Egoísta

Foto de João Marcelo

Perdoa-me amor

Perdoa-me por te amar assim..
Por querer-te sempre minha,
Nos meus dias, noites..sonhos..
Por vezes longe, jamais sozinha.

Perdoa-me por te amar assim..
Em te-la razão... minha vida,
Saudades sempre presente..
Ausência, nunca sentida.

Perdoa-me por te amar assim..
Egoísta, sem querer se-lo,
Ao querer-te sempre perto..
Teu sonho, desejo te-lo

Perdoa-me por te amar assim..
Por querer-te tanto,
Meu corpo sente tua falta...
Lágrimas rolam em pranto.
Perdoa-me por te amar assim..
Meu amor....

Foto de SuKitt

Te traí, Te amo!

As vezes sem pensar
cometemos erros.
E que depois nos arrependemos.

Por que somos assim?
Por alguns momentos
Não sabemos dar valor no que temos!

Os erros nascem!
Algo tão insignificante...

Não queria, então por que o fiz?

Não sei!
Amo-te você e mais ninguem!

Por que traí?
Por que cometi esse erro?

Sou inútil
Egoísta, talvez!

Incapaz de saber...
Por que tanta burrice?
Consciência que pesa...

E você sem saber!
Chega com todo amor e saudades.
Lhe retribuo o mesmo!

De um ser...
Incapaz de entender!

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

Foto de Anjinhainlove

Felicidade arrancada

Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.
Perder um amor é sempre difícil, mas, e quando esse amor jamais voltará? E quando uma simples briga se transforma num castigo eterno? Então passo a contar.
Era Inverno, nevava intensamente, mas no meio de tanto frio, algo ainda mais frio estava para acontecer…
Era só mais uma briga, parte da rotina de um casal funcional, tinha chegado mais tarde do trabalho e deixado ela à minha espera. Mas estava cansado. Cansado do trabalho, cansado das brigas que, ultimamente, se estavam a tornar mais frequentes, cansado de tudo, e não queria ter de suportar mais uma briga por uma razão que não podia controlar, então virei as costas, abri a porta e saí. Encaminhei-me para o meu futuro. Ai se soubesse o que me esperava teria voltado atrás e beijado aquela mulher com todas as forças que me restassem. Mas não sabia.
Fui a caminho daquele novo bar que tinha aberto, gastar os meus últimos lucros. Embebedei-me tanto que posso jurar que não me lembro realmente do que aconteceu, só mais tarde soube pela nova pessoa que entraria na minha vida.
Ao embebedar-me perdi a consciência de tudo, até de que amava uma pessoa que me esperava em casa, num sofrimento calado, e entreguei-me aos braços de uma mulher. Não a conhecia nem tinha amor por ela, mas no estado em que me encontrava não podia lutar, apenas entregar-me.
Não é muito difícil adivinhar o que aconteceu. Fomos para o apartamento dessa mulher e entreguei uma noite a uma desconhecida completa, mas, claro, não me lembro de pensar, não me lembro de mais ninguém.
Voltei para casa com aquele nó na garganta… Tinha traído a pessoa que eu amava e que me amava, tudo por uma briga sem razão. Dava tudo para voltar atrás, mas não podia, era tarde demais. Mas sei que contar a verdade ia ser demasiado doloroso para ela e seria um acto egoísta meu aliviar a minha dor para ela e deixei passar o tempo, mas o pior ainda estava para vir.
Meses mais tarde aquela mulher apareceu em minha casa. Tinha uma cara angustiada e muito diferente da que tinha quando a conheci. Senti um aperto no coração quando a vi, se tivesse um buraco no chão entrava lá e não voltava mais, mas tinha de enfrentar, mesmo sabendo que a visita dela não era casual. A notícia finalmente chegou. Produto daquela noite, uma vida estava dentro dela. Uma vida inocente, mas que, mesmo assim, iria provocar uma volta na minha vida. Aquela que eu amava deixou-se cair no chão e só me lembro de a ouvir dizer “Porquê?”, deixando-se cair em lágrimas, prantos e gritos desesperados. O coração daquela mulher estava despedaçado, completamente partido em pedaços que nunca voltariam a ser colados.
Não sabia que fazer, só sabia que tinha errado profundamente e acabado com 3 vidas.
Ela mudou, decidiu que perdoar-me-ia, mas eu sabia que lá no fundo eu não estava perdoado. Os seus lindos olhos castanhos e grandes tinham-se tornado em abismos negros, sem expressão, sem felicidade. Tinha-se tornado numa caixa… uma caixa que segurava os bocadinhos do seu coração. A sua alma tinha-se ido mas eu sabia que ela me amava, agora mais que nunca, e sabia que vivia num profundo desespero. Eu não tinha esse direito. Sentia-me uma pessoa sem coração, mas que, mesmo assim, amava aquela mulher tanto que estaria disposto a morrer por ela, mas não foi assim.
O bebé nasceu. Era um ser que eu amava, mesmo sendo produto de uma noite fria e sem amor, mas era meu filho. Seria uma criança feliz, foi uma promessa que eu fiz a mim mesmo. Mas a pessoa mais importante da minha vida vivia infeliz e isso estragava qualquer oportunidade que eu teria de ser feliz eu próprio.
Mais tarde, num dia como qualquer outro, em que as negras e pesadas nuvens se abatiam sobre a minha cabeça, tive a pior notícia da minha vida. Ela desaparecera. Sem um único bilhete, sem um único adeus, sem um único rasto. Desaparecera da minha vida, tal como a felicidade tinha desaparecido naquela noite fatal. Vinte e quatro anos já se passaram e nunca mais ouvi falar dela.
Sou um ser vazio de amor, tudo me foi retirado. O meu filho era feliz, mas passados os dezoito anos tinha seguido a sua vida para longe e já há dois anos que não me tenta contactar.
Limito-me a colher a vida que eu próprio plantei. Vivo dia após dia em arrependimento. Nunca deixei de amar aquela mulher que sofreu por mim. Desejo todos os dias que ela seja feliz e que tenha encontrado uma pessoa que lhe dê a felicidade que eu não consegui dar. Até lá espero… e desespero… coberto pela eterna infelicidade de saber que podia ter sido feliz, mas uma noite fria de Inverno roubou-ma.
Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.

