Encontro

Foto de ClariceFerrari

7º Concurso Literário - TEMPO

É tempo
De encontro sem pranto
De amor por viver
Viver e alvorecer

É tempo
De dividir e somar
De sorrir e sonhar
Sonhar e amar

É tempo
De abrir o coração
De guardar segredo
Segredo da paixão

É tempo
De viver o momento
Dar fim ao tormento
Tormento que se foi...
Ao vento...

Foto de Mary Escritora

Traíção

Traição

Procuro você à noite e não o encontro,
A cama se torna vazia sem ter você ao lado.
Enquanto espero atenta o tocar sutil dos teus dedos,
Outra devora seu corpo, já não sei mais o que faço.
Ligo o rádio, pra esquecer o tempo, que passa acelerado.
Volta pra casa, que eu estou te esperando.
Pra olhar os teus olhos e te beijar boca.
Quero te amar sem limite,
te encher de prazer.
Antes que amanheça, e outra tentação apareça.
Já não me conformo com tanta dor.
Feris-te o meu sentimento,
e alimentasse o meu amor.

Foto de Leonardo André

Sua presença

Quando encontro com você
brilha em mim a sua luz
seu amor me dá prazer
o seu corpo me seduz

Os seus olhos tão brilhantes
brilham mais que o luar
como puros diamantes
são de beleza sem par

Ter você perto de mim
me dá paz, me faz feliz
me faz ter tudo, enfim,
que sonhei, que sempre quis.

Foto de Leonardo André

Nosso encontro de amor

De repente...
no meio da multidão...
nossos olhos se encontraram.
Você sorriu,
virou as costas
e seguiu o seu caminho.
Corri atrás...
não podia deixar
de lhe conhecer.
Seu nome,
meu nome,
trocamos telefones.
Dedos trêmulos
discando seu número..
primeiro encontro marcado.
Mais tarde...
um barzinho à meia luz
e o primeiro beijo.
O amasso no carro:
mãos n’aquilo
aquilo nas mãos.
Mil beijos depois:
dois corpos nús
se amando na cama.
Seu corpo suado,
meu rosto molhado
de tanto prazer.
E foi tantos gritos,
gozos infinitos,
palavras de amor.
Depois... o silêncio,
corpos abraçados...
dormimos, enfim

Foto de Vágner Dias

És a chama do fogo

És a chama do fogo
que me consome
de ti sinto fome
sinto-me incendiar
quanto encontro teu olhar
e quando meus dedos atrevidos
percorrem seus seios
intumescidos
fica louca
eu os lambuza de
saliva
cheio de malícia
em minha boca
o fogo te aquece
quases te enloqueço
quando minhas mãos
em seu corpo começam a
deslizar
penso que vai desmaiar
te sinto ofegante
nessa paixão
batimentos acelerados
no meu e no teu coração
sinto meu corpo tremer
nesse gozo do teu
prazer.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Amores moribundos

Ouço ainda o rumor dos teus lábios de cinza
a espernear de encontro às tábuas gastas do meu peito,
e dou por mim, num delírio febril,
a murmurar as sílabas nostálgicas do teu nome,
que dançam, numa vertigem de fumo,
ensombrando os versos obscuros do poema.
Um pássaro de cera derretida,
pousado no luar arruinado dos meus ombros,
digere a ressaca de um eco distante,
no vazio destroçado do papel
onde tento fixar as últimas sombras
do teu sorriso desfeito.

Vozes escondidas murmuram nos recantos da memória
a litania decadente dos ventos,
invocando, num ranger de ossadas,
a réstia contaminada de remotos sonhos
enterrados dentro de mim.
Sacudindo o feitiço,
acendo as palavras efervescentes do teu nome
e deixo-as, a queimar, no rebordo encardido do cinzeiro,
entre duas baforadas de fumo baço
e a insónia lenta da tua ausência,
renegando para os confins do poente
aquilo que já não me serve.

Esta noite, num derradeiro gemido,
entrego o teu rosto calcinado
às chamas fugazes do esquecimento
e, definitivamente, te fecho a porta.

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor

O amor é gaguejar pra dizer um simples bom dia àquela pessoa maravilhosa.
É tropeçar nos próprios pés ao observar-la passar.
É sentir o corpo tremer por completo num leve choque casual das mãos.
É olhar incessantemente para sua amada partindo até não poder mais vestigiar sua imagem.
É sentir saudade dois segundos depois de dizer tchau.
É olhar para o vazio e enxergar um cenário belíssimo.
É assistir um maravilhoso filme romântico na imagem de uma fotografia.
É sorrir como um bobo de uma piada sem graça.
É cantarolar alegremente no meio de um engarrafamento.
É passar três horas na frente do espelho ajeitando os cabelos antes de um encontro.
É sair pra comprar leite e trazer dois quilos de açúcar.
É rejuvenescer até a infância e brincar feito um bobo no meio das crianças.
É vibrar de entusiasmo com as coisas mais simples.
É olhar para alguém e ter certeza de que cada segundo dessa nossa estadia mundana vale a pena ser vivido.

