Eficiência

Foto de Carmen Vervloet

Imagine

Imagine:
Um Brasil repleto de escolas,
o analfabetismo exterminado do país,
crianças saudáveis derramando saber das cacholas,
a educação mudando, da adversidade, o matiz.

Imagine:
Políticos dando sentido à sua eleição,
tecendo seus ideais por toda a nação,
elaborando, nas pranchetas do bem, seus projetos,
sendo do progresso os dignos arquitetos.

Imagine:
Um país em paz, sem violência,
todos transitando sem medo pelas ruas,
presídios onde se resgata criminosos com eficiência
uma nova oportunidade oferecida aquelas almas nuas.

Imagine:
Um país sem miséria, sem pobreza,
todos esperançosos mudando seus destinos
uma vida com dignidade, decência, nobreza
brasileiros, de pé, resgatando seu hino.

Se realmente tem força o pensamento
vamos imaginar em massa este renascimento...
O Brasil é nosso e cabe inteiro em cada coração,
o pensamento é nosso e quem sabe, pensando juntos,
seremos a força de mudança da nossa nação.
Imagine!...

Foto de Deni Píàia

Um segredo

Sei que estão todos ocupados
Sem tempo para ouvir meus sonhos,
Mas confiança ou sem fiança
Vou fiando esse caminho,
Tecendo a minha teia,
Costurando em minha veia
Impressões que não convencem.
O nada me apavora,
O tudo me apavora,
A imensidão me apavora,
A rejeição me apavora,
A sirene na noite me apavora,
A eficiência do mau me apavora,
O silêncio do bom me apavora.
Ora! E quem se preocupa com isso?
Estão todos pré.ocupados.
Alguém sempre sai machucado
Quando existe um vencedor.
O orgulho estampa a cara do afortunado
Difícil engolir essa dor.
O que você mais teme vai enfrentar um dia.
Rejeição é espinho que não lhe deixa dormir.
Viver é acordar de uma fotografia
E esperar a noite para lhe consumir.
Alguém sempre sai machucado
E a cicatriz da alma não sara.
Nunca mais vi o dia amanhecer nos seus olhos
E o seu sorriso refletindo o sol
Não sorriu mais para mim.
Viver é bom ainda assim.
Vou desvendar um segredo:
Eu existo!
Mesmo que ninguém note, eu existo.

Foto de Rodrigo Stenio

VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!

Ultimamente tenho feito muito essa pergunta, será mesmo que nos tornamos aquilo que possuímos, enquanto bens de consumo?

Será mesmo que a importância que nos é dada enquanto pessoa, em nossa própria sociedade, está ligada direta e proporcionalmente àquilo que conseguimos comprar?

Você alguma vez já se fez essas perguntas?

Estamos no ano de 2010 depois de Cristo, muito tempo já se passou desde que o homem evoluiu e começou a viver em sociedade. Durante todo o processo evolutivo, muitas fases se destacaram como primordiais para que primeiramente conseguíssemos vencer as adversidades naturais e mais tarde as próprias adversidades criadas por nós mesmos em nossas vidas sociais.

O homem primitivo buscava proteção em cavernas e árvores ocas, aprendeu a dominar o fogo que os mantinha aquecidos, os protegia de animais selvagens, era usado para preparar alimentos...,esse mesmo, era conseguido através da caça, suas peles viravam vestimentas, sua carne era o próprio alimento e seus ossos, muitas vezes, eram utilizados na fabricação de ferramentas de corte, suportes ou mesmo nas primeiras manifestações artísticas dos povos primitivos, como esculturas por exemplo.

Mais tarde, mas ainda não tão distante da era primitiva, o homem começou a viver de forma menos predatória e menos nômade também, começaram a se estabelecer padrões hierárquicos dentro dos grupos, que já não mais se mudavam para conseguir alimentos, cercados foram feitos para que fossem criados animais, tanto para a alimentação direta, quanto para transporte, ou mesmo como animais de estimação; a agricultura começou a ser pensada também como forma de subsistência direta e algumas pequenas plantações de tubérculos, legumes e vegetais puderam se tornar também fonte de alimentação.

Começava aí, a era dos homens modernos!

Seres fortes e resistentes ao seu meio natural, totalmente diferentes de todos os outros animais que já haviam habitado a terra, tinham o grande poder, até então nunca visto antes: o raciocínio.
Seres que não são apenas mais adaptáveis ao seu meio, mas que podiam adaptar o meio às suas necessidades diretas, transformando-o e tornando-o um reflexo de suas próprias sociedades.

Até então, as necessidades básicas dos seres humanos, eram supridas de forma muito objetiva e simples, abrigo, alimentação, perpetuação da espécie e a continuidade do conhecimento já adquirido até esse momento.
Mas conforme esse conhecimento fora se tornando menos exclusivo e se espalhando por outras comunidades e se espalhando por outras regiões, outras necessidades começaram a surgir de forma mais latente e outros bens começaram a se apresentar enquanto indispensáveis para a vida em sociedade; primeiramente ervas, que poderiam ser aromáticas, para a fabricação de bebidas, como compostos medicinais... o sal também foi largamente visto e negociado como imprescindível na preparação e conservação dos alimentos, peles de animais, ornamentos decorativos, instrumentos para caça e etc.

Começava aí, uma nova era social, entre os humanos, agora as necessidades básicas de sobrevivência, já não eram somente as únicas presentes em seu circulo de humanidade.

Se fizermos uma alusão direta entre esses tempos mais remotos, onde a humanidade apenas coexistia com outros animais e com a natureza, com o único intuito de sobreviver e perpetuar a nossa espécie, com os tempos e as sociedades modernas, podemos notar claramente que obtivemos uma evolução absurdamente potencial, substancial e criativa.
Mas não teríamos distorcido nossas necessidades básicas de sobrevivência, e nos tornado não só seres muito mais evoluídos, com sociedades muito mais complexas, mas também seres indevidamente consumistas e de forma preocupante, seres perdidos em nossas sociedades?
O que você realmente precisa para viver?
O que é que você busca em sua vida? Casas? Carros? Status? Sentimentos? Cultura? Experiências? Conhecimento?

Essas são perguntas muito pertinentes nos dias atuais, a medicina, por exemplo, evoluiu em passos muito largos nas últimas décadas, mas é notável que a vertente que mais cresceu e mais se destacou, foi a medicina estética. Onde o principal objetivo não é apenas o de curar doenças, prolongar a vida ou mesmo proporcionar uma vida com muito mais qualidade. O objetivo principal é a aparência física, criar e se inserir em um contexto social estereotipado e desumano.

As pessoas, em uma busca frenética pela sua própria imagem e sua inserção direta na sociedade, mutilam seus corpos, moldando-os de forma a serem perfeitos, com acréscimo ou decréscimo de gordura e pele, com a inserção de substâncias que os tornem mais volumosos e esbeltos. Com isso a indústria da beleza, que não é apenas a medicinal, mas também principalmente as indústrias da moda e dos cosméticos, lucram bilhões de dólares por ano, com um mercado crescente e interminável.

Essas industrias desmatam eco sistemas inteiros, criam dejetos extremamente poluentes em seus processos de fabricação, matam milhares de animais por ano, para testar seus novos produtos, geram conceitos e necessidades que aos poucos, vão se tornando indispensáveis para a vida em sociedade.

Mas nós precisamos mesmo disso tudo?
Será que o ser humano, em sua existência real em nosso planeta, precisa mesmo submeter-se a esse tipo de sociedade?

Durante a evolução histórica social dos seres humanos, muitos fatos foram relevantes e se mostraram inspiradores para a criação de novas gerações. Como já foram citados exemplos em uma breve explanação sobre os primórdios da humanidade e seu modo de vida social, vamos nos ater agora à sociedade mais próxima aos nossos dias atuais, aquela que surgiu no período que vem após o nascimento de Cristo.

Na tabela abaixo podemos ver claramente que muitos foram os feitos evolutivos sociais do ser humano em suas sociedades, de âmbito cultural, político, religioso, tecnológico e etc.

