Desenhos

Foto de Civana

Poesia Concreta: Desesperança

Adorei estudar o Concretismo na faculdade. Fiquei maravilhada com essa forma de expressar os sentimentos, onde foram abolidos os versos e a leitura tradicional, pois passaram a usar textos em linhas alternadas e em diversas direções. Era o lado sonoro e visual sendo explorado nas poesias, passando uma idéia de movimento constante. E com o passar dos anos adotaram também desenhos e fotos às poesias.

*Desesperança*

Vida totalmente sem sentido
coração adormecido
incompreendido
desflorecido
endurecido
escondido
agredido
repelido
sofrido
falido
findo.

(Civana)

OBS: Peço que vejam a versão original no endereço abaixo, pois existe uma imagem que faz parte, fecha o poema. Obrigada! :)

http://img232.imageshack.us/img232/3017/cidesesperancaej9.gif

Foto de Cecília Santos

MUNDO REAL

MUNDO REAL
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Que saudades que tenho, dos anos de Outrora.
Quando achava que Deus, morava nas nuvens,
e desenhava pra mim.
Olhar atento, curiosa, esperava.
As figuras se formarem, pra me encantar.
Num piscar de olhos, se desfaziam com o vento.
Outras iam surgiam em seu lugar.
Não tenho mais tempo de olhar os desenhos no céu.
Hoje vejo à minha frente uma dura realidade,
que não se apaga, diante de meus olhos.
O desenhista da atualidade, é implacável, frio, cruel.
Seus desenhos são baseados unicamente,
na INTOLÊRANCIA, no DESCASO, no DESAMOR,
O cenário é a grande metrópole, suas ruas, seus faróis,
seus becos, suas favelas.
Crianças com fome no farol a pedir.
Outros fazendo malabarismo, pra ganhar uns trocados.
Cenas que se repetem todos os dias, todas as horas em
cada farol dessa imensa cidade.
O homem esqueceu o significado da palavra AMOR,
HUMANIDADE, SOLIDARIEDADE, COMPAIXÃO.
Robôs e máquinas, ocupam espaços humanos.
O desamor alojou, ramificou, enraizou se alastrou.
Os sonhos pra muitos, foram desfeitos .
O verde agora é só concreto, e a esperança acabou.

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

O Show

Terça, 26/09/2006 - 23:23 — Fernanda Queiroz

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Sirlei Passolongo

Ao meu Pai!

Pai

Tenho tanto a lhe dizer, mas não encontro as palavras certas,
Elas parecem sufocadas pela minha saudade, então vou deixar minha emoção falar.
Pai! Lembro-me quando ficava nos ensinando a ver desenhos nas estrelas:
As três marias, o Cruzeiro do Sul, a ver São Jorge montado em seu cavalo na lua, Ah! Como foi maravilhoso aprender a ver a beleza no céu estrelado contigo.
E quando nos contava estórias?, fazia com tanto amor que nos fazia ver cada personagem e sonhar com cada uma das suas estórias, que só você conhecia.
Quanta saudade das vezes que adormecia encostada em seu peito, das vezes que cantava ao violão e insistia em ensinar cada um de seus filhos a tocar o violão para cantar contigo. Lembro-me cada verso improvisado que recitava para nos fazer rir.
Quando criança, seus olhos brilhavam quando recebia o nosso boletim da escola. No seu modo de dizer, dizia que não tinha leitura, mas seu sonho era que todos seus filhos tivessem, e na sua infinita sabedoria nos enchia de ânimo para seguir em frente.
Ah! Papai querido, como era grande nossa alegria esperar todos os dias a sua volta para casa, você nunca esquecia das nossas balinhas. E no natal, embora não tivesse dinheiro, fazia questão de nos presentear nem que fosse com uma bonequinha dessas de plásticos que só movem os braços e bolas de borracha tipo dente de leite, mas era tão grande a nossa alegria, que aqueles eram o melhor presente do mundo.
Pai! Obrigada por tudo que fez por nós. Cada abraço, cada carinho, cada palavra amiga. Quero agradecer cada sorriso seu, cada alimento que colocaste em nossa mesa, cada sonho que nos ajudaste a realizar. Tenha certeza que você é nosso herói e você escreveu sua história com tinta dourada, e cumpriu sua abençoada e grandiosa missão de um verdadeiro pai.
Pai! Quero dizer a você que será muito triste o primeiro dia dos pais sem sua presença.
Mas, que eternamente estará em nosso coração.
Aí no seu cantinho no céu,
Feliz dias dos pais!

