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Foto de Emerson Mattos

Germinação

Autor: Emerson
Data: 04/01/06

Na apresentação
Existe uma afeição
Em que o convívio
Explícita a intenção

Esse convívio constante
Cresce um carinho distante
Aos poucos não é como antes
Assim eu me torno um amante

Amante em bem querer
Amante em satisfazer
Em cuja presença terá
Muito pra se admirar

Os olhares vão adentrar
Os gestos vão demonstrar
Todo o carinho que há
Na emoção que vai brotar

Tua ausência, vou sentir
O ciúme vai logo fluir
A possessão vai surgir
Fazendo a paixão refletir

Tudo me vem constranger
Se falam de mim e você
E não consigo viver
Sem um dia olhar pra você

O sentimento ampliou
Fez-me perceber: é o amor
Causou-me grande temor
De não conseguir esse amor

Que seja mútuo o amor
Correspondendo o louvor
E que na dor e rancor
Sobreviva em nós o amor

Foto de Emerson Mattos

Afeição

Autor: Emerson
Data: 04/12/05

O esplendor de um amor
Tem seu efeito na cor
E seus contrastes na dor
De um coração sofredor

No coração pode ser
A pulsação de viver
Uma emoção pra valer
Na eminência de ser

A expectativa que há
O sonho vai açodar
Numa viagem encantar
Sem sair do seu lugar

Sentindo na pele
No toque do toque
Estado de choque
Estado que envolve

Imensa é a emoção
Que balança o coração
E entorpece a afeição
Fazendo-se perder a noção
Noção da razão
Noção de direção
E até da composição

Alimenta o desejo
Causado pelo o ensejo
De se realizar o sonho
O sonho da felicidade
Da estimada influência
De ser alguém notado
De ser alguém amado

Foto de Emerson Mattos

Você

Autor: Emerson
Data: 05/10/05

Teu sorriso vem florir
Fazendo o dia sorrir
Na meiguice, o teu olhar
Eu vejo o sol brilhar

No teu modo de andar
Eu vejo um certo bailar
Um ritmo de balançar
Mostrando como encantar

A tua aparência me diz
Contigo serei mais feliz
Pois sendo caseira assisada
Mostra que é bem desejada

Você só veio encantar
No teu jeitinho de olhar
No teu jeitinho de andar
Também nas tuas palavras
Que quero e vou escutar

A cada dia que passa
O dia perde a graça
Se eu estando na praça
Não passa o charme e a graça

Quando você passar
Diferente, o sol brilhará
A brisa vai suavizar
Ficando o perfume no ar

Se caso você parar
O meu olhar, hipnotizará
A inércia então quebrará
Somente pra te acompanhar

Foto de Emerson Mattos

Estou Aqui

Autor: Emerson
Data: 26/11/05

Não consigo te olhar
Sem te desejar
Se te vejo andar
Te acompanha o olhar

Habitas na minha cabeça
Freqüentas meus pensamentos
E não há um momento
Que meu pensamento
Não vive o fomento

Eu te amo a distância
E minha ganância
É ser exclusivo
Na tua atenção
No teu coração

Como vou te alcançar?
Como vou despertar?
O teu sentimento.
Já que desconheces
Que estou te amando

Eu sou invisível?
Não sou permissível?
Não sou intocável

Olhe pra mim
Eu estou aqui
Me enxergue!
Me note!
Estou bem aqui

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Toque

Autor: Emerson
Data: 21/11/05

Se dado na testa
Demonstra respeito
Se dado no rosto
Pra se apresentar
Matar a saudade
Em outro lugar

Do rosto pra boca
Declara atração
Desejo, conquista
E instigação

Aquele roubado
É bem natural
Se é inocente
Não faz nenhum mal

Aquele sem jeito
Vai envergonhar
Tentando um jeito
Para disfarçar

Se bem demorado
Vai impressionar
Mostrando a perícia
Pra apaixonar

O gosto importa
O jeito também
Se é de alguém
Que sente também

Não há relação
Sem esse contato
Havendo afeição
Esquenta o trato

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Lugar

Autor: Emerson
Data: 18/11/05

Deitado sobre a alcatifa verde
Acariciado pela leve brisa
Confortado, contempla a beleza
Viajante, rescindi a tristeza
Da reminiscência consciente

