Egoísmo

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

POR QUERER-TE MUITO TE PERDI


☺ POR NÃO PENSAR TE PERDI.


Muitas vezes achamos que controlar ou medir
os passos de quem amamos é prova de amor:
Se engana quem pensa assim!
Por amar demais perdi quem eu julgava amar.
Sei que essa forma não é amor.
Nesse pensamento irracional
Te perdi.
Achei que te protegia sempre querendo te ver abaixo
Dos meus olhos.
Criei uma redoma sobre você, achando que assim
Só eu teria o controle...aprisionei-te em meu mundo
Te sufocando com meus sentimentos de posse.
te cobrei coisas que não podia me dar,
e mesmo assim me fiz insistente
acabei me tornando sua dona , coisa sem cabimento
algum, já que ninguém é de ninguém.
Você ate tentou relevar,mostrar-me
O quanto eu exagerava,
...e eu na minha teimosia...achando estar certa,
não percebia os sinais de desgastes que você
começou a apresentar dia após dia.
Era sempre eu a falar não ouvia,
Você bem quis me alertar do que estava acontecendo
Mas minha cegueira não me deixou ver.
Foi ai que eu errei,sendo um pouco tarde demais,
Tarde para fazer avaliações. Pronto! Perdi!
Hoje reconheço que te amei de forma incorreta
Achava que te amava,mas se fosse amor não teria perdido.
Amar é deixar o outro livre,livre para pensar agir
Viver sonhar...cada um de nós tem sua própria personalidade
Temos opiniões vontades desejos sonhos, e etc...
E eu imaturamente acabei por querer ti privar
de um direito seu, só seu!
Absurdamente sega;
Conseqüentemente acabei por te perder;
O egoísmo e a cegueira contribuíram
Para que eu perdesse você.

" Sempre queira alguém do seu lado por livre e espontânea vontade, aceitando-a sempre como ela é e respeitando que ela tem o direito de ir e vir, ninguém pode ter o comando sobre ninguém.
vendo desta forma: seus caminhos para o amor estarão sempre abertos"

Anna Carolina M martins

Foto de Zami

Perfeição

Não costumo cobrar o que não posso retribuir
Como nasci na primavera amo as flores, até
a rosa que levados boas espetadas
Não quero complexidade
Hoje procuro leveza
Há tempo deletei o egoísmo
Aprendi a amar

ZAMY PESCI

Foto de Henrique Fernandes

SERMOS NÓS PRÓPRIOS

.
.
.

Sabe tão bem parar
Para ouvir os sentimentos
Ouvir a sua fiel voz
Que não mente não engana
É preciso parar
Atender a nós próprios
Estar atentos sem folias
Ouvindo o que temos para nos dizer
Julgamos por vezes
Sermos a raiz do problema
E até a somos por vezes
Não paramos para nos escutar
E sentirmo-nos a própria solução
Ao seguir os sentimentos
Mas senti-los com egoísmo
Só nosso de bem dentro de nós
Só assim saberemos quem somos
E o que desejamos sem interesse
O melhor porquê da razão
Se não paramos em nós
O ego fica sem sentido
Fica esquecido num espelho
Que só ao nada reflecte
Ao nada a que chegaremos
O nada é não sermos nós

Foto de Carmen Vervloet

Rosa Azul

Rosa Azul

Quantas coisas me vêm à mente...
E de uma maneira mais veemente
A triste, a angustiante verdade...
Como é fácil fazer nascer...
Como é árduo fazer florescer
A rosa azul da amizade.

Será que ela não existe?
Será que a erva daninha sempre a sufoca?
Será que é rara nesse mundo triste?
Será que ninguém, com ela, mais se importa?

Mas é linda demais!
Não... Não... Morrer não pode jamais!
Através de séculos e séculos floriu...
À maldade dos homens corajosamente resistiu...
Será que hoje não gostam da sua cor?
Será por isso que destroem a flor?

Tenho vontade de me transformar em fada...
Penetrar dentro de cada coração
Transformar o egoísmo em nada...
Transformar em fraternidade a competição...

Realizar uma verdadeira metamorfose...
Modificar o ódio em amor...
Concretizar a sã gnose...
Do perdão, aumentar a dose...
Para que todos enxerguem a flor.

Colorir complexos com o vermelho da segurança...
Colorir frustrações com o verde da esperança...
Pincelar... Pincelar... Sobre o preto do ódio...
O branco da paz...
Apagar a falsidade que tanto mal faz!