Foto de angela lugo

Amor!

Enquanto imaginava-te só, nada tinha para pensar ou talvez não quisesse imaginar-te com outra a seu lado. Abraçando-a, beijando-a, Acariciando.
E no ímpeto, telefonei-lhe, sem aviso e quando ouvi aquela voz feminina emudeci, tamanha foi minha decepção, não havia pensado nesta possibilidade ou na verdade não queria admitir, então desliguei e procurei não pensar em nada.
Mas a seguir percebi que seria muita ironia esquecer e não consegui mais deixar de pensar em você. Sei que não devo alimentar este amor que está se tornando impossível, mas que posso fazer se já estou amando-te mais do que posso mais do que devo.
Agora que sei da existência de outra em sua vida, meu amor por você ficou enfurecido e o meu corpo está tremulo só de saber que um dia terei que deixar de amá-lo.
Enquanto seu coração vibra de prazer o meu está agitado e chora infeliz por sua ausência.
Tudo ficou complicado, mas desde o momento em que te conheci sabia que não deveria te amar tanto e muito menos apaixonar-me, mas você sabe que quem fez isto comigo foi você dizendo que me amava e acabou me iludindo com esse amor bandido deixando minha vida cheia de alegria e harmonia.
Quando eu te conheci eu estava perdida sem rumo e você conseguiu colocar um rumo em minha vida, mas neste rumo acabei me perdendo completamente de amor por você.
Já não sei o que pensar ou sentir, minha imaginação voa até você neste momento, e vejo teu corpo molhado de suor amando-a e não posso conter as lágrimas que descem sobre a minha face, enquanto teu suor molha a sua cama e teu corpo faz o teu prazer, minhas lágrimas fazem a minha dor a minha agonia em ter que aceita-lo ou dividi-lo com outra. Não é fácil dividi-lo e tão pouco aceitar outra a seu lado quando não estou então te pergunto que faço? Se eu mesma não sei que fazer, penso que posso estar sendo egoísta, mas qual seria tua reação se fosse ao contrário? Você com certeza não sabe. Acho que vou optar para meu egoísmo e pensar nos meus sentimentos, sabe que você não é de minha propriedade só que foi exatamente você que fez nascer este sentimento dizendo que me amava que não poderia viver sem eu e que poderia contar com você em minha vida.
Meu amor não sabe se vai entender tudo que quero transmitir-lhe, saiba que o amor carnal é maravilhoso um êxtase, nada tem haver com o amor espiritual com aquele toque angelical, que quando duas almas se encontram as trombetas do céu tocam em comemoração ao amor.
Sabemos que este sentimento não marca hora ou tão pouco bate em nossos corações para perguntar se pode entrar simplesmente ele acontece e nada podemos fazer a não ser amar... E amar...

