Crianças

Foto de priinc3ss cawiine

infancia...quero voltar a a ser criança:)

Os mOmentOs q' mais relembrO nãO sãO, qandO entrei para a primária, quando gritava a altos berros por a minha mãe me deixar lá, qandO tive a minha primeira paixOneta (pOis já nem m lembrO qnd fOi)ou ate mxm qandO fiz a minha primeira asneira mas siim d qand brincáva.mOs nO infantáriO as escOndidinhas ... qandO as educadOras diziam:
-MeninOs pOdem ir para O recreiO!!
e nOs saia.mOs tOdOs cOmO lOukOs a cOrrer para O escOrrega .. qnd andava.mOs á pOrrada pOr causa da nOssa vez de andar nO escorrega, ou por aquela boneca especial .. qnd desenháva.mOs uma cOisa q' pra nÓs era taum perfeita, taum unica, taum ... taum inOcente e nO fundO era nada mais nada menOs q' um amOntOadO de sarrabiscOs... quandO nOs escOndia.mOs , quando brincávamos na casa das bonecas ... qandO nOs punha.mOs a inventar histÓrias sem pés nem cabeça, tipO a de dizer.mOs q' nO cimO dO pinheirO q' havia nO infantáriO haviam bruxas malvadas q' nOs castigavam casO nOs pOrtásse.mOs mal [XD] ... qandO fugia.mOs da D.CIDÁLIA e a fazia.mOs andar atrás de nOs á vOlta dO infantáriO ... mas dO q' mais m recOrdO e dO q' mais tenhO saudades era das nOssas gargalhadas de crianças ... qandO nOs punha.mOs a engendrar planOs para fazer á D.são pk ela era ma não nos deixava ir a casa de banhu muitas vezes porque já sabia que íamos fazer asneiras ...ao beijos que nos dávamos a D.CRISTINA qandO sOrriamOs tOdOs aO mesmO tempO ... qandO nOs juntáva.mOs i sO fazia.mOs asneiras ... qandO em vÊz de pintar as fOlhas de papel da ceu nOrte, pintáva.mOs a cara ... as mãOs ... as paredes ... a bata ... ... qandO chOráva.mOs pk nãO qeria.mOs cOmer a sOpa ... quando fazia.mOs aqeles trabalhOs manuais tOdOs estupidOs mas admiradOs pOr tudO i tOdOs ... qandO fazia.mOs O desfil de carnaval pOr as ruas i as pessOas riam.se pOr ser.mOs super fOfinhOs enfim ... tudO cOisas de peqenas crianças sem nOçãO alguma dO q' era O mundO .. sem nOçãO alguma d'q O mundO girava ... O fOgO queimava .. a água mOlhava ... a faca cOrtava enfim
pra nós não existia o mundO i O q' mais impOrtava era COMER ... BRINCAR ... I DORMIR!!!

Foto de LuizFalcao

"A VIDA"

De: Luiz Antônio de Lemos Falcão - 20/06/1998

Dormi um sono como poucos não durmo.
Adormeci de uma realidade cansada, exausta e sonhei.
Seria mesmo um sonho?...
Na verdade não sei!...
Se dormindo ou acordado não importa, apenas sei que não estava em mim.
Por onde estive, sei, não era aqui.
Um lugar de pradarias!
Ao longe uma floresta.
Andei por estradas de barro e achei um lago.
Tudo era bonito, lindo mesmo!...
Eu vi um menino brincando.
Eu vi o verde.
O verde corria por baixo dos pés do menino!...
Ouvi o vento.
E uma brisa brincava com os cabelos daquela criança.
Ela sorria!
As faces, rosadas.
A alegria era sua hospede, ou quem sabe? Senhoria!...
Eu vi a vida!...
A vida corria livre nas pradarias.
Eu vi o lago, e vi suas águas abraçarem a vida.
A vida que havia naquela criança, naquele menino de tanta alegria.
E olhei, e procurei.
E a vida? ...E a vida?... E a vida?...
A vida que havia, não era mais!...
A vida que foi, se foi em paz!..
E o lago?...
O lago!..
Ele sorria!...Sorria!...E sorria!...
E olhei, e vi no fundo do lago a vida brincando.
Ela se movia entre as pedras, entre as algas.
Nas mais variadas formas, era a vida, que um dia criança, não era mais.
Havia crescido, se espalhara na superfície do lago!
Sobre a terra firme!
No vôo das aves!
Numa revoada de andorinhas!
No amor entre os casais!
No choro das crianças!
Na serena paz!

