Enterro

Foto de Maria silvania dos santos

Isto aconteceu comigo!

_ Já notei que muitas das vezes, por um motivo do nada , talvez um pouco de preconceito por nossa parte quem sabe, agente pensa não simpatizar por alguem.
Mas lá no fundo é quem no futuro irá nos conquistar, e suas mãos nos estender, e quem sabe seja até a nossa cara metade.
As vezes é preciso uma certa distancia prolongada , um fato forte, um acontecimento desagradável ou não, para que notamos sua existência e percebermos seu valor.
Muitas vezes é até o nosso vizinho de porta, que não damos a mínima, nem olhamos para ele. As vezes nunca desejamos um bom dia por pensar que não simpatizamos, e por isto não damos uma só oportunidade e também não conhecemos suas qualidades.
As vezes também, não sabemos que esta pessoa com seu jeito simples de ser, pelo fato de ser muito tímido, mesmo de longe, somente em nos ver, já pensa em nós de um jeito especial.
E que também irá nos ensina a descobrir aquilo que não somos capazes de descobrir sozinhos.
Só é preciso esperar que o destino nos uni.
Poise, isto aconteceu comigo, quando eu tinha dezesseis anos de idade, fomos morar eu, minha mãe e meu pai, em casa que alugamos, e no mesmo quintal havia mais três vizinho alem de nós, um era, uma senhora bem idosa já aposentada e seu filho já rapaz que era um pouco manco, por uma pequena deficiência que ele tinha, os outros agente quase nem via.
Minha mãe era muito comunicativa, todos para ela era boa gente, e eu, eu era muito fechada, não fazia questão de fazer amigos, não gostava de sair para me- diverti, principalmente se dependesse de lotação, para mim era o fim. Eu sempre dizia, ai eu não tenho saco para aguentar lotação cheia, com aqueles pés rapado todo suado me aperta daqui, me aperta dali, pisando nos meus pés, estragando minhas unhas quando eu chegar onde tenho que chegar, já estou fedorenta assim como eles, à prefiro ficar em casa. Hoje eu digo até que eu era um pouco preconceituosa.
Falou em idosos?
À eu queria distancia!
Na minha cabeça, para que eu tão jovem, tão linda ia ficar perto de velhos gagas?
Mas eu esqueci de varias coisas importantes, esqueci que aqueles velhos gagas como eu dizia, também foram no-vinhos como eu, e quem sabe bem mais feliz.
Pois na verdade eu não me sentia feliz, felicidade para mim não existia, existia quem sabia fingir a felicidade.
Minha mãe, uma mulher trabalhadora, muito caridosa, também muito simples e que tinha que dar duro junto com meu pai, para termos uma vida digna, sempre me falava;
_ Filha, procura fazer amizade pelo menos com os nossos vizinho, seja humilde, nossos vizinhos são nossa familia.
_ Mas isto era motivo para mim gargalha de minha mãe.
Dizia eu;
_ Pra-que mãe?
Estou muito bem assim!
_ Dizia minha mãe;
_ Filha eu e seu pai temos que sair cedo para o trabalho e nem sabemos se voltamos, agente sai de casa mas não sabe se volta, e você fica só, se um dia você precisar? Com quem você poderá contar?
_ Eu toda orgulhosa dizia, nada, eu não vou precisar, eu me viro.
_ Minha mãe;
_ Tudo bem filha, com o tempo a vida irá te ensinar, espero que não seja de uma maneira cruel.
Mas isto não durou muito tempo, meus pais tendo que tomar lotação todos os dias para o trabalho, Um dia mais cedo que eu pensava meu orgulho foi quebrado.
Um dia já passava do horário que meus pais chegava, eu já me preocupava pois não era o costume, eu comecei a ficar, entrando e saindo, até quando o vizinho manco, como eu o chamava vindo do portão para minha direção e diz;
_Me per-doe pela noticia que tenho que lhe dar, mas seus pais faleceram, Eu ainda sorri da cara dele e disse, que brincadeira é esta o manco? Se quer me conquistar não tem um outro papo não?
Ele diz;
_ Preferia que fosse uma brincadeira, mas infelizmente seus pais sofreram um acidente de ônibus e faleceram no local.
Vamos para reconhecer o corpo, é, até que enfim minha ficha começou a cair, chegando ali vendo meus pais naquela situação, confeço que eu não sabia o que fazer, e o desespero para completar me invadiu.
Quem me valeu neste momento foi o vizinho manco, foi ele quem arco com todas as dispensas, e quando voltamos do enterro ele ainda me diz;
_ Se precisar, não se preocupe me procura ok.
Mas Eu, nem muito obrigada, em meu pensamento, procurar pra que? Mais uma vez eu pensei, eu não vou precisar.
Mas precisei muito rápido, eu não trabalhava, não sabia fazer nada, tinha que pagar o aluguel, eu não tinha dinheiro, os alimentos foram acabando, e o vizinho sempre vinha pergunta, se eu precisava de alguma coisa, eu tentei rejeitar, mas também não foi por muito tempo , até que um dia o aluguel já atrasado por três meses o dono veio pedia a casa, pois já sabia que eu não poderia pagar, me deu uma semana para que eu arrumasse um lugar.
O desespero outra vez tomou conta de mim, Pensei eu, é, o jeito é procurar o manco e a velha gaga, eu os procurei para pedir ajuda, mas para minha surpresa eles já me esperava também, pois quando eu comecei a desabafar e pedi para ali eu ficar, ele diz;
_ pode ficar o tempo que precisar, o seu quarto, já está arrumado.
Com o tempo, com a velha que eu pensava gaga, aprendi muitas coisas, aprendi gostar e ver o outro lado da vida, o manco, conquistou meu coração e me mostrou até quem eu era e eu mesma não sabia.
No máximo dois anos eu descobri que eu pelo manco, estava apaixonada, apaixonada não, amando loucamente.
Aos pouco mudei minha maneira de ser e pensar, descobri que a felicidade existe, que em certos momentos de nossa vida só depende de nós para sermos felizes.
A cada dia meu amor pelo manco, foi aumentando, e ele nada me dizia, até que eu mesma não aguentei esperar, e eu o confessei que o amava, foi o momento que, ele também se declaro, e diz, que isto ele deixo parti de mim, pois ele queria ter certeza de que me conquisto.
Hoje, somos casados e vivemos felizes, só me falta a mãe que perdi e nem posso agradecer pelo que ela me aconselhou, queria tanto ter mudado de uma maneira mais simples!

