Dia

Foto de Elias Akhenaton

O DEUS QUE HABITA EM MIM!


O Deus que habita minh’Alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...

O Deus que habita minh’Alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...

Vem do lindo azul do mar,
De toda à natureza,
Das matas verdes e igarapés,
Cachoeiras e do lindo
Canto dos passarinhos
Como o canto do rouxinol e
Do bem-te-vi...
Vem dos Salmos de Davi....

O Deus que habita minh’Alma
É o Deus do Amor, da mística rubra flor,
Do peregrino e trepidante beija-flor,
Dos nobres sentimentos
E enlevados pensamentos...

Vem da chuva que faz brotar...
Vem do místico arco-íris
Com suas cores sutis...
Vem da melodia
Da inspirada poesia...

Enfim, o Deus que habita em mim
É o mesmo que está em toda parte,
Em tudo e em todos,
No meu e no teu coração,
Somos filhos da mesma criação,
Do mesmo Pai Criador,
Portanto, somos todos Irmãos,
Filhos do Amor!

Elias Akhenaton

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Fernanda Queiroz

Sonhos em sonhos

Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
de vidas que se cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Vivi no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma quase mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
o peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte...
que eu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de Hoje

Dia de acordar
de ver meu rosto sem ver o teu,
a penumbra não mais oculta o presente,
não mais aquece meu corpo,
não mais é meu alimento.
Olhar para meu corpo sem sentir o teu
onde libera pensamentos,
que por momentos foi uma paixão
sem ser razão, sem ter noção,
da realidade que espera
da solidão que impera.
Dia de acordar,
sem ter que viver a vida,
sem aquecer a ferida,
sem clamar por amor,
mesmo que isto traga a dor.
Sem querer em teus braços
esquecer o cansaço
sem pensar que a mente
faz brotar contundente
o direito de ser, de ter,
sem enganar a gente,
sem sufocar brutalmente
como um tufão esmagador,
sentimentos apenas querido,
tempo jamais existido.
Dia de hoje,
dia que faz sentido,
não há vencedor nem vencido
não há nada a esperar.
A imagem não reflete nada,
das pupilas mudas e caladas
apenas o vazio vaga
apenas eu e mais nada

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Lúcia

Irresistível

O pranto teima em rolar...
Mas vejo a rosa se abrir, sorrindo,
pedindo-me pra não chorar,
então deixo a tristeza passar
e devagarinho ela vai se indo...

Não quero ver o amanhecer...
Mas a luz do sol magnetiza meu olhar
que se perde na beleza que reluz
a se iluminar com o novo alvorecer
e um novo dia me faz renascer.

Recuso-me a olhar as estrelas...
Mas impossível evitar, deixar de vê-las
a bailar na imensidão...Etérea coreografia...
Luzes que se confundem, celestiais sinfonias
a me enviarem amor por telepatia.

Fecho os olhos e ando por aí...
Sinto meus pés acariciados pela grama
e um caminho salpicado de flores
faz meus olhos se abrirem
diante de um festival de cores!

Ainda assim tento resistir...
Fecho-me feito concha solitária e
por uma fresta olho o céu onde um clarão
reflete o azul de seu olhar em meu olhar...
De súbito, abraço a esperança e volto a sonhar.

Carmen Lúcia

Foto de xanaP

DESCULPA MEU AMOR...

Desculpa meu Amor..
Desculpa mais uma vez,,

Nao tanho o direito de acender a chama
Que em ti se esta apagar,, pouco apouco,

Dia apoz dia,, fica no passado fica para tras...
O tempo vai ajudar este amor esquecer.

Nao vamos voltar men mais falar ....
Um sentimento ,,um amor ...

As aguas o vao levar¨¨¨¨¨¨¨
Esquecer um passado

Viver o persente
Com o medo
Do .......FETURO.......

Foto de xanaP

esperanca da vida

PORQUE A VIDA SEM AMOR,,,, é TEMPESTADE NUM DIA DE SOL.. é A MANHA SEM CLARIDADE é A CAMINHAR SEM DESTINO.. NAO é UMA FATALIDADE DO DESTINO MAS UMA CONQUISTA.... DE QUEM SABE VIAJAR PARA DENTRO DO SEU PROPRIO SER... é RECONHECER QUE VIVER VALE BEM A PENA .. APESAR DE TODOS OS DESAFIOS. .ENFIM.. UM DIA DESCOBRIMOS QUE APESAR DE VIVER QUASE 1 SECULO ESSE TEMPO TODO NAO é SUFICIENTE PARA REALIZARMOS TODOS OS NOSSOS SONHOS .. APEGUE-SE AOS SEUS SONHOS.. TRANSFORMA UM PEQUENO MOMENTO EM UM GRANDE ,, INSTANTE............ PARA TI... ELE,,,, NOS,,,VOS....ELAS,....E EU... ESTAMOS AQUI DE PASSAGEM . . NADA TROUXEMOS E NADA LEVAREMOS.... AMA COM INTENSIDADE .. NAO TENHAS MEDO DE ALCANCçAR AS ESTRELAS.. QUE AMAR SEJA O VERBO PRINCIPAL EM NOSSAS VIDAS è PERCISO VIVER A SONHAR E A CERTEZA DEQUE TUDO VAI MUDAR .. A VIDA PODE TIRAR TUDO DE NOS, MENOS O DIREITO DE AMAR. MAIS REAL QUE FAZER DA VIDA UM SONHO, é FAZER DO SONHO UMA VIDA, ABRE O TEU CORAçAO, O VERDADEIRO SIGNIFICADO DAS COISAS SE ENCONTRA NA CAPACIDADE DE DIZER AS MESMAS COISAS COM OUTRAS PALAVRAS . NEM SEMPRE TEMOS A VIDA QUE SONHAMOS, ... MAS SEMPRE TEREMOS UM SONHO PARA VIVER. .. Aprendi......... que ninguém é perfeito enquanto não te apaixonas.
Aprendi................que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!!!!!!!
APRENDI QUEM SOU EU. XANA .............

Foto de katia Macedo

Solidão

"Eu sou solidão de dia quando acordo e a noite quando durmo,
Eu sou solidão ao meio dia e nas horas impróprias
Eu sou solidão disfarçada, forçada numa máscara que a todos convencem menos a mim
Eu sou solidão e seus genéricos; porque também sou tristeza e angústia e sendo assim conheço o meu íntimo
sei até que altura Deus está, porque essa é a altura da minha fé.
Posso ir pra qualquer lugar, porém o lugar que eu mais gosto de estar é dentro de mim, onde posso abraçar-me por inteira, reconhecer-me como mulher, certa, absoluta... a espera do que um dia foi e que logo será
Vivendo um amor quase que imaculado, coexistente com o funcionamento de todos os sentidos
Aquele que um dia tocou meu coração não tocou a minha alma e aquele que tocou minha alma não consegue tocar meu coração" ...

Foto de Graciele Gessner

Entre Eles Existe... (1) (Graciele_Gessner)



Categoria: conto



Uma narrativa misteriosa recheada de fantasia. Entre eles existe atração, harmonia e romance, diria até que uma parceria muito positiva!

... Então ele chamou a sua atenção, cumprimentando-a. Ela foi pega de surpresa, não esperava por isso. Quem era ele? Por que a cumprimentou?

Dias depois, viu-a passando na rua. Pegou o seu carro e deu carona. Ela na hora não queria aceitar, pois era um desconhecido. Levou-a até o seu trabalho e durante o percurso explicou que estava interessado nela. Ela ficou um tanto apreensiva já que naquele momento não o conhecia direito. Porém, como um leão, seu instinto de paixão tomou todo o seu ser. Ela percebia que existia uma imensa sinceridade na revelação, mas não deu esperanças ao rapaz.

Quando ele a via ou se passasse na sua frente, ele oferecia carona. Começaram a criar uma amizade, trocavam algumas palavras no início, depois frases mais expressivas. Ele possuía uma persistência que até no final do expediente de trabalho ele levava ela para casa. Só que antes de chegar nesta questão, ele chegou a segui-la para saber onde morava. Por algumas vezes ele foi ousado, chegando à sua casa, cercando-a. Ele levando sempre um fora, e jamais desistindo.

Contudo, um dia algo inevitável na vida da moça permitiu uma aproximação. Conhecendo a sua vida, conhecendo-a mais intimamente, aprendendo a admirar pela determinação... Ele não se enganará, ela era a deusa que ele procurava.

No ponto de vista dela, ele era possuidor de uma energia e vitalidade admirável. A presença dele chamava a sua atenção por onde passava. Ele era dono de um natural ar de nobreza, segurança e autoridade que ela jamais tinha conhecido. Entretanto, existia insegurança por parte dela, desconhecia a possibilidade de ser correspondida. Ela não queria se machucar, não queria apenas aventura. Sentia-se envolvida, levada pelo charme dele. Conquistou-a com a sua sinceridade, com a sua coragem, generosidade... Ele era envolvente, criativo, dominador e simplesmente encantador.

Ela por muitas vezes o ignorou. Ela tinha consciência que estava sendo flechada por um novo sentimento. Este envolvimento ficou mais intenso quando finalmente aceitou o convite de sair com ele.

Saíram, e as qualidades dele ficaram expostas, possuidor de um grande coração. Sem contar no entusiasmo de estar saindo com ela, uma alegria de quem conseguiu o que queria.

No ponto de vista dele, ela era de um encanto natural, uma leveza e refinamento. Eles se entendiam, se admiravam e de alguma forma existia um sentimento. Entretanto, ele se identificou com ela, ambos eram alegres e apreciavam viver uma vida despreocupada. Além de extraordinário bom gosto natural, ela era demais atraente!

Na eventual saída, que por sinal muito desejado por ele, aconteceu o primeiro beijo. Ela combinava perfeitamente com ele, e o beijo era ardente, envolvente. O orgulho de tê-la em seus braços quase coloca tudo a perder. O exagero de se sentir o tal mostrou uma recusa por parte dela. Então, ele dosou as suas verdadeiras vontades para não assustar a sua deusa.

Ele é do tipo de homem que gosta que alimente o seu ego, mas para sua decepção ela não o fez. Porém, há algo especial nesta relação que ferve, ele é um gato, digamos um tanto ciumento que não tolera que persigam a sua gata. Entre eles existe calor e paixão, existe harmonia e equilíbrio. Existe algo de se invejar, há o combustível da atração. O que mais existe entre eles?!



13.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Abordando-a. (Graciele_Gessner)



Categoria: conto


Ele chegou de mansinho de quem não queria nada e se ajeitou da melhor forma para conquistar a sua amada. Mas...

Até que um dia, o destino ajudou numa aproximação, e o encontro foi inevitável. Ela caminhava tranquilamente pelo calçadão e ele abordou-a, parando com o seu automóvel. Ele pediu que entrasse para conversar. Ela entrou um tanto apreensiva.

Ele andou um quarteirão à frente e parou. A conversa aconteceu dentro do carro, ele tentou uma aproximação mais fatal, ela não permitiu. Disse até que ele precisava de um par de algemas em suas mãos. Ele replicou: “deixo colocar algemas no meu coração, menos em minhas mãos”. A declaração foi feita, ele expôs seus sentimentos que estava sentindo. Ela não correspondeu suas perspectivas e saiu, deixando ele sozinho.



13.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a autoria. Obrigada!

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