Distância

Foto de new_dora

I GIVE UP...

Desisto...
de tentar entender...
de insistir em sofrer...
da espera constante...
da minha estrela brilhante...
do milagre esperado...
do amor imaginado...
da expectativa criada...
da ilusão alimentada...
do amigo querido...
do ombro amigo...
de viver o meu sonho...
do futuro risonho...

um dia pensei,
por muitas pessoas que passem em nossas vidas,
por muito ausente que eu esteja,
por muito que seja a distância,
eu continuarei aqui...
no meu canto...
esperando...

hoje,
digo somente...

I GIVE UP...

Foto de Metrílica

"Meu Sonho"

#
#
#
#

Já és meu,
Repousa com teu sonho em meus sonhos,
Gira a noite, com suas invisíveis rodas,
Te desenho junto a mim, és pura paz, és calma,
Como brisa a tocar minha face,
És puro âmbar, dormindo em meus pensamentos,
Nenhum mais, meu amor,
Dormiria neste meu sonhar
Ninguém mais, anjo meu, viajará comigo pelos caminhos da vida,
Ninguém mais, comigo explorará o grande rio da felicidade,
Só TU, primavera minha!
Sempre Luz, sempre Sol, sempre Vida,
À noite, pode o mundo, o vento, o frio, tentar levar teu destino para longe de mim,
Porém,
Também serei sempre, para sempre, teu sonho...
Mergulharemos na imensidão azul dos desejos,
E seguiremos juntos, pelas águas do tempo,
As mesmas águas, que me levam a ti,
As mesmas águas, que à noite te trazem a mim!
Então riremos da tola Distância...
Findaremos o desejar, o sonhar em vão!

By Metrílica ;-* , para Aníbal Minotaur
Abril 2010.

Foto de Thiago dos Santos

Como é bom amar você!

Na noite de sexta vi refletir o seu olhar
Não sabia porque
mas só queria te amar
Eu ficava pensando apenas em voce
Meu Deus como é bom amar você
Se de todos os meus sonhos
eu pudesse ver
Alguma coisa ou jeito de ir até voce
A distância não importa eu preciso te falar
Meu Deus como é bom poder te amar
No momento a minha vida não tem nenhum valor
As palavras se embolam
se misturam com o calor
Não sei onde começar
e nem como te dizer
Meu Deus como como é bom amar você
Eu preciso de um motivo ou quem sabe de uma razão
Pra não ir em sua direção
Nada mais me importa a não ser vocee
Meu Deus como é bom amar você!

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de Izaura N. Soares

GRITANDO PARA O AMOR

Gritando Para o Amor
Izaura N. Soares

Meus versos são para cantar o amor...
Gritar em seu louvor...
Lentamente despir-me, receber o calor
Do dia que com o sol aquece o meu corpo
Nu que deitara na terra fértil do amor.
E esses primeiros versos iluminaram
Minha vida que com um leve assopro voou
Pela magia ladeando os pequenos trechos do
Meu caminho, onde eu avistei um lindo sorriso
Daquele que um dia eu amei.
Meu céu ganhou as cores do arco-íris
Que nenhuma nuvem escura se atreveu a cobrir
Aquele lindo céu cor de anil.
Um dia, busquei no tempo o infinito
Que há muito já o perseguia nas horas de solidão
Em que meu coração não mais sentia.
Com uma busca insensata deixei-me levar
Perambulando pelo espaço como uma alma penada.
Sem esperança de encontrar o que tanto procurava,
Desiludi-me nessa estrada, pois procurava algo
Que julgava não significar nada.
Perseguindo o desconhecido conheci o que não queria.
Fugi de mim mesma, mas minha alma cansada
Buscava a sorte nesta árdua caminhada.
De branco, só a alma, pois o meu sofrer
Estava em cada pedacinho do meu ser.
Os versos que compus na primavera, as flores se
Encarregaram de colorir, mas com o calor do sol,
Algumas pétalas secaram, e o meu amor começou a
Sentir a secura daquele tempo árido que nenhuma vida
Fazia sentido para um coração que precisava sorrir.
Restou apenas a saudade tocando a canção que fiz pra ti.
A dor me seguia... Por onde passasse pressentia
Que eu buscava a cura para aquele mal que me afligia
E não entendia que minha alma também sofria.
Ninguém poderá dizer que eu não procurei a cura,
A cura do amor que aliviasse um pouco a minha angústia.
Comecei a cantar a música do outono para você.
Falei das árvores, das folhas que caiam...
Falei do meu amor que o vento assoprou...
Deixando a distância e ficando essa triste dor!
Ninguém poderá dizer que não procurei a cura
Para a saudade, a cura para a solidão que sofre de paixão.
Ninguém poderá dizer; que eu não busquei o seu amor!