A sociedade evoluía e se mostrava forte e crescente, não só em seus conhecimentos culturais, mas também em suas necessidades. Aos poucos o ser humano começou a se mostrar não só o animal mais evoluído e racional do planeta, mas também começava a dar alguns indícios de toda a sua vaidade e arrogância.
Analise o quadro abaixo, uma síntese da linha do tempo pós Cristo, mais adiante discutiremos alguns fatos isolados desse quadro e analisaremos a sua relevância enquanto fatores sociais.

Até o século 6º (d.C.)
ANO 1
Começa a era depois de Cristo, exatamente à meia-noite de 31 de dezembro de 1 a.C. População mundial chega a aproximadamente 170 milhões (demografia).
Morte de Augusto (política).
Tibério torna-se imperador, ficando no poder até 37 (política)
Ovídio escreve Metamorfose (literatura) ANO 14

ANO 27
Jesus é batizado (religião)
Jesus é crucificado (religião) ANO 30

ANO 37
Calígula torna-se imperador (política)
Império Romano sob Nero (política) ANO 54

ANO 64
Cristãos são acusados e martirizados pelo incêndio de Roma (religião)
Início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém (religião)
Surge o primeiro evangelho
(S. Mateus) (religião) ANO 70

ANO 75
Começa a construção do coliseu romano (tecnologia)
Provável data da invenção, na China, do papel (tecnologia)
Erupção do vulcão Vesúvio destrói a cidade de Pompéia, na Itália (desastres naturais) ANO 79

ANO 98
Auge da expansão territorial romana. (guerra)
Cristianismo também se espalha (religião)
População mundial: 180 milhões (demografia) ANO 100

ANO 132
Surgimento da cultura Teotihuacán, no México (povos)
População mundial: 190 milhões (demografia) ANO 200

ANO 212
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano (política)
Começo do declínio do Imperio Romano (política) ANO 235

ANO 284

Princípio da civilização maia clássica (povos)

População mundial em torno de 190 milhões (demografia) ANO 300

ANO 306
Constantino torna-se imperador (política)
Edito de Milão legaliza o Cristianismo no Império Romano (religião) ANO 313

ANO 320
Início do império Gupta na Índia (política)
Bizâncio é reconstruída por Constantino (tecnologia) ANO 324

ANO 326
Constantino declara domingo como dia sagrado para os católicos (religião)
Renomeado de Constantinopla, Bizâncio torna-se capital do Império Romano (política) ANO 330

ANO 378
Visigodos derrotam o exército romano (guerra)
Teodósio 1° proibe cultos pagães (religião) ANO 391

ANO 395
O Império Romano é dividido em dois, Ocidental e Oriental (política)
Agostinho publica Confissões (filosofia)
População mundial continua estável, em torno de 190 milhões (demografia) ANO 400(c)

ANO 410
Visigodos saqueiam Roma (guerra)
Átila torna-se o rei dos Hunos (política) ANO 434

ANO 476
Deposição de Rômulo marca o fim do Império Romano (política)
Começa a Idade Média
Clóvis, rei dos francos, dá inicio ao reino Merovíngio (política) ANO 496

ANO 500(c)
Os bretões, sob a liderança do legendário rei Artur, derrotam os saxões, retardando o avanço destes sobre a Bretanha (política)
População mundial em torno de 195 milhões (demografia)

O quadro acima representa os primeiros “500” (quinhentos) anos de humanidade social, após o nascimento de cristo, uma linha do tempo com os principais fatos de nossa existência humana.

Podemos ver claramente que os principais acontecimentos estão relacionados a fatos religiosos, históricos, políticos e geográficos, principalmente no que diz respeito à demografia do globo terrestre.

Comecemos analisando pelo ano “70” (setenta):

Esse momento foi muito importante para a humanidade, teve início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém.

Diáspora (do grego "dispersão") é o termo coletivo para as comunidades judaicas fora de Israel. O processo começou com as expulsões assírias e babilônias em 721 a.C. e 597 a.C., continuou com migrações voluntárias e acelerou-se com a destruição do templo de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C, que haviam anexado a Judéia em 63 a.C. No século 1o a.C., havia comunidades judaicas desde o Levante até a Itália, notavelmente na Babilônia e no Egito. A situação piorou após 132 d.C., quando, depois de uma revolta malsucedida, os judeus ficaram proibidos de entrar em Jerusalém sob pena de morte. Os judeus da diáspora do mundo greco-romano falavam em sua maioria grego, mas permaneceram leais à sua fé, visitavam Jerusalém e viam Israel como sua terra natal. Após 212, os romanos concederam cidadania aos judeus, que a partir daí se espalharam por vários pontos do Império Romano.

Por esses fatos presentes, tanto religiosos quanto políticos, podemos ver e pensar que as necessidades humanas começavam a se estender largamente por outros âmbitos muito mais complexos e de importância social muito mais reveladora que os ancestrais primitivos.

Agora, as sociedades humanas, se dividiam ou se agrupavam, não mais apenas para sobreviver, coexistir e para perpetuar a espécie, mas também estavam presentes credos religiosos, a briga por poder, territórios e status. Começa a se ver claramente que a sociedade humana não mais teria apenas interesses simples, mas buscariam em sua existência muito mais artifícios que os levariam até os dias de hoje.
Veja o exemplo abaixo:

Ano “212” (duzentos e doze)
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano.

Nesse momento podemos notoriamente perceber as necessidades da época para uma sociedade crescente e muito mais organizada.
Todos os homens livres seriam agora cidadãos e gozariam de direitos e deveres para com o império. Mas nota-se claramente também que já se fazia presente uma desigualdade social que estava ali quase desde os primórdios das primeiras civilizações e demoraria dezenas de séculos para terminar. A escravidão nos ensina e serve factualmente como exemplo em nosso estudo social, as pessoas de dividem em grupos hierárquicos, onde obviamente as necessidades e desejos são reflexos diretos de uma sociedade ditatória e desigual.

Podemos subdividir esse momento romano em três partes muito distintas da sociedade hierárquica, para que possamos explanar melhor sobre as necessidades de cada grupo. Chamemos de grupo 01, o topo da hierarquia social romana no ano de 212, podemos facilmente concluir que por já possuirem casas ou mesmo palácios, estarem cercados de benefícios e criados, tinham com necessidades principais, o poder, o status social, jóias, riquezas materiais e etc.
Já o grupo 02, seriam os dos novos cidadãos livres, que por sua vez, teriam como principais necessidades, seus trabalhos, o que os levaria a ter dinheiro para comprar suas casas, alimentos, roupas e etc.

Olhando mais de perto o grupo 03, que seriam os servos, criados e escravos, podemos entender que suas necessidades são muito mais básicas e simples do que as necessidades dos grupos anteriores apresentados, talvez permeassem apenas por água, comida e algum abrigo.

Nessa simples analogia de classes sociais hierárquicas dessa época, podemos chegar à conclusão de que quanto mais alto o nível social, maiores serão as demandas e necessidades de quem as ocupa. Quanto menor o nível social, menores serão as necessidades.

Então podemos concluir que a sociedade contemporânea, que também é muito bem dividida por classes sociais, se comporta absolutamente da mesma forma, onde quanto maior o poder aquisitivo, mais bens de consumo são acumulados.

Mas o que se vê claramente hoje, é não somente a aquisição de bens de consumo por uma necessidade plausível com a condição social, mas sim, uma verdadeira distorção e inversão de valores, que já se estenderam a toda sociedade, ultrapassando a divisão clássica das classes e camadas sociais. Mesmo as pessoas que ainda moram nas periferias, ou em cidades e locais mais afastados das grandes capitais e metrópoles urbanas, sentem-se com uma latente necessidade constante do consumo direto. Na grande maioria das vezes esses produtos e bens buscados, são de ordem absolutamente supérfula e dispensáveis às nossas vidas.

Então essa busca frenética apenas vem a ilustrar ainda mais a temática abordada nesse ensaio. O que as pessoas estariam realmente buscando? Gozar dos privilégios tecnológicos da era moderna e todos os seus bens e produtos, ou estariam buscando uma inserção social através desses mesmos?

Podemos aqui diferenciar duas categorias bem distintas de pessoas, segundo os seus atos de consumo. Quais seriam as diferenças entre o consumidor e o consumista?
Consumismo é o ato de comprar produtos e ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.

Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito além daquilo de que precisa.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas, levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros fatores.

Além de conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais comum nas mulheres tomando uma proporção de quatro por um), o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo, como já citado anteriormente.
O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.

Segundo Giovanni Siri, professor de psicologia do consumo da Universidade Vita-Salute San Rafaelle, em Milão, o ato de comprar prevalece nas mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.

Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.

O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.

O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada.

O professor Roberto Pani aponta que o consumo pode funcionar para remediar carências.
Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Giovanni Siri salienta que a identidade é fundamentada através das relações com o próximo. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.

O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.
Essas atitudes podem ser mesmo catastróficas para evolução social, muito pior do que isso é uma nova onda que vem surgindo e crescendo muito rapidamente: o consumismo infantil. Isso por si só, não somente é perigoso para a atual época em que coexistimos em nossas sociedades, mas também por começar a formar um novo gênero de pessoas ainda mais consumistas e fúteis.
Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, esses conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de Dezembro, os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem freqüentemente, isto se deve a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.
Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser e não ter, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.

Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo, as lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.
Voltemos agora a analisar a nossa linha do tempo e os acontecimentos sociais pertinentes. Vamos observar o crescimento demográfico da população e depois vamos explicar os fatores geográficos de medição e analogia desse tema, para que ainda mais a seguir, possamos entender melhor o quão preocupante é a condição atual de consumo irresponsável em nossas sociedades.

Ano “01” (um) População mundial chega a aproximadamente 170 milhões;

Ano “100” (cem) População mundial: 180 milhões;

Ano “200” (duzentos) População mundial: 190 milhões;

Ano “400” (quatrocentos) População mundial continua estável, em torno de 190 milhões;

Ano “500” (quinhentos) População mundial em torno de 195 milhões.

Pode-se notar claramente que ainda nesse período da existência humana social, o número de pessoas no globo era extremamente reduzido, comparado com a sua extensão territorial. O crescimento foi bastante reduzido, segundo nos mostram os próprios números. Do ano “01” (um), ao ano “500” (quinhentos), houve um aumento populacional terrestre de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, durante um período de quinhentos anos. Se dividirmos essa diferença de crescimento entre o ano “01” (um) e o ano “500”, que é de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, pelo tempo de crescimento de quinhentos anos, chegaremos a um total de: “50.000” (cinqüenta mil) pessoas a mais no globo por ano.

Para que tenhamos uma idéia da proporção desses números, vamos compará-los aos dados atuais. Segundo estudos da ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente “250.000” (duzentas e cinqüenta mil) pessoas nascem por dia no planeta. São quase “03” (três) por segundo, ou “180” (cento e oitenta) pessoas por minuto. Ou seja, nos tempos atuais, nascem por dia, cinco vezes mais pessoas que nasciam por ano, do ano “01” (um) ao ano “500”.

Esse número alarmante é extremamente significativo e substancialmente preocupante em nosso estudo social, já que hoje se vive em um ritmo de consumo exacerbado e extremamente desregrado e fútil. Não se tratando apenas de fatores muito preocupantes nos âmbitos filosóficos, sociais ou mesmo psicológicos, mas esse consumo também está diretamente ligado aos recursos naturais, como a água potável, petróleo, madeira, oxigênio e muitos outros, que são absolutamente indispensáveis para a sobrevivência da nossa espécie e todas as outras viventes em nosso planeta.

O momento social do planeta está totalmente voltado a um tema, que descreve muito bem toda essa preocupação com o excesso de consumismo fútil e a atual situação degradante dos nossos recursos, a sustentabilidade.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista “04” (quatro) requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:
• ecologicamente correto;
• economicamente viável;
• socialmente justo;
• e culturalmente aceito.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

“Sustentável” provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender”. Este conceito, de interpretação dinâmica, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito económico, o que enquadrou a definição no ano de 1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”.

Na Cimeira da Terra (Earth Summit), que decorreu no Rio de Janeiro, em 1992, contextualizou a sustentabilidade como um efeito sobre o futuro, por acções praticadas no presente, ou seja que “as consequências da economia têm efeito sobre futuras gerações”. Em 2002, em Joanesburgo, durante a Cimeira da Terra, foram-lhe conferidas três dimensões, que se mantém como a abordagem actual. Uma dimensão económica, uma social e outra ecológica, em que a económica representa a abordagem central, seguindo-se concentricamente, a abordagem social e mais externamente, a ecológica, sendo esta a dimensão agregadora. A sustentabilidade adquiriu, assim, uma visão mais ampla do mundo, congregando duas grandes ideias: a sustentabilidade fraca e a sustentabilidade forte. A primeira representa a definição de sustentabilidade, defendida em 1972, em que a única preocupação é a de devolver o que se consumiu. A segunda, adapta o consumo às exigências mais amplas, relacionando-o com a manutenção dos recursos naturais, tendo efeitos de externalidades, do ponto de vista económico, sobre o capital humano, financeiro, ambiental…

O termo original foi criado para o uso da reciclagem "desenvolvimento sustentável," um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas hoje, referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade",
então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas.

Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que todo o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objetos economicos, financeiros, ambientais e sociais.

A sustentabilidade está relacionada aos modelos dos sistemas de produção e de mercado, que respondem livremente às demandas da sociedade. Havendo procura, haverá oferta. Portanto, as suas escolhas de consumidor podem definir um caminho na direção de um modelo que devasta o meio ambiente e gera desigualdade social ou de um modelo mais harmônico com as leis da vida. Poucos se dão conta desta relação sistêmica e de sua responsabilidade individual na hora de escolher um produto ou serviço qualquer.

Compre produtos produzidos na sua região. Produtos que vêm de fora fazem o dinheiro sair do município, dificultam o desenvolvimento econômico local. O que fica é o lixo;

Utilize papel reciclado. Sua produção demanda menos energia e recursos naturais;

Consuma alimentos orgânicos. Eles são melhores para a saúde pois, contém menos produtos químicos; Eles são melhores para o terra, pois seu método de produção não reduz a fertilidade natural e a biodiversidade do solo; Eles não contaminam as águas pelo uso de fertilizantes e agrotóxicos petroquímicos que são carregados pela chuva a lençóis freáticos e rios; O aumento do consumo fará o preço do orgânico ser reduzido;

Consuma menos carne vermelha. O gado confinado no mundo consome metade da produção de grãos; O gado solto, como é o caso do Brasil, promove o desmatamento para o plantio de pasto; Em ambos os casos, a produção de 1 Kg de carne consome 200 litros de água potável. O mesmo Kg de frango só consome 10 litros de água;
Agora vou deixar aqui algumas dicas de hábitos conscientes e muito simples, que podem fazer toda a diferença para o planeta:
Racionalize o uso de água:
Tome banhos mais rápidos: 15 minutos consomem 243 litros de água;

Feche a torneira: 5 minutos correspondem a 80 litros de água;

Economize água de banho:
Compre um balde de 10 litros, que custa cerca de R$ 6,50,deixe-o no box do banheiro. Quando for tomar banho, deixe a água fria encher o balde ao invés de deixá-la correr pelo ralo; ao terminar o banho, despeje a água na máquina de lavar roupas ou guarde-a para utilizar no vaso sanitário;

Acha inútil?
Se metade de uma cidade com 1 milhão de habitantes fizer isso, a economia é de 5 milhões de litros por dia, o suficiente para abastecer as residências de uma cidade com 25 mil habitantes (Búzios fora da temporada).