Foto de Nininhaa

Michael Jackson // Heal The World

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* Menino que apareceu do nada, com talento é certo, mas era obrigado a cantar e encantar, por pessoas que o deviam apenas amar. Perdeu a meninice num mundo de adultos que o queriam explorar.
Cresceu, viveu emoções, sentiu-se único e amado, talvez pela primeira vez.
Num mundo de luz, aplausos, e no fim do cair do pano, solidão talvez.
Terá ele pecado? Quem sabe e viu? Não devemos julgar, pois não sabemos o que ainda seremos.
Desilusão no meu coração, olhando as pessoas chorar e gritar, será que só descobrimos que amamos na hora de tudo acabar?
Jamais veremos novas danças e o som da tua voz, o teu sorriso, ou as mudanças do teu rosto, permaneceram apenas os momentos lindos de passos únicos e músicas inesquecíveis.
Estejas onde estiveres que sigas o que alcançaste, em rumo as estrelas…

Michael Jackson // Heal The World

"Pense nas gerações e elas dizem: Nós queremos fazer deste um lugar melhor para nossos filhos e para os filhos de nossos filhos. Para que eles saibam que este é um mundo melhor para eles; e pensem que podem fazer deste um lugar melhor."

Há um lugar em seu coração
E eu sei que ele é o amor
E nesse lugar pode ser
O mais brilhante amanhã
E se você realmente tentar
Você irá descobrir que não precisa chorar
Nesse lugar você irá sentir que não há mágoa ou tristeza

Há caminhos para chegar lá
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Se você quer saber por que
Existe um amor que não pode mentir
O amor é forte
E só cuida das dádivas alegres
Se nós tentarmos, nós veremos
Nesta felicidade nós não sentimos
Medo ou receio
Paramos o existir e começamos a viver

Então sentimos que sempre
Bastante amor nos faz crescer
Então faça um mundo melhor
Faça um mundo melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

E o sonho que nós concebemos
Revelará um rosto alegre
E o mundo que uma vez nós acreditamos
Irá brilhar de novo em graça
Então por que nós sufocamos a vida ?
Ferimos esta Terra, crucificamos sua alma
Mas é claro ver...
Que este mundo é divino
É a luz de Deus

Nós podemos voar tão alto
Nunca deixar nossas almas morrerem
Em meu coração eu sinto vocês todos meus irmãos
Crie um mundo sem medos
Juntos nós choraremos lágrimas de alegria
Veja as nações transformarem suas espadas em arados

Nós poderíamos realmente conseguir
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor para você e para mim

Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor para você e para mim

Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Graciele Gessner

Somos Apenas Fragmentos. (Graciele_Gessner)

Somos apenas lembranças.
Somos as eternas crianças.
Somos apenas as alegrias,
Estampadas nas fotografias.

Somos as palavras em poesias,
Em que acreditavam na eternidade.
Somos uma entre tantas histórias,
Numa única finalidade... Felicidade!

Somos apenas fragmentos.
Fomos dois apaixonados,
De um passado...
... Em pensamentos.

Somos os sonhadores guerreiros.
Fomos o que um dia desejamos.
Fomos nesta vida dois combatentes,
Neste mundo de plenos viajantes.

Fomos o Eu em Você,
E Você em meu Eu.
Fomos às almas distantes,
As memórias... Os instantes.

Fomos o amor em dor.
Sentimento transformado em doença.
Amor que nos cegou, que maltratou.
Somos o que nos tornou...

Fomos o que acreditamos.
Fomos o que esperávamos.
Somos os silêncios das noites,
Dois indivíduos delirantes...

