Dia

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

♣ NO SILÊNCIO DA NOITE ♣





No silêncio da noite , que venho poetizar.
Que venho embriagar-me de inspiração.
Para dar o toque de minhas mãos.

Nó silêncio da noite, uma grande comunhão.
Eu minhas escritas, e minha solidão.
Ponho-me sempre a poetizar,antes de deitar.

No silêncio da noite, sinto falta do calor.
Minha cama vazia, e somente meus escritos.
Ao lado fazendo-me companhia.

No silêncio da noite, que observo que analiso.
Meus contos e escritos, meus sentidos de poeta aprendiz.
Vou versificando me inspirando, e inspirações chegando.

No silêncio da noite, penso em você, meu amor!
Que não sei por onde estas.
Tu fazes parte do meu poetizar noturno,
Depois de pensar em você eu durmo.

No Silêncio da noite, que me entrego aos meus amores.
Entrego-me a poetizar, e penso em te amar.
Mas você , longe de mim esta.
Minha cama tem o seu lugar.
Até quando vazia ficará?

Enquanto , você não vem,
Estou às noites a poetizar,
Até um dia você perto de mim, esta!
E no silêncio da noite, poder te amar!
E em versos minhas mãos te tocar!

Foto de schari

Serei sua eternamente

Hoje derrepente me bateu uma profunda solidão, por que? Por você não estar aqui.
Sabe Edi as vesez me pergunto quem será que inventou a distancia?, acredito que, se essa pessoa não sabia o quanto doi.
Mais Deus me da forças, oro todo dia e peço para ele me confortar,
As vezes estou parada e derrepente eu ma transporto para as lembranças felizes que passei do teu lado, dos dias frios que você me aqueceu, de muitas lagrimas minhas que você enxugou.
Hoje so tenho a te agradecer, é por você que continuo a caminhada,
É você quem me deu forças para seguir em frente, sou a mulher forte e guerreira por que você me encinou a lutar, todas as vezes que eu perdia uma luta você me pegava pela mão e me fazia levantar...
Me desculpa por todas as vezes que eu te fiz chorar, pela vezes que mostrei ingratidão a você...pode ter certeza que eu me arrependo profundamente por ter me afastado de você por alguns meses, mais a nossa reconciliação me fez entender que devemos dar valor a quem realmente nos ama, e vc provou que me ama de verdade, você foi paciêncioso, e esperou passivamente e me aceitou de volta.
Hoje não tenho duvida deste amor, 4anos de convivo com você, e com toda certeza vamos nos casar e sem sombra de duvida com relação ao meu amor por você, enfrentarei tudo o que vier para ficar ao teu lado.
Te amo Edi, você é minha vida.

Foto de Carmen Vervloet

A MINHA RUA JOÃO DA CRUZ

A MINHA RUA

Meu pedacinho de chão
Que tão bem eu conheço
Mapeado no meu coração.

De dia, linda, limpa, ajardinada,
Árvores nas calçadas,
Acácias, flamboyants, oitis,
Sombreando a lida,
Palmeira balançando ao vento
Acalmando o ardor do momento!

À noite, outro cenário.
Entra em ebulição...
Palco de muita agitação.
Cadeiras tomando as calçadas
Jovens com mãos entrelaçadas,
Música, cerveja e alegria...
Mocinhas bem arrumadas,
Lábios carmins
Buscando seus afins!
Carregando sonhos no coração,
Hormônios em ebulição.
Palco de tantos encontros
E desencontros também.
Camelôs ocupando espaço
Dos transeuntes que passam
Em outro ritmo!
Em descompasso com a energia local
Outro espaço sideral!
O burburinho impera
Cada vida uma novela
Refletida no telão da paisagem!
Cada par de olhos buscando o seu sonho,
Transbordando emoção!
Música, cerveja e alegria
Propagando-se em ondas
Da mais pura energia
Nesta magia
Onde as portas se abrem
Sem fechadura, sem chave,
Sem resistência
Deixando entrar a esperança
De ser feliz!

A minha rua, meu pedacinho de chão
Bordado por mim em matiz
No meu coração!

Carmen Vervloet

Foto de Gideon

Amor sem rimas

O nosso amor não tem rimas.
Um dia brigamos, outro rimos.
Uma vez amamos outra nem falamos.