O vaso sanitário é o maior vilão, representando cerca de 50% do consumo de água de uma residência. São 10 a 14 litros em apenas 6 segundos de acionamento. Uma dica é usar a água economizada no banho, conforme o item acima;

Racionalize o uso de energia:
Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. São um pouco mais caras, mas têm durabilidade maior e consomem 60% menos energia;

Desligue a luz dos cômodos e dos aparelhos que não estão sendo usados;

Desligue os elevadores e as luzes comuns do condomínio que não estiverem
sendo usadas;

Instale sensores de presença - luz só é necessária quando há alguém no cômodo;

Instale aquecimento solar para complementar a eletricidade e/ou gás;

Ao comprar um eletrodoméstico, procure aqueles que têm o selo do Procel que certifica o baixo consumo de energia;

Essas ações reduzem a necessidade de construção de novas obras de engenharia para a geração de energia e os conseqüentes impactos socioambientais.
Produza adubo orgânico em casa:
Compre duas caixas de 0,50 x 0,80 (do tamanho de uma caixa de carnes);

Em uma das caixas coloque terra, que será utilizada para cobrir os alimentos e evitar mal-cheiro;

A outra caixa, separe ao meio com uma divisória de maneira tal que possibilite a passagem de minhocas de um lado para o outro. Arranje algumas minhocas e coloque-as em um dos lados da caixa com um pouco de terra;

Coloque o lixo orgânico da sua cozinha (cascas de fruta e restos de comida) no lado da caixa onde estão as minhocas e cubra com uma fina camada de terra; repita até que o lado da caixa esteja cheia;

Então faça o mesmo com o outro lado;

Quando o segundo lado da caixa estiver cheio, o primeiro já conterá humus, que servirá para adubar suas plantas;

As minhocas alimentam-se do resíduo orgânico e produzem humus;

Se você mora em apartamento, faça um acordo com o síndico para que ele libere um pequeno espaço no terreno para isso. Talvez você estimule os seus vizinhos a fazerem o mesmo, e terão adubo para o condomínio;

O resíduo orgânico é um problema para as prefeituras, um custo para as comunidades e resulta em contaminação do solo, dos rios e risco para famílias que vivem dos lixões e aterros a céu aberto.

Plante uma árvore por ano:
Se cada brasileiro assim o fizer, serão 190 milhões de arvores a mais por ano. Se o mundo todo fizer isto, serão 6,5 bilhões de árvores.

Uma árvore em crescimento absorve mais dióxido de carbono da atmosfera do que emite. Como conseqüência, atua para a redução dos gases responsáveis pelo aquecimento global;

As árvores também são responsáveis pela fixação do solo, com efeitos importantes nas margens dos rios (mata ciliar), evitando a erosão e conseqüentemente a deposição de resíduos sólidos nos canais a céu aberto;

As árvores favorecem a infiltração das águas de chuva para os aqüíferos subterrâneos, reduzindo a probabilidade e a intensidade de enchentes;
Racionalize o seu transporte:
Ande menos de carro e mais de ônibus ou outro coletivo qualquer, como o metrô;
Se puder, vá de bicicleta ou mesmo a pé, ambos um ótimo exercício;

Se não for possível deixar o carro em casa, troque-o por um “flex” e utilize ao máximo o etanol como combustível. Este será o combustível de transição da nossa matriz energética atual para os carros elétricos ou movidos à energia solar de um futuro próximo.
Boas idéias ao reformar ou construir uma casa:
Colete a água do telhado em uma caixa d’água e aproveite-a para regar plantas;

Colete a água de chuveiro e lavatórios em uma cisterna para aproveitá-la nos vasos sanitários;

Instale um aquecedor solar. A economia de energia elétrica proporciona um retorno do investimento, em média, em 10 anos;

Deixe áreas permeáveis no terreno, como gramados. Isso reduz a necessidade de captação de água pluvial pela Prefeitura, melhora a recomposição de aqüíferos subterrâneos e reduz a probabilidade e os efeitos de enchentes;

Instale sensores de presença para economizar eletricidade;

Instale aquecedor solar para economizar energia e ou a gás.

Agora que já foram apresentados diversos fatores e dicas sobre a consciência de consumo sustentável, vou voltar ao tema inicial dessa dissertação, que é:
VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!
Essa pergunta é uma alusão direta ao momento consumista, não só de recursos naturais, mas principalmente sobre os bens de consumo. Infelizmente, hoje a inserção dos indivíduos na sociedade moderna, está diretamente ligada aos bens materiais que essas pessoas conseguem comprar. Ou seja, quanto maior o número de bens adquiridos, maior será a importância desse, ou desses indivíduos na sociedade.
Mas será mesmo correto julgar uma pessoa pelo que ela tem? Não seria muito mais importante se estivéssemos focados em ser e não ter?
Ser uma pessoa consciente de suas virtudes e defeitos, estar diretamente ligado à sociedade de forma a contribuir com o bem estar social, não estão mais sendo vistos como questões pertinentes ou importantes. O momento social atual, apenas nos mostra que o individuo é o que ele tem.
Há muitos séculos atrás o grande escritor, poeta e dramaturgo inglês, Willian Shakespeare, escreveu em sua peça intitulada de: “A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca”, a seguinte frase: “Ser ou não ser, eis a questão...”
Hoje podemos facilmente adaptá-la:
Ter ou não ser, eis a questão!
Aqueles que apenas se preocupam em ter, jamais estarão em busca do conhecimento, da cultura, da cidadania, de sentimentos, experiências...,jamais saberão de fato o que é ser.
A partir de hoje, quando você for consumir um produto, comprar um bem de consumo, solicitar uma prestação de serviço, ou mesmo procurar por diversão, lembre-se que você é diretamente responsável por seus atos, lembre-se que a humanidade está presente nesse planeta há apenas “10.000” (dez mil) anos e que o nosso planeta tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Não parece absolutamente nada justo que degrademos nosso planeta, acabemos com as matas nativas, tornemos diversas raças e espécies de animais instintos e principalmente, que não tenhamos responsabilidades quanto às futuras gerações.

Você não precisa de um tênis de marca que ainda se utiliza de trabalho escravo para ser melhor que o seu semelhante, você não precisa trocar de aparelho celular duas ou três vezes por ano, para que as pessoas o achem mais especial, você não precisa ter três, quatro, cinco carros em casa, apenas para que seu status seja elevado, você não precisa de roupas com peles de animais selvagens para se abrigar do frio.

Você não precisa ter!

Você precisa ser!

Rodrigo Stenio.

Foto de Fazendo Arte

Apostila Movie maker Página 1 a 10

Windows Movie Maker

Este guia é uma introdução ao uso do Microsoft Windows Movie Maker. Neste guia, são fornecidos procedimentos para executar tarefas comuns. As instruções descrevem como usar o Windows Movie Maker com os comandos dos menus; entretanto, é útil lembrar que você pode executar várias tarefas usando as teclas de atalho e o mouse. O guia contém os seguintes tópicos:

Primeiros passos.

Fornece informações sobre a tecnologia na qual o Windows
Movie Maker é baseado e dicas para gravar o melhor áudio e vídeo possíveis. Essa seção também define as áreas da tela do Windows Movie Maker, os atalhos para aumentar a eficiência, os diferentes tipos de arquivos e as opções padrão do Windows Movie Maker.

Usando o Windows Movie Maker
Fornece informações sobre conceitos eprocedimentos para usar o Windows Movie Maker.

Solução de problemas.
Fornece sugestões para solucionar problemas comuns que podem surgir durante o uso do Windows Movie Maker.

Glossário do Windows Movie Maker.
Fornece definições de termos e conceitos relativos ao Windows Movie Maker.

Observação
Este software baseia-se em parte no trabalho do Independente JPEG Group.

Primeiros passos

Você pode usar o Microsoft Windows, Movie Maker para gravar um material de origem de áudio e vídeo e importar arquivos de origem, que, em seguida, podem ser editados e organizados para criar filmes. As possibilidades de criação de filmes são limitadas somente pela sua imaginação. Por exemplo, você pode criar filmes para difundir notícias, entreter, vender produtos, comunicar mensagens comerciais ou possibilitar o ensino a distância.

Você também pode assistir a seus filmes no computador, enviá-los para pessoas por correio eletrônico ou enviá-los para um servidor Web de modo que eles possam ser exibidos.

Tópicos relacionados

Apresentando o Windows Movie Maker
Alterando opções padrão.
Preparando-se para criar um vídeo

________________________________________
Introdução às configurações de qualidade
Usando o conteúdo legalmente
Requisitos do sistema

Apresentando o Windows Movie Maker

A interface do Windows Movie Maker é dividida em quatro áreas principais:

Barras de ferramentas.
Use as barras de ferramentas para executar tarefas comuns rapidamente como uma alternativa para o uso de menus.

