Dor

Foto de Carmen Lúcia

Um olhar ao mundo...e a si

A esperança sempre nasce das derrotas,
Ao silêncio da vida, é uma resposta...
É ouvir a voz dos acontecimentos
Saber discerni-los em todos seus momentos...
Calar perguntas inúteis
E não perder o poder de ouvir...de refletir...
Sobre respostas imbuídas no interior dos atos,
Caladas, inaudíveis, imperceptíveis
à essência que prevalece à fluidez dos fatos.
Perseguir o silêncio é buscar sabedoria...
Percorrer distâncias... captar, ser capaz,
Apurar verdades, atrocidades
Sem pressa de nomear realidades
Ao separar do trigo, o joio...
Saber analisá-las num olhar devagar...
E com elas...divagar...
Olhar a pedra bruta e imaginar o diamante...
Olhar o pecador e vê-lo mais adiante...
Em seu arrependimento, em sua dor...
Não rotular o covarde, mas enxergar o vencedor!
Preconceitos nascem de olhares apressados,
De um ver sem mesmo nunca ter visto...
E ao voltar os olhos pra si mesmo
Não deixá-los que se percam no infinito...
Detenha-os num universo aberto,
a ser descoberto...
Verdades que estão por vir...e emergir...
O avesso de suas incertezas,
O inverso do que não valeu a pena,
O sorriso a florescer, riso prestes a explodir...
A dor que se tornou amena...
Não tenha pressa...
Olhe-se demoradamente!
Veja-se!

Foto de Marcelo Souza

Soneto de Solidão

Era como abraçar a tristeza;
Inimiga minha, conhecida;
Que já em festa, sem gentileza;
Chega. De noite transvestida.

Era como não conseguir sonhar;
Vagar ainda sem compreender;
Conjugar dor pelo verbo amar;
Pois viver; não é viver sem você.

Como acordar de um não dormir,
Querendo só um sol com teu nome,
E ter o dia, eternidade.

Sem conseguir tirar você de mim,
Logo meu sorriso se esconde,
Vem dor, pois logo vem... Saudade.

Marcelo Souza
Fortaleza, Outubro 2007

Foto de Maria Goreti

Meu Lamento

.

Minha voz soa em ecos contínuos...
A dor que inunda o meu ser é solidão.
Minh’alma ressentida busca consolo
Na melodia sussurrada, do vento
A soprar pelas frestas da porta entreaberta.
Sinto frio e o sangue a estancar em minhas veias.
Lamenta meu coração...
Meus sonhos?
Não sei onde estão.
Até estes me abandonaram...
E a vida... Esta,
Parece estar cansada de mim.
Todos parecem cansados de mim...
Até eu pareço ter-me cansado de mim.
Meu coração em descompasso
Perde-se entre o ser, o querer e o saber.
Completamente desequilibrada,
Já não sei onde estou, nem pra onde vou.
Minhas pernas não atendem aos comandos do meu cérebro
que finge não entender a minha vontade...
Quero correr, quero sair do labirinto onde me encontro,
Perdida, desolada e só,
Onde nem mesmo a morte quer a minha companhia.
Estou exausta...
Quero chorar, mas não consigo...
Secaram minhas águas...
O meu mar não mais produz lágrimas,
Meus olhos não ousam produzir mar.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/10/07

Foto de Baby_2007

Quando…

Quando o amor acaba
resta-nos apenas a lembrança dos momentos que passaram,
Quando aquele sentimento se transforma em puro carinho,
resta-nos a dor de não repetir o que vivemos.
Estou aqui… parada no tempo…
E parei todas as coisas que me rodeiam,
na tentativa de encontrar uma forma, de te explicar
que o que nos uniu, já não é mais o que era…
Mas, estás aqui… dentro deste coração
que sempre foi teu e sempre deu o seu melhor…
Parei… e aqui estou…
Quando vou olhar te nos olhos,
E agradecer-te pelo que me fizeste ser,
quando éramos um só…
Como te posso provar que o que agora existe,
é apenas a lembrança
e a tentativa de um novo dia…
que teima em não chegar?
Agora somos só nós os 2.
Quando vais entender
que o amor não se compreende, nem se alastra no tempo…
Como te vou dizer, que o amor é uma ilusão
Que ele traz tudo, mas também o leva…
Quando, vou ter coragem de magoar o coração
Que já amei mais que tudo na vida?
Quando?
Até lá… continuo aqui…
Parei no tempo.