O nosso amor não tem regras.
Às vezes queremos estar juntos
outras quando um quer o outro nega.

O nosso amor não tem nexo.
Inclusive esse termo tem um "x"
que dá um sentido sonoro e enfático.
É assim o nosso amor, enfático
como o "x" do nexo, que sempre desprezamos.

O nosso amor é legítimo mas roubado
de quem agora luta para recuperá-lo
uma vez que o desprezou por não aceitar
uma maneira diferente de amar.

O nosso amor não tem rimas.
Não queremos métricas nas poesias
nem que seja um simples poetrix, e lá vem o "x"
que lembra, de novo, o nexo que sempre desprezamos.

O nosso amor não tem pressa.
Prás bufas com o tempo...
Não queremos relógios e nem contra-tempos,
mas lembrei que não posso rimar
pois o nosso amor prá isso não dá tempo.

O nosso amor não tem nexo
mesmo que seja prá vitrine
para os outros apreciarem...
Que se dane o "x" enfático desta rima
querendo vir do nexo que sempre desprezamos.

A métrica do nosso amor
não vem da poesia, que não tem nexo,
e muito menos da vida de ponta-cabeça,
que queremos, quando se tratar de amar, pelo menos.

O nosso amor não tem rimas e nem melodias.
Ah, prá descontar às vezes levo um blues de dia
no sax dengoso com som meio que melodioso,
mas sempre abusando das comas
prá lembrar que é assim o nosso amor...
sem nexo, rima, sem métrica, mas com manha.

Ih, quase rimei a nossa vida
pois na estrada dos outros,
pé lá e pé cá, temos que pular
para não ficarmos quadradinhos
parecendo patricinhas e mauricinhos.

O nosso amor não tem rimas e nem piadas
prá fazer rir quando estamos nos tapas
ou quando estamos sem mesadas.
O nosso amor tem algo mais profundo
que faz as nossas vidas fundirem-se no nosso mundo.

Vejam como não tem nexo o que falamos.
Juramos nossa poesia não rimar,
mas quando se trata de amar..
haja esforço para nessa armadilha
não cair e nem tropeçar.

Foto de schari

Meu coração anseia por ti

Hoje meu coração ja não bate com tanta intensidade de quando tive com você pela ultima vez...
Meu coração te chama intensamente, hoje ele derrama lagrimas por não te-lo por perto.

Dias que não passam, angustias que se acumulam por tua ausencia. Me arrependo dos momentos perdidos que não aproveitei quando estava ao teu lado.

Hoje a distancia nos separa...
Mais o meu amor por ti é tão verdadeiro que ele aumenta cada dia mais, apesar não ter você por perto.
Que toda vez que um raio de do sol te aquecer o ou que uma gota da chuva te molhar ou até mesmo o vento de asoprar, lembre-se que é a minha saudade que foi te visitar.

Te amo mais, muito mais do que ontem Edilson.

Foto de Graciele Gessner

Instabilidade Nos Relacionamentos. (Graciele_Gessner)

Quando se ama tudo é possível e não vemos limites para nos sentir feliz. Estar nos braços de quem nos faz tão bem, é o mesmo que estarmos nas nuvens, num lindo mundo fantástico e mágico. Amar é tudo que se pode sentir quando a vida nos parece sem cor. Contudo, um dia este amor que nos parecia ser a fundamentação de eterno termina.

A paixão por sua vez nos cega, não nos permite ver a realidade e com isso fazemos uma tremenda bagunça com nossos verdadeiros sentimentos.

Acredito também que podemos aprender amar, mas o amor é aquele sentimento que faz o nosso coração pulsar descontroladamente. Amor não é paixão, é um sentimento sereno de companheirismo, de amizade, de olhos brilhantes, de sorriso orelha a orelha...

Quem nos pareceu casal eterno um dia nos surpreende se separando. Quem parecia amar, na verdade apenas estava usando. Ou se amava realmente algo aconteceu para este encanto terminar.

Recentemente, passei por uma situação delicada, enviando cumprimentos ao namorado da minha amiga que por sinal, me diz: “Terminamos”. Fiquei sem ação e comentei que a vida segue o seu caminho e fui mudando a direção da prosa.