22.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Débora Ennes

Dizem os mais velhos ...

Dizem os mais velhos que o mundo esta perdido,
sem perceber que o mundo somente esta evoluido,
criticam os adolecentes e dizem que esta tudo errado.

Se esquecendo das suas próprias atitudes,
se esquecendo do seu próprio passado,
são milhares de crianças e adolecentes carentes,
sofrendo,tendo filhos sendo pais,prematuramente.

Dizem os mais velhos que os jovens de hoje em dia,
não tem o minimo de educação,
que tudo que eles fazem não fazem com o coração.

Digo que os jovens tem SIM capacidade e que vão,
construir um mundo de mais igualdade e ainda,
superaram todos os obstáculos,
até o mundo se tornar o palco da evolução.

E não terá desigualdade,
um jovem pode criar,
fazer e modificar,
todos podem escrever,
não importa a idade que venham a ter ...

Débora Enes

Foto de Débora Ennes

Sinais de uma criança.

Sinais de uma criança eu guardo na memória,
como ver uma criança jogando bola,
são coisas da vida que passam lentamente
em minha mente como um coração ardente,
que riam de felicidade,
brincam com liberdade.

Sorriam para a gente,
sem saber que a vida não é bem aquilo,
dizendo que a vida não tinha sentido,
que no mundo tudo é colorido,
que não há tristeza e nem pobreza,
a alegria esta dentro do coração de quem vive
com emoção sentindo a nobreza,
sempre com a esperança e a confiança,
imaginando que a natureza é cheia de riquezas ,
mais que ninguem nota diante de tanta destruição,
crianças puras e ingenuas quase em extinção ...

Nesse mundo capitalista,
só existem pessoas egoístas,
que não querem saber
de nada além do poder.

Vamos trazer a inocência
para as nossas vidas ...
vamos fazer do mundo
um lugar mais bonito,
vamos cuidar das nossas crianças
que geralmente não tem infância ...

Nada esta perdido,
vamos que juntos conseguimos!

Débora Enes.
Participação especial:
Carol Roskamp.

Foto de arletinha

A SAUDADE QUE MATA

A saudade que mata

As noites longas, e insones
me enchem de saudade
Das filhas crescidas,
do marido ausente.
uma saudade imensa do que se foi.
Da infância repleta de brigadeiros,
dos olhinhos brilhantes e felizes.
Aqueles bilhetes do dia das mães que tanto me emocionavam
os almoços de domingo , com risos ,
e a sobremesa preferida.
Dos trabalhos escolares que,
mesmo não devendo , eu ajudava.
Os primeiros bailinhos,
Onde elas queriam ser adultas
das noites acordada pelas festinhas e discotecas
Ahhh, que saudade de tudo isso.
Das viagens longas onde eu brincava com elas como criança,
do colo cheio de amor onde eu as abraçava
para não mais chorarem,
Palavras de amor de um tempo passado.
Mas a vida muda tudo,
as crianças são mulheres,
com profissão , lares e nova familia
Uma vida corrida, sem tempo para nada
Ja não as ajudo a escolheresm seus vestidos ou aqueles jeans.
Sou apenas mais uma mãe,
que se perdeu no tempo, na saudade e no amor.

Foto de ricardo-rosa

Nossa História

Nossa História

Era uma criança quando
Me mudei para aquela casa
Peguei minha bola e fui à praça
Sentada na escada ela estava
Uma criança também
Mas não como se mostrava
Não era como aparentava

Vizinhos, nós éramos
E que bela vizinha a vida
Me apresentava.
Amizade nasceu com força
Comigo, ela sempre brincava
Me zoava.

A puberdade chegou, com ela os desejos
Minha amiga , não teve jeito
De não reparar em seus trejeitos
Com muita vergonha reconheço
Especialmente no seu traseiro.

Amizade se afirmou além do coração
Pela vizinha, que um dia seria minha maior paixão
Desejo presente, sempre que a via
Mas a amizade não permitia
Que disso passaria.

