Dia

Foto de Coyotte Ribeiro

"Senquencial"

Calado-Amado-Aplaudido-Inspirado-Considerado-Responsável-Verdadeiro-Conselheiro-Amigo-Protegido-Filho-Feliz-Insasiável

Sou quem sou, serei o que serei; nada importa mais do que viver sem contar o amanhã; simplesmente vivo por que existo, se existo eu vivo...não bebo, não fumo, não cheiro, não perco meu tempo, só lamento! A dor de uma lágrima não é minha espada, mas dela a minha alma é lavada...do dia nasce a luz, da noite nasce o medo...com coragem de guerreiro sou quem sou, serei o que serei!....siga seus princípios...não mude por atritos...tenha atitudes...seja esperto, seja ilustre...salve, salve...honrarei o dia que nasci...sou quem sou, serei quem serei...Anjo....Calado.......!!!

"Mía mayor voluntad es ver usted feliz y hacer todos los momentos qué estuvimos juntos más qué mia propia alma qué hoy simplemente tener cómo regla despertar de un sueño y vivir la maravillosa realidad qué tener por nombre oculto; nombre qué dá al mío corazón respeto, actitud y libertad de expresar el qué sinto por usted"

"Le amo, mío amor usted puede dicer qué es una palabra fuerte, pero usted me enseñó la te amar, por eso 'Le Amo'"

Foto de MARTE

EM QUALQUER MADRUGADA!

Eu quero esse teu amor,
Comigo partilhado,
Cheio de mutualidade,
Sentir o seu calor,
Nesse olhar cuidado,
Cheio de sensualidade!
Numa qualquer madrugada,
Esquecer, por momentos,
O sentido da tristeza,
Seres a minha eterna namorada,
Compartilhando todos os sentimentos,
Nos versos da tua beleza!
Quero ouvir o teu coração,
Sentir o amor numa melodia,
Dizer-te da minha emoção,
Ficar contigo até ser dia!
Nos meus sonhos encontro-te,
Nas madrugadas dos devaneios,
Deixas um pouco de ti em mim,
Um brilho que diz desejo-te,
Que preenche os meus anseios,
Num profundo olhar sem fim!
Não estás só, minha amada,
Estou contigo em pensamento,
Nesta e em qualquer madrugada,
Vivo este nosso sentimento!
Cantando a música da vida,
Vou daçando a nossa canção,
Numa melodia sentida,
Que dá luz ao meu coração!
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Foto de Jorgejb

E de um poema, nasceu…

Foram muitas as palavras, trocámos poemas e comentários, avolumou-se a caixa postal. Cada vez, as palavras faziam mais sentido, olhava cada frase, cada poema e só sabia que todos os dias, ia querendo mais e mais. O gosto da cumplicidade preenchia os nossos tempos, e percebemos que tínhamos criado algo único e pessoal onde só nós podíamos entrar, como os cantos secretos dos adolescentes, onde o mistério e o segredo animam cada fracção do nosso corpo. Tremia só de pensar nela, percebia nas palavras dela, a mesma intimidade, a mesma necessidade de algo diferente e especial, que só cada um de nós podia dar ao outro.
Um dia acabamos por ir mais longe, trocamos telefones e e-mail, soubemos como era o aspecto físico um do outro (como se isso interessasse), e combinámos encontrar-nos. O medo e a ansiedade iam tomando conta de mim, já sabia quem eras, quanto esse teu coração podia entregar, a profunda sensibilidade que criavas em cada poema, a forma como sentias a vida. Decidi abandonar-me a esta paixão, nascida da emoção das palavras, sem qualquer destino, sem qualquer certeza. Apenas como se o mundo fosse um recanto ingénuo, onde nos faríamos felizes, para além de qualquer coisa. Decidimos encontrar-nos.
Olhei-te demoradamente, como se já te conhecesse, como se o teu olhar estivesse para além de ti, da tua forma, da tua roupa. Pousei meus olhos nos teus lábios, segurei tuas mãos, sentindo nelas a força da tua escrita, e quis meu peito contra o teu, como se já fosses minha e te abandonasses sem receios.
A verdade de um beijo formal e um “como estás?”, parecia não fazer parte do nosso quadro, mas foi assim que aconteceu. Procurámos uma esplanada, agradecendo a mesa que nos dava a distância suficiente a nos entendermos, e tentámos começar a conversa, que no nosso canto era tão fácil e fluida. Percebemos rapidamente o nosso embaraço. O nosso desejo contido pela formalidade física, as nossas limitações do outro lado da vida. Formais e inquietos, entregávamos sorrisos tímidos, perguntas esbarravam com os tiques nervosos – tu meneavas o cabelo, eu arrependia-me quanto podia, de ter deixado de fumar.
Acabámos por começar a conversa, acerca do teu poema que escolheras não sei para onde, o tal que me pediras ajuda. E depois foram conversas sobre mais um e mais outro, a vida começava a fazer sentido outra vez. Perdemo-nos nas horas, nos compromissos, fomos papel e caneta, escrita a dois, poemas inventados, a felicidade de nos termos, e por fim um poema em cima da mesa, que copiaste numa letra soberba e me entregaste. Já não sei se nos despedimos ou ficamos, se nos beijamos ou nos amámos.
Essas são as memórias que o nosso canto irá guardar para sempre, como nós dois guardámos esse poema que só nós, sabemos dizer de cor.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de lookoutss

