Disparates

Foto de poetisando

Como poderei calar o Mundo

Se pergunto pelos amigos, sou um interesseiro
Se não pergunto, sou um grosseiro
Se falo, só digo disparates
Se não falo, não sou social
Se procuro alguém, sou solitário
Se não procuro, sou vaidoso
Se dou a minha opinião, tenho a mania que sou intelectual
Se não dou, sou um Maria-vai-com-as-outras
Se gosto de alguém, sou engraxador
Se não gosto, sou antissocial
Se amo, sou fingidor
Se não amo, sou desalmado
Se vivo á minha maneira, sou convencido
Se não vivo á minha maneira, sou um perdido
Se gosto de toda a gente, sou um iludido
Se não gosto, sou caprichoso
Se procuro o meu destino, sou um desesperado
Se não procuro, sou um desesperado
Se digo que amo alguém, sou um mentiroso
Se digo que não amo, digo a verdade
Se afirmo as minhas convicções, ninguém acredita
Se tenho sucesso na vida, tenho padrinho
Se não tenho sucesso na vida, sou um coitadinho
Se não concordo com a situação, sou um revoltado
Se concordo, sou um bem instalado
Se gosto desta sociedade sou um querido
Se não gosto, sou um inimigo
Faça eu o que fizer viva como queira
Este mundo arranja que de mim falar
Goste do Mundo como está ou não
Nunca o Mundo poderei calar
De: António Candeias

Foto de kangurus

Posso-te Perder

És tu quem desejo
Tu minha perdição
Tu quem eu beijo
Com muita paixão.

Nosso amor quero reconquistar
Em teu coração penetrar
Para teu amor roubar
E tua boca beijar.

Nossa chama quero reacender
Para o teu coração aquecer
E nosso amor recomeçar
Sem nunca o deixar acabar.

Com amor te conquistei
Com disparates te perdi
Agora percebi
Que sempre te amarei.

Para ti minha amada
Este poema tento escrever
Pois minha alma está sem nada
Por saber que te posso perder...

Foto de JGMOREIRA

ABRAÇOS

ABRAÇOS
CB: teu abraço viajava

Ver-me na Índia
N’África
Ver-me verde
Adormecendo sobre disparates
Acreditando.

Londres, Istambul
Vietnã
Paranaguá
Verte a ampulheta
Derrama-me

Sobre Haiti, Afeganistão
Dakar, Romênia, Pará
Terra que não há.
Amores risíveis
Aventuras frouxas

Em Paris
Havaí, Natal, Grécia
Japão, Egito
A mala, passaporte carimbado
Eu, morrendo ás sextas

Acreditando que viveria os
Sábados, emocionar-me-ia
Stalingrado, Suécia, Síria, Bahia:
Trancoso; Angola, Suíça,
Outros ares, lugares, olhares

Rodopiando minguante
No céu, em itálico.
Chile, Manágua, Nicarágua
Cuba
Cavalgando Pegásus em Pasargada

Refletido nos espelhos cristalinos
Em Honolulu, faiscante em Viena
Ucrânia, Mesopotâmia, Athenas
Atlântida, apenas semântica
Rios transbordando, secas no sertão.

Ver, ver-te, verter-te
Nos cálices do meu desejo
Abraçar tua pele, selenita
Jamaicana, leva-me para lá
Deita-me em tua cama

Rompa a crosta de hialita
Que reveste meu peito arenoso
Descortina o pôr-do-sol oculto
No oposto do meu rosto
Arábica, anárquica, resuma-me

A um homem
Dentro do teu quarto
Viajando pelas galáxias
Maravilhado com o brilho
Dos mil centauros que te compõem

Que gerarão as estrelas dos nossos filhos
Em Arcádia.

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