Área de coleções.

Use a área de coleções para organizar o conteúdo de áudio, vídeo e imagem fixos, gravado ou importado.

Monitor.

Para visualizar o vídeo, use o monitor, que inclui uma barra de busca quase move à medida que o vídeo é executado e botões de monitor que você pode usar para executar o vídeo.

Espaço de trabalho.

Use o espaço de trabalho para editar o filme criado. O espaço de trabalho consiste em duas visualizações, storyboard e linha do tempo, que fornecem duas perspectivas para a criação de um filme. A figura a seguir ilustra as áreas do Windows Movie Maker mencionadas neste guia.

Tópicos relacionados

Introdução às barras de ferramentas
Introdução à área de coleções
Introdução ao monitor
Introdução ao espaço de trabalho
Usando teclas de atalho
Introdução aos tipos de arquivos
Sobre o Windows Media Technologies

Introdução às barras de ferramentas

Você pode executar tarefas comuns rapidamente no Windows Movie Maker usando as barras de ferramentas; elas são uma alternativa para o uso de menus. Para mostrar ou ocultar uma barra de ferramentas, clique em Exibir, aponte para Barras de ferramentas e clique na barra de ferramentas apropriada. A figura a seguir exibe as barras de ferramentas do Windows Movie Maker.

Introdução à área de coleções

A área de coleções exibe suas coleções. As coleções são listadas por nome no painel esquerdo e os clipes da coleção selecionada são exibidos no painel direito. Por exemplo, na figura a seguir, Minha coleção contém três clipes: imagem 1, imagem 2 e música 1.
Os clipes estão contidos nas coleções. Você pode arrastar os clipes da área de coleções para o projeto atual no espaço de trabalho ou para o monitor e visualizá-los imediatamente. Um clipe representa somente o arquivo de origem de forma que esse arquivo possa ser reconhecido e usado no Windows Movie Maker.

Introdução ao monitor

Use o monitor para exibir clipes individuais ou um projeto inteiro. Usando o monitor, você pode visualizar o projeto antes de salvá-lo como um filme. Você também pode usar os botões de navegação para navegar por um clipe individual ou um projeto inteiro. Botões adicionais permitem executar funções como visualizar filme em tela inteira ou dividir um clipe em dois clipes menores. A figura a seguir mostra o monitor e os botões associados.

Introdução ao espaço de trabalho

O espaço de trabalho é a área na qual você cria e edita o projeto que pode ser salvo posteriormente como um filme. O espaço de trabalho contém duas visualizações diferentes: a visualização storyboard e a visualização linha do tempo.

Visualização storyboard

Storyboard é a visualização padrão para o espaço de trabalho. Nessa visualização, você pode ver a seqüência ou ordem dos clipes do projeto e reorganizá-las facilmente se necessário. Você também pode visualizar os clipes selecionados no monitor ou todos os clipes do projeto atual ao clicar em uma área vazia do espaço de trabalho. Diferentemente da visualização linha do tempo, os clipes de áudio adicionados ao projeto atual não são mostrados nessa exibição.
________________________________________

A figura a seguir mostra o espaço de trabalho na visualização storyboard. Todos os clipes do storyboard definem o projeto.

Visualização linha do tempo

Use a visualização linha do tempo para revisar ou modificar o tempo dos clipes do projeto.
Você pode criar transições de graduação entre dois clipes adjacentes.
Use os botões da visualização linha do tempo para executar tarefas como a alteração da visualização do projeto, mais ou menos zoom dos detalhes do projeto, a gravação da narração ou o ajuste dos níveis de áudio. Para cortar partes não desejadas do seu clipe, use as alças de corte exibidas quando você seleciona um clipe. Você pode visualizar os clipes selecionados no monitor ou todos os clipes do projeto atual ao clicar em uma área vazia do espaço de trabalho.
A figura a seguir mostra o espaço de trabalho na visualização linha do tempo. Todos os clipes da linha do tempo definem o projeto

Usando teclas de atalho

Vários tipos de atalhos de teclado estão disponíveis no Windows Movie Maker. Através dos atalhos de teclado, você pode executar várias tarefas comuns rapidamente. Use a tecla TAB para navegar nas caixas de diálogo. Pressione a tecla TAB para avançar em uma caixa de diálogo; pressione SHIFT+TAB para retroceder. A tabela a seguir fornece uma visão geral das tarefas que você pode executar usando teclas de atalho.

Tarefa
Atalho de teclado
Criar um novo projeto
CTRL+N
Abrir um projeto
CTRL+A
Salvar um projeto
CTRL+S
Salvar projeto como
F12
Importar arquivo de origem
CTRL+I
Gravar material de origem
CTRL+G
Salvar um filme
CTRL+M
Recortar
CTRL+X
Copiar
CTRL+C
Colar
CTRL+V
Excluir
DELETE
Selecionar tudo
CTRL+T
Renomear
F2
Mais zoom
PAGE DOWN
Menos zoom
PAGE UP
Definir ponto inicial de corte
CTRL+SHIFT+SETA
PARA A ESQUERDA
Definir ponto final de corte
CTRL+SHIFT+SETA PARA A DIREITA
Limpar pontos de corte
CTRL+SHIFT+DELETE
Dividir clips
CTRL+SHIFT+S
Combinar clipes
CTRL+SHIFT+C
Executar/pausar
BARRA DE ESPAÇO
Parar reprodução
PONTO
Quadro anterior
ALT+SETA PARA A ESQUERDA
Quadro seguinte
ALT+SETA PARA A DIREITA
________________________________________
Clipe anterior
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA
Clipe seguinte
CTRL+SETA PARA A DIREITA
Tela inteira
ALT+ENTER
Retornar da tela inteira
ESC
Tópicos da Ajuda
F1
Painel seguinte
F6 ou TAB
Painel anterior
SHIFT+F6 ou SHIFT+TAB
Primeiro clipe
HOME
Último clipe
FIM

Introdução aos tipos de arquivos
Quando você trabalha no Windows Movie Maker, são criados vários tipos de arquivos diferentes. Os principais tipos de arquivos são:
Arquivo de projeto.
Contém informações sobre um projeto atual. Seu projeto consiste em clipes adicionados ao espaço de trabalho. Após salvar um projeto, você pode abri-lo posteriormente e editar seu conteúdo, o que inclui a adição, remoção ou reorganização da ordem dos clipes. Ao terminar de editar um projeto, você pode salvá-lo como um filme e enviá-lo em uma mensagem de correio eletrônico ou enviá-lo para um servidor Web. Um arquivo de projeto é salvo com a extensão .mswmm.

Arquivo de filme.
Contém o filme salvo. Você pode enviar um filme em uma mensagem de correio eletrônico ou para um servidor Web de modo que os destinatários visualizem o filme finalizado no Windows Media Player. Um filme com áudio e vídeo, ou apenas com vídeo, é salvo como um arquivo do Windows Media com uma extensão, wmv, ao passo que
um filme apenas com áudio é salvo como um arquivo Windows Media com uma extensão.wma.

Arquivo de coleções.
Um arquivo de banco de dados que armazena informações sobre suas coleções e sobre os clipes contidos nelas. Esse arquivo contém informações sobre os arquivos de origem importados para o Windows Movie Maker, não sobre os arquivos de origem atuais. Não exclua esse arquivo. Se esse arquivo for excluído, você perderá todas as informações sobre suas coleções e os clipes contidos nelas. Para obter mais informações sobre o arquivo de coleções, consulte

Organizando coleções e clipes.
O arquivo de coleções é salvo com a extensão .col.

Sobre o Windows Media Technologies
A Microsoft Windows Media Technologies é a tecnologia subjacente que permite criar, transmitir e executar um conteúdo de mídia digital. Windows Media Technologies usa codecs para compactar arquivos de mídia grandes para transmissão por rede. O Windows Movie Maker mescla os componentes do Windows Media Technologies em um pacote de fácil utilização, portanto são necessárias poucas etapas para converter um material de origem em filmes que outras pessoas podem assistir e aproveitar.
Os filmes criados são salvos como arquivos do Windows Media com a extensão.wmv (vídeo e áudio ou apenas vídeo) ou com a extensão .wma (apenas áudio). Os filmes podem ser vistos através do Microsoft Windows Media Player, que funciona basicamente como um televisor para os telespectadores. Para obter mais informações sobre como obter a versão mais recente do Windows Media Player, consulte o site WindowsMedia.com na Web.