Foto de Camillinha

Último desabafo ou um dos últimos.

Como posso decepcionar-me,
com besteiras,
ou coisas óbvias,
que vem de sua parte?

Como pode o meu coração,
sentir algo ainda,
como se não bastasse,
tudo aquilo que me disse,
e tudo o que você não fez?

Duas coisas que gostaria de fazer:
Voltar no tempo e não te conhecer!
Ou,
Deixar o meu coração impotente,
para sentimentos tolos,
como esse que sinto por você!

Sabe,
é mentira quando falo que queria ver-te feliz.
Sou egoísta,
queria mesmo é que sua felicidade tivesse nome.

O meu!

Foto de Camillinha

O amor

Desde cedo,aprendemos o que é o amor.
Aprendemos também,a demonstra-lo,a transmiti-lo,a senti-lo e a dividi-lo.
Aprendemos que o amor apesar de ter várias formas ele é um só.
E assim vamos vivendo,cada um de nós,com a nossa idéia de amor,todos acreditando que quem tem amor no coração não precisa de mais nada na vida.
Mas não basta só se ter uma idéia,é preciso transmiti-lá,passa-lá adiante.
O que adianta saber o que é o amor,se vamos vivendo sem cultiva-lo,querendo sempre o que é do outro,o lugar do outro,sentindo inveja,ciúme,cobiça.
Por que o amor,não é egoísta,não é invejoso.
O amor,não busca seus próprios interesses e sim preocupa-se com os interesses do outro também.
Por que quem ama,transmiti felicidade,e quem é felicid busca felicidade nos outros também.
Assim como o amor ,a felicidade também está sempre buscando,procurando alguém que possa senti-lá,transmiti-lá e passa-lá adiante.
Por que o amor é algo tão grande em uma palvra taão pequena,é algo profundo.
É uma vontade de querer sempre mais,de sempre esperar mais.
Por que o amor tudo ,sofre tudo crê,tudo espera.
Enfim o amor é algo que a gente não diz,a gente sente.

Foto de Senhora Morrison

Farta

Chega estou farta...
Não tenho mais motivos pra chorar
Porque deveria?
O nosso amor não vingou...
Quero respirar
Deixe-me ir...
O que me demonstras é esse seu medo egoísta
Em ficar sozinho
Não prenda minha vida
Desvencilhe
Acabe logo com tudo
Seja piedoso
Dei-me um único golpe
Deixe-me uma única dor
És incapaz...
Já não terei mais você então...
Deixe-me
Vou caminhar sem você
Monte outro palco pro seu espetáculo
Neste nunca houve papel pra mim...
Não quero ser um segundo plano
Amo-te
E por isso vou partir
Não és feliz
Aceite fracassamos
Isso me dói
Estou a morrer
Ensinastes-me a morrer...
Ouça a vida nos chamando
Vou-me antes que ela se cale
Quero viver
Para ver-te feliz
Ficarei com o doce das lembranças
Que me são tão amargas neste momento
Não quero mais suas palavras
Não vê que não me convences
Estou farta...
Meu coração se cansou
De falsidade...

