Destino

Foto de Osmar Fernandes

Voltei ao túnel do tempo e chorei de amor

Hoje eu acordei, pensando nela.
Sonhei a noite inteira com seus beijos e afagos..
Meu coração ficou de sentinela...
Que saudade dos seus abraços.

Voltei ao túnel do tempo e chorei de amor.
Chorei como criança que perdeu seu doce.
Sofri como um corpo todo em dor...
Seu adeus é minha solidão à noite.

Até hoje não entendo esse destino.
Amor assim não devia ter separação.
Mesmo homem, choro como um menino.

Óh, Deus, por que a tirou de mim?!
Ela era tudo, era meu amor de coração.
Amor assim, nunca podia ter um fim.

Foto de Lu Lena

DEIXE O ACASO ACONTECER...(em video)

*
* DEIXE O ACASO ACONTECER...
*

Dizem que as pessoas entram em nossa vida por acaso...
Mas nada é por acaso!
Tudo já está escrito, tudo já está determinado.
Pessoas ficam outras saem...
Nossa vida é como uma estação de trem...
Todos têm um destino pré definido.
Todos têm um lugar para ir, para voltar...
A gente desembarca em algum lugar e fica algum tempo e volta...
Assim são nossos sentimentos...
Assim é nossa vida! Nada é para sempre...
Então mesmo que seja por um curto período
a pessoa que se atravessar em teu caminho,
eternize esse momento como se fosse o último de tua vida...
E que seja eterno enquanto dure...
Portanto, aproveite a vida enquanto ainda há tempo...
O tempo não espera...
Cada um de nós tem seu prazo de validade...
Porque esperar que esse prazo vença?
Aí quando nos dermos conta, a felicidade passou a galope...
E sobrarão de nós apenas cinzas jogadas ao vento...
Celebre a Vida, sorria e VIVA!
E deixe o acaso acontecer...
E saiba que é assim que tinha que ser!

Lu Lena

Foto de Jessik Vlinder

Incerteza Voraz

Por que anseio tanto
Pelo que é desconhecido?
Por que fico tão excitada
Com o que é proibido?

São desejos exagerados
Desejos intermináveis
Necessidades inconstantes
Indisciplinadas e mutáveis

Uma fissura por conhecer
Por mudar, por transformar
Como um barco sem velas
Indeciso nos caminhos do mar

Na verdade um destino impreciso
À mudanças sempre sujeito
Porque há uma certeza incerta
Incendiando dentro do peito

Certeza que está apontando
Para um caminho entre a vida e a morte
De uma alma que cheia de encanto
Viaja livre e com uma pitada de sorte

Desesperada por aventura
Suplicante por descobrir
Cheia de desejos e instintos
Esperando o momento de agir

Ultrapassando o que há de ingênuo
Uma doce e exótica maldade
Acompanha todo esse movimento
Com ar de genialidade

Perigosa e dominadora
Desvia minha atenção
Como se trocasse um filme infantil
Por outro de sexo e ação!

Jéssica Andrade

Foto de Gregório H

Poema para Fabiana

Hoje eu acordei pensando em você
Afoito como um menino
Ansioso por falar
O quanto é bom desejar,
Querer amar
Voltar a aquele lugar
Uma ilusão
Sonho de uma noite de verão

O destino quis caminhos diferentes
Outros braços, abraços e amores
Mas por onde fores
Levará contigo um pedaço de mim arrancado e contido
Pois é pior que pensar no que poderia ter sido
É carregar no peito um coração dividido

Fabiana faz-me estar em sonhos
Amor que neste peito eu tenho
Vida muitos desencontros
Te trazer pro meu mundo eu quis
Desejo de ainda ser feliz.

Foto de ribeirassimoes

coraçao do amor

fui ao livro do destino
meu destino procurar
desfolhei folhas e encontrei
que nasci para te amar

subi por uma escada
desci por um diamante
encontrei o menino miguel
nos braços de uma estudante

quando te vejo a passar
sinto uma brisa no ar
e quando te toco
sinto que estou a voar

sempre na vida
te dezejei dizer,
que a minha vida sem ti
so poderia morrer

A lua pedi um favor
por longe eu estar
ir ter com o meu amor
e um beijo meu lhe dar

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Amor verdadeiro

Antes de te conhecer
Minha vida era uma ilusão
Vivia por viver
deixa tudo acontecer.