Alterando opções padrão.

Você pode alterar as seguintes opções padrão:

Autor padrão.
O nome da pessoa que criou o filme. O nome é exibido por padrão quando você salva um filme; o nome do autor aparece quando o filme é exibido no Windows Media Player.

Duração padrão da foto importada (segundos).
O período de tempo, em segundos, em que uma imagem fixa aparece quando você importa o clipe e o adiciona ao projeto.

Criar clipes automaticamente.
Você pode escolher se deseja usar a criação de clipe quando grava material de origem ou importa arquivos de origem. A criação de clipe divide seu vídeo em clipes menores e gerenciados mais facilmente sempre que um quadro completamente novo é detectado. Marque essa caixa de seleção para criar clipes sempre que um quadro inteiramente novo for detectado; desmarque essa caixa de seleção para exibir o material de origem ou o arquivo de origem como um clipe na área de coleções

Redefinir caixas de diálogo de aviso.
Use esse botão para redefinir várias caixas de diálogo de aviso que aparecem no Windows Movie Maker. Por exemplo, é exibido um aviso quando você exclui um clipe de uma coleção. Marque a caixa de seleção

Não avisar novamente
Para que as caixas de diálogo de aviso não sejam exibidas no futuro. Clique em Redefinir caixas de diálogo de aviso para ver esses avisos novamente.
________________________________________

Opções de correio eletrônico.
Use esse botão para selecionar o programa de correio eletrônico a ser usado quando você enviar filmes em uma mensagem de correio eletrônico. Se seu programa de correio eletrônico não estiver listado, escolha a opção

Como um anexo em outro programa de correio eletrônico.

Armazenamento temporário.
O local no qual seus filmes são armazenados temporariamente quando você salva um material de origem gravado como um filme envia um filme por correio eletrônico ou envia um filme para um servidor Web. Quando qualquer uma dessas tarefas for concluída, a cópia temporária do filme será removida do local especificado.

Caminho de importação.
O local do qual os arquivos de origem são importados e o local no qual os filmes são salvos.

Gerar arquivo automaticamente.
Um arquivo de filme é automaticamente gerado e salvo em um local específico para material de origem gravado quando a caixa de seleção
Gravar limite de tempo estiver marcado na caixa de diálogo Gravar e o limite de tempo especificado se esgotar. O arquivo recebe um nome de arquivo genérico como Fita 1.wmv. Os filmes adicionais são salvos conforme a mesma convenção de nomeação apenas com o número incrementado (isto é, Fita 2.wmv,Fita 3.wmv e assim por diante). Se o filme contiver apenas áudio, ele será salvo como um arquivo do Windows Media com uma extensão .wma (isto é, Fita 1.wma, Fita 3.wma e assim por diante).
Tópicos relacionados
Para alterar opções padrão
1. No menu Exibir, clique em Opções.
2. Altere a opção padrão apropriada.

Para redefinir caixas de diálogo de aviso
1. No menu Exibir, clique em Opções.
2. Clique em Redefinir caixas de diálogo de aviso para que as caixas de diálogo de aviso sejam exibidas quando for apropriado.
Preparando-se para criar um vídeo

A qualidade dos filmes criados depende da qualidade do material de origem inicial. Se você planeja criar filmes de vídeos que gravou, esta seção fornece dicas simples para a criação, do melhor vídeo e áudio possíveis. Ela também contém dicas para reduzir o impacto de falhas no vídeo já criado.

Tópicos relacionados
Criando e aperfeiçoando um vídeo
Esta seção fornece informações sobre como aperfeiçoar a qualidade do seu vídeo usando oplano de fundo, a iluminação e o vestuário certas.
Plano de fundo.
Se possível, use um plano de fundo fixo ao gravar um vídeo. Se você precisar gravar com um plano de fundo em movimento, tente reduzir a profundidade de campo para ajudar a reduzir a quantidade de detalhes do plano de fundo. A redução da profundidade de campo ou da área em foco torna o plano de fundo mais suave e ajuda a reduzir a quantidade de dados que são alterados de um quadro para outro. Para reduzir a profundidade de campo e retirar o foco do plano de fundo, use um nível de luz menor, aproxime ou afaste a pessoa ou o objeto dalente e use uma lente teleobjetiva para obter mais zoom.

Iluminação.
Forneça iluminação adequada; use luz suave, difusa e níveis uniformes de luz. É necessário certo contraste para iluminar uma pessoa ou um objeto, mas evite iluminação direta de grande contraste. Por exemplo, ao gravar um rosto iluminado por forte luz solar lateral, o lado da face que está na sombra poderá não aparecer no vídeo.

Roupas.
Use cores de roupas que combinem com o tom de pele da pessoa e que sejam suficientemente diferentes do plano de fundo e de outros objetos que o sobrepõem. Evite cores fortes, que tendem a sangrar ou espalhar-se para fora de umobjeto. Também evite riscas, que podem causar padrões moiré, especialmente quando a pessoa se move lentamente.

Compensando falhas em um vídeo
Esta seção descreve algumas falhas comuns em vídeos e fornece dicas para lidar com elas.

Supersaturação.
Ocorre quando as cores de um vídeo sangram pelas bordas dos objetos ou borram quando um objeto se move. Você pode corrigir a supersaturação antes de capturar o vídeo ajustando a configuração de saturação da placa de captura para um nível menor. A saturação é a quantidade de cor de uma imagem. A falta de saturação produz imagens com aparência de imagens em preto e branco. O excesso de saturação produz cores artificialmente vivas.

Muito claro ou muito escuro.
Se uma figura for extremamente clara ou escura, talvez não seja possível corrigir a gravação. Você pode recuperar uma figura ajustando:
O brilho, para elevar ou reduzir o nível de vídeo.
O contraste, para aperfeiçoar a variedade de tons de cinza ou os níveis de luminância, também conhecido como escala de cinza.
Ao elevar a configuração de brilho do vídeo e otimizar a escala de cinza, você pode corrigir uma imagem escura. Entretanto, executando essas ações, você aumenta a interferência do vídeo, pois a interferência é mais perceptível em áreas escuras de uma imagem. É possível ocultar parcialmente a interferência aumentando o contraste.

Criando e aperfeiçoando áudio
Esta seção fornece dicas para aperfeiçoar a qualidade de áudio.

Ruído ambiental.
O som é refletido em superfícies rígidas, como paredes e janelas.
Os computadores, o ar condicionado e o tráfego das ruas podem criar ruído ambiental adicional. Use as dicas a seguir para reduzir a quantidade de ruído ambiental no áudio:
Suavize as superfícies rígidas pendurando cortinas ou tapeçarias nas paredes.
Os tapetes grandes são abafadores de som excelentes.
Desligue os computadores, ventiladores e outras máquinas que houver da sala. Se for possível, desligue também o aquecimento, a ventilação e o sistema de ar condicionado.

Use uma sala interna isolada do ruído das ruas. Se a sala tiver um ruído
baixo e persistente, você poderá reduzi-lo até certo ponto usando
equalização em um mixer de áudio. Você também pode usar a chave roll-off, se o microfone tiver uma.

Uso de microfone.
Se você usar um microfone, as seguintes dicas podem ser úteis:
Posicione o microfone para que fique afastado das roupas da pessoa.
Verifique se a roupa não cobre a frente do microfone e se o microfone não está muito próximo da boca do falante. O ar em alta velocidade de uma pessoa que expira pode provocar estalos altos em microfones sem filtros incorporados para estalos. Os microfones de lapela pequenos são projetados para serem presos a uma gravata e têm pouca ou nenhuma proteção contra estalos ou vento.

