Dia

Foto de Danoninho

Queria

Queria poder estar aí agora, flutura até você...
Entrar em seu pensamento... ou simplesmente te fazer feliz.
Quizera eu ter sido muito mais que fui.
Quizera eu ter te tocado muito mais ou cada dia um pouco...
Se soubesse que tudo acabaria assim, teria talvez, revelado mais com meu olhar.
Teria sentido mais o seu cheiro e sentido mais o gosto da tua boca.
Para que hoje a saudade que sinto não doesse tanto.
Se pudesse, aliás, se soubesse...
Quizera eu poder voltar no tempo e deixar você saber o que por tanto tempo e de todos escondi.
E o que por até hoje escondo...
Acho que prefiro que ninguém saiba...e você saber também não mudaria em nada.
Tenho a certeza que não me amaria por isso..
Nem por isso e nem por nada.
Agora tenho dias bons e outros ruins....
Mas quer saber quais foram os dias mais terríveis?
Os dias em que tive que lhe passar olhares vazios e o bater de um coração livre, sendo sempre ao contrário.
Por trás daqueles olhos e daquele coração existia uma mulher forte de tanto amor.
Com lágrimas presas e um coração acelerado e sufocado.
Sem poder revelar o que realmente guardava e possuía...
Mas também forte o bastante para conseguir continuar assim....sem você!!!

Foto de Danoninho

Pensar

Cada vez que tento esquecê-lo, vem em minha mente imagens demasiado fortes.
Começo então a lembrar de momentos....momentos em que por pouco tempo estivemos juntos.
Penso em nossas mãos que por tão poucas vezes se tocaram, mas o quão forte foi esse toque.
Carinho nos cabelos...ou simplesmente um olhar carinhoso ao ver o vento soprá-los.
Um beijo no rosto, as vezes em minha testa....e como eu gostava disso.
Rir do nada....chorar de tudo...
Um sorriso no canto da boca ao te ver...
Um sorriso escancarado ao notar que viu.
Um olá deslumbrado e um abraço apertado.
Meu coração acelera e deixo escapar um sorriso encabulado.
Foi em meio essas lembranças que percebi que não consigo te esquecer.
Acho também que não quero.
Foram poucos, mas foram especiais demais para serem jogados assim ao vento.
E ao jogar ao vento, assim, dessa maneira, não saberia onde eles iriam parar.
E se onde chegassem saberiam aproveitar e apreciar assim como eu os fiz.
Acho mesmo é que prefiro guardá-los comigo, ou deixá-los simplesmente escritos, para que assim, quem sabe um dia por uma pequena fallha de pensamentos eu possa refrescar minha memória aqui...
Relendo e relembrando cada instante, cada momento.
Cada toque alucinado e escondido.
Tomando sempre o devido cuidado para que esse amor continue assim em segredo.
Sem você nunca ter desconfiado que sempre te amei e amarei sozinha...
Prefiro que seja assim...vou me lembrar sempre...
Ou melhor, não esquecerei jamais...
Da mão que me tocou alucinadamente...
Da mão que tocou a minha mão.

Foto de iDinho

Em cena, um amor


Ah!
Meu coração ainda bate.
Num pedaço insano que passo de momento
A fé dá lugar a vagas gostas deste mal.
O silêncio.

Puro encanta os que hoje me assistem.
Singelo destaca a brancura do salão.
Ingênuo aceita o que todos pensam de si.
Inconformado culpa a ânsia de minha dor.
Mórbido vem curar tuas chagas.

A ferida se fecha.
Num instante vago,
A luz que transpassa a barreira imposta pela dor
Que o amor sofrido traz-te de tempos
Recompõe-te enfim, da vida, a esperança de um novo começo.

Não a feche. Abra.
As cortinas que indicavam em outros tempos
O fim de mais um show, hoje à platéia dá novo sentido.
É meu fim. O palhaço velho, um dia novo, neste antro,
Bem-vindo parece já não mais ser.

O bom ator sabe quando o texto acaba.
A menina moça, que fantasiava o amor perfeito,
Esquece-se do relicário no qual sua vida apostara.
E mais uma vez, no final do ato,
A beleza deste palhaço renega a si mesma.

E como uma história sem fim,
Um beco sem saída põe-se diante da fala esquecida.
- Mas pago-te para isso, palhaço!
- Anime-me.
Uma criança mimada grita do colo do pai.