Aliás, tenho visto amigos namorando por um mês e terminar um relacionamento de modo repentino. E fico questionando-me o que cada um realmente estava procurando no outro, para não continuar a relação?

Apesar disso, as mulheres estão cansadas de encontrar homens fúteis, que só pensam em levar para cama, ou no bom vocabulário, serem usadas e dispensadas no dia seguinte. É bem verdade, que existem mulheres que não se valorizam. Mas aí fico a me questionar, afinal, como ou o que valoriza a mulher? A sua maneira de vestir? Se comportadinha, não os interessa. Se estiver mostrando o seu corpo, é vulgar demais. Concordo que tem momentos e local para tudo isso, mas pergunto: O que valorizamos num (a) companheiro (a)?

Algumas qualidades são necessárias: a sinceridade, a lealdade, o respeito, a confiança... O perfil é algo bem diversificado, a quem gosta do recatado, a quem prefere o extrovertido, e assim, vivem desta busca desenfreada da tal felicidade amorosa.

Sinceramente, jamais vamos encontrar a pessoa certa. Jamais encontraremos a pessoa dos nossos sonhos. Príncipe, princesa não existe. Existe sim, aquela pessoa certa do momento, da situação, da química, dos gostos, da mania... Mas jamais perfeita.

Estamos sujeitos a erros a cada segundo, uma deslizada momentânea também. Afirmo que um relacionamento é igual uma sociedade, é preciso ter flexibilidade e saber o momento de virar o jogo. Acredito que quando se acaba o encanto a relação tende a balançar.

Por fim, vivemos períodos de instabilidade nos relacionamentos. Um fato é real, quando estamos bem e principalmente felizes, sempre surge alguém contra ou fora da história para fazer fofoca maldosa e assim, fechando com chave de ouro a relação. Livre-se e se vacine destes tipos de situação. É claro que não podemos fechar os olhos e os ouvidos para tudo, mas se policiar e verificar as veracidades das informações.

18.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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Nota: A crônica foi artigo destaque no site Katatudo, datada em 24/05/2007, veja:

http://www.katatudo.com.br/katatudonews/29/artigos/948662
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Foto de Gideon

O Trem da minha sina

O sentido da vida
jamais poderemos saber,
os dias corridos e apressados
jamais poderemos reter.

Observo os outros, próximos,
que ao meu lado movem-se
pelo instinto do viver.
Vão e vêm sem perceberem
que uma sina oculta
cumprem sem merecerem.

Eu também da minha sina
não consigo fugir,
de tudo fiz, de tudo aprendi.
Faculdade de gente rica,
como diziam lá na vila,
profissão de família boa,
que não se consegue à toa.

Pois bem, por mais que tentasse
e tudo fizesse ao meu alcance,
cá estou em pé no trem parador
seguindo obediente pro meu labor.

A trilha do ruído dos trilhos
remete-me às histórias de meu pai,
que cumprindo por si também a sua sina
nos mesmos trens paradores e diretos
apertado e inconformado subia e descia.

Não, não entrego os pontos assim facilmente,
da bolsa de couro macio
saco a caneta e o caderno, paciente.
Anoto as expressões dos pobres coitados
e transformo-os em atores,
essa gente de recursos tão parcos.

Pelo vagão procuro feições tristes
prá rechear os meus tristes escritos,
mas sorrisos ingênuos e olhares candentes
surpreende a minh’alma de poeta reticente.

Volto-me para a minha própria condição,
passageiro desta tão pobre e nobre condução.
Na chupeta pendente agarro a minha mão,
pro balanço do trem não jogar-me na solidão.

Por de trás de meus óculos, disfarçado,
observo Maria de cabelos ondulados
e tosca roupa na moda dos rebolados.
Mastiga um chiclete já meio deformado.

Ela serve, quem sabe,
prá ser a minha heroína dum conto qualquer,
que insisto escondido ali existir,
e naquele cenário tão pobre
tento ainda alguma arte produzir.

Com uma das mãos sustento o caderno
com a outra a caneta retiro do terno.
Próximo à porta apoio as minhas costas.
As histórias de Maria
vou tentando dar forma
com letras tortas.

A sina da vida sofrida de Maria
insisto incluir no meu conto,
mas ela é bonita demais
e distraio-me com o seu encanto.