Elimine ruídos do microfone. Os ruídos de microfone são sons artificiais que são gerados quando um objeto toca o microfone. Ao posicionar um
microfone, coloque-o em um local em que ninguém esbarre nele. Lembre ao falante que segura o microfone para não bater com um lápis ou um anel no microfone ou mexer no cabo. A parte dianteira do microfone tem de estar
sempre exposta. Segurar na ponta de um microfone produz ruídos e pode provocar um retorno, se o microfone for usado em um sistema de alto-falantes.

Introdução às configurações de qualidade
Você pode especificar o nível de qualidade no qual deseja salvar seu filme. Ao escolher
uma configuração de qualidade, leve em consideração as pessoas a quem se destinam os filmes e o método de recepção. Se seu público for ver os filmes na Web, seja cuidadoso com a velocidade de conexão à Internet; se estiver enviando filmes por mensagens de correio eletrônico, considere o tempo de download. Use o tempo de download estimado,exibido quando você salva um filme, para ajudá-lo a determinar que configuração de qualidade deve ser usada. Considere também os tipos de clipes contidos no filme. Os filmes que contêm muita ação e áudio precisam de uma configuração de qualidade maior, o que aumenta o tamanho do arquivo. Você pode salvar filmes com pouca ação em uma configuração de qualidade menor (por exemplo, uma série de imagens fixas com narração). A redução da configuração de qualidade pode diminuir o tamanho do arquivo, embora ainda possa ser obtido um filme
de alta qualidade. Para determinar a melhor configuração para seu filme, salve-o com configurações de qualidade diferentes. Execute os filmes em configurações de qualidade diferentes no Windows Media Player para ver os efeitos que as configurações diferentestêm sobre seu filme. O objetivo é fornecer seu filme no menor tamanho de arquivo possívelsem sacrificar a qualidade.
Várias características influenciam o tamanho de um arquivo. Assim como o tamanho da exibição e a taxa de transferência do vídeo aumentam em configurações de qualidade maior, o tamanho do arquivo também aumenta nessas configurações. Da mesma forma,
uma configuração de qualidade de áudio e uma taxa de transferência de áudio maiores resultam em um tamanho de arquivo maior.

Especificações para a gravação apenas de vídeo ou de vídeo e áudio
A tabela a seguir indica as configurações de qualidade para a gravação apenas de vídeo ou de vídeo e áudio. A tabela a seguir está organizada da configuração de qualidade menor à configuração de qualidade maior.

Qualidadede reprodução*
Nome do perfil Tamanhoda exibiçãodo vídeo (empixels)
Taxa de bits de vídeo (emkilobits porsegundo)
Propriedades de áudio
Taxade bits deáudio (emkilobits porsegundo)

Outra
Vídeo paraservidores Web(28,8 Kbps)160x120 208 kHz
BaixaVídeoparaservidores Web(56 Kbps) 176x144 3011 kHz

Outra
Vídeo paraISDN de umcanal (64 Kbps) 240x176 5011 kHz10
MédiaVídeoparacorreioeletrônicoeISDN de doiscanais (128Kbps)
320x240 100 16 kHz16AltaVídeoparaNTSC de banda larga(256Kbps)320x240 225 32 kHz32

Outra
Vídeo paraNTSC de bandalarga(384Kbps)320x240 350 32 kHz32
Outra Vídeo para NTSC de bandalarga(768Kbps)320x240 700
44 kHz64
Explicação dos termos da tabela

Qualidade de reprodução. A qualidade de reprodução selecionada quando você salva um filme. As quatro configurações são baixa, média, alta e outra.
Nome do perfil O nome que descreve a configuração de qualidade.
Tamanho de exibição do vídeoO tamanho de exibição do filme em pixels.
Taxa de transmissão de vídeoA taxa em que o vídeo é transferido quando o público exibe o filme.
Propriedades de áudio A qualidade ou taxa de amostragem do áudio contido no filme.
Taxa de transmissão de áudio A taxa em que o áudio contido no filme é transferido quando o público exibe seu filme.
Observação Os perfis e configurações de qualidade na tabela acima são as mesmas configurações de qualidade escolhidas ao salvar o filme final.
Especificações para a gravação apenas de áudio
A tabela a seguir indica as configurações de qualidade para a gravação apenas de áudio.
Qualidade de reprodução
Nome do perfil Propriedades de áudioTaxa de bits deáudio (em kilobitspor segundo)
Outra
Áudio para conteúdo orientado por voz a baixa taxa de bits (6,5 Kbps)
mono6.5
Outra
Áudio para qualidade derádio FM para modems(28,8 Kbps mono)
22 kHz mono20

Outra
Áudio para qualidade derádio FM para modems (28,8 Kbps estéreo)
22 kHz estéreo 20
Outra
Áudio para modems dial-up (56 Kbps)32 kHz estéreo 3

Outra
Áudio para ISDN de umcanal (64 Kbps) 32 kHz estéreo 48

Baixa
Áudio para qualidadequase de CD (64 Kbps
estéreo)44 kHz estéreo 64Média
Áudio para qualidade deCD (96 Kbps estéreo)44 kHz estéreo 96
Alta
Áudio para transparência de qualidade de CD (128 Kbps estéreo) 44 kHz estéreo 128
Explicação dos termos da tabela

Qualidade da reprodução A qualidade da reprodução selecionada quando você
salva um filme. As quatro configurações são baixa, média, alta e outra.

Nome do perfil O nome que descreve a configuração de qualidade.

Propriedades de áudio A qualidade ou taxa de amostragem do áudio contido no filme.
Taxa de transmissão de áudio A taxa em que o áudio contido no filme é transferido quando o público exibe o filme.

Tópicos relacionados

Gravando material de origem

Usando o conteúdo legalmente
Ao criar e compilar um conteúdo, você precisa verificar se está usando esse conteúdo legalmente. As informações deste tópico discutem aspectos legais, mas é somente um ponto de partida; consulte um advogado para responder perguntas específicas.
Após a criação de um vídeo, um texto ou um elemento gráfico, o autor ou a empresa que emprega o autor se torna automaticamente proprietário do conteúdo. O proprietário do material protegido por direitos autorais tem direito de ser remunerado quando outra pessoa ou empresa usar seu trabalho. Mesmo se você incorporar somente uma parte do trabalho de outra pessoa ao seu próprio trabalho, essa pessoa ainda terá direitos sobre o trabalho. Ao usar a criação de outra pessoa sem permissão, você poderá estar infringindo leis de direitos autorais e pode haver penalidades de até US$ 100.000, além de indenização por receita perdida aos proprietários dos direitos autorais. Por esse motivo, obter permissão é uma ótima idéia
Obtendo permissão
Para obter permissão para uso de material sob proteção de direitos autorais, entre em contato com o proprietário dos direitos autorais mencionado no aviso de direitos autorais anexado ao trabalho. Em alguns casos, será indicado um agente ou um advogado que
informará qual são as taxas de royalty e enviará os documentos apropriados. Os royalties geralmente são cobrados por uso; quanto mais um trabalho for transmitido, mais royalties você pagará. Normalmente, é exigida a exibição do aviso de direitos autorais com uma declaração de “uso permitido” anexada e poderá haver restrições sobre o uso do trabalho inteiro.
Alguns proprietários de direitos autorais não permitirão o uso do material até que transcorra um período de tempo específico após o lançamento original do material. No caso de um filme, geralmente é definido um período de tempo após o filme deixar de ser exibido nos cinemas. Para uma produção teatral, a permissão geralmente é concedida após a conclusão da primeira turnê da companhia. Músicas, fotografias e obras gráficas podem estar disponíveis imediatamente.
As instituições educacionais estão isentas de obter permissão quando o trabalho é usado com objetivos educacionais legítimos. Sempre verifique com o advogado da instituição se você está protegido pela cláusula relativa ao uso lícito da lei de direitos autorais. É possível usar partes de um trabalho protegido por direitos autorais sem permissão em uma crítica ou resenha, também de acordo com a cláusula relativa ao uso lícito.

Sobre domínio público
O conteúdo não protegido por direitos autorais é de domínio público. Um material torna-se material de domínio público de uma dessas três formas:

O direito autoral perde a validade. A maioria do material com mais de 100 anos não está protegido por direitos autorais. Embora um trabalho, como uma opereta de Gilbert e Sullivan, possa ser de domínio público, as apresentações desse trabalho não o são. Por exemplo, embora "H.M.S. Pinafore" seja de domínio público, você violaria os direitos autorais da Acme Gilbert and Sullivan Society se usasse, sem permissão, um vídeo da produção de 1995 desse trabalho.