Autora; Maria silvania dos santos.
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Arnault L. D.

Sinto tua falta

Ah, meu tudo, deste que foste
sou apenas luva sem mão,
o mundo tornou-se tão triste,
o relógio perdeu a razão...

As horas se emendam iguais,
só se travestem doutro dia.
Apenas luz que vem e vai
mas, sempre a mesma que eu via.

O que foi riso é chover,
o horizonte, fez-se aos pés,
cada dia, acordo em morrer,
desde quando não me és...

Meu prazer foi junto a ti,
cor da flor, calor do sol,
todo o amor que vi e ouvi,
todo tom tornado em bemol.

Sou-me apenas eu e não basto...
Um fragmento, ou pedaço,
ou quem sabe, talvez, um resto.
O resultante do fracasso...

Mirando o chão me enterro,
na inanição e inércia calo,
no erro, o por que encerro,
no encontro da alma ao ralo.

Sempre é o tempo do quando
é tornado insuportável.
Quando estavas foi voando
ao partiste... o interminável.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Quase Declaração

Sol que ilumina minhas manhãs trazendo esperança em mais um dia de luta e vida até a noite mais estrelada. Seu sorriso é o verdadeiro sentido dos supremos sacrifícios realizados em seu nome. Beijei com meu olhar seu lindo rosto, tez de menina que o tempo não apaga e presença irradiante de amor que o coração nunca esquece.

Conversa.

Muito além das descrições de personalidade, das cartas registradas nas gavetas das eras, das paixões que não se correspondem e ainda assim enviam mensagens, das moças que gostam de se sentirem desejadas e não aceitam ouvir uma negativa, mesmo que dos corcundas e suas corcovas que saltam aos sustos, existe o vento do cotidiano, o medo da conta atrasada, o cobertor dos seguros de morte e conseqüência, as mães que escondem por debaixo de seus vestidos recatados mulheres de lava e magma, longe das infâncias perdidas ou qualidades evidentes. Fica difícil conciliar o sonho ao real. Graças ao bom Deus, há a desilusão do agnosticismo.

Homens, infiéis na essência da poligamia ancestral, se rendem para a sobrevivência de sua espécie fraca. Antes fossem esparsos. Tomaram como praga os cinco continentes geográficos, tendo bases fixas nos distantes pólos mais gélidos. Há os homens que possuem competência para se tornarem leões, e os que são como os pombos, monótonos e monogâmicos. Biologicamente o primeiro é melhor, e se reproduz facilmente. Um homem comum nunca vai chegar ao ápice de evoluir factualmente, nunca superará suas expectativas, sempre verá seu objeto de querer distante de seus braços, separado por um tapete de pregos e cacos de vidro. Resta, então, poupar dinheiro para a previdência social, ser corno e subempregado, tentar ter uma casa no litoral sul. Não há sequer como conviver com as despesas do seu velório, do seu enterro moral de aluguéis e despejos, seu pouco de orgulho em pertencer a uma sórdida periferia bandida. Há a indigência velada, a marginalidade dos que são preteridos no processo seletivo da vileza do destino.

Existem mulheres que passam a vida inteira sem receber uma declaração de amor, e moças que bocejam diante de várias delas. Existem pessoas que merecem uma chance, e não conseguem. Outras que imaginam um céu resplandecente no futuro, que a tão esperada felicidade vai lhes cair no colo uma hora ou outra, e estatelam a face na primeira cilada que o asfalto dos questionamentos impõe aos que se dirigem desavisados.

Que bom que a juventude acaba logo.

Foto de Osmar Fernandes

OSAMA BIN LADEN MORREU MESMO?

Depois daquela tragédia de 11 de setembro de 2001, foi o terrorista mais procurado do mundo. Há dez anos os norte-americanos o procuram implacavelmente. A sua cabeça estava a prêmio com valores estratosféricos... Fizeram com que muitos caçadores sonhassem em capturá-lo vivo ou morto para pôr a mão na recompensa.

Mas, depois de procurá-lo, acirradamente, por todo Afeganistão e em outras partes do planeta, com mortes de muitos inocentes, uma operação secreta, a mando do Governo dos EUA – Barack Obama, neste domingo, 01 de maio, 2011, matou Osama Bin Laden (líder da rede terrorista Al-Qaeda), em sua fortaleza (mansão) nos arredores de Islamabad, no Paquistão.

Para respeitar a tradição islâmica, que define que o corpo deve ser enterrado nas 24 horas a seguir à morte, Bin Laden foi lançado ao mar. “O corpo do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, morto pelas forças americanas no Paquistão no domingo, foi “sepultado” no mar após passar por rituais tradicionalmente islâmicos, afirmaram funcionários do governo americano, na condição de anonimato”. Há rumores de que os EUA teriam pedido à Arábia Saudita (de onde era natural) o seu corpo e ficar responsável pelo seu enterro, pedido que fora recusado.

A decisão de deitá-lo ao mar surgiu, explicou fonte do Departamento de Estado, em anonimato, para evitar que o local do enterro se tornasse um mausoléu para os apoiantes do terrorista.

Mas, juntamente com as notícias que não tardaram a surgir de que a foto do alegado corpo de Bin Laden era falsa... Fica aberto o caminho para (ainda) mais teorias da conspiração - mesmo que os resultados dos testes de DNA ao corpo tenham se confirmado "com absoluta segurança", que é de Osama Bin Laden, já que até agora ninguém viu o corpo (que sem dúvida, seria o maior troféu dos EUA), fica a pergunta que não quer se carlar: OSAMA BIN LADEN MORREU MESMO?

Osmar Soares Fernandes

Foto de Lorenzo

Nóis é pobre e nós somos "ricos"

Comu teim genti bura
Resorveno os póbrema
Enquanto, nós poetas
Enfrentamos nossos dilemas

Nossas criança se mata di estudá
Dimanhã iscola, di tardi trabalhá
Nós na faculdade nos instruindo
Para mais tarde a esses explorar

As pele tem manxa, os dente tem cári
U cabelo é cri-cri e o corti custa um vaule
Nossas mulheres com perfumes importados
E os seus filhos fazendo pegas de carro

Eles falu tudu errado
Iscrevi ainda pió
Você ri da ignorância deles
Por que você seria melhor?

As rôpa é di mal gostu, pele preta e o cabelo lôro
Os pescoço vive enfeitado, cheio de folhado de ôro
Nós temos montblanc, rolex e armani, tudo do mais caro
E gastamos numa noite o que lhes leva um mês de salário

Eles xama baiano, paraíba, cabeção
Xinga eles que eles num liga não
Nós somos superiores então?
Só porque tivemos mais "educação"

Eles são pobre, burro não sabe se arrumá
Mas eles aprende no barraco que se deve respeitá
Enquanto nossas crianças lá no play a brincar
De como se faz o filho de uma empregada chorar

Nóis é simples, não tem curtura e nem foi letrado
A gente quer oportunidadi di sê bem tratado
Nós queremos ser mais que eles, humilhá-los
Cultos tem de ser os bons. Pobres: jamais educa-los!

