Dor

Foto de Fatima Cristina

Foi amor!

Contigo aprendi a escrever os meus belos textos de amor, por isso escrevo mais uma vez. Nao pra falar que sofri ou chorei por ti, nao pra dizer que me deixaste no final por outro alguem mas sim porque ultrapassei essa dor, e a tua imagem nao doi mais.
As nossas recordacoes hoje vivem num lugar quem em tempos nos pertenceu, um tempo que agora te pertence somente a ti e a ela. Meus sentimentos acalmaram, o meu amor por ti amadureceu e aceitou que nao te tenho mais e por mais que ainda tente entender o que realmente aconteceu entre nos, entendo a razao pela qual jamais saberei a verdade.
Contei os dias em que poderia te olhar sem uma lagrima cair pelo meu rosto, em que poderia dizer o teu nome sem te odeiar, em que queria te tocar sabendo que nao podia mais te alcansar. Tudo isso meu bem, foi dificil e apesar de no meu peito existir esta enorme cicatriz, o tempo amansou as feridas e deixou apenas marcas.
Penso agora em ti, nos bons momentos, em como me fizeste mulher, como era jovem, inocente e bela, sentia me capaz de tudo por ti, tive o mundo nas minhas maos mas ele se escapou e tu te foste.

Nao riu porque encontraste outro alguem, riu porque eu e tu foi real, porque eu senti em cada minuto o mais belo dos amores sem um final feliz porem.Mesmo assim...
So quero que saibas que a tua felicidade `e importante pra mim, nao tenho que agradecer te por nada no entanto, como se pode agradecer alguem que nos amou mas que tambem nos deixou??
E se pensares em mim um dia, creio que sim, podemos dizer que foi amor, um amor que apenas teve o seu fim.
Foi amor sim e nao interessa por quanto tempo durou, apenas que aconteceu e existiu.

Com dedicacao e saudade...
De alguem que te pertenceu.

Foto de Paulo Marcelo Braga

DOENÇAS DA VESÍCULA

Bom e educativo é ver rimado um dom digestivo complicado. A vesícula biliar é um órgão localizado no fígado e tem servido para armazenar a bile, um líquido amarelado, constituído de sais minerais e pigmentos biliares, dentre os quais além da colecisterina, há um pigmento avermelhado, conhecido por bilirrubina. No duodeno, a porção inicial do intestino delgado, por onde é conduzido, o “líquido biliar migratório” termina “coligado ao partido digestório”. Ensina um postulado simplório que, normalmente, o fígado produz 500 ml de bile, diariamente. O ducto biliar é o canal que tem a responsabilidade de levar a bile para a porção inicial do intestino delgado. Em geral, uma enfermidade (infecciosa ou calculosa) pode bloquear a transferência e causar a tal confluência biliar. Esse é um problema que quem tem interesse pelo emblema da Ciência é capaz de solucionar.

Importante ressaltar que a vesícula biliar tem ductos capazes de ligar o órgão à porção hepática, além de se aliar às fases de secreção pancreática. O ducto cístico leva a bile da vesícula ao ducto colédoco (um canal resultante da junção do ducto cístico com o ducto hepático) e daí ao duodeno, no instante da digestão. Um pequeno ducto atuante faz a união do canal biliar com o canal pancreático e vai terminar na ampola de Vater, um canal hepatopancreático que pode controlar o esfíncter de Oddi, o qual, quando espástico, vai resultar num quadro drástico da pancreatite causada por algumas doenças da vesícula biliar, tais como: colangite, colelitíase e colecistite. Na prática, a crise pancreática, diagnosticada como inflamação necro-hemorrágica, é observada, mais freqüentemente, na complicação da colelitíase. Porém, todas as mencionadas inflamações e obstruções da vesícula devem ser, urgentemente, avaliadas por cirurgiões.

Lenta é a contração exercida pelo órgão “entupido de cálculo vesicular”. Por essa razão, a colelitíase é conhecida pelo apelido popular de “vesícula preguiçosa”, e tem uma terapia medicamentosa considerada duvidosa. A cirurgia seria, então, para quem desiste do “engano compulsório”, a opção mais proveitosa. A colangite é um dano inflamatório que existe nos canais biliares, pode surgir devido a um processo viral, bacteriano ou obstrutivo, e tem produzido um “reverso infernal no plano digestivo”. A colecistite é a inflamação (crônica ou aguda) da mucosa de revestimento da vesícula biliar. O que ajuda o tormento a se iniciar é a proliferação desarmônica, parruda e danosa de aglomerações inorgânicas de sais minerais, além de outras substâncias, de dimensões variáveis e naturezas coloidais, capazes de promoverem obstruções parciais ou totais. As proliferações dos referidos obstáculos, conhecidos como “cálculos”, favorecem as ações de diversos germes patogênicos sutis, manifestações de processos pirogênicos (febris), dores abdominais fortes, com irradiações para o ombro direito, náuseas, vômitos e, com efeito, outras complicações que podem causar mortes drásticas e rústicas, se não tiverem os suportes das táticas cirúrgicas.