Te amo papai querido!

Foto de francineti

Luiza minha menina

Luiza cantada por Jobim,
planejada e tão desejada por mim
minha menina pequenina e danadinha,
saudades minha filhinha,
saudades de te ver brincar,
de ver-te sorrir para mim,
saudades de te ver correr para me contar como foi na escola
abres a mochila e tiras tanto bagulho só para me mostrar,
mostras teus rabiscos, tuas letras, teus desenhos...
inventas tuas estórias infantis
quanta imaginação para criar ilusão
eu fico encantada,
repito sorridente: como você é inteligente
Eu te abraço,
Te ponho no colo,
falo das fadas,
leio contos de fadas,
você sempre pede: mãe repete
Rapunzel, patinho feio, chapeuzinho vermelho...
Eu digo já chega,
você me beija e me abraça
cansada adormece
eu velo o teu sono
aos pesadelos imponho: não pertubem o sono do meu bebê

Foto de Sirlei Passolongo

Desenho

Desenhos

Parece que foi ontem
Que o primeiro beijo
Trocamos
Que uma linda canção
De amor dançamos
ah! Gravamos nosso nome
numa árvore da praça.
Riscamos muros pelas ruas
desenhando corações
Recheados por EU e VC

Agora, ouço triste aquela canção
que tantas caricias embalou.
Restaram apenas os desenhos
Nos muros da rua
O meu nome gravado ao lado do seu
Num pedaço de madeira.
Tudo parecia ser pra vida
Inteira.
Num desenho, dizias que para sempre
Serias meu,
Mas, só restaram os desenhos,
Corações recheados
De EU e VC, VC e EU.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de fsossoloti

Sentimentos

É tão forte e sincero o que sinto por você
Que quando manifesto chega a anoitecer
É tão imponente e envolvente
Que fica difícil descrever

É mais do que aquele sentimento que sufoca
É além daquela ânsia do querer
Ultrapassa as fronteiras do limite
Quebra as barreiras do impossível

É tão majestoso que chega ser temível
É tão bonito que chega ser indestrutível
É tão valioso que não tem preço
Nada chega aos pés deste amor

Nem mesmo o desabrochar de uma flor
Nem mesmo o ecoar da mais forte dor

Esse belo sentimento
Que não desgasta
Que não tem prazo de validade
Que não tem anuidade

Esse belo sentimento
Que cobre a verdade
Que cobre a sinceridade
Que cobre a humildade

Mas eu quero além
Além do que apenas sentir
Quero me perder em seus sonhos
Quero me afogar em seus beijos

Fazer e refazer todos os desejos
Além de tudo; não se esqueça
Por mais longo que seja o tempo
Por mais longe que seja a distância
Sempre há esperança

Enquanto não te tenho
Nesses versos faço mil desenhos
Tracejados, pontilhados ou coloridos
Recheados com seu nome