E ver então florescer
A rosa azul da amizade
Desabrochando
Na luz do alvorecer!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

AREIA DA PRAIA

AREIA DA PRAIA

Areia da praia, quanto mistério no seu silêncio esconde...
Mistério do mar que a beija e se vai sem dizer onde...
Mistério do vento que a acaricia e quase a enlouquece...
Mistério do sol que a aquece e depois no infinito desaparece...

Areia pura, que crianças felizes e infelizes, abriga.
Que correm , pulam, fazem castelos e jogam você para o ar,
Depois se vão, deixando-a na sua solidão perdida...
A procura de novos sonhos...
Que a inocência da infância sabe alimentar.

Areia morena tantas vezes profanada,
Tantas vezes massacrada, enganada, machucada,
Pela maldade dos homens, que a pisam...
Com o peso do egoísmo.

Areia, areia morena, areia menina,
Areia grossa, areia fina,
Areia, areia quente, areia fria,
Areia silente, que se falasse tanto diria.

Areia molhada, quem sabe talvez de chorar...
Presenciando desesperada a natureza a se acabar
Pelo homem cheio de ganância que já não tem olhos para ver
As coisas gratuitas e preciosas essenciais ao seu feliz viver.

Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MINUTO DE SILENCIO"

MINUTO DE SILENCIO

Por favor, respeitem o silencio...
Não sei bem o que morreu...
Não sei se foi a inocência...
Ou o que foi que aconteceu!!!

Será que foi a verdade...
Ou a vergonha que sucumbiu...
Talvez tenha sido a seriedade...
Ou foi a decência que não resistiu!!!

Mulheres e homens importantes...
Assassinaram a confiança...
É melhor ficarmos calados uns instantes...
E acreditarmos na esperança!!!

O sentimento de altruísmo...
Faz muito tempo que não nos visita...
Na casa dele esta morando o egoísmo...
E o pior é que nele o mundo acredita!!!

Praticar a solidariedade...
O homem parece que esqueceu...
Esqueceu de vez a moralidade...
Acho que foi o amor que faleceu!!!

Foto de Daemon Moanir

A mudança do nada!

Fujo do local onde sempre escrevo,
Porque quero fazer de novo uma vida
Sem piano, sem música, sem fado…
Quero, exaspero para além do que respiro.
Um passado eu beijo de amargo,
Já não o tomo ao meu lado.
Desfaço-me e não me apanho mais
As sobras deixo-as onde irão estar pra sempre
E quem quiser que me refaça bocado a bocado.
Mas esse não mais serei,
Nem me procurarei por tais caminhos
Dentro, fora e sob aquele prado
Aquele céu cintilante,
Aquele som vibrante que d’antes era meu
E agora nem algo me diz.

Para trás ficam só os pequenos versos
Ao tempo persistentes.
Os de tons suaves, tão quentes
Que me davam desejos demais ardentes.
Abraço a mudança que repudiava
Apenas pelo egoísmo de minh’alma,
E para meu bem.

O fogo crepita à minha frente
Quase morto tal como a noite,
Que nem me aquece nem sequer arrefece
Nem o espírito nem a mente,
Alumia somente o que escrevo
De maneira a ouvir tragédia
Em cada palavra que da minha boca sai.
Oh! Quem dera esquecer o passado,
Tal como as árvores esquecem que suas folhas caiem
E as deixam cair outra e outra vez.
Oh! Quem dera cortar o fio
Que me prende com vigor a tempos pra trás de hoje,
Porque tal como este é o último poema da minha vida
É o primeiro de uma outra
Em que pretendo antes de nada rejubilar de prazer.

(Não mais escreverei por louco desabafo,
Nem por eterno amor, escreverei porque é
E não por gosto.
Que não tu! Que não tu! Algo que não tu!
Amarga a raiva que sinto por mim e por ti
Por não me quereres, por nada acontecer…
Algo irá ter de mudar, ao pensar em ti estou de novo
Dominado pelos sentimentos, não mais quero estar assim).

As brasas já pouca luz têm
E finda daqui a pouco
A decisão do meu poema,
Que tem de acabar,
Que carrega em cada sílaba
A dor, prazer e o futuro de uma vida
Que hei-de eu fazer?