Um dia ainda moleque, tomei a coragem
Foi um baque, ouvi-la dizer 0,00000000 % de chance
Eu que na minha sapiência
Misturada com a inocência
Não havia percebido que menina mulher
Era aquela pequena.

A vida decidiu diferente, nossa história
Ali se fez inerente.
Caminhos separados, cada um levou
Mas sem sabermos, nos aproximando
Para um futuro ainda distante
Que nos reservava um grande amor.

Uma vez a vi, com um outro rapaz
O ciúme queimou
Não entendia o por que
Dessa pequena, me causar tanto temor
Ainda assim mais tarde, foi ela
Quem me apresentou o verdadeiro amor.

Arrumei uma namorada
Duas namoradas
3 namoradas
4 namoradas
Ela, alguns amigos comuns beijou
Outros conquistou
E nossa amizade se firmou.

Separados por uma distância
De centenas de kilômetros
Nossa amizade, veja só
Se intensificou.
Aos poucos foi se instalando
O sentimento de um verdadeiro amor

Para minha casa retornei
Passar um final de semana
E ela encontrei
Vivendo um amor.
Não comigo, mas ainda assim um amor

Como amigo me apresentei
Procurando curar sua dor
Não percebi que procurava seu amor
Nele me envolvi com grande pavor
Sem ela ainda o saber
Ao meu jeito a amava
Me alimentava nas beiradas
Repousando na confiança
De nossa amizade
de que um dia ela reconheceria
o amor que a ela dedicava era mais forte
que minha sinceridade

Ela sofrendo,
Incertezas
Dúvidas
Noites sozinhas
Solitárias
Diários, sua consolação
Poemas, sua salvação

À ela convidei uma noite
Para boate ir dançar
Mal sabia eu , que
Nossa história de amor
Estava para começar.

Cabeça cheia de caipirinha
Sentindo-se sozinha
Uma nova vida iria começar
Uma nova história ela iria iniciar
Alegre e solta pela bebida
Levada pela batida
Ela sem pensar
Por impulso
Seus lábios me deixou provar.

Ah, como me senti levitar
Ar de meu pulmão escapar
Meu coração queimar
E um abraço apertado lhe dedicar
Tanto tempo , tanto desejo
Tanto desespero, das vezes que a vi chorar
Me prometi dela cuidar
Me prometi que ela iria amar
Seu coração a outro pertencia
Ela me dizia
Que não queria me machucar
Eu ao seu lado me compadecia
Sentia, que ela iria conquistar.

O tempo passou, vejam só
Seu amor ela me dedicou
A ela prometi nunca magoar
A ela prometi sempre cuidar
Mas o que fiz melhor foi
A ela abandonar.

Um ano se passou
Ate que a oportunidade se apresentou
A ela me reaproximar
Desta feita me confessou
Que quando parti estava começando a me amar

Ver seu sorriso novamente
Me incendiou
Me iluminou
Senti raiva , pesar, arrependimento
Por tanto tempo que vaguei sem saber
Que meu verdadeiro amor
Ainda me esperava
E que a ele eu magoava
Brincava
Desprezava.

A vida, nos reuniu novamente
Nem sabia que a mesma vida nos separaria
Mais a frente.
A mim ela se entregou
Lhe fiz mulher
Não foi como ela sonhou
Nunca o é.

Ela conquistou um sonho
Faculdade federal estudar
Em Ouro Preto ela foi morar
Eu em outra cidade, tentava me formar
As vezes a visitava
As vezes ela me visitava
e nosso amor crescia
pensávamos em casar
constituir famila
crianças criar.

Mas vejam só,
Como o destino conosco resolveu brincar
Na Europa ela sonhava trabalhar.
Eu a amando loucamente
Me entregando precipitadamente
Jurei, ajuda-la seu sonho realizar
Sabendo que isso significava
Dela me separar.

A levei ao aeroporto,
Noite anterior, tivemos
Nossa despedida
E nos prometemos isso
Superar.
Era um ano, um ano eu podia esperar.
Subi a escada rolante, para de cima
Poder vê-la partindo
Carregando consigo
Meu amor, ah meu amor.