- Maria!
Aquele homem sua atenção chama.
Mas para quê?
Um segundo inútil vive este amor.
Sua graça já não é a mesma.

Quebro-me em mil pedaços.
O silêncio que toma o lugar à minha mente faz latejar.
Faria bem ir embora, mas algo me segura.
A vinda de um próximo ato, por fim,
Mostra que a vida é bela.

A alegria do palhaço ao rosto dos expectadores emplaca
Um sorriso que ultimamente não via.
E o silêncio então que em poucos detalhes
Esconde-se atrás de uma gargalhada como se na verdade não existisse
Dá lugar à esperança de um momento belo à vida deste coitado.

Quero descansar.
Não bate mais aqui um coração.
Aprendi a viver sozinho, e às críticas elogiar.
O amor da menina que a mim reclamara
A faz esquecer hoje depois de tempos que um dia neste coração um amor fez brotar.

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Que próperos oh amada sejam os dias que contigo
de cinco em cinco anos venha a me casar.

A você Anna. Com amor,
dinho.

Foto de iDinho

De um astro a outro


Queria te amar... Mais ainda.
Amar, mas ainda conseguir ouvir meus cantos.
Dos de tristeza falo, já que foram com eles que um dia
Pude perceber o quanto tinha de ser com você!!

Você, pura, meiga, bela...
Na tela pinto o que chamam de lua com rosto contornado,
E cabelos adiciono. Luto para que não sejam poucas as semelhanças,
Pois em primeiro, o brilho ponho e tinta já não há para em nome de minha amada dedicar.

Em traços de bolhas reluzentes, os olhos daquela a qual a beleza com a tua comparo,
Oh lua, como faróis iluminam depois de tempos o caminho escuro
Que como uma selva de pedras, vida, ânimo, carinho e calor
Já não tinha mais.

As estrelas a rodear o satélite maior,
Fazem por cumprir a tarefa dada por deuses,
De proteger sua magnitude dos raios incontroláveis,
De um novo dia, que tarda, mas que por fim na noite que aprecio, ela novamente a de lavar.

Rezo, torço, suplico.... Oras.. te peço, lua...
Que a mim, amante que outrora teu, deixe-me cuidar
Do futuro desta graça,
E mais uma vez, poder sonhar com a mulher que só me disse "Sim, eu te amo!".

Fico tão leve nessa marcha que,
Cantando sonhando em te encontrar....
Horas me perco a nessa rede a embalar,
O amor que guardo aqui neste peito inteiramente prá te dar.

Oh! Lua!

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À minha eterna amada,
Adriana.

Foto de Anjinhainlove

De onde nascem os mais belos poemas?

De que nascem os mais belos poemas?
Da dor, do amor
Palavras nascidas
Das profundezas dos céus,
Da obscuridade do Sol
Em contraste com o brilho da Lua

Palavras com suave aroma
De suaves imagens guardadas
No coração
Palavras vindas do nada
Num dia de Sol, puras como as ondas do mar
Num dia de Sol, claras como as nuvens.

Doces vêm
De mansinho
Ah! Inspiração que te chegas
E invades o meu coração
De palavras bailantes.
Todas elas
Doces vêm
De mansinho.

Palavras de dor
São estas
Infelizes mas bem vindas
Marcam uma realidade
Realidade infeliz esta
Sina minha, tristeza comum.

Devo seguir em frente
Enfrentar este triste caminho que avisto
Um desvio da felicidade
Porem, um atalho para a paz
Talvez para um futuro
Mais fácil

Contudo…
Espero
Desejo
Que tudo melhore
E que as palavras jamais me abandonem
Minhas eternas confidentes.

Foto de SuKitt

Nosso primeiro encontro!!!

Nosso primeiro encontro foi invisivel
Eu ao menos te conhecia
Mas mesmo assim, me chamou
e se encantou...

Uma pequena vibração,
surge em nosso coração.
Como um toque de mágica
em uma simples palavra.

Seu primeiro toque
não pude resistir
Queria lhe conhecer até o fim!

Mas algo me impedira de ir
E assim se seguia...a esperança de um dia.

Suas palavras me encantava a cada momento
E a cada momento, coraçao fervendo!

