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fer.car em Qui, 03/05/2007 - 03:57
Esta alma de poeta
Que chora e sorri
Que perdoa mesmo não sabendo o por quê
Esta alma tão cheia de vida
Atrás de cada palavra...
Um sonho a ser alcançado
Um beijo ainda a ser sentido
Esta alma inocente
Alma por vezes infantil, imatura
Que teima em crer que o mundo é perfeito
Por mais que o ser humano seja imperfeito
Que se entrega em corpo e alma
Mesmo vendo a ausência do amanhã
Esta alma de poeta que insiste em alegrar a todos
Que não cabe em si mesma, quer sempre mais e mais
Pobre alma de poeta
Percorre pela vida
Passa por tantos
E ainda avista ao longe
Seu grande e terno amor
Quer apenas ser feliz
Alma de poeta que faz de uma nota a melodia
E de um momento uma eterna lembrança
Da vida, ensinamento
Do primeiro, o eterno namorado
Da despedida, a saudade não curada
Esta alma de poeta não cansa jamais
Porque alma de poeta sonha
Cai, levanta, arrasta, grita, pulsa
Mas no fim de cada história
Há de viver tudo novamente
Esta alma de poeta...
Quem me dera que minha alma fosse outra
Mas minha alma é esta
Esta alma de poeta...