A volta para casa, foi difícil
Muito difícil
A vida se apresentava agora vazia
Meu amor em outro país residia.
Eu resistia
Ela resistia
E nosso amor continuava
Inabalável, forte, confiante

Minha vida suspensa ficou
Tentando me formar
Esperando meu amor
Retornar.

Em julho consegui
Ir visitá-la,
Uma viagem mágica
Com um destino inimaginável
Em Londres meu verdadeiro amor
Fui encontrar.
E a ela meu amor dedicar.
Ah que saudade, de te ver sorrindo
Ansiedade me atormentava
Queria logo contigo
Estar, te abraçar, te amar.
Viagem cansativa, 13hrs
Suando sentado, apertado
Não podia deixar de ser
Meu amor encontrei
Exalando um terrível cheiro de cecê.

Viajamos junto,
Com ela conheci
Londres, Roma
Capela sistina ao seu lado visitei
Meu deus, como me senti abençoado
Por ter essa pequena para mim
E com ela viajar ao meu lado.

Em Paris, em um parque
De uma tarde ensolarada
A ela pedi comigo se Casar.
Era tudo o que eu pensava
Desde quando do Brasil
A vida, dela me separava.

Imaginem minha surpresa,
Quando isso ela negou,recusou
Dali queria sumir
Meu mundo desmoronou
Não acreditava que comigo
Ela não queria seus dias passar.
Tantos planos, tantos
Sonhos
Na França ameacei deixa-la.
No hotel me explicou
Que nossa vida ainda
Muito de mistério se apresentava
Que não era o momento certo
Pois um oceano nos separava.

Ao Brasil retornei, com
Nosso amor renovado
Dela me separei mais um vez
Esperando te-la ao meu lado.

Um ano, se passou
Mais 6 meses se apresentou
Entre nossa separação forçada
A ela ainda me entregava
E ela também , em mim buscava
Conforto,segurança,amizade
Um amor diferente o nosso
Com a distância se intensificava

O monstro do ciúme a mim se apresentou
E com ele , meu amor magoou
Era difícil compreender
Que ela, minha paixão
Meu verdadeiro amor
A outra vida se entregou

Uma vida de muita luta,trabalho
Sofrimento.
Eu cego,tomado pela raiva, a ela dediquei
Palavras de horror
Que mancharam meu amor.
A ela que havia prometido
Não magoar.
Agora fazia exatamente isso
E consegui nosso relacionamento
Desmanchar.

Ah quanto pesar, quanto arrependimento
Me batem no peito.
É difícil acreditar, que depois de
Tanta luta para nossa história continuar
Tenha chegado a isso.
A esse fim melancólico
Ainda te amando intensamente
Ter que me afastar
Para seu desejo respeitar
De seu amor e carinho abdicar.

Não consigo acreditar
Que essa perda hei de superar
Que outra irei amar
Sem você não existe vida
É somente você que irei amar.

Minha esperança reside
No momento em que
botar os pés no Brasil novamente
eu, estarei no saguão te esperando
contente,
sorriso aberto
coração aberto
para que me ama novamente.
E quem sabe derrepente
Me dedique aquele beijo ardente.

Beth, é esse o nome
Da mulher de minha vida
A mulher que prometi amar
Para todo o sempre.
E que ainda amo, como
um menino, inocente.
Continuarei te amando para sempre.
Pois seu fogo ainda se faz presente
No meu peito ainda bate ardentemente
A vontade te fazer sorrir contente.
Para sempre seu
Pois nossa vida La atrás
Se fez inerente.

Te amo.Para Sempre.

Foto de ricardo-rosa

Nossa História

Nossa História

Era uma criança quando
Me mudei para aquela casa
Peguei minha bola e fui à praça
Sentada na escada ela estava
Uma criança também
Mas não como se mostrava
Não era como aparentava

Vizinhos, nós éramos
E que bela vizinha a vida
Me apresentava.
Amizade nasceu com força
Comigo, ela sempre brincava
Me zoava.