E nóis paga tanto imposto que nóis nem sabe de onde é
E bota a cupa nu guverno, o feijão tá caro púquê eles qué
Nós rimos fazendo riqueza com o suor de seus rostos
Sonegando do governo o que eles pagam em dobro

Meu filho pidiu um sapato de natal, mas tá caru dimaís
Num vô dá não, foi assim que meu pai mi tratô
O meu quer um novo computador, que droga!
Nem tem aqui, mas pelo e-bay vem do exterior

As palavra eu num sei como arruma pra ficarem bunita
Mas eu digo que amo minha nêga lá em casa
Meu vocabulário é perfeito, tenho perfeição na gramática
Mas só trato minha mulher na base da pancada

Ganho pôco, mas pago tudim o qui eu devo
Até devôvi a cartêra dum dotô que incontrei
Eu passo a perna em quem posso
Achado não é roubado e eu achei

No meu verório têvi muita gente choranu em vôta do caxão
Imagina como fico]ô meus filho qui amo di coração?
No meu enterro lápide de granito, letras em ouro na oração
Mas pra se despedir do corpo, só o coveiro, porque é sua profissão.

Lorenzo Petillo.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Última Cruz

Não foi o primeiro pai de família que existiu, nem o último que faleceu. Sua vida, assim terminada, refletiu a solidão que quer queremos ou não, nos faz sentir saudade, amor, essas coisas de gente viva. Deixou uma falta que não se sacia nos dias de finados, aniversários, missas de sétimo dia. Foi, e não voltou mais. Quem sabe um céu lhe aguardava.

Sua morte foi trágica, solitária, isolada. Ninguém deu-se conta de tanto, ou melhor, poucos. Seu corpo ficou ali, largado por dois dias entre o chão da cozinha e a entrada do banheiro, era uma casa de pobre, mas bem assentada, na periferia de uma cidade periférica. Morreu e o esqueceram, ali na sua morte. Houve um vizinho não se preocupou com sua recente podridão, razão de seu óbvio enterro.

Uma coisa deve ser explicada, para melhor entendimento do texto. Ninguém quer a morte. Ela é um processo doloroso, traumático. Não há um ser humano que não responda aos seu instinto de não sofrer, sentindo uma dor que só se apagar com a entrega ao sono final, o último descanso injusto ao redor que lhe agride, a última cruz que se carrega para se manter a existência.

Mas o mundo é um quente, corrosivo, oxigenado pelos ares das novidades. Não há lugar para o sofrimento eterno e improdutivo, ainda mais o próprio. Sua dor cessou, mas foi uma pessoa útil. Assim merece essa homenagem.

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XXVIII - Convite

Estava próximo o seu enlace,
queria que nada a lembrasse.

Teria que abdicar do seu amor,
para viver algo que não sonhou.

Não poderia nunca se arrepender,
sua bela semente iria crescer.

Lembrando das palavras do seu amado,
sobre uma família ser necessário.

Prometeu que faria o impossível
para que ela tivesse uma vida incrível.

Sabia que o Tigre estava sofrendo,
que tudo isso era horrendo.

Não exitou ao convidá-lo ao seu casamento.
Queria que estivesse presente naquele momento.

"- Eu não sei se estou preparado !"
"- Seria muito estranho, bizarro !"

"- Seria como ir ao próprio enterro !"
"- Uma sensação de puro desespero !"

Disse que gostaria que pudesse lhe prestigiar,
queria que todos de quem gostasse estivessem lá.

"- Não sei se seria prudente,
como você esconderia o que sente ?"

"- Como eu poderia disfarçar,
o jeito apaixonado de te olhar !"

"- Você não ficaria incomodada
ao me ver do lado da pessoa errada ?"

Respondeu que ficaria
e não saberia como disfarçaria.

" - Não prometo a você,
mas para sua felicidade eu vou torcer !"

Foto de raziasantos

Será que Vai Sobreviver?