Foto de Mitchell Pinheiro

Frialdade no caminho

O mundo é muito pequeno
As multidões vazias
Percorri as distancias mais distantes
Os dias mais cálidos e as noites mais frias

Mas não consegui distanciar-me de ti
Encontro - ti em cada esquina
As flores fazem seu aroma fluir
Um perfume tão almejado por minhas narinas

Uma musica me transporta para uma de nossas perfeições
Seus vestígios vislumbram por tudo ao meu redor
Sua estrela reluz em todas as constelações
E sua presença em ausência é o desconsolo maior

Só resta um coração gélido sem o calor do amor
Só resta uma alma vazia na incompletude da dor
Uma alma insana, um coração que clama
Um cavalheiro sem dama, um desamado que ama

Foto de Carmen Lúcia

Amor sem fim...

Não creio que tenha tido fim...
Tua presença está eternizada na saudade que ficou.
Sinto-te em cada canto de mim,
a luz de teu sorriso ilumina meu amanhecer...

És o olhar da noite escura , intérprete do luar,
o vento fala tua voz e teu hálito vem me soprar...
És a brisa que me beija, canção a me embalar,
vejo-te Deus em minhas preces a me escutar,
a desvendar caminhos
sendo ponte para eu passar.

És as cores a bailar nos horizontes,
o matiz de onde surgem os amores...
encontro-te nas águas dos mares,
no ápice das montanhas,
sobre os santificados altares,
no frêmito de minhas entranhas...

Sei que me esperas...
Mesmo em outra esfera, nova era.
Amor assim é infinito,
lavra a alma... inferno e paraíso,
misto de divino e profano,
certeza a superar enganos...
Sentimento que vai se aprofundando
e pelo universo se perpetuando...

Amor assim
é princípio e meio...Sem fim.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário- "Adeus, Amor!"

Teria sido a carência afetiva, a solidão que sentia(mesmo rodeada de pessoas, que não a entendiam)que a arrastaram a viver aquele amor proibido?No começo ela recusava incessantemente...Mas foi, aos poucos, perdendo sua força e se entregando.Passou a viver momentos maravilhosos, intensos, inusitados.Não se conheciam pessoalmente, mas a alma os revelava.Palavras inesquecíveis pelo celular e internet.Tudo se transformara num conto de fadas.O mundo lhe sorria.Começou a se cuidar mais, a sorrir mais, a se amar mais.Era mais velha que ele e disso ele sabia.Dizia que não mais conseguiria viver sem ela.Nem ela sem ele.E esse romance arrebatador durou dois anos.Certo dia, a realidade caiu-lhe como o mundo em sua cabeça.Lembrou-se que era casada e que não lhe havia contado ainda.Sentia-se emocionalmente divorciada, já que o divórcio propriamente dito, por motivos alheios a sua vontade, não poderia acontecer agora. E ser casada, naquelas condições, não lhe significava nada.Era apenas um peso em sua vida.Mas como ele encararia o fato?Saberia entender?Claro que sim, pois conhecia, palmo a palmo a sua alma.Sabia do imenso amor que ela lhe dedicava.Sim...ele a compreenderia porque a amava muito também.Temendo perdê-lo, preferiu marcar um encontro, para que, olhos nos olhos, lhe revelasse a verdade.Estava certa de que nada mudaria, porque conhecia a fundo o seu íntimo, sua alma.Era seu aniversário.Dia do encontro. A emoção tomava conta de seu ser.Colocou uma roupa que lhe caía muito bem, ajeitou os cabelos e sorriu para o espelho. Admitiu a si mesma que estava bela.Talvez pelo brilho intenso em seu olhar.Chegou ao lugar combinado.Lá estava ele, dentro de seu carro. Ao vê-la, pelo retrovisor interno, abriu a porta e se aproximou. Ambos tremiam.Chegara o momento.Se ele a compreendesse, ela seria capaz de deixar tudo e partir com ele.Entrou em seu carro.Olharam-se por longos minutos.Então ela falou:-Sou casada!Porém...Ia lhe explicar tudo, mas ao perceber sua transfiguração, seu olhar gelado condenando-a, preferiu se calar. Assim como ele estava:sombrio e calado.De que serviriam palavras naquele momento?Um olhar fala mais alto. Um olhar de condenação é como um punhal fincado no peito, que fere e mata.E ela quis desaparecer, sair correndo daquele lugar, fugir...Ao despedirem-se, ele balbuciou algumas palavras, algo como:-Virei aqui mais vezes, para conhecê-la melhor.Como conhecê-la melhor se ela lhe havia aberto a alma?Ela lhe respondeu:-Não, aqui termina a nossa história.Uma linda história de amor, que me fez crescer, me fez reviver, mas que agora termina...Muito aprendi com você, que devolveu-me a capacidade de amar...e foi uma poesia em minha vida. Beijaram-se...Um beijo triste, com sabor de despedida.E nunca mais se viram.

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