Antes de te apresentar o meu ser
Tive vergonha de ser
uma mentira
Eu não me conhecia.

Antes de te contar e abrir meu coração
Você me abraçou e me aceitou
Do jeito que eu sou
Com meus erros e meus defeitos.

Você mudou a minha vida
Abriu-me os olhos para o mundo
Hoje vou pensar mais em mim
E tomar as rédeas do meu destino.

Você me ensinou a olhar no espelho
Me enchergando,
Me conhecendo
Vendo o melhor de mim.

Vou criar oportunidades
Acreditando na minha existência
Conquistar tudo o que eu desejar
Dar valor a minha essência.

Você com atitudes me mostrou
Um amor puro, sem cobranças,
Que ao cuidar de mim, te faz feliz
Me sinto amada, isso faz tão bem.

Leidiane de Jusus Santos.

Foto de Dirceu Marcelino

VIDEOPOEMA: SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

Eu só me lembro das imagens coloridas
Nas memórias dos meus sonhos de menino.
Por isso a cinza me traz sensações doridas
E assim esqueço-as e me afasto... Repugno

Em pintar as minhas miragens esquecidas
Com esse matiz, pois esse não é meu destino.
Gosto das belas paisagens, embranquecidas...
Não importa desde que tenha o tom cristalino

Dos cabelos das velhas embevecidas,
Que me transmitiram a arte do ensino
E me relembram de forma enternecida,

Quando eu sinto ferver o sangue latino
Nas veias e nas têmporas envelhecidas
Expelindo minhas poesias... meu hino!

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Azke

"Guilhotina"

Do cortinado limitado em acto final
rol de letras frias por autuar
tarde que se foi
subtrai
o ar

o caminho revela-se por espelho adestrado
falseado
de lado
por entre tabuas arduas
às lascas soltas por reparar
o corpo,
extende-se por solavancos
aos brados tantos,
quais se tratam de escutar...
nada mais lá fora...
nada a mais pra outorgar...
das mãos agrilhoadas,
um repto (vazio...) derrogado por em máxima retórica, e restar...
de amostra, aos desiguais...
e aos olhos...
estes,
por se encerrar...

- Arrependas-te!!
- Em destaque adestrado deste, o conceber!!
- Arrependas-te!!
- E confina-te, pois de tato lacto, o padecer!!

Acto...
devaneio compacto...
destino ali, de lado, e um palco letrado pronto... pra enlear...
de quem?
água de poréns?
ou sopros átimos...?
de quem?

- Arrependas-te!!
- Júri... complexo em escória inversa, e por conflitar!!
- Arrependas-te!
- Culpado... à discórdia imersa, e por declarar!!

tomba ao chão...

pois de vozes ao céu a sangrar ao meio-dia
derredor em fracções serenas, as de respirar
em chuva descida
impia de flagelos
e os gritos...
e os gritos...

- Arrependas-te!!
- Afiança a tua mão!!

não.
por hoje, não.
e tombado, e avessado, e listrado, e em tiras, o corpo, avançado, chega pois, à páginal final...
lá...
onde rasuram à partes descabidas deste ponto... cego.
lá...
onde laivam às versadas afluentes de um néscio... repto.
o tempo louco, se retem...
o olhar envolto
trevas
por sufoco
dois olhos por um mesmo fim
espólios secos, os de mim
e o vento a oscilar...
tempo
retrair
a corda...
vulnerada,
versa um basta...
e a lâmina rente,
por tombo serpente,
cai...

- Arrependas-te!!

- Arrependas-te!!

Foto de Dirceu Marcelino

SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

*
* IMAGENS COLORIDAS
*

Eu só me lembro das imagens coloridas
Nas memórias dos meus sonhos de menino.
Por isso a cinza me traz sensações doridas
E assim esqueço-as e me afasto... Repugno

Em pintar as minhas miragens esquecidas
Com esse matiz, pois esse não é meu destino.
Gosto das belas paisagens, embranquecidas...
Não importa desde que tenha o tom cristalino

Dos cabelos das velhas embevecidas,
Que me transmitiram a arte do ensino
E me relembram de forma enternecida,

Quando eu sinto ferver o sangue latino
Nas veias e nas têmporas envelhecidas
Expelindo minhas poesias... meu hino!

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