Interessa ratificar o que professa a Sabedoria Popular: “É melhor prevenir que remediar!”. A pressa de se utilizar o tratamento cirúrgico para desobstrução da vesícula biliar é uma opção que ninguém deve olvidar. Segundo argumentos de alguns médicos, os medicamentos colescitagogos, dos tipos colecistocinéticos e não colescitocinéticos, seriam capazes de produzir, respectivamente, a evacuação da vesícula biliar, por contração muscular ou, simplesmente, por relaxamento do esfíncter de Oddi. Há quem afirme, veementemente, que nenhum medicamento pode ser instituído se, num real reverso obstrutivo, um procedimento cirúrgico não for admitido como o principal processo curativo. Existe uma crença, cientificamente comprovada, de que a colelitíase, por ser uma doença, indiscutivelmente, causada pela presença de cálculos nas vias biliares, é, geralmente, encontrada nos lugares onde uma “alimentação pesada” (com frituras e ingestão exagerada de gorduras) prevalece. O sexo feminino adoece de colelitíase mais que o masculino. A crise dolorosa causa um desatino total. A situação pode ser calamitosa ou fatal, se um cirurgião não intervir na ocasião ideal.

A colelitíase tem um quadro medonho, capaz de evoluir para peritonite, uma inflamação do peritônio, a membrana que reveste internamente a cavidade abdominal. Além da peritonite que, para muita gente, pode vir a ser uma enfermidade letal, a colelitíase poderá produzir, também, a pancreatite necro-hemorrágica, uma situação terrível, que consiste na inflamação pancreática de evolução dramática e imprevisível. Mulheres consideradas multíparas, quarentonas e obesas, não devem ser vitimadas, se evitarem as “maratonas nas mesas”, controlarem os consumos excessivos de alimentos gordurosos e adotarem os rumos preventivos de intentos proveitosos. Rever a alimentação correta, não esquecer a opção pela dieta, evitar muita gordura, comer fruta e verdura, diariamente, em suma: não deixar de se submeter a consulta freqüente, nem se automedicar, deve ser a conduta prudente de quem quer ganhar a luta contra uma inclemente doença infecciosa ou calculosa. Convém “exercitar uma vesícula preguiçosa”. Litíase biliar (colelitíase), colangite e colecistite podem causar uma terrível e triste crise de dor, possível de ser atenuada pelo tratamento conservador. Todavia, só através da cirurgia, o revés que cada patologia citada pode produzir é capaz de se extinguir.

Resta uma advertência a quem duvidar do que atesta a Ciência: consultas de programações regulares podem evitar astutas complicações biliares. Quem tem uma obstrução biliar, eis a recomendação que deve acatar: não espere, não se torture e nem se desespere, procure um bom cirurgião que opere, sem vacilar, antes que o caso venha a se complicar.

Paulo Marcelo Braga
(Belém, 14/10/2004)
Artigo publicado
no Jornal do Dia,
em 12/01/2005

Foto de Ricardo Barnabé

Eterna despedida

Através do dia espelhou-se as trevas,
refugiadas no teu corpo
perdido no silêncio,
e refundido na ausência,
daquele que para ti,
se tornou "morto".

Tudo nas mãos tiveste,
e nada deixaste por ficar,
com o teu arrependimento
simplesmente casaste.
e a tua felicidade já não consegues alcançar.

Ciumes loucos, desavenças em vão,
tudo se derramou sobre minha mão,
e assim se consolidou,
a tua dura perdição.

Procuras pelos tons do meu meu amor.
mas nada mais que a simples cor da dor
que por mim será tingida,
a dor da minha ausência cheio de ardor.

Voltar nunca mais.
Encontraste-me nesta vida
mas noutra jamais.

E hoje as trevas oferecem-te a lua cheia,
e a minha alma nesta noite,
pelo teu corpo vagueia.

Porque hoje a tua noite é o meu dia
e nas paginas da tua vida,
assinarei a minha eterna despedida.

Ricardo Barnabé

Foto de Carmen Lúcia

Nós

Nós,
Que já vivemos juntos tantas situações,
Compartilhamos juntos todas emoções,
Fomos cúmplices, segredamos utopias,
Vilões e heróis de nossa própria fantasia.

Nós,
Que fomos muito além dos sonhos,
Reinventando rotas, recriando planos,
Intensificando dias, meses e anos,
Vendo tristonhos, cair as folhas de outono.

Nós,
Que já vivenciamos tanta dor,
Nos abraçamos para dar-nos mais calor,
Nos consolamos, enfrentando temporais,
Trilhando juntos os mistérios abissais.

Nós,
E as aventuras por debaixo do lençol
A descobrirmos as nuances do arrebol...
Foi tanto amor, por ser demais se desabou
E separados, ninguém sabe o que restou...

...ou se restou...