Foto de paulobocaslobito

Sinopeses da alma

Acabei de ler um livro e terminar com uma etapa de vida.
Sofri mais no consciente para não magoar o "outro", do que o alivio de ter podido expressar-me em todos os meus sonhos, que enclausurados continuam estarrecidos ao longo destes inúmeros anos em que vivo.
Terei que redescobrir como o meu "eu", que se tornou nestes imensos anos cerrado em novas descobertas, mas não vou parar para me perguntar se estive esse tempo todo errado.
Terei tão somente que transformar as minhas angustias em novos caminhos e partir de novo à descoberta.
Passei um longo inverno sobre as esterias da alma, li e entendi muito sobre a vida... amei e chorei... redescobri como é bom amar.
A mente é o dilema da reprovação, quando somos obrigados a tal, ou então quando nos jogam os dados calhando-nos sempre a chave do azar.
Mas, podemos e devemos sempre mudar pois o azar é sempre relativo, basta que num dia de sorte mudes tudo do avesso e o agarres com unhas e dentes...
Basta que uses a formula do um mais um igual a três...
Claro que a matemática é uma ciência exacta, mas a mente não!
Um mais um igual a três matemáticamente errado, mentalmente certo!
Se falarmos de números, claro que está errado; mas no entanto se falarmos do individuo, está certo.

Sim porque temos sonhos, porque amamos, porque choramos e sofremos, porque somos uma alma, uma mente e um coração, e nada matemáticamente o pode mudar.
Um individuo é um só "eu", é a mente e todas as suas desilusões, é uma vida em tudo aquilo que construiu e destruiu.
Um individuo é uma analogia que vive quase toda a sua existência em função dos outros, daquilo que os outros possam dizer ou criticar.
Um individuo nunca quer fazer mal fazendo o mal.
Um individuo é um egoísta material.
E os sonhos!

Os sonhos são as aflições da mente, os disturbios da alma e as palpitações do coração.
Os sonhos são as horas acordadas no pensamento de ti.
Os sonhos são aquilo que desejamos.
Então: se eu for o "eu" e tu o "outro", juntos somos UM.
Ou seja, vives a tua vida em função do teu sonho e eu vivo em função do meu sonho, juntos vivemos o nosso sonho; então sonhamos três sonhos... o teu, o meu, e, o nosso.
Mas não se pode pedir ao individuo nada que não queira, nem a sua própria beleza que nos encanta.
" O mar é belo e sempre será, mas mata! ".

Sabes que te escrevo, e, que talvez também alguns o compreendam apesar de estarem apagados, imunes, inertes nos seus sonhos.
Pois nunca te procurei pela beleza nem pelo físico, e ao longo destas inumeras tertúlias onde p'lá noite transfiguramos as horas e acalentamos o espirito, só nós sabiamos o que sentiamos e sentimos.

" Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: - Que tamanho tem o Universo? - Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: - O Universo tem o tamanho do teu mundo.
Perturbado ela indagou novamente: - Que tamanho tem o meu mundo? - O pensador respondeu: - Tem o tamanho dos teus sonhos. "
(Augusto Cury)

Podes ser até um trambolho uma aberração, ou a coisa mais bonita a face do meu mundo.
Amo-te na mesma como se ama um ser, como se quer um sonho.
Não tenho medo de me perder e falhar, não tenho medo de nada.
Sigo o instinto e não me sinto desolado ou deslocado, não te faço nem fiz promessas, não te exigirei absolutamente nada desde que sigas o teu sonho e queiras entrar no meu.
Quero-te complecta na alma, na mente e no coração.
Estou presente quando estou, na falta quando estiver, mas no abraço estarei sempre existente pois descobri o meu sonho: " Viver para te amar ".

Paulo Martins

Foto de Heli de Abreu

Inquietude

Necessidade de amar você
provoca inquietação
e vivo de uma contemplação egoísta
e no entanto te amei toda a vida
com os mais puros sentimentos extraídos da alma...
ferida pela espada do teu "não me querer"

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