Dias Normais

Estava tudo normal, um dia como qualquer outro
Fora o fato que acordei sem coração... Não se assuste
Ele estava lá batendo e enviando o sangue para todo o corpo como de costume.
Mas era com se não o tivesse, sentia um vazio...
E Para preencher este vazio tinha de achar um olhar,
Cruzar um olhar ao ponto de dilatar a pupila.
Não consigo lembrar quantas vezes te vi.
Por quantas vezes conversarmos sobre trivialidades, foram tantas.
Então por que logo neste dia tão normal em que eu acordei sem coração, pode senti-lo batendo vivo, batendo de novo, ao cruzar um simples olhar?
Será que sempre foi você, ou será que só agora eu posso compreender que não existem dias normais, e nenhum é igual ao outro, os dias, nos é que os fazemos triviais por não perceber a importância dos acontecimentos,
Mas só agora passeia a pensar assim,
Isto porque pode ver dias lindos, refletidos no seu olhar,

Foto de alEksãdra

Medo

Tenho medo...
Mas não consigo deixar
Deixar o tempo passar
Tenho medo...
Que passe muito rápido
Ou muito devagar
Tenho medo...
Não sei o que pensar
As vezes dói até pra respirar
Tenho medo...
Da dor não mais passar
Que a cada dia possa aumentar
Tenho medo...
De um dia chegar
E neste dia você não mais me amar
Tenho medo...
De você me deixar
E os meus sonhos todos...acabar.

Foto de BCF

Su ando...

Meia luz, multidão...
Você,
Meus olhos alcançaram os seus,
Sua boca muito convidativa...
Sua voz no meu ouvido...
Um café...
Um Adeus...
Meus pensamentos perdidos em você...

Meia Luz, multidão...
Meus olhos , mais confiantes, encaravam os seus...
Sua boca já estava próxima, molhada, quente esperançosa,
minha mão entre suas pernas...quentes...
Uma voz, um convite...
Um calor, seus seios lindos expostos a luz do dia,
Pele macia, Su ANDO
Ansiosa por você,
Voz provocante...Minhas pernas tremiam, ...
Seus gemidos continuam dentro de mim,
Me arrepiam, me instigam...me angustiam...
Seu cheiro tenho em sonho....te espero amanhã.

Foto de Bardo

Dia a pós Dia

Te vi , te conheci , te admirei...
Palavras doces falei, te beijei.
Ao decorrer da noite lhe reconquistei,
porque o melhor amor não é conquistar varias pessoas
mas sim reconquistar o primeiro.
Agora posso dizer te amo dia após dia.
Porque a cada dia compartilhamos as coisas boas e ruins,
assim sou confiante em dizer que posso escrever dia após dia..... se esse poema não fosse verdadeiro essa palavra soaria
e voce escutaria ate dizer que isto é o que voce queria.

Foto de Anderson Wesley

amanhã

Amanhã...

Amanhã é outro dia,
Sei que comigo não estarás.
Que saudades minha,
Em ti vai ficar.
Em mim ficarás...
Do seu olhar provocante
Querendo me beijar
Pena que amanhã é outro dia
E aqui não estarás,
Para eu olhar nos teus olhos
E tua boca beijar...
E poder lhe pedir....
sussurrando baixinho em teu ouvido.
Deixe-me para sempre ,
Ti amar.
Anderson Duarte Coelho

Foto de vendetta

Na minha gaveta eu encontrei...

Na minha gaveta eu encontrei tudo o que tinha,
Tudo o que tinha sobre ti,
Voltei a encontrar a minha vida,
Voltei a descobrir a razão pela qual eu morri.

Na minha gaveta,cheia de lagrimas lá estavam
As nossas fotos, oteu lindo nome e todas as nossas mágoas,
Quando eu abri aquela gaveta vi como ficaram,
Como ficaram as nossas vidas.

