Dia

Carinho de Amor

Afago indelével n’alma que chora
Do tempo perdido em nostalgias
Coração apertado pede agora,
para continuar a ter alegrias,
Viver o toque de mão acolhedora
O agrado afável trás melhorias,
Dia contente e brilho à noite amedrontadora.

A suavidade do contato que tu farias
Dia após dia, se tua presença fora
afastando de mim as agonias,
A qualquer momento, não seria mais sofredora
Aflição é dor sem alforrias...

Quero oscular tua boca, meu desejo!
Sempre te vejo ao longe; por receio...
Não tive coragem de mostrar tal enleio!
Olhos emudecem, quando não te vejo.

Beijos e abraços sabe bem que os manejo.
Sonho nas madrugadas em longo passeio,
Sei não ser real, mas posso ter meu anseio...
Conquistado, em longo tempo de ensejo.

Cabeça fria sabe que vou te ter um dia,
Mesmo em outra vida, em outra realeza!
A natureza me ampara, nessa melancolia.

Talvez tal prazer não seja divino, a certeza,
Que hei de saber, que a amo com euforia;
Mas certa alegria enlaça essa grandeza.

Comecei a escrever sobre nós
Era a nossa história,
História que alguém jamais havia lido,
Que alguém jamais havia vivido.
Em um momento parei,
Risquei as palavras e rasguei o papel,
Somente nós dois saberemos
A nossa história,
Suas alegrias e suas tristezas,
Ficará gravada em nossos corações,
Ficará marcada pela felicidade que vivemos,
Será lembrada somente por nós dois,
Será eterna enquanto o mundo subsistir,
Pois mesmo que nos separemos
Ou deixemos de existir,
Os lugares onde sempre nos encontramos
Existirão enquanto o mundo existir.
E um dia quando você ou eu,
Passarmos pelos lugares
Onde nos encontramos,
Sempre haverá lembrança,
Desse amor criança,
Que foi sufocado
Pela nossa insegurança.
Porém, não será o tempo que apagará
Este amor da lembrança.
Ele é como o sol
Que Deus pôs no mundo
Existirá enquanto o mundo existir.

Desconheço quem tenha dito a frase “Promessa é dívida”, tão questionável, quanto nos compromete.

A promessa é como se a sua conduta estivesse em jogo. Por sua vez, se prometer pode virar uma dívida futura, será que entramos no SPC ou no Serasa? Ironias a parte, mas pergunto quem não gosta de pessoas que cumprem com que dizem? Para pessoas que se comprometem são merecedoras de admiração, respeito e confiança.

Quando nos comprometemos com algo, é porque realmente temos condições para cumprir ou executar. Entretanto, vemos muitas pessoas que falam e falam, mas acabam se endividando. Perdendo muitas vezes a credibilidade perante as pessoas, no campo afetivo, na amizade, no profissional.

Você, caro leitor (a), deve pensar o mesmo, quando fazemos alguma promessa estamos nos comprometendo não apenas com aquela pessoa, como também com o universo. Estamos nos envolvendo e temos a obrigação de cumprir com a nossa palavra. Caso não cumpra, temos o dever de achar outra solução, saindo de forma amenizadora desta armadilha. Porque cobranças surgirão; mágoas serão inevitáveis; sobretudo, temos que arranjar um jeito de solucionar a promessa feita.

Pense: seu amigo se candidata em te ajudar naquela pequena reforma em sua casa. Muito bem. Você conta com aquela ajuda, cria planos, se organiza. De repente, o seu amigo aparece com uma desculpa em cima da hora, dizendo que não pode ajudá-lo. Como reagir a tal possibilidade? É claro que emergências ocorrem, e que não podemos evitá-los. No entanto, quando nos comprometemos estamos por estabelecer um vínculo ou destruí-lo.

Vou dar outro exemplo: você gostaria de ler um determinado livro, aquele livro em especial. Mas, o problema é que você não tem condições para comprar, muito menos consegue ir até a biblioteca municipal, por causa do horário de atendimento que é o mesmo horário do seu trabalho. Novamente, surge aquele amigo que se disponibiliza, dizendo que pode pegar o livro para você na biblioteca. Adivinha?! Você está esperando até agora, na esperança de um dia ler o tal livro.

Quer saber? É preferível se virar sozinho e se garantir. Caso contrário, muitas pessoas ficarão endividadas no transcorrer da vida...

15.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*