Foto de Sonia Delsin

SILENCIOSAS HORAS

SILENCIOSAS HORAS

Na hora silenciosa encontro respostas.
Na madrugada.
Penso.
Como fui amada!
Outros tempos aqueles...
Outros tempos.
O que é feito de tanto amor?
Por que tanta dor?
A resposta vem meio fria.
Vai me dando uma agonia.
Algo me diz.
É que chegou outro dia.
Outro tempo.
Contraio o corpo dolorido.
Pra tanto sofrer não encontro sentido.
Relaxo. Espreguiço na cama.
O corpo eu torno a contrair, a relaxar.
Vou deixando o tempo passar.
O sono quis me abandonar.
Nem me chega o sonhar.
Então deixo que se arrastem as horas...
E com elas eu vou...
Mergulho no passado.
Tu estás ao meu lado.
Adianto o relógio do tempo.
Busco o adiantar da hora.
A noite foi embora.
A claridade chega.
Pássaros começam a cantar.
Melhor me levantar.
A vida vem me cobrar.
Viva!
E eu vou vivendo...
Aos poucos vou aprendendo.
O dia traz tudo novo.
Esqueço a noite vazia.

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

ti amo

foi apenas ciume que me afastou de você me sentia doente,a dor era forte,o meu coração não iria aguentar tanto ciume.ele estava destruindo nós dois.quando ele aparecia tudo em meu sentimento ficava confuso. magoava você e outras pessoas,por não confiar no seu amor.ele nos tirou muito tempo de felicidade,e nos dava angustia e lagrimas são poucas as lembranças de ver o sorriso em seus labios e de escutar você me falar eu te amo. o ciume me tirou tudo de bom que havia em mim. hoje eu estou só e vivo os meus dias pensando em você e gostaria tanto de estar ao seu lado e lhe dizer que ti amo. mas vejo que foi melhor assim, eu posso esta triste longe de você mas por tanto te amar a minha distancia pode lhe fazer feliz .

Foto de Juan Paulo

Será que é amor?

Quando a saudade começa a apertar
E você não sai do pensamento
Me vem uma vontade de te amar
Mas não posso ter ter nesse momento.

Fico o dia inteiro sonhando
Só que meio acordado
Fico distante do mundo
Pra mim ele fica parado.

Me vem sua imagem na cabeça
Sua doce voz ao meu ouvido
Parece que por um momento
No mundo fico esquecido.

A primeira vez que olhei em seus olhos
O tempo por um segundo parou
Esse segundo foi tão eterno
Que acho que até hoje não terminou.

Mas o que é isso?
Será que é tristeza, alegria ou dor?
Voce pode não achar
mas acho que isso é amor.
Juan Paulo.

Foto de Carmen Vervloet

Voa Coração

Voa Coração

Ouço o vento
Gemendo de paixão.
Abro a janela
E solto o coração.

Voa coração, voa livre...
Chega de dor e ilusão!
Ouça a voz do vento...
Siga-o...
Leve qualquer sofrimento,
Volte pleno... Isento... Ameno...
Siga o vaga-lume
Busque seu lume.
Entorne nas profundezas do oceano
Os seus desenganos.
Tire a sua âncora do outro coração.
Corte as amarras
Esqueça o tempo sofrido
Ilha sem comunicação
Barcos a pique
Você perdido em solidão
Amor um tormento
Folhas secas pisadas ao chão.
Um pranto, sem água,
Olhos sem brilho,
Você minguando de paixão.
Afogando-se em mágoas
Desagradável sensação.
Volte quando conseguir
Dizer adeus
Para um amor que jamais
Foi seu!

Carmen Vervloet

Foto de NiKKo

Decepção

Meus caminhos hoje são de poeira e espinho,
marco meus passos com lagrimas que teimam em cair.
Levo nos olhos o vazio que trago em minha alma,
os lábios cerrados por não saberem mais sorrir.

Hoje minha vida se resume em fracassos.
Minha voz em minha garganta se calou.
Perdi o interesse que eu tinha pela minha vida,
tudo porque você me deixou.

Guardando para mim as lembranças do que vivi
eu busquei encontrar forças e sobreviver.
Mas confesso que sua falsidade me feriu fundo
que me fez a esperança perder.

Hoje eu sigo pela minha vida a passos lentos
E levo a alma ferida e decepcionada.
Acreditei que tinha em você mais que um amor
mas descobri que para você eu nunca fui nada.

Não digo que você tem culpa pelo meu fracasso
pois eu sei você jamais me enganou.
Eu é que fiz de ti uma imagem tão sincera e bela
que meu coração inocente e tolo, acreditou.

Eu te amei e mesmo hoje ainda sofro por ti.
Isso eu jamais vou negar ou esconder,
mas minha alma hoje está tão decepcionada
que confesso, você conseguiu me abater.

E tal qual uma ave ferida de morte
buscarei meu ninho forças para me curar.
Hoje colocando em minha poesia a dor que sinto
juro-te, é a ultima vez que por você vou chorar.

Foto de jlp

Suplica

Há uma voz que não oiço
Que me projecta para ti
Uma dor como um baloiço
Que oscila o tempo em si.

Grita! Afasta de ti esse véu
Vem! Alimenta minha crença
Abafa este suspiro de criança
E faz de meu poema teu céu.

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