Estou no ponto do não retorno
A constante baralhação. Não a suporto!
Não aguento tantos sins, tantos nãos
Tantos talvez e ainda demais porquês.
Deus meu, sinto a minha cabeça explodir
Com aquele som horrendo
Grave, continuo, sombrio
Que destruiu tudo o que alguma vez
Fui de bom
Mas isso é passado
Quero o prazer de uma vida nova!
Não mais quero ser amargo!
Mas sem antes que serei depois?
Sinto o peso do meu Mundo sobre mim!
E a confusão rebenta…

Saio da sala a tremer…
Com o caderno numa mão suja e o lápis noutra pior.
Saio da sala a recordar o último vislumbre
De fogo novo, e enegrecido pelo fumo
Saio da sala com os dedos doridos e cheios de bolhas.
A pensar já na demência e dor…
Saio da sala.

Foto de Paulo Marcelo Braga

SERVIÇAL UNIVERSAL

“Quem trabalha Deus ajuda”.
(Sabedoria Popular).

“O meu egoísmo é tão egoísta,
que o auge do meu egoísmo é querer ajudar...”.
(Raul Seixas).

Eu renovo, ao som da rima,
algum ensinamento bem antigo,
e me sirvo do bom clima
de recolhimento no meu abrigo.
Em paz, estou empenhado
em atingir o progresso.
Mas, não sou escravizado
só por servir o universo.
Eu sou um serviçal guerreiro,
engajado para servir, humildemente,
ao plano universal verdadeiro,
empenhado em evoluir, gradualmente.
Se eu ficar confuso com as lições
e/ou praticar abusos nas missões,
arrepender-me-ei posteriormente
e estagnarei muito rapidamente.
Por isso, quero servir
e, no rebuliço, sorrir;
dar abrigos aos infelizes
e superar antigos deslizes.
Revivo e confesso:
eu sirvo o universo!
Em paz, estou engajado,
mas não sou escravizado
e nem evito o som rimado
um bendito som, eu brado:
Viva a liberdade poética!
Viva a liberdade religiosa!
Viva a liberdade dialética!
Viva a liberdade amorosa!

Paulo Marcelo Braga
Belém 17/12/2007
(06 horas e 40 minutos).
Foto de Minnie Sevla

Cartinha ao Papai Noel

Cartinha ao Papai Noel

Querido Papai Noel.
Mais um natal, mais uma carta
Neste natal não vou pedir brinquedos
Nem ornamentos para meus cabelos

Neste natal, quero pedir paz
Conforto para os corações aflitos
Luz cintilante para as almas obscuras
Amor para aliviar os conflitos.

Que a fome que deixa o espírito vazio
se transforme em fé, solidariedade
união e força para encher o mundo
de felicidade.

Que o egoísmo se recue e dê
Lugar a fraternidade
Que os sonhos de justiça se tornem
Realidade.

Que os corações sejam curados
Para perdoarmos, quem nos ferir
Que as nossas mãos estejam
Abertas para ajudarmos a quem nos pedir...

Minnie Sevla

Que neste Natal você não se esqueça do aniversariante:
Jesus Cristo.

Foto de Carmen Vervloet

Natal do Menino Deus

Natal do Menino Deus

Natal!
Jesus nasceu!
E o homem esqueceu!

O homem vive a se aturdir
Ele já não pode ouvir!...
O homem só quer ganhar
Ele já nem se lembra de partilhar!...
O homem quer intensamente viver
Ele já não pode ver!...
O homem não consegue falar
O medo o faz gaguejar!...

Natal!
Jesus nasceu!
Mas o homem não percebeu!

Jesus falou:

Homem,
Abra seu coração
E fique à espreita, com atenção.
Vim sob a forma de mendigo
E preciso urgente ser reconhecido.

Homem,
Abra seu ouvido
Ouça o clamor do povo sentido
Que grita a fome
Que mata e consome!...

Homem,
Abra a sua inteligência
Deixe que fale a sua consciência.
Eu sou a justiça, a verdade, o amor,
Misturo-me em tudo, na alegria e na dor.

Eu sou aquele jovem incompreendido
Que no vício, procura à vida dar sentido.
E sou a criança em formação
Que tantas vezes se perde na escuridão.

Homem,
Eu estou em tudo
Não me pise, deixe-me brotar...
É Natal, eu nasci!...
Vim, porque quero ajudar!...

Hoje é dia de amor
Pense homem, em seu grande valor...
Abra seus olhos,
Abra seus ouvidos...
E estará como eu o quero...
Comigo!...
Juntos, de mãos dadas pela vida,
Quanta coisa bonita a ser erguida...
Coisas que só o amor consegue construir
Quando o manto do egoísmo, você deixar cair!

Natal,
Jesus nasceu
E o novo homem
O recebeu!

Carmen Vervloet

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