Será Que Vai Sobreviver?
Apocalipse Urbano
Abri os olhos, vejo grade e concreto é zica
Hoje é visita, eu quero ver minha família
Sonhei com morte a noite passada
Nem me liga da minha mina, dos manos quero ter notícias
A alguns dias meu irmão veio me visitar
Ficou lá fora, devido as normas do lugar
Depois de muito tempo só lembrando e com saudade
Eu pode vê acenando de fora das grades
Minha coroa hoje chegou na portaria aflita
Logo de longe eu percebi que ela estava abatida
Se aproximou, me abraçou, notei que não queria
Que eu soubesse na real o que acontecia
Falsa amizade, trair agem, pilantragem
Fez meu irmão sentir o gosto da crocodilagem
Pra minha mãe desilusão, só decepção
Tendo um filho quase morto e outro na prisão
[refrão]
Será que vai sobreviver?
Não sei não
Falou mais alto o grito da DP
Foi pro chão
Infelizmente não tem nada a fazer
É caixão
Mais uma mãe que vê o seu filho morrer
Traição
Eu um criminoso que não perdoava ninguém
Fui enquadrado pelo desespero e feito refém
Nem pensei em orar, pela sua recuperação
A sede de vingança envenenou meu coração
Maluco, uma arma velha, um tiro só
O meu mano numa cama de hospital vai de mal a pior
Eu distante do bem e mal informado
Me pergunto quem será o culpado, Deus ou o diabo?
Resultado do seu erro e do meu ódio pegou pesado
Um dia antes do enterro eu fui comunicado
Eu algemado, policia pra tudo que é lado
Eu vi meu sonho de família sendo enterrado
Olhar inconformado, cai lágrima, do céu cai chuva
Enquanto isso, seu corpo desce a sepultura
Naquele instante só Jesus tinha o que eu queria
Descanse em paz, amanhã é outro dia!
[refrão]
Só restam lembranças daquela velha infância, em que a inocência tomava conta dos nossos olhares
Que a maldade era encarada como uma brincadeira
Que um puxar de orelha não nos trazia tristeza
Que a falsidade eu ainda eu não conhecia
E quando muitos choravam, para mim era só alegria
Que o choro vinha quando eu queria e não podia
Aí eu percebi o valor que a vida tinha
Essas palavras são para você entender
Que a vida nos oferece surpresas der repentes
Que devemos estar sempre crentes e não desanimar
E sempre caminhar para a vitória alcançar
Tudo na vida tem o seu lado contrario, seu mundo imaginário
Existe o certo e o errado
Nem tudo o que queremos nós obtemos
Temos que aprender a ganhar, não se contente em perder
Para que nos momentos das fraquezas saibamos nos fortalecer
Eu vou tentando entender certo faz das vida
Em que momentos de alegria, se transformando em grandes feridas
E que um pensamento se perde ao relento
E que o domínio da solidão é só uma questão de tempo
Isso não é heresia e sim a pura verdade

Foto de Dhyego Souza

O Menino Timido

O Menino Timido

Bom gente essa e a história de um menino timido q por sua vez a timidez atrapalhou sua vida amorosa toda,bom vamus a história.
O menino conheceu uma garota em sua epoca de escola por quem ele tinha uma queda a temo desde o 6° ano fundamental ,mas quando u tempo foi passando e ele amadureceu e u sentimento aumento ,ele começou a compreender o amor bom,vamos para u 2° ano (ensino medio).Ele resolveu tentar uma conversa com ele mas ele nunca tinha se quer falado oi com ela atraves de amigos ele marcou um encontro com ela os dois se encontraram passaram uma noite linda ele via que nos olhos dela brilhavam de felicidade ,no dia seguinte ele começou a reclama de dores ela foi au medico e foi diagnosticado uma apendicite e ele preocupado mais naum demostrando a preocupação a nimguem depois dessa noite a timidez foi mais forte ele chegou em sua sala de aula mais neim se quer olhou nos olhos dela mais ele amava tanto q tentava combater isso por ela no fim da aula os dois conversaram i ela disse:Eu te amo adorei aquela noite i a timidez mais uma vez falou mais forte ele disse: Presciso ir .
No dia seguinte ele ficou sabendo q sua tão amada faleceu por sua doença, ele ficou revoltado e penssou em naum ter falado aquele dia a palavra tão esperada por ela "Eu te Amo" Ele foi ao enterro jogou uma ultima flor molhada com suas lagrimas e disse: Eu te amo e ela la de cima respondeu Tarde DE MAIS """""

Foto de Carmen Vervloet

FOI UM SONHO

Solto do peito a dor reprimida
Mágoas escorrem em lágrimas cristalinas
Vou caminhando pelas veredas da vida
No rastro da poeira que pousa umedecida.

Nem sei bem a quem procuro
Nem aonde vou nesta solidão
A ti eu não quero mais, eu juro...
Fechei meus ouvidos pra tua sedutora canção.

No silêncio eu procuro minha cura
Busco em Jesus a minha direção
Sob rochas enterro minha loucura
Debelo a febre ardente desta paixão.

Carmen Vervloet

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