Ao quinto encontro, irei de ir.
Pois você não poderia desistir!

Cheguei, sentei, havia de esperar
pois você não poderia me deixar!

Chegou acompanhado, assim como eu
Tudo combinado, nada errado!

A vergonha tomava conta de mim
Pois adorei o que havia visto, tão lindo assim!

Quase sem assunto, fomos embora
E o momento estava chegando na hora!

Estremecida, peguei em sua mão
Tão nervosa, como o raio e o trovão!

Logo me deu um beijo
mágico, e encantador
Me sentia leve e delicada,
assim como uma flor encantada!

Tempo se passou
E aqui estou...

Ao seu lado sempre estarei
Nos beijinhos e na ausência!

Pois meu amor há de crescer
a cada dia, e a cada momento!

Te amo...

Foto de vthgga

Explicação e Sentidos.

Amar você parece mais aos meus olhos
O derradeiro vôo de Ícaro
Mas um dia arranco tua alma de teu corpo
E em um delírio agonizante verás:
Que minha luz é como a tua
E brilha em vossa direção.
Ao ser arrebatada de volta a tua carne
Logo serena ou inquieta
Então contemplaras como eu te vejo.

Amar você mais parece à minha boca
O deliciar do leão descobrindo a caça
Meu coração manada de antílopes
Estoura por medo de ser devorado.
E já abatido terás no meu gosto
O gosto do desejo que em ti sinto.

Amar você mais parece aos meus ouvidos
O som das primícias trovoadas.
A pulsação já na garganta,
O querer fugir, como correr de ti deveras .
Mas se isso em teu ser for música
Música então será minha vida entregue.

Amar você mais parece ao meu olfato
O respirar da primeira primavera
A embriagues de não conhecer o cheiro
Mas saber que é bom e pelo mesmo ser dominado
Como a flor encanta a abelha
E o teu perfume ao meu legado.

Amar você mais parece ao meu pensamento
Como tentar parar de pensar
E ao dedicar-se a isso,
Tem que de princípio esquecer a idéia
Ficando tudo confuso,
Assim mesmo lógico.
Entender isso...
É saber que te quero, não querendo.
E no desinteresse, fixar-te em minha mente.

Foto de Fernanda Queiroz

Como comecei a escrever - Fernando Sabino

Como comecei a escrever
Fernando Sabino

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.
Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira,ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.
Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião -- e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 4 - Crônicas", Editora Ática - São Paulo, 1980, pág. 8.

Foto de wilsonlucena

Tua lembrança

Lembrar de ti,
Alivia meus pesares
E enfim durante alguns momentos
Meu espirito fica leve,
Suprindo-me de nergia e paciência
Para com sabedoria
Ir levando o dia-a-dia

Lembrar de nós, dos nossos bons momentos
Me faz leve, sinto-me flutuar
E nesta viajem momentanêa
Eu busco forças para continuar

E assim vou vivendo
fazendo das lembranças
De voçê e do nosso amor
Combustivel de minha vida
Alivio da minha dor.

Foto de Anjinhainlove

Anjo Caído...

Olha a sua cara!
Brilha de felicidade,
Pestaneja como se de borboletas se tratassem,
Sua boca sorri como de fosse o desabrochar de uma flor,
E os seus movimentos graciosos
Que até ao mais belo cisne invejam.

Sua gargalhada oferece mais energia que o néctar dos deuses,
O seu toque é mais suave do que o sopro numa pena,
O seu cabelo
Esvoaça ao sabor do vento
Deixando para trás o doce aroma de felicidade.

As suas palavras cuidadas
Apaixonam até a menos sensível pessoa,
As suas mãos delicadas
Tomaram as tuas
Para ajudar a esquecer todos os teus males.

O seu coração,
Tão machucado, tão quebrado,
Cresce dia após dia,
Arranjando lugar para a pessoa solitária,
Para a pessoa abandonada,
Para a pessoa sem amor,
Para a pessoa triste,
Recebendo como pagamento
Toda a felicidade do mundo.

A sua alma
Tão invisível mas tão grande à susceptibilidade humana,
Está pintada das cores do arco-iris,
E protegida com o manto dos anjos de Deus.

Pois vejamos, então,
Se não é essa a pessoa por quem esperámos,
Um enviado dos céus,
Um anjo caído.

Cheila Pacheco

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