Foto de Transeunte

Louco Amor

Hoje resolvi dividir com você o que sinto...
Não é o todo, é apenas um fragmento de um mundo infinito que sou, e você também o é... Sim! Nós somos eternos, infinitos, imensuráveis.
Mas não me deterei em vãs filosofias, rasgarei, mesmo que por segundo as loucuras de meu coração.
Deixo em suas mãos agora, não simples palavras, mas o que sou. Nesses modernos desenhos chamados de palavras, expresso o que sou, mesmo que palidamente, pois é impossível resumir o infinito.
É impossível descrever numa única frase, numa singela linha o que quero de, e com você. Talvez um beijo dissesse muito mais ou quem sabe o silêncio seria bem mais fiel para descrever tudo o que sinto.
Nada de regras! Nada de padrões e preceitos. Quero e vou viver a transgressão! E se você quiser, seremos loucos e loucamente felizes. Acredite! Esses modernos e informatizados rabiscos são manifestações de minha alma. Não é cola e nem plágio. Isso tudo é uma pequena parte de minha insana loucura e meu desenfreado e malicioso desejo por você. A quem eu quero enganar! Sou uma criança crescida que experimentou do fruto proibido ainda prematuramente, pois esse fruto não passa de uma imagem dentro de nós. Você é meu fruto proibido!
Pra que esconder o que se sente? Porque esconder o que se quer? Quero você, e com todo despudor possível. Quero você, e inundado por uma libido divina grito para o universo que a desejo, e transgredirei todas as regras para tê-la!
Neste instante me travesti como um insano, impuro e adultero apaixonado, que vorazmente quer estar junto de sua paixão. Destruí todos os livros de belas e ingênuas poesias, e resgatei do centro da terra, do túmulo dos excluídos as velhas e proibidas receitas do amor.
Amo-te, ama-me como o céu ama o inferno, como deus ama ao diabo, como os anjos amam aos seres humanos, como as estrelas amam o sol, como o universo ama a escuridão, como a ignorância ama a sabedoria, como o passado ama a dor, como o presente ama o futuro, como o esquecimento ama o amanhã...
Vamos nos entregar ao erro, ao minuto de imprudência, aos segundos de vandalismo, às torpezas do amor.
Me expresso como louco! Pois o que sinto supera as loucuras dos deuses!
Sim! Sou imprudente, um apaixonado imprudente que deseja ser ferido pela espera, maltratado pela soberba e orgulho da amada. Faço-me de estúpido para ter alguns segundos de minha esnobe amada. Humilho-me para apenas poder vê-la passar, ao longe, e contemplar suas flamejantes curvas, seu cheiro entorpecedor.
Por você contento-me com as migalhas de uma paixão só minha, de um sentimento solitário como aquela estrela, aquele planeta, aquela galáxia ansiosa pra ser descoberta e possuída.
Faça-me de objeto, santo ou impuro, pois quero ser usado por sua volúpia. Quero ser objeto em suas fantasias, em suas taras, em suas loucuras mais satânicas. Ferirei-me para que tenhas prazer, morrerei para que seu orgasmo seja pleno...
Sim! Chama-me de louco e imoral, pois assim me excito! Fere-me com suas rudez palavras, pois há muito tempo perdi a moral em nome desse frenético amor que sinto por você.
Agora me silêncio e deixo meu corpo ser banhado com lágrimas carmesim e minha alma neste instante mergulha num sono profundo, num devaneio onde todas as teias formam teu rosto, teu nome, tua vida. E me perco, me vendo, pois o meu amor é teu amor, e faço da minha vida um assédio, um convite ao delírio, à perdição.
Vamos morrer juntos, pra juntos vivermos!
Pois o amor é o maior e mais absurdo dos acidentes...

Foto de LEOANDRADE

Ao Sabor da Maré (Leonardo Andrade)

Ainda posso ver nossos traços

por todos os caminhos que trilhamos juntos

palpáveis como toscos desenhos de canivete

em árvores onde apaixonados perpetuavam seu amor

Mas entregues ao tempo, eles começam a se apagar .....



Tento seguir nossos passos

através de invisíveis pegadas que o vento desfez

Sinto seu perfume no ar, cada vez mais fraco

se mesclando com o cheiro de saudade ...

Talvez se condensando no ar

e retornando em lágrimas de sereno...

Mero reflexo de mais uma interminável noite vazia.

Sinto falta do seu sorriso livre,

sem medo de se mostrar feliz, de ser feliz,

da sua voz suave e sexy

delicada menina, plena mulher.

Pego-me disperso, sem me concentrar em nada,

perdi meu ponto focal, meu centro

Sinto-me

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