Um lugar prá Maria, enfim,
não encontro no meu conto.
Contudo logo percebo,
que o personagem que descrevo
sou eu mesmo,
que do trem da Central do Brasil
ainda é prisioneiro.

A sina da vida, insisto,
ainda quero incluir no meu conto.
Mas não é a realidade que de fato vivo?
Pergunto-me com desencanto.

O sofrimento do enredo
que sobrepõe a minha inspiração
vai desfazendo daquele conto
que não consigo continuação.

A minha sina parece que segue
no trem da minha vida
e cá estou de caderno fechado,
caneta no bolso borrado,
observando Maria que com charme
o chiclete ainda mastiga.

O balanço desse sofrimento
atormenta o meu coração
que é solitário de paixão,
Maria, quem me dera,
que prá ter o seu olhar tudo faria
mesmo que fosse por compaixão!

Na estação da Central
o meu sofrimento fita o chão.
O olhar de Maria se foi na multidão.
Meu caderno de escritos agora
descansa triste na minha mão.
Ainda ouço, ao longe, com emoção
o clamor da última pregação.

Anúncios saindo dos alto-falantes da estação
ecoam agora inundando o saguão.
Eu caminho apressado
esbarrando nos braços
de tantas marias
e em tantas mãos.

O poeta desce pro Metrô, frustrado,
e na escada rolante, agarrado.
desvia-se dos braços de esmola, esticados,
pendendo o seu corpo pro lado.

O conto sobre Maria
e o trem dos amontoados
ficarão prá outra viagem.
Quem sabe um dia sem esperar
a inspiração virá
e outras marias com outros penteados
serão heroínas do poeta,
que segue a sua sina
no trem dos desafortunados.

Foto de Graciele Gessner

Quando, Meu Bem? (Graciele_Gessner)

Quando teremos o nosso momento de amor?
Os meus desejos estão sufocando-me a cada novo dia,
Ainda não surgiu esta espontaneidade...

Quando vou saciar este descontrolado desejo?
Por favor, não me deixe esperando por muito tempo.
Quero senti-lo sobre meu corpo, me amando sem medo.

Quando teremos momentos de muito prazer?
Quero tê-lo, sussurrar em seus ouvidos palavras de amor;
Arrepiar o seu corpo, sentir prazer só com você, meu bem.

11.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Dirceu Marcelino

POESIAS SUAVES COMO MELODIAS

*
* Esta poesia é resposta a poesias suaves como melodias que aqui tenho lido e que me fazem sonhar
*

Acordo outra vez neste frio amanhecer
Pensando em ti e vou ler a tua poesia.
Sonhei com ela desde meu adormecer
Eis que ela é a pura arte que me extasia.

Versos sensuais que alegram o meu viver.
Agora eles soam como melodia,
Fazem-me sentir a força e o renascer
Da energia e alegria neste novo dia.

Senti as sensações do que estais a escrever.
Vários ais eu dei e como tu eu sentia
O teu corpo junto ao meu a enternecer

Meu coração que suave irrigaria,
Todo meu corpo e faria intumescer
Meu membro com o qual te satisfaria.

Foto de Bira Melo

POR HORA

Por hora queria ser
O Michael Jackson
Que dissera dormir com crianças
E não ter acontecido nada...

Ou quem sabe ser
O Brad Pitt
Beber vinho, champagne ou vodka
E jurar que não bebo mais nada...

Por hora queria ser
O Leonardo DiCaprio
Namorar a Giselle Büdchen
Romper com tudo
E ficar de boca calada
Pra imprensa do dia seguinte,
Não poder dizer mais nada.

Por hora queria ser
O Willianm Bonner,
Trabalhar, viver e amar a Fátima Bernardes
Ter trigêmeos bem planejados
Ou uma eterna namorada
Saber tudo do Brasil
E fingir não saber nada.

Ou quem sabe
Ser o Chico Anysio
Vivenciando a "Salomé"
Sugerindo ao presidente:
Que o Brasil não dá mais pé!

Por hora queria ser
Somente eu próprio em persona,
Com meu belo par de olhos verdes
Que embora já estejam maduros
E ainda não viram nada,
Já não creio no futuro...
Por hora não quero ser nada!

Somente por hora e agora...
E agora?!
Por hora, por hora ...
E mais nada.

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