****************************************************

Respeite os direitos autorais do autor.
Autor: Izaura N. Soares

Foto de Graciele Gessner

Psiu... Ouça! (Graciele_Gessner)

Quando vir ao meu encontro faça com que me sinta pela distância ligada em você. Quando estiveres mais perto que me corteja num simples sussurros de quem é loucamente apaixonado. Quando o momento chegar e estivermos frente a frente, me abrace de tal forma que possa sentir as batidas do seu coração. Por fim, esteja certo que meus sentimentos serão seus para aquele instante.

21.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Relacionamento Virtual. (Graciele_Gessner)




Será que não sabemos mais o que é um namoro real? Será que perdemos a referência da troca de olhares, da paquera? O namoro virtual é febre, uma mania na internet. Porém, os sentimentos parecem ser reais demais, ciúmes, insegurança, distância, saudade... Sentimentos que corresponde um relacionamento real, mas que muitos vivem através de um monitor.

Chego a me questionar porque procuramos alguém pela internet, será por falta de opção? Será que gostamos de relacionamento que não tenha muito contato físico? São muitas perguntas que surgem em minha mente quando paro para pensar neste tal relacionamento virtual.

É tão virtual, que muitas vezes podemos estar sendo enganados. Sempre tem o esperto que se envolve com mais pessoas ao mesmo tempo. Pode ter certeza, isso ocorre sem sombra de dúvida. Então me pergunto, vale a pena viver uma relação virtual? Onde fica a autoestima? Onde fica a vida e os sonhos?

O namoro virtual ainda tem seus questionamentos... É preciso ficar atento, ter um bom faro quando quiser se envolver com alguém que não conhecemos. Ou então, fazer jogo duplo para descobrir se existe fidelidade.


06.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Vinny-lucas

Duvida ou certeza!?

E difícil expressar com palavras
O que se passa no coração,
Por que quando se ama
Você vive a base de uma linda emoção.

Quando estou junto de ti
Eu não quero mais ninguém,
Por que a tua companhia
Me faz sentir tão bem.

Pensando na nossa distância
Eu cheguei a uma conclusão,
Eu não estou perto de ti
Mas você tem meu coração.

Eu luto por você
E conquisto a vitoria,
Por que estou decidido
A criar nossa historia.

Eu não sei se estou ficando louco,
Eu não sei se estou ficando apaixonado,
Por que eu nunca quis ficar perto de alguém
Como eu quero ficar ao seu lado.

Vinícius Lucas - Vinny
esse e pra você (bôô)
09/03/2010

Foto de Vágner Dias

O Amor Está Aqui

É um dia chuvoso e eu dou toda minha luz, do sol...
Tudo é cinza, mas eu te vejo na minha mente
Eu posso acender uma luz e eu sei que vou ficar bem
Eu coloquei uma outra foto sua perto da minha cama
Eu escuto o vento soprar.
É alto dentro da minha cabeça
Eu não quero pensar na distância que nos separa
Voce está sempre aqui, o amor mantem vc próximo

7 dias na estrada você é sempre o destino da minha alma
Cada passo no caminho que parece estar a tomar o meu amor de volta para você
E o tempo passa ... Ela se torna tão claro
Você não está sozinha, o amor está aqui dentro
Eu escuto o som de uma música triste
Eu sei que vou te ver amanhã
Você é o que me motiva a encarar todo o dia
Está sempre aqui, o amor mantém você próximo

As nuvens estão sumindo, voaram pra longe
O sol esta brilhando e o céu esta ficando azul
Cada passo no caminho que parece estar a tomar o meu amor de volta para você
E o tempo passa ... Ela se torna tão claro
Você não está sozinha, o amor está aqui dentro

E o tempo passa ... Ela se torna tão claro
Você não está sozinha, o amor está aqui dentro
O amor esta aqui
As nuvens estão sumindo, voaram pra longe
O sol esta brilhando e o céu esta ficando azul
7 dias na estrada você é sempre o destino da minha alma

Foto de Marsoalex

LOUCURA SAUDÁVEL

Quando quero estar contigo
Uso a ponte de afeto
Que instalaste entre mim e ti
Que, mesmo movediça,
Sempre cobre a distância
Que nos separa.

Quando estamos a sós
É quando somos nós.
Vivemos a loucura
De um amor inusitado,
Injustificado...
Mistura de identidades...

Brincamos de viver
E rimos por dentro
Deste amor inacabado
Mas inteiro e completo
Em si mesmo...

Um encontro, um desejo,
Um beijo e o mistério
Mescla dos nossos sentimentos
Inadequados espalhados
Por todos os lados
Dos caminhos que se erram
Que se encontram
E se fazem atalhos
Para esse amor tão imenso
Mas tão criança que
Ainda precisa de nós...

Temos um amor único,
Sem igualdade.
Misticamente criado
Reciprocamente vivido
Com a ternura mansa
Da esperança infantil
Com a simplicidade da alma
Isenta de leis e contratos
Exercendo apenas a função de ser.

E vivemos um amor
Mais breve e mais profundo
Um sonho maior que a realidade
A loucura mais saudável
Que alguém já pôde viver.

Marsoalex

Páginas

Subscrever Distância

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma