Deuses

Foto de Quéops Pereira

ROMA

Poder forte, fraco construr e destruidor de nações e corações
Amante sem sexo definido, que vive à base de conflitos causados por suas duvidas incoerentes e inconcequentes, ardentes e loucas intrigas do prazer.
Ultima tentativa de se manter em vida da alma sangrenta e pobre de alegria e rica em ilusaõ.
Lamentavel sentimento nobre, castigante calor oriundo das labaredas ipostas por fogueirras do coração, que queimão utilizando o combustivel que pessoas amadas fornecem.
Amante ardente quente vulneravel e fria, louca sem limites e fronteiras, endeusado por todos os deuses e demonios, caracterizado por lutas entre anjos e arcanjos oriundos do mesmo utero.

Foto de Sirlei Passolongo

ESTOU SENDO PLAGIADA NO RECANTO DAS LETRAS

Como invejam os poetas
Só eles sabem dançar com as letras
Só eles sabem colorir o escuro
Invejam não sua inteligência
Mas sua sensibilidade
Seu dom
Invejam a força interior dos poetas
Em alguns momentos
Tornam-se se deuses
Em outros, bandidos que nos roubam a alma
por algum instante...
Invejam por não terem a graça de criar
De inventar
De sonhar e levar outros a sonharem junto
De amar e sofrer
E ainda tornar belo o amor
De aclamar e cantar
Sem nunca desafinar

Ah! Como invejam os poetas
Insanos deuses das letras
Capazes de alucinar
Insanos anjos
Capazes de fazer voar
E pobre os que para se sentirem poeta
Precisam plagiar
Mentirem pra si mesmo
Como se assim agradassem sua alma
Mas cada vez que recebem um elogio
Sangram em sua alma
Pois, eles sabem que não foi pra ele
Aí, esse seres invejosos, morrem um pouco cada dia
De inveja maldita
Amaldiçoados pelos demônios da cobiça
Às coisas alheias!

O inferno espera essas almas!

http://recantodasletras.uol.com.br/contato.php
Eis o link do plagiador
http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=23241

Dentre as poesias que são de minha autoria

MADRUGADA
UM DIA VOCÊ IRÁ SENTIR
O POETA SAIU DA TOCA
ORGASMO DA PALAVRA
RETICÊNCIAS
IN-VERSOS
TRISTE NAVEGAR DE UM CORAÇÃO
A CONTRADANÇA DE MARIA
O POEMA CHORA
PEDIDO ÀS ESTRELAS

CONTO COM VCS PARA DENUNCIAR!

Foto de NiKKo

Meu lamento

Escondida na penumbra de uma sala
Olho a noite fria e adormecida
Lá fora somente o vento se move,
Calando a minha voz e sangrando velha ferida.

Deixo que uma música suave ocupe o ar do ambiente
Na inútil tentativa de acalmar meu coração.
Inutilmente quero que os acordes da musica
Entorpeçam a minha mente, roubando me a razão.

Nas minhas mãos um copo de vinho
Quando levado aos lábios parecem tremer.
Pois é como um brinde feito a angustia
Marcando o presente por não lhe ter.

Em silencio lagrimas correm por meu rosto
e acaba misturando no vinho seu sabor
Tornando-o uma bebida de gosto diferenciada
“Uvas batizadas em minha dor”.

Eu me pergunto sem obter a resposta
Qual a razão para esse sofrimento atroz
Será que nessa noite fria, solitária e vazia.
Você seria capaz de ouvir minha voz?

Isso na verdade não importa agora
Pois meus sentidos estão todos em frangalhos
Meu coração nada mais é do que uma flor perfumada
Mas que jaz pendurada, morta em seu galho.

Se nesta hora se os deuses ouvissem meu lamento
Com certeza iriam de mim se apiedar
Talvez me roubassem as asas dos sonhos
E me fizessem na pira do esquecimento me aconchegar.

E ali envolta no fogo da solidão eterna
Encontrasse o abrigo distante da minha dor
Talvez um dia eu renascesse dessas cinzas
Banhadas em lagrimas de ouro derretidas no amor.