A tua vida ficou normal,
Ficas-te como se eu nunca tivesse existido
Sempre sorridente e com um ar divertido,
Tu estavas feliz porque finalmente eu tinha desaparecido,
Porque eu finalmente tinha morrido
Porque finalmente eras livre, livre como um pardal.

E enquanto eu andava sempre a chorar,
A gritar,
Enquanto pensava em ti, por onde quer que ia
So te via a ti, e quando te tentava agarrar,
Tu desaparecias, so depois me apercebia,
Que não passava tudo de fantasia,
Eu ai do me sentia a afundar,
Num mar de dor e tristeza,
Que era nisso que estava a transformar a minha vida.

Então decidi guardar tudo o que tinha,
Para te esqueçer,
Mas para tal tinha que dar a minha vida,
Pois eu sabia que brevemente ia morrer,
Se não tenta-se te esqueçer.

Quando eu te amei,
Sempre pensei que ia ser diferente
Porque eu pensei
Que ia ficar contigo para sempre.

E hoje dou por mim a olhar
Para esta gaveta
Cheia de memorias boas e mas
Penso no que passamos juntos e fico a chorar,
Na esperança de um dia puder voltar a ter a minha vida,
Tu,tu es a minha vida,
Quem me dera te puder voltar a encontrar.

Mas so encontro dor e sofrimento
Porque vivo num mundo imaginario
Onde tu tas sempre comigo,
Enquanto na realidade
Tu estas muito longe.

Hoje finalmente percebi
O quanto eu sofri
Por não te ter aqui
Porque so agora
Percebi que apesar dos esforços que fiz
Tu nunca foste feliz
E foi essa a razão porque ninguem me quis
Foi por essa razão que nunca consegui ser feliz.

Na minha gaveta eu encontrei
Lágrimas de alegria e tristeza,
Choro de alegria e saudade,
Desejo e vontade,
Dor e amor,
Mas encontrei em maior quantidade
Lagrimas de sangue...

Sangue eu perdi,
Sem lagrimas eu fiquei,
Um grande amor eu perdi
Por ti eu sofri
Mas nunca te esqueci.

Eu sempre te quis
Todos os dias eu choro por ti
Por não te ter aqui,
Gostava de poder te voltar a ter aqui
Bem no meu coração
Porque sei que não vou aguentar muito mais tempo assim.

Olho para esta gaveta e vejo,
A minha vida a passar por mim,
Num rio muito perto
As pessoas olham para mim e gozam,
Eu não quero perder outro dia nas sombras.

Tu não sabes porque eu te amo
Pois eu tambem não sei
So sei que ando a sofrer
Por não te ter,
So gostava de puder voltar a amar
E a te encontrar.

Quando eu adoenci
Esperava por ti
Queria te ver
Mas so tava a sofrer.

Tu agora passas por mim
E começas a gozar
Por eu ter sofrido por ti
Enquanto tu ficas a chorar
Por teres com quem gozar
Eu fico aqui
A espera que um dia possa voltar a ser feliz.

Desde aquele dia
Que não sei o que fazer
É como se tivesse morrido mesmo sem morrer
Eu dava tudo para deixar de sofrer.

A cada dia que passa
Eu olho para esta gaveta
E fico a pensar
Que nunca mais te vou encontrar.

As minhas lagrimas
São de sangue,
São de sangue por te amar
Sangue por não te encontrar,
Por ja não saber amar
E por morrer mais um pouco todos os dias.

Cada vez que vejo fotografias
Minhas,vejo que falta metade de mim,
Essa metade és tu, queria ter-te em mim
Mas tu não queres saber de mim
Por isso é que eu sofro assim.

A cada dia que passa
Eu sinto o meu amor e Saudades,
Por ti a crescer, como se tivesses aqui ao pé
Mas tu so tas na minha memoria.

És minha memória porque
Agora es feliz,agora ja não sofres,
Agora és livre para seres quem és,
Ja não tens quem te magoe.

Olho para esta gaveta
E penso no quanto feliz,
Eu tentava te fazer,
Tu eras tudo o que eu amava
Mas o destino quis assim,
So espero que não voltes a sofrer.

Eu sei que entre nos terminou
Que hoje para ti nada sou
Que tens alguem que te faz feliz
No dia em que tudo acabou
Cada um de nos choroum
Mas foste tu que fizeste isto ser assim.

Ja não quero sofrer mais
Ja não quero ser a razão,
A razão pela qual sofres em dias fatais,
Pela qual choraste ate não puderes mais
Ja não queo ser a tua desilusão.

E assim me despeço
Cheio de lagrimas de sangue
Fechando esta gaveta,
Na esperança de ter o meu maior desejo
Que é te poder voltar a encontrar,
Com o meu coração a chorar,
por te amar.

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