que nos assoma e nos entrega nas mãos que seguram a caneta. Nos dedos que batem no teclado.
Sendo dos meus leitores, não sou, porém, de ninguém. E isso torna-me muito mais apetecível.
Muito mais... etéreo e majestoso.
Por isso me escondo. Me resguardo. Para que possam sempre sonhar com o deus que gostam de idealizar.
E que, infelizmente, é tão humano. Tão imperfeito e estupidamente humano.
Visto-me de escrita e danço para vós. Desnudam-me devagar e eu deleito-me, num orgasmo literário, numa sensualidade crescente e viciante.
Quando saio do palco volto apenas a ser eu... Coloco suavemente as minhas vestes num armário enorme e suspiro.
Aqui nos bastidores fico sozinho. E mesmo assim cheio de outras personagens que leio e releio pelos dedos dos que amo ler. Inebriado de criatividade.
E amo... amo a escrita... amo os escritores e as suas palavras.
Mesmo quando estou sozinho... E preenchido de ti.

Foto de Leandrolink

"Amar sem ser amado"

BOM O QUE E AMAR,
SE EU NÃO POSSO AMAR
QUEM EU AMO?
PQ AMAR E TÃO DIFICIL,
QUANDO NÃO SE TEM AMOR!
É ERRADO AMAR
ALQUEM QUE NÃO TE AMA?
E CERTO QUEM NÃO TE AMA
NUNCA AMAR VOCÊ?
PORQUE AMAR COM
AMOR E DIFICIL, E QUANDO
VOCÊ AMA, E A OUTRA
PESSOA NÃO TE AMA
VOCÊ SE DETICA E SE
ENTREGA MAIS!
EU SEI EXPLICAR O
AMOR Q SENTI POR ESTA MULHER!
MAIS SO POSSO EXPLICAR
COM AÇOES POIS AINDA
NÃO ACHARAM UMA PALAVRA
CERTA PARA REPRESENTA-LO!
AMEI E AINDA AMO!
MAIS SERA QUE UM DIA
SEREI AMADO TAMBEM?
SO O DESTINO E O TEMPO
PODEM DIZER E MOSTRAR
ESTE CAMINHO EM MINHA VIDA!
AME MESMO QUEM NÃO
LHE AMA,POIS UM DIA
ELA IRA AMA-LO,
E VOCÊ TERA QUE AMA-LA TAMBEM!

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

É preciso Amar

Os relacionamentos equivocados que temos são frutos da grande confusão de quem somos, de como devemos agir, de como não devemos agir... portanto, de todas as estereotipias sociais. É claro que devemos seguir as convenções sociais, mas devemos, também, ter a capacidade de “filtrá-las” e adequá-las à nossa personalidade; porque senão fica como se pegássemos uma roupa de outra pessoa e a vestíssemos, só que é um número menor ou maior e não ficamos confortáveis.
As pessoas se queixam muito de não estarem se relacionando ou que os relacionamentos que vivem não lhes são satisfatórios. Mas o que fazemos para torná-los satisfatórios? É fácil queixar-se e contabilizar o que o outro não fez pela relação. É fácil mensurar que você está dando mais para o outro do que o outro para você. Como se fosse - mesmo - fácil medir quem dá mais! Já inventaram o “metro do amor”? Ou foi a “balança do amor” que inventaram? Cada um dá o que pode dar!
Todos trazemos uma infinidade de necessidades e esperamos que o outro as supra: por isso tanta infelicidade e desencontro. Ninguém tem a capacidade nem o poder de suprir tudo que precisamos para ser felizes.
O que mais percebemos, então, é o desencontro amoroso; todo mundo se economizando, esperando o outro dar, se entregar para depois se dar, se entregar – de conta-gotas - é claro! Medindo seus atos e palavras. Ou, então, ao contrário, dando de baldes, como se Amor fosse uma “isca” para pegar o outro. Faz-se necessário desenvolver a capacidade da entrega!
É óbvio que relacionamento não é tão simples assim. Existem dois quereres, dois corações que batem na expectativa de serem felizes.
Em toda e qualquer situação de vida – principalmente num relacionamento que queremos que seja amoroso – devemos sempre estar atentos se estamos confortáveis; caso não o estejamos, devemos nos colocar nesta sintonia ou sair da situação.
Mas como, então, conseguir nos colocar de forma confortável numa situação amorosa?
Primeiro: o Amor não se busca fora de nós. Ele está dentro de nós e fora é apenas reflexo. Jung já dizia: temos tudo dentro de nós! Inclusive o Amor.
O relacionamento amoroso acontece na nossa vida para se compartilhar o Amor.
Compartilhamos o Amor que temos dentro de nós com alguém que julgamos especial, e temos afinidade. E este alguém compartilha o Amor que tem dentro de si conosco, pois nos julga especial. Eis porque sofremos tanto quando não estamos tendo um relacionamento amoroso: não nos sentimos especiais! Ledo engano acreditar que só quando estamos tendo um relacionamento amoroso somos especiais. Por isso tamanha carência!
Somos especiais e ponto. Somos especiais porque somos únicos. Somos especiais porque somos singulares na nossa forma de ser e de agir. O nosso jeito de ser é só nosso, se outra pessoa se puser a fazer alguma coisa como nós a fazemos será uma simples cópia, porque nós somos o original.
Portanto, a nossa forma de expressar, seja amor ou opiniões, é única e intransferível!
Ao nos dar conta dessa nossa singularidade enquanto indivíduos devemos também, em seguida, nos dar conta de quais são nossos códigos. Digo sempre que nos relacionamos com a vida através de códigos pessoais e que dentro da nossa singularidade temos nossos próprios códigos sobre tudo na vida. Portanto precisamos aprender quais são nossos próprios códigos para que possamos “imprimí-los” em nossas vidas de forma consciente e, conseqüentemente, aprender sobre os códigos das outras pessoas, para que possamos decodificá-los quando essas mesmas pessoas se expressarem para nós através de seus códigos, também únicos e singulares. Caso contrário, por exemplo, quando alguém expressar seu amor para mim e se eu for usar meu próprio código posso não conseguir decodificar adequadamente e entender que essa pessoa não me ama, enquanto que, na realidade, essa pessoa tem um código diferente do meu para a expressão do seu amor. Então, quando nos damos conta de que cada indivíduo tem seu próprio código do que é Amor, concluímos sobre a impossibilidade de mensurar a expressão do Amor.
Embora seja gostoso nos sentir amado por alguém que julgamos especial, o mais gostoso é sentir o Amor em nossa vida; e isto nós podemos ter: o Amor está dentro de cada um de nós; precisamos apenas reconhecê-lo, decodificá-lo.
Perceba o quanto você é especial e único. Perceba o seu jeito especial de amar e de expressar esse Amor. Afinal, não tem jeito certo ou errado de amar ou de expressar seu amor, porque cada um tem um jeito próprio e único de amar e expressar o Amor.
Por isso, eu convido você a Amar! Ame a vida! Ame a você primeiramente e, depois, transpire amor, exale amor... transborde amor em sua vida, para todos os lados e para todos os que o cercam.
Porque, enfim, AMAR é preciso!
Édson Rodrigues Simões Diefenback
Todos os direitos reservados- Copyright 2002.
Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Espera