O artista (ou o espólio do artista) libera os direitos do conteúdo para o público.

O material é de propriedade do governo dos E.U.A. e está disponível para o público. A maioria dos itens do governo dos Estados Unidos é de domínio público, porexemplo, o conteúdo em vídeo da NASA.

Sobre a convenção de Berna
Os Estados Unidos da América, junto com outros 96 países, aderiram à Convenção de Berna sobre regulamentações e leis de direitos autorais. No âmbito dessa convenção, um artista tem direitos de direitos autorais em vida e seu espólio mantém os direitos durante outros 75 anos após a morte, sem exceder um total de 100 anos. Além disso, um artista não
precisa mais colocar uma marca de direitos autorais (copyright) © no trabalho ou registrar esse trabalho.

Para obter informações adicionais sobre a Convenção de Berna ou sobre as leis de direitos autorais no seu país/região, faça uma pesquisa na Internet ou consulte um advogado. Se você tiver qualquer dúvida sobre o status dos direitos autorais de um trabalho, consulte um
advogado.

Sobre repertórios de clipes
Outra forma de obter direitos sobre áudio clipes e videoclipes é adquirir os direitos de empresas que vendem clipes. Os clipes são sempre genéricos, portanto podem ser usados para várias finalidades; por exemplo, uma filmagem de um monumento em Paris ao pôr-do-sol pode ser exibida em vários filmes, inclusive em um filme turístico. A música de fundo e sonoplastia geralmente é escrita e executada como música de fundo de comerciais, vídeos de empresas e filmes. Os efeitos sonoros são geralmente adquiridos como bibliotecas. Você pode encontrar mais informações sobre empresas que vendem clipes, música de produção e
bibliotecas de efeitos sonoros em revistas do setor de áudio e vídeo profissional e na Internet.

Requisitos do sistema

O Windows Movie Maker necessita da seguinte configuração mínima de sistema:

Sistema operacional Microsoft Windows Millennium Edition (ME)

Pentium II de 300 megahertz (MHz) ou equivalente

64 megabytes (MB) de RAM

2 gigabytes (GB) de espaço livre no disco rígido

Um dispositivo de captura de áudio

Um dispositivo de captura de vídeo
Um programa de conexão à Internet e correio eletrônico (necessário para enviar um filme para um servidor Web ou por uma mensagem de correio eletrônico)
Para obter informações sobre dispositivos de captura, consulte o site do Windows Movie Maker na Web onde você encontrará uma lista atual dos dispositivos de captura testados naMicrosoft.

Usando o Windows Movie Maker
O uso do Windows Movie Maker para criar filmes envolve algumas etapas simples. As etapas a seguir fornecem uma visão geral do processo; clique nos vínculos para acessar informações mais detalhadas sobre cada etapa.

1. Transferindo um conteúdo para o Windows Movie Maker. Você pode transferir seu próprio conteúdo de mídia para o Windows Movie Maker gravando um material de origem de um vídeo digital (DV), ou de uma câmera analógica ou Web, ouimportando arquivos de origem de mídia existentes para o Windows Movie Maker

2. Editando seu projeto
Um projeto é essencialmente um rascunho do seu filme. Vocêpode adicionar clipes a um projeto, excluir partes não desejadas dos clipes,adicionar transições entre clipes e reorganizar os clipes na ordem desejada.

3. Visualizando seu projeto
Em qualquer momento do projeto, você pode visualizar o trabalho em andamento para ver como o filme está se desenvolvendo.

4. Enviando o filme terminado
Quando estiver satisfeito com o projeto, você poderá salvá-lo como um filme no computador e distribuí-lo através de uma mensagem decorreio eletrônico ou de um servidor Web.
À medida que sua biblioteca de clipes aumenta, você pode organizar suas coleções e clipespara garantir o acesso fácil aos clipes no futuro.

Transferindo um conteúdo para o Windows Movie Maker
A primeira etapa no uso do Windows Movie Maker é gravar o material de origem. A gravação é o processo pelo qual o vídeo, o áudio e as imagens fixas são convertidos para o formato digital Windows Media. Você pode transferir um conteúdo para o Windows MovieMaker gravando um filme existente de um VCR ou de uma câmera de vídeo no Windows Movie Maker ou importando arquivos de origem de mídia existentes.
Você pode gravar um material de origem usando vários dispositivos de captura, como uma câmera DV ou uma câmera analógica e, em seguida, copiando o material de origem para seu computador usando a função de gravação. Você também pode usar outros dispositivos de captura, como uma câmera Web ou um microfone, para gravar um material de origem diretamente no Windows Movie Maker. Outros arquivos de origem, como arquivos de áudio, filme ou imagem fixa existentes, podem ser usados após a importação desses tipos de conteúdo de mídia para o Windows Movie Maker.

O material de origem gravado é exibido em forma de clipes na área de coleções, que funciona como um local para armazenar os clipes e fornece um meio para organizá-los.

O material de origem, uma gravação de DV ou um arquivo importado, permanecerá sempre no local original do qual foi transferido para o Windows Movie Maker.

Os clipes somente representam o material de origem ou os arquivos de origem.

Foto de Gideon

A deusa da minha paixão

As coisas tomam formas diferentes dependendo do ângulo em que são vistas.
No meu ângulo, tempos atrás observando embasbacado uma escultura falante, viva, alegre, ligeira e inteligente, posta em um lugar poético e historicamente cultural, o elegante Café do Odeon.
Ela, a escultura, a medida em que eu a observava fazia surgir em minha mente formas em revoluções sobrepostas, meio psicodélicas que passeavam pelo meu interior desarmando-me e imobilizando-me completamente.

Restava-me, ali, indefeso, continuar inebriado e imobilizado pela beleza dinâmica da deusa.
Claro, o trato era, e acabou sendo cumprido, o de estudar português do Décio, prof. da Academia dos Concursos.
Foi produtivo, e não poderia ser diferente. A eficiência dela é inigualável.
Entrego-me confiante ao seu ritmo, certo de que ela sabe o que faz.
Ainda não assimilei completamente o impacto da beleza que invade o meu interior.
Esta beleza que embala as minhas noites e intrometida apodera-se da minha mente impondo uma nova arrumação, espanando com certa arrogância lembranças obsoletas que já deveriam ter saído de lá há muito tempo.
E assim ela vai apoderando-se dos meus pensamentos.

“Meu Deus! Não me desampare nesta hora poética!” Talvez gritasse o salmista Davi, em seus passeios matinais pelos montes de sua inspiração.
Não ouso orar como Davi, mas o sentimento talvez seja bem parecido.
Ele era um homem sempre apaixonado, diria até meio exagerado a ponto de se apaixonar pela mulher de Urias, o coitado capitão e guerreiro de seu exército.
Mas, com a mesma valentia com que enfrentava o inimigo também, quase que candidamente, tangia de forma magistral a sua velha harpa, elevando-se ao nível dos deuses poéticos…

“Meu Deus, traga-me de volta à terra dos homens mortais!” Oro agora desesperado querendo retornar do devaneio que a imagem da deusa me remeteu.
Mas isto tudo foi ontem, somente por duas horas corridas que confirmaram as teorias de Einstein, sobre a relatividade do tempo.
Como passou rápido, voando! Mas foram suficientes para presentearem-me com uma noite descansada e revigorante, depois de tocar a minha guitarra até meia-noite, claro, embalado pela imagem da deusa, que àquela hora já se apoderara completamente da minha decência e vontade.

Talvez ela ao ler isto assuste-se pela impetuosidade das palavras, mas digo-lhe: Leia somente, é tudo muito leve e respeitoso, sem planos ou esperança de qualquer conseqüência.
É o fenômeno humano atuando em um homem que de repente depara-se diante de uma beleza poética que a deusa, talvez, nunca imaginara inspirar nos homens.

Aliás, ela nem sabe que é uma deusa.

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