O orbe parece sustar, estagnar
Somente há este lugar
Lugar de repesar, sopesar
E pespegam dizendo
Que é este o meu lugar

Lugar de chorar, emocionar
Lugar de parar, equilibrar
Lugar de ficar, estagnar
Lugar de gritar, extravasar
Lugar de aliviar, desfechar

A assombração da solidão
Espanta o tumulto da multidão
Que muito perturba a exatidão
E vem torturando a concentração
E nesse lugar há organização

Dubiedade exorcizada
Já que isso não leva a nada
Sossego é que muito agrada
Nesse lugar tudo passa
Lugar que acalma, relaxa

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Saudade

Autor: Emerson
Data: 11/11/05

Saudade...
Passadio insaciável
Que a lembrança não sustém
Fome sanada somente
Com a presença do alguém

Vontade da vontade
Lacuna que não se preenche
A não ser de própria saudade
Ausente de alguém
Repleto de quem?
Vacuidade lembrada
A todo o momento

A lembrança conforta
Mas também, vem...
Corta e recorta
Retalha o desejo
Daquela presença
Presente somente
Naquela lembrança

Sovina reminiscência
Não causa influência
Que a decadência
Não cessa a carência

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A Velha

Autor: Emerson
Data: 26/10/05

Naquela fazenda isolada
Havia uma grande casa
Com sua imensa varanda
E numa cadeira, sentada
A velha apenas olhava

As borboletas voavam
Os cães as perseguiam
Latindo, latindo uivavam
E a velha apenas sorria

E os meninos brincavam
Nos galhos até penduravam
O rio é que os refrescava
Naquela manhã aquecida
E a velha não os esquecia

No mato as meninas colhiam
E as belas flores traziam
E o seu cabelo adornava
E a velha apenas sorria

O aroma lhe avisava
Na mesa o café já estava
Mas a velha não tinha
Vontade de ir pra cozinha

A bela netinha chamava
Pra ela ir para a cozinha
Com jeitinho meigo insistia
A velha apenas sorria
Mas logo dizia que ia

E dessa vida tranqüila
A velha apenas sorria
Pois vive o seu dia-a-dia
Olhando a vida que tinha

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Crepúsculo

Autor: Emerson
Data: 04/10/05

Passa a vida nos olhos
Na eminência da ânsia
Que a certeza do fim
Desespera a lembrança

Os momentos lembrados
Sendo bons ou ruins
Querem ser relembrados
E vivendo assim
Para afastar o fim

Um minuto a mais
Pouco, não satisfaz
Uma hora, até mais
Não é nada demais

O relance vai buscar
Tudo pra se apegar
Se pudesse ficar
Ia logo barganhar

O momento é chegado
Qual será o meu pecado?
Quero ficar calado
Pois eu serei um finado

Todo o olhar é pra mim
Todo o grito é pra mim
E eu me lembro assim
Que esse é o meu fim

O silêncio assusta
O crepúsculo também
O que será que virá?
Quando vir o amém

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Canta Tordo

Autor: Emerson
Data: 02/10/05

Canta muito o tordo
Tudo que ele soube
Da natureza que é sábia
Sábia sobre o tordo

As mãos que eu porei
Naquela canção que darei
E nessas estradas sem lei
No ninho, as mãos que eu porei

Eu estou na canção
E eu ouço sua canção
Bem repleto de emoção
Na canção do coração

Eu o vejo coisa bonita
Sua canção e uma coisa
E eu faço falar dessa coisa
Eu viro como minha coisa

Eu canto para tordo
Tordo para mim cantará
Em uma canção a coisa
Eu canto pra coisa bonita

Eu canto na canção
Da sábia que é sobre o tordo
Eu esfolo todo o cabelo
Da coisa bela, coisa bonita

Eu canto na canção
Na canção canto eu
Eu canto a canção na canção
Na canção eu canto a canção

Eu piso o chão
Eu canto a canção
Eu passo a ferro o ferro
Eu viro o verso

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