Dias inteiros esperei,
Noites se passaram sem que eu adormecesse,
Palavras já não bastavam,
fostes embora;
Fostes embora levando consigo na bagagem a minha vontadde de viver.
Nem ao menos deixas-tes para mim teus sorrisos,
sorrisos doces e luminosos,
capazes de retirar-me de toda a amargura.
Fostes embora;
Levou consigo minha vida, minha força, meu eu...
Devolva-me.
Entrega-me de novo a mim.
Não posso mais pertencer-te!
Já bastava-me amar-te em segredo,
erás único!
Único homem que habitava meus pensamentos.
Por fim perdi a razão.
De que me valeu esperar?
Não adormecer?
Sorrir ou chorar?
Vou provar-te que posso viver sem ti,
mas enquanto não o faço prometa-me:
Jamais fuja de mim!

Foto de doduxa

Sentir

Ali estava eu!
Com o olhar posto no vazio,
Sentindo que nada existia em meu redor.
Sonhando em encontrarte...
Olhar nos teus olhos e sorrir...
Encostar minha cabeça no teu peito e abraçarte...
Sentir o calor do teu corpo...
Sentir a entrega do teu carinho...
Viver então o momento!
E de repente sentir uma leve brisa tocar meu rosto,
Foi quando eu descobri...
Que já nossos olhares se haviam cruzado...
E num gesto terno e sincero...
Nossos lábios se tocaram...

Foto de Taygra_lost_in_love

Gostar é muito fácil

Gostar é muito fácil...
Gostar é tão fácil...
Talvez seja tão simples,
tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
aprenda a fazer bonito o seu amor.
Aprenda, apenas,
a tão difícil arte de amar bonito.
Tenho visto muito amor por aí:
amores mesmo, bravios, gigantescos,
descomunais, profundos, sinceros,
cheios de entrega, doação e dádiva,
mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito.
Apenas isso: bonitos...
Amores que são verdadeiros,
eternos e descomunais de repente
se percebem ameaçados apenas
e tão somente porque não sabem ser bonitos:
cobram, exigem, rotinizam, descuidam,
reclamam, deixam de compreender,
necessitam mais do que oferecem,
precisam mais do que atendem,
enchem-se de razões.
sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre
se sente no direito (e o tem) de reivindicar,
de exigir justiça, equiparação,
sem atinar que o que está sem razão
talvez passe por um momento
de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira...
Ter razão é um perigo:
em geral, enfeia o amor,
pois é invocado com justiça mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência!
Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto,
da ação, da reação, do olhar,
da saudade, da alegria do encontro,
da dor do desencontro, a maior beleza possível?
Talvez não...
Cheio ou cheia de razões,
você espera do amor apenas aquilo
que é exigido por suas partes necessitadas,
quando talvez dele devesse pouco esperar,
para valorizar melhor tudo de bom que
de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre,
e sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo,
deixa de ser alegre, igual criança.
E, sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo.
Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas
e enfeite a ca beça de quem você ama.
Adie sempre, se possível, com beijos,
aquela conversa importante que precisa ter,
arquive se possível,
as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama,
toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção
pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito
não gasta o tempo dessa atenção
cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente
de tudo o que você teme, como a sinceridade,
não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito),
abrir o coração, contar a verdade
do tamanho do amor que sente.
Jogue pro alto todas as jogadas,
golpes, espertezas,
atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido):
seja apenas você no auge de sua emoção e carência,
exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado,
mas todas as manhãs,
falando besteiras, mas criando sempre,
sentindo o coração bater
como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os carinhos que instruiu
em criança sem medo de dizer:
eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito,
ou fazer bonito o seu amor ou bonitar
(a ordem das frases não altera o produto),
sempre que ele seja a mais verdadeira
expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram,
conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Ame-se o suficiente para ser capaz
de gostar do amor e só assim poder começar
a tentar fazer o outro feliz.

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