Foto de NiKKo

Solidão

Quantas vezes eu sozinha em meu quarto
Desejei ter alguém ao meu lado pra me aquecer
Talvez a solidão me doesse tanto, como agora
Se eu tivesse mais alegria em meu viver.

Mas a solidão é minha amiga constante
E por causa dela eu descobri que posso voar
E percorro estradas de sonho e aventuras
Tendo muitos amores sem contudo, me entregar.

Sigo por esses caminhos que eu mesmo escolhi
Onde a alegria é uma bebida que sorvo lentamente
Pois para mim ela é tão rara e difícil de ser encontrada
Que quem me diz que é feliz, eu acho que mente.

As vezes acho que a solidão por mim se apaixonou
E por me amar, não quer mais me abandonar,
Por isso em forma de compensação
Deu-me o dom da escrita para do amor falar.

A solidão esta comigo há quanto tempo
Que não sei poderia viver sem ela ao meu lado
Mas acho que a ela é o único remédio
Que irá fazer meu coração ser remendado.

Coração esse que tanto amor quis lhe dar
E que por muito amar jamais ousou te prender
Mesmo que em troca tenha recebido a solidão
E descoberto que amar, nem sempre é viver.

E quem sabe um dia em futuro distante
Eu possa me olhar sem sentir amargura ou dor
Talvez eu descubra que fui usada pelos deuses
Pra derramar na terra as lágrimas benditas do amor.

E nesse dia eu sinto que a solidão
Era muito mais que uma amiga constante
Talvez eu veja que foi forma que meu anjo descobriu
Pra andar comigo nessas noites errantes.

Foto de Marta Peres

Dança do Amor

Lentamente...como um sonho
Vejo seu vulto chegar de algum lugar
Pleno de magias...um olhar sorrateiro
Envolto por luzes de divinas cores,
Um corpo que transcende do nada
Para despertar manhãs em êxtase
Arrebatar tristezas...
Seu rosto másculo...puro
Amor que invade min'alma
trazendo poesia!

Se faz presente, no olhar
na boca, nos lábios que sonho beijar
pela magia construída por mãos sensíveis
Com um jeito sensual que aos poucos vai
entrando, impregnando pela canção...

Ah! música dos deuses,
parece ter sido feita para embalar meus sonhos,
a doçura, o aconchego de quem ousa
mostrar o belo sem vulgaridade...

Lá vejo o vulto que cresce
sei que é meu, é belo, é suave, é puro.
A música cresce numa magia,
e vai crescendo...já é noite,
Um convite para dançar,valsar
por dentre nuvens, sonhar...
e se perder em ilusões!
Marta Peres

Foto de José Brás

(des)encontros (completo)

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de José Brás

(Des)encontros

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de Agamenon Troyan

"ESTOU VOLTANDO..."

“ESTOU VOLTANDO...”
(Um conto africano)