(Carmen Lúcia)

Foto de Cecília Santos

CALEIDOSCÓPIO

CALEIDOSCÓPIO
#
#
#
Quando me separei de você.
Senti minha vida morrer lentamente.
Consumida por uma dor atroz.
Tentei agarrar a salvação.
Pra mim... pra nós!
Mas foi tudo em vão.
Um redemoinho, me arrancou do
chão e me atirou na escuridão
Girando, girando, como um peão.
Como folhas secas espalhadas
pelo chão sem vida.
Fiquei sem direção...
Fiquei na contra mão...
Fiquei sem ar...
Fiquei sem voz...
Apararam as minhas asas
tão rentes ao meu corpo.
Que eu não voava mais.
Eu só fazia cair num abismo negro.
Que me tragava lentamente...
Que consumia minhas forças...
Que consumia minha vontade...
Depauperava meus pensamentos...
Em minha cabeça se instalou
um gigantesco caleidoscópio.
Em suas variáveis cores eu me perdia.
Num turbilhão de imagens retorcidas,
nada mais eu distinguia.
Separação lancinante...
Coração em pedaços...
Alma lastimosa...
Lágrimas de tristeza, e dor.
Copiosamente derramadas por você!

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2008*

Foto de Carmen Lúcia

Olhar mudo

Fechei os olhos,
Cerrei as pálpebras,
Pra impedir deixar o meu pranto rolar...
Neguei-me a ver,
A entender,
Esse silêncio que havia em seu olhar...
A me fitar,
O seu calar,
Falava o que jamais queria escutar...
De despedida,
De dor doída,
E do amor que eu não via em seu olhar...
Que se acabou,
Que se calou,
Seu olhar mudo falou tudo sem falar.

Carmen Lúcia

Foto de Rose Felliciano

SILÊNCIO

.
.
.
.

"Cuide para que teu silêncio
Não te traga marcas
Que emudeça a alma
Calando tão belos momentos

Tenha sempre em mente
Que nunca ter sido lembrado
É melhor que esquecido totalmente
Quando se foi tão amado...

Silenciar é uma arte
Que instiga reflexão
Tal qual palavras de sabedoria,
O silêncio provoca uma ação.

Quem trouxe um dia a poesia,
Poderá destruir um coração????

Cuide para que teu silêncio de agora
Não se transforme depois
Em grandes e tristes ecos de dor....
Pois Jamais haverá vitória,
Na derrota do Amor....

Seja sábio ao silenciar
Pois poderá escutar, esses brados do tempo:

_ Minha voz é calma e suave...
Mas não queira ouvir o meu silêncio....
............................É ensurdecedor!!!!!!" (Rose Felliciano)

.

*Mantenha a autoria do poema*

Foto de fer.car

POESIA

Poesia que cobre minha alma de doçura
Que me fez forte quando fraca me encontrava
Que deu vida aos meus dias e matou a saudade
Poesia, que é senão esta leve beleza em dizer verdades?
Que acarinha o mais frio coração e cala a maldade
Cada palavra escrita é uma gota de suor, de uma vida sentida
Um sentimento que se foi, outro que vem
A poesia que é prima da morte e do renascimento
Cada verso pronunciado, uma lágrima que eclode do peito
Um sorriso abrasador que demonstra o mais íntimo de um ser
Poesia é senão a nossa maior farsa descoberta
A metade nunca revelada e agora despida
O grito que ficou engasgado na garganta e ora solto ao vento
A loucura mais exagerado, o mundo sob a ótica de um palhaço
Poesia que me fez dizer em beleza a falsidade das pessoas
Ver num voar de pássaros a liberdade tão almejada
Mesmo no cinza ver o colorido
E na dor, a alegria
A Poesia que é simbolo de nova estação
Um arco íris no final de uma paisagem
Uma mensagem que já nem mais esperava ler ou ouvir
A Poesia que vive em meus dias
Porque poesia é tudo que eu vejo
É tudo que acredito e ninguém a tira mais de mim

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO

Foto de Child.of.the.Night

Eterno Vazio

A noite chega
Como sempre
Tão calma e serena
A luz foge
E eu corro atrás dela
Tenho que correr
Porque não vivo sem ela!

Mas ela corre mais rápido
E eu fico para trás
A vida não espera
E não volta atrás.

A Lua brilhante
esconde-se por detrás das nuvens
Deixando tudo escuro
Daí por diante

Faz frio
Mas esse frio aquece-me
Daí eu achar o escuro
confortavel
Porem ele consome a minha alma
com uma fome insaciavel

Agora...
Espero pelo Eterno Vazio
Espero pela sua chegada
Espero que ele me leve
Para onde não existe dor,
sofrimento,
nada.

por: Child of the Night

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ESQUECENDO AS MAGOAS"

“ESQUECENDO DAS MAGOAS”

Chorei lagrimas doloridas...
Mas me permiti perdoar...
Senti na carne a dor da calunia...
Mas me propus a magoas não guardar!!!

Ouvi os grunhidos da infâmia...
Mesmo assim repousei tranqüilo...
Vi meus sonhos jogados na lama...
Superei tudo e perdoei o inimigo!!!

Ouvi as desculpas de quem me ofendeu...
Parecia que nem tinha sido comigo...
Recuperei os pedaços daquilo que é meu...
E consegui voltar ao meu único abrigo!!!

Olhei para a vida que construí...
Com os olhos espertos e aliviados...
Esquecendo as magoas notei que sobrevivi...
Estou mais feliz, estou descansado!!!

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