A puberdade chegou, com ela os desejos
Minha amiga , não teve jeito
De não reparar em seus trejeitos
Com muita vergonha reconheço
Especialmente no seu traseiro.

Amizade se afirmou além do coração
Pela vizinha, que um dia seria minha maior paixão
Desejo presente, sempre que a via
Mas a amizade não permitia
Que disso passaria.

Um dia ainda moleque, tomei a coragem
Foi um baque, ouvi-la dizer 0,00000000 % de chance
Eu que na minha sapiência
Misturada com a inocência
Não havia percebido que menina mulher
Era aquela pequena.

A vida decidiu diferente, nossa história
Ali se fez inerente.
Caminhos separados, cada um levou
Mas sem sabermos, nos aproximando
Para um futuro ainda distante
Que nos reservava um grande amor.

Uma vez a vi, com um outro rapaz
O ciúme queimou
Não entendia o por que
Dessa pequena, me causar tanto temor
Ainda assim mais tarde, foi ela
Quem me apresentou o verdadeiro amor.

Arrumei uma namorada
Duas namoradas
3 namoradas
4 namoradas
Ela, alguns amigos comuns beijou
Outros conquistou
E nossa amizade se firmou.

Separados por uma distância
De centenas de kilômetros
Nossa amizade, veja só
Se intensificou.
Aos poucos foi se instalando
O sentimento de um verdadeiro amor

Para minha casa retornei
Passar um final de semana
E ela encontrei
Vivendo um amor.
Não comigo, mas ainda assim um amor

Como amigo me apresentei
Procurando curar sua dor
Não percebi que procurava seu amor
Nele me envolvi com grande pavor
Sem ela ainda o saber
Ao meu jeito a amava
Me alimentava nas beiradas
Repousando na confiança
De nossa amizade
de que um dia ela reconheceria
o amor que a ela dedicava era mais forte
que minha sinceridade

Ela sofrendo,
Incertezas
Dúvidas
Noites sozinhas
Solitárias
Diários, sua consolação
Poemas, sua salvação

À ela convidei uma noite
Para boate ir dançar
Mal sabia eu , que
Nossa história de amor
Estava para começar.

Cabeça cheia de caipirinha
Sentindo-se sozinha
Uma nova vida iria começar
Uma nova história ela iria iniciar
Alegre e solta pela bebida
Levada pela batida
Ela sem pensar
Por impulso
Seus lábios me deixou provar.

Ah, como me senti levitar
Ar de meu pulmão escapar
Meu coração queimar
E um abraço apertado lhe dedicar
Tanto tempo , tanto desejo
Tanto desespero, das vezes que a vi chorar
Me prometi dela cuidar
Me prometi que ela iria amar
Seu coração a outro pertencia
Ela me dizia
Que não queria me machucar
Eu ao seu lado me compadecia
Sentia, que ela iria conquistar.

O tempo passou, vejam só
Seu amor ela me dedicou
A ela prometi nunca magoar
A ela prometi sempre cuidar
Mas o que fiz melhor foi
A ela abandonar.

Um ano se passou
Ate que a oportunidade se apresentou
A ela me reaproximar
Desta feita me confessou
Que quando parti estava começando a me amar

Ver seu sorriso novamente
Me incendiou
Me iluminou
Senti raiva , pesar, arrependimento
Por tanto tempo que vaguei sem saber
Que meu verdadeiro amor
Ainda me esperava
E que a ele eu magoava
Brincava
Desprezava.

A vida, nos reuniu novamente
Nem sabia que a mesma vida nos separaria
Mais a frente.
A mim ela se entregou
Lhe fiz mulher
Não foi como ela sonhou
Nunca o é.

Ela conquistou um sonho
Faculdade federal estudar
Em Ouro Preto ela foi morar
Eu em outra cidade, tentava me formar
As vezes a visitava
As vezes ela me visitava
e nosso amor crescia
pensávamos em casar
constituir famila
crianças criar.

Mas vejam só,
Como o destino conosco resolveu brincar
Na Europa ela sonhava trabalhar.
Eu a amando loucamente
Me entregando precipitadamente
Jurei, ajuda-la seu sonho realizar
Sabendo que isso significava
Dela me separar.

A levei ao aeroporto,
Noite anterior, tivemos
Nossa despedida
E nos prometemos isso
Superar.
Era um ano, um ano eu podia esperar.
Subi a escada rolante, para de cima
Poder vê-la partindo
Carregando consigo
Meu amor, ah meu amor.

A volta para casa, foi difícil
Muito difícil
A vida se apresentava agora vazia
Meu amor em outro país residia.
Eu resistia
Ela resistia
E nosso amor continuava
Inabalável, forte, confiante

Minha vida suspensa ficou
Tentando me formar
Esperando meu amor
Retornar.

Em julho consegui
Ir visitá-la,
Uma viagem mágica
Com um destino inimaginável
Em Londres meu verdadeiro amor
Fui encontrar.
E a ela meu amor dedicar.
Ah que saudade, de te ver sorrindo
Ansiedade me atormentava
Queria logo contigo
Estar, te abraçar, te amar.
Viagem cansativa, 13hrs
Suando sentado, apertado
Não podia deixar de ser
Meu amor encontrei
Exalando um terrível cheiro de cecê.

Viajamos junto,
Com ela conheci
Londres, Roma
Capela sistina ao seu lado visitei
Meu deus, como me senti abençoado
Por ter essa pequena para mim
E com ela viajar ao meu lado.

Em Paris, em um parque
De uma tarde ensolarada
A ela pedi comigo se Casar.
Era tudo o que eu pensava
Desde quando do Brasil
A vida, dela me separava.

Imaginem minha surpresa,
Quando isso ela negou,recusou
Dali queria sumir
Meu mundo desmoronou
Não acreditava que comigo
Ela não queria seus dias passar.
Tantos planos, tantos
Sonhos
Na França ameacei deixa-la.
No hotel me explicou
Que nossa vida ainda
Muito de mistério se apresentava
Que não era o momento certo
Pois um oceano nos separava.

Ao Brasil retornei, com
Nosso amor renovado
Dela me separei mais um vez
Esperando te-la ao meu lado.

Um ano, se passou
Mais 6 meses se apresentou
Entre nossa separação forçada
A ela ainda me entregava
E ela também , em mim buscava
Conforto,segurança,amizade
Um amor diferente o nosso
Com a distância se intensificava

O monstro do ciúme a mim se apresentou
E com ele , meu amor magoou
Era difícil compreender
Que ela, minha paixão
Meu verdadeiro amor
A outra vida se entregou

Uma vida de muita luta,trabalho
Sofrimento.
Eu cego,tomado pela raiva, a ela dediquei
Palavras de horror
Que mancharam meu amor.
A ela que havia prometido
Não magoar.
Agora fazia exatamente isso
E consegui nosso relacionamento
Desmanchar.

Ah quanto pesar, quanto arrependimento
Me batem no peito.
É difícil acreditar, que depois de
Tanta luta para nossa história continuar
Tenha chegado a isso.
A esse fim melancólico
Ainda te amando intensamente
Ter que me afastar
Para seu desejo respeitar
De seu amor e carinho abdicar.

Não consigo acreditar
Que essa perda hei de superar
Que outra irei amar
Sem você não existe vida
É somente você que irei amar.

Minha esperança reside
No momento em que
botar os pés no Brasil novamente
eu, estarei no saguão te esperando
contente,
sorriso aberto
coração aberto
para que me ama novamente.
E quem sabe derrepente
Me dedique aquele beijo ardente.

Beth, é esse o nome
Da mulher de minha vida
A mulher que prometi amar
Para todo o sempre.
E que ainda amo, como
um menino, inocente.
Continuarei te amando para sempre.
Pois seu fogo ainda se faz presente
No meu peito ainda bate ardentemente
A vontade te fazer sorrir contente.
Para sempre seu
Pois nossa vida La atrás
Se fez inerente.

Te amo.Para Sempre.

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