De: Agamenon Troyan

Um jovem angolano caminhava solitário pela praia. Parou por alguns instantes para agradecer aos deuses por aquele momento milagroso: o deslumbramento de sua terra natal. O silêncio o fez adormecer em seu âmago, despertando inesperadamente com o bater das ondas sobre as pedras. De repente, surgiram das matas homens estranhos e pálidos que o agarraram e o acorrentaram. Sua coragem e o medo travaram naquele momento uma longa batalha... Ele chamou pelos seus pais e clamou pelo seu Deus. Mas ninguém o ouviu. Subitamente mais e mais rostos estranhos e pálidos se uniram para rirem de sua humilhação. Vendo que não havia saída, o jovem angolano atacou um deles, mas foi impedido por um golpe. Tudo se transformou em trevas...
Um balanço interminável o fez despertar dentro do estômago de uma criatura. Ainda zonzo, ele notou a presença de guerreiros de outras tribos. Todos se demonstraram incrédulos no que estava acontecendo. Seus olhos cheios de medo se indagavam. Passos e risos de seus algozes foram ouvidos acima. Durante a viagem muitos guerreiros morreram, sendo seus corpos lançados ao mar. Dias depois, já em terra firme, o jovem angolano é tratado e vendido como a um animal. Com o coração cheio de “banzo” Ele e outros negros foram levados para um engenho bem longe dali. Foram recebidos pelo proprietário (senhor do engenho) e pelo feitor que, com o estalar do seu chicote não precisou expressar uma só palavra. Um dia, em meio ao trabalho, o jovem angolano fugiu. Mas não foi muito longe, pois fora capturado por um capitão do mato. Como castigo foi levado ao tronco onde recebeu não duas, mas cinqüenta chibatadas. Seu sangue se uniu ao solo bastardo que não o viu nascer.
Os anos se passaram, mas a sua sede por liberdade era insaciável. Várias vezes foi testemunha dos maus tratos que o senhor aplicava sobre as negras, obrigando-as a se entregarem. Quando uma recusava era imediatamente açoitada pelo seu atrevimento. A Sinhá, desonrada, vingava-se sobre uma delas, mandando que cortassem-lhe os mamilos para que não pudesse aleitar... O jovem angolano não suportando mais aquilo fugiu novamente. No meio do caminho encontrou outros negros fugidos que o conduziram ao topo de uma colina onde uma aldeia fortificada – um quilombo –, estava sendo mantida e protegida por escravos.
Ali ele aprendeu a manejar armas e, principalmente a ensinar as crianças o valor da cultura africana. Também foi ali que conheceu a sua esposa, a mãe de seu filho. Com o menino nos braços, ele o ergue diante as estrelas mostrando-o a Olorum, o deus supremo... Surgem novos rostos estranhos e pálidos, mas de coração puro, os abolicionistas. Eram pessoas que há anos vinham lutando pelo fim do cativeiro. Suas pressões surtiram efeito. Leis começaram a vigorar, embora lentamente, para o fim da escravatura: A Lei Eusébio Queiroz; A do Ventre-Livre, A do Sexagenário e, finalmente a Lei Áurea. A juventude se foi. O velho angolano agora observa seus netos correndo livremente pelos campos. Aprenderam com o pai a zelarem pelas velhas tradições e andarem de cabeça erguida. Um dia o velho ouviu o clamor do seu coração: com dificuldade, caminhou solitário até a praia. Olhou compenetrado para o horizonte. Agora podia ouvir as vozes de seus pais e avós sendo trazidas pelas ondas do mar. A noite caiu cobrindo o velho angolano com o seu manto... Os tambores se calaram... No coração do silêncio, suas palavras lentamente ecoaram: “Estou voltando... Estou voltando”.

Carlostvcdr@gmail.com

Foto de jean araújo

Madrigal do Amor Cortante

É em ti, e não no mundo,
que se concentram as maravilhas
que ora me descreves.

Torno-me alheio quando te contemplo.
Há estrelas valsando reluzentes
no céu dos teus olhos noturnos.
Encanta-me a arquitetura dos teus lábios
quando pronuncias meu nome.

Sabes, embora segredes, assim como o fazem
todos os anjos,
deste meu fingir imperfeito,
deste meu desejo açoitante
de querer-te,
denunciando, a todo instante,
que és agora meu coração já batendo
fora de meu peito.

O teu sorriso todo me consome...

Meu amor é um barco à deriva
numa noite em que o luar
hipnotiza harpas naufragadas
para acalentar as marés
e o desespero dos homens inconsoláveis!

Neste teu olhar habitam mais verdades
que todas as virtudes atribuídas pelos idólatras
aos seus deuses mais sagrados.

Foto de jean araújo

Soneto para reencontrar Amor Perdido

Flávia |janaína Magalhães Jordão,
foste a primeira mulher a ser mito
em meu coração adolescente. Grito
do alto de uma montanha e a solidão

me devolve o teu nome (gratidão
do eco dos vales a quem está aflito)
e juntos vamos gritando ao infinito,
vertendo tristeza na imensidão.

Mas, um dia, talvez, os deuses despertem
comovidos e me ajudem a gritar
teu nome, e teremos uma só voz.

Terei contigo o zelo dos que perdem
sua riqueza e a conseguem recuperar,
quando eu te achar neste mundo algoz.

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