Cruz

Foto de Paulo Gondim

Marcas do Sertão

MARCAS DO SERTÃO
Paulo Gondim
04/09/2010

As velas se apagam
O canto triste dá lugar ao silêncio
Um a um, retiram-se calados
Na rede, o corpo inerte
Sentimentos sombrios, violados
Na perplexidade do momento
Um corpo que vai
Um sepultamento

No Sertão, não se estranha a morte
Já faz parte da rotina sinistra
Confunde-se com prêmio ou castigo
Convive-se, não se rejeita inimigo

No ressecar da terra moribunda
A vida tem pouco a exigir
Na paisagem fosca, hostil
O que torna mais cruel cada porfia
A coragem por si se desencanta
Na difícil tarefa de se viver um único dia

E entre espinhos e galhos retorcidos
No chão árido de tantos pedregulhos
Uma estrada qualquer corta o Sertão
E cruzes se repetem na triste visão
De cada margem, contando sua história
Quase sempre de desgraça em sua solidão

As velas apagadas agora se acendem
Nos braços de cada cruz abandonada
Perfiladas ao longo dessa estrada
Na luz, espantando assombração
Cada cruz no caminho ali fincada
É a marca da vida no Sertão

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Da série "É assim, no Sertão"

Foto de JORMAR

Quero estar junto a ti

Como eu gostaria de estar na sua companhia
Sinto-me tão vazia
Imaginando voce sozinho noite e dia
Fico sem paciência
Meu amor, sinto muito a tua ausência
Quero esta junto a ti
Brincar, conversar
Voltar a sorrir
Porque voce está tão longe de mim?
Vem pra cá, não me deixe aqui assim
Então nessa solidão, me ponho a fazer poemas
Para amenizar esse dilema
De estar tão longe de ti
Escrevendo me sinto feliz
Mas estou melhor quando estou ai
Daqui não posso cuidar de voce
Nem te abraçar e pouco te ver
Sem voce está tudo estranho
Não tenho dengo, nem faço manha
Só essa saudade que não tem tamanho...
Te amo amorzinho bjnhos.
(Marisa Cruz)

Foto de JORMAR

Quero viver com você

Amor, também quero viver com voce
E acordei hoje com uma imensa vontade de lhe ouvir e lhe sentir,
estás muito longe de mim do meu corpo e do meu olhar,
mas nunca do meu pensamento
Obrigada por me oferecer mesmo de longe teu amor
Você tem luz própria, me ilumina e encanta com suas palavras,
E dessa boca quero sentir o sabor
Fazer parte dos teus sonhos
Acreditar que nosso o nosso, é o verdadeiro amor
Preciso sentir o seu cheiro
Fazer voce sorrir
Compartilhar nossos segredos e minha vida com você,
Quero sentir a tua pele
E viver com você para sempre....
Você me dá luz, direção, compreensão, emoção...
E dentre todas as minhas escolhas,
a minha é viver eternamente ao seu lado
Você é uma pessoa maravilhosa e nada na vida pode ser tão intenso...
quanto os seus beijos e o calor de seus carinhos...
Vamos ser cumplices, nos amar com respeito e desejo
Viver de rosto colado,
de mãos dadas ao entardecer,
E corpos grudados ao anoitecer
Te amo muito e nada nessa vida me tira de você.
(Marisa Cruz)

Foto de JORMAR

Amanhecer sem você

Amanheci e procurei seus braços e encontrei o vazio
busquei na memoria os momentos que vivemos
e a procura em vao me trouxe a realidade, sem voce estava frio
Uma gota de lagrima rolou pelo rosto parando em meus lábios
entao senti o seu sabor
o tempo passa sem dó ou piedade
só faz aumentar a saudade
Ouço um pensamento que diz assim:
sem este amor ao seu lado, sua vida pode ter fim
entao faço uma prece ao amanhecer
Que pelo menos em sonho, permita que meu amor vá me ver
Assima acordo aliviada sentindo esperança de encontrar, meu amor ao anoitecer
(Marisa Cruz)

Foto de JORMAR

Por onde anda

Por onde anda voce amor?
que não posso te ver nem tocar
nem sua voz ouço falar
esta parecendo uma miragem
vc esta me enlouquecendo com esta viagem
estou aqui a te querer, neste calor que so faz aumentar
com uma vontade louca de te beijar
te ligo, te chamo
quero dizer que te amo
e vc nao responde
porque se esconde?
ve se liga pra dizer como está
me diz quando vai voltar
pois só assim essa agonia vai parar
nao esqueço o ultimo beijo que me deu
a emoção que vivi
por isso, sempre espero por ti
não vejo a hora de te abraçar
e novamente poder te beijar.
(Marisa Cruz)

Foto de JORMAR

Por Você

Por você tenho lindos sonhos para sonhar
e minha vida está cheia de amor
se você está perto ou longe não faz diferença
o que importa é que você existe e eu sinto sua falta
te amo cada vez mais e adoro sentir esse calor
e de todas as coisas boas da minha vida, você é a melhor
questar sempre junto de voce seja lá onde for
por isso eu te desejo um dia feliz, por tudo que compartilhamos
nossos risos, nossas lágrimas... por nossos sonhos...
e este não foi um beijo de partida
mas sim uma promessa, de que te amo por toda a vida.
(Marisa Cruz)

Foto de JORMAR

Boa Noite Amor

Dorme meu amor,
que por ti eu protejo o teu sono
para que voce tenha os mais belos sonhos
e que voce possa descansar
quero estar sempre por perto
desde que vc adormece
até estar bem desperto
quero ver voce respirar
quero sentir teu corpo despertar em mim
essa vontade de te amar
nao quero sair daqui
pois se ficar sem te ver
me faz começar a sofrer
entao, ao te ver dormir
quero ir para o teu lado
ficar com o meu corpo colado
e ter o prazer de te amar
na hora em que voce acordar...

(Marisa Cruz)

Foto de eduardohenriques

A FORÇA É DIVINA

Em ondas brancas e mareantes.
Que no longínquo se formam ondulantes
A convidar os navegantes.
Zarpam os lusitanos argonautas.
Ao som de melodiosas flautas.
No azul do Céu, os anjos.
E todos os arcanjos.
Vigiam as caravelas
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E mais alto, no azul das Divindades.
As Celestiais Santidades.
Abençoam o Luso empreendimento.
De dar do mundo cabal conhecimento.
Homens, velas e os elementos.
Quantos tormentos.
Cerúleo de azul calmaria.
Ó Virgem Maria.
Sopra à vela alguma ventania.
Que a bom rumo seja capitania.
Céu de argênteo tenebroso.
Mar alteroso.
Mas no topo da mastreação
Que irá alargar a Lusa Nação.
Formas Divinas continuam em aclamação.
Ajudando e apoiando a Lusa navegação.
Sobre o manto desta Divindade, as Lusas caravelas sulcam os mares.
Na construção de dar ao mundo melhores altares.

Eduardo Dinis Henriques

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de JORMAR

Dorme

Dorme amor Enquanto a lua brilha pendurada ao céu
Enquanto estrelas brilham nesse escuro véu
Enquanto roda a noite
Enquanto a madrugada chama
Enquanto esquenta a cama
Enquanto embaça a vista e eu preencho a lista
De coisas para te dizer, tentando decifrar você
No gesto de cada sonho
Dorme amor, que um outro dia espera pra te ver raiar
E outra noite, um outro qualquer luar
Clama tua presença, implora teu sorriso
Mendiga o teu olhar
Em claro eu acalento
Misturando poesia e canto
Baixinho para não